I- A ESTRATÉGIA DA MANADA OU MARIA VAI COM AS OUTRAS.
A mídia tenda conduzir o indivíduo utilizando uma espécie de espiral de silêncio, com frases de efeitos tipo: todo mundo está indo! você não vai? Ou, todo mundo já comprou! só falta você! Neste fim de semana todo mundo está indo para praia! você vai ficar aí parado, de molho? Esta estratégia é usada principalmente para manipular os resultados das eleições, através das pesquisas, tipo: O político (A) está liderando as pesquisas! ou, segundo os novos dados da Dadolândia-estatística o atual governo está com 76,99% de aceitação popular, etc.
II- ESTRATÉGIA DA CULPA GLOBAL-ECOLÓGICA.
Ex: tudo que acontece de ruim com o planeta ou com a natureza a culpa fica sendo sua. Se há um incêndio no amazonas, a culpa é sua! se um urso morre afogado no Alasca, a culpa é sua! etc. O objetivo desta estratégia globalista é de inculcar uma paranóia generalizada de proteção ambiental na mente de todos, afim de criar novas leis e ONGs de proteção ambiental, e o mais importante! criar novos impostos para o grande culpado; nesse caso, você!
III- A ESTRATÉGIA DA ELITE BEM SUCEDIDA OU DA REALEZA.
Para que você aceite a elite dominante, a mídia cria vários reis e rainhas, rei da música, rei da bola, rainha dos baixinhos, rainha do bumbum, da beleza, rei do brega, etc. Nessa estratégia , a mídia mostra e supervaloriza a vida dos reis ou das pessoas bens sucedidas: o casamento dos príncipes, traições reais, desfiles de moda, o glamour da alta sociedade, enfim, varias frivolidades com o objetivo de causar inveja, que é “a mola-mestra do consumismo”. Esta estratégia também serve para colocar você no seu devido lugar dentro da sociedade, ou seja, um pacato e feliz súdito sempre disposto a homenagear a classe dominante.
IV- ESTRATÉGIA DA COOPERAÇÃO MÚTUA.
O poder dominante representado pela mídia, estado ou pela elite se faz de vítima ou de incapaz para resolver os seus próprios problemas e joga a responsabilidade mais uma vez em você. Ex: Nós precisamos de você! Não pergunte o que podemos fazer para você e sim o que você pode fazer para nós! Como você vai poder ajudá-lo? Com impostos, mutirão ou se matando por uma causa alheia qualquer, etc.
V- ESTRATÉGIA DA OMISSÃO OU DA VERDADE CAMUFLADA.
Quando surgi uma verdade que pode comprometer o governo, a elite ou a própria mídia esta verdade é omitida ou é exposta uma única vez, em uma única linha, sem imagem de fundo e num horário pouco visto pelos telespectadores. Pois, uma noticia que aparece pouco, cai em descrédito e ninguém dá muita importância
VI – ESTRATÉGIA DA FELICIDADE CONSTANTE.
Na mídia não existe tempo ruim, todo mundo fica rindo como se os telespectadores fossem palhaços. O repórter fala consternado (Fingindo estar triste) sobre uma tragédia na câmera número um, e imediatamente, virando-se para a câmera número dois, ele abre o maior sorriso para falar sobre esporte ou reality show. Esta estratégia é terrível, pois ela vai minando o nosso sentimento em relação ao sofrimento do próximo.
VII- ESTRATÉGIA DO DOUTOR OU DO CIENTISTA Ph.D. Partindo do pressuposto que a ciência é incontestável, e dona absoluta da verdade (Basta dizer o nome de um cientista qualquer, e todo mundo acredita). Esta estratégia serve para empurrar qualquer medida, tratamento, vacina ou comprimido pela goela abaixo do individuo; já que os ciêntistas, doutores e Phds são embasados pela “incontestável ciência”.
VIII- ESTRATÉGIA DA LOTERIA OU PREMIAÇÃO ACUMULADA.
A mídia cria em seu imaginário a idéia de que estando ligado a ela ou comprando determinado produto do seu patrocinador, você poderá ganhar algo em breve. Porém, você nunca fica sabendo o que vai ganhar e nem quando.
IX- A ESTRATÉGIA DAS LEIS DE FORA.
Já não bastassem as leis do país (Excesso de leis interna), e sem levar em conta as diferenças culturais e outros quesitos importantes, a mídia tenta impor as leis de outros países através de matérias ou reportagens. Geralmente, estas leis se aderem em seu
subconsciente e por mais absurdas que possam parecer, logo, logo, acabam sendo admitidas e implantadas em nosso código penal sem nenhuma relutância.
X- A ESTRATÉGIA DO APOIO INCONDICIONAL ÀS LIDERANÇAS.
Nesta estratégia, a mídia corporativista representa o papel de sua irmã mais velha e bacana ou de uma tia super legal, e neste ambiente familiar de confiança e amizade mútua, ela expõe seu objetivo, ou seja, fazer com que você siga todas as determinações impostas pelas lideranças políticas e econômicas, etc.
XI- A ESTRATÉGIA DO CAOS ALHEIO OU DO CONFORMISMO PANGLOSSIANO.
Para que você não se sinta revoltado com a sua atual situação, a mídia expões fatos ou acontecimentos caóticos, mostrando ou expondo a miséria alheia de pessoas com problemas financeiros ou de saúde, etc. Causando imediatamente uma reação introspectiva de conformismo.
XII- A ESTRATÉGIA DA TROCA: A ARTE PELO ENTRETENIMENTO
A Arte é cultura e um convite à reflexão, ela faz você pensar e desenvolver um raciocínio crítico; e, isto não é interessante para a elite dominante. Já o entretenimento é alienante e passageiro, não cria ídolos, nem vínculos e nem ideais. E um povo sem referência e sem cultura é bem mais fácil de manobrar.
XIII- A ESTRATÉGIA HISTRIÔNICA, MINIMIZAÇÃO DO CRIME PELO HUMOR.
Qualquer acontecimento envolvendo político, corrupção ou crime, fatos repulsivos e lastimáveis, a mídia trata de minimizá-los, transformando-os em piadinhas. O autor desses crimes de corrupção passa de criminoso a um confortável estado de palhaço. Assim, o histrião assumido safa-se do castigo e tudo acaba em pizza! E essas frases, assim como: acabar em pizza, ele rouba mais faz, só pobre vai preso, e tantas outras infelizmente, aculturaram-se à nossa sociedade numa lastimável e menosprezível aceitação.
Enfim, para manipular as pessoas através de velhas e novas estratégias, muitas delas, criadas em laboratórios psicossociais como: Escola de Frankfurt, Instituto Tavistock, etc. A mídia utiliza de varias técnicas; tipo desde uma câmera lenta ou em slow motion, com um fundo musical triste ou de uma câmera mais rápida tipo pastelão para passar alegria ao publico. E no intuito de causar emoção e comoção no espectador. O que vale é o resultado, ou seja, o total domínio de sua mente, sem que você se dê conta disso!
Após alguns anos, descobri um artigo na internete do lingüista e filósofo socialista norte americano Noam Chomsky que também já havia elaborado uma lista das “10 estratégias de manipulação”.
Coincidência ou transmissão de pensamento, resolvi colocá-las neste meu artigo (que segue abaixo) e apesar de algumas diferenças, fica valendo o alerta e a intenção. (Anon, SSXXI, 12-04-2012)
Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Midiática
Apesar de ser de esquerda e de estar
sempre confundindo as bolas de causa e efeito, às vezes, Noam Chomsky acerta!
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manipulação" através da comunicação social:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o povo de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área das ciências, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da
cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público exija novas leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica
para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos consecutivos. É dessa maneira que condições sócioeconómicas radicalmente novas
(neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários baixíssimos, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é aplicado imediatamente. Segundo, porque o público – a massa - tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá vir a ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à idéia da mudança e de aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se cada espectador fosse uma criança de idade reduzida ou um deficiente mental. Quanto mais se pretende enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? "Se você se dirigir a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a dar uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade
6- UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para incutir ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de eliminar (ver 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')".
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover no público a ideia de que é moda o fato de se ser estúpido, vulgar e inculto...
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, de suas capacidades, ou do seu esforço. Assim, ao invés de revoltar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se critica e se culpa o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns, a inibição da ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado um crescente afastamento entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre o indivíduo do que os indivíduo sobre si próprio.
Nada é mais repugnante do que a maioria, pois ela compõe-se de uns poucos antecessores enérgicos; velhacos que se acomodam; de fracos, que se assimilam, e da massa que vai atrás de rastros, sem nem de longe saber o que quer
(GOETHE)
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