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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mídia, a nova Babá Eletrônica


Por Anon,

Atualmente, não dá mais para assistir televisão sem cair numa espécie de doutrinação socializante. A grande mídia até mesmo para falar sobre um garfo tem que relacioná-lo com a ecologia do planeta, e antes dele ser apenas uma ferramenta para uso alimentar, ele tem que ser politicamente correto e estar dentro de um programa de desenvolvimento sustentável e sistêmico à moda da ONU.

Nessa entrevista com o jovem milionário nota-se que a entrevistadora, imbuída e engajada nas tais “causas sociais”, está seguindo uma cartilha globalizada inerente a quase todos os repórteres do planeta.  Ela tenta comover seus telespectadores com perguntas invasivas e até mesmo acusatórias sobre o modo de vida do jovem, que solícito não perde a pose diante de tão utópicas acusações.

O que ela tem haver com os gastos do jovem em sua festa de aniversário? Somente por ser muito rico, o que este jovem tem haver com a crise da Europa, de Portugal ou do mundo?  Será que ela quer transformá-lo em um exemplo de assistencialista privado? Um coletivista benevolente universal? Que mentalidade socialista é esta que está impregnada nos meios de comunicação e aspergida nas mentes dos indivíduos pela mídia do mundo inteiro?

A melhor atitude pelas causas sociais que um milionário faz, é quando ele torra parte de sua grana nas festas ou nas compras de presentes e bebidas caros e exóticos.  Como já dizia Ludwig von Mises no livro “Liberalismo Segundo a Tradição Clássica”:

“O luxo de hoje é a necessidade de amanhã. Cada avanço, primeiro, surge como um luxo de poucos ricos, para, daí a pouco, tornar-se uma necessidade por todos julgada indispensável. O consumo de luxo dá à indústria o estímulo para descobrir e introduzir novas coisas. É um dos fatores dinâmicos da nossa economia.”

E mesmo no dia a dia, embora menos relevante na visão do economista do livre mercado, imagine o tanto de gente que ele, o milionário, beneficia com seus gastos? Ele mantém desde um produtor de vinhos com todos os seus empregados, até uma simples agência de segurança, isso, sem falar dos garçons e animadores de festas, assim como, cantores DJs, palhaços, mágicos etc. Isto é mais uma irrefutável prova que o livre mercado é a melhor forma de redistribuição de renda que existe, pois ela é voluntária e beneficia ambas as partes: produtor e consumidor.

Na patrulha dos politicamente corretos, diante de milhares de olhares moldados para fingirem ser o que não são, vale tudo, até mesmo chamar um cara de fútil somente por gastar aquilo que lhe pertence. Nas devidas proporções, não se sabe ao certo qual o imperativo, ou quais os imperativos que predominam nas mentes destes pseudo-intelectuais: se é a inveja, se é a total submissão, sem questionamento, às práticas da engenharia social, se é puro fingimento mesmo, ou ambos os quesitos.  Uma coisa é certa, nenhum deles está ali de graça ou por amor.

Agora, com raríssimas exceções, quais mídias do Mainstream têm a coragem de culpar o estado ou qualquer governo por todas estas crises que assolam o mundo atualmente se a maioria delas vive com os recursos provenientes do Estado? Este terrível corporativismo entre a mídia e o governo poderia estar facilmente no rol dos maiores crimes perpetrado contra todos os direitos naturais do individuo. Portando, é bem mais cômodo culpar os milionários ou os capitalistas por todos os problemas da humanidade. È bem mais fácil fingir ser um socialista legal e doar os bens alheios mediante a coerção ou mesmo com uma argumentação sem fundamento, com falaciosos discursinhos sentimentalóides de solidariedade, a teoria do pobre como vítima e do rico como causador da pobreza. Todos os tipos de mentiras para sustentar a indústria socialista do assistencialismo e ter o Estado como o bonzinho da História.

Caindo aqui no Brasil, vê-se que não há muitas diferenças, quanto à forma de lavagem cerebral imposta pela mídia, mas quanto à intensidade de aplicação é algo gritante. Se lá, nos EUA, até mesmo o esquerdista, lingüista Noam Chomsky ficou espantado pelo alto grau de infantilização difundida pela mídia aos americanos, tratando-os como se tivessem doze anos de idade, aqui, a nossa Poderosa Global nos trata como se tivéssemos quatro ou cinco anos, e as outras emissoras não ficam atrás. Infelizmente, a maioria das mídias, para não dizer todas, se tornou estatista, elas servem somente ao governo e ás fundações globalistas internacionais. Em qualquer parte do mundo, quem já não está vivendo sob as patas diabólicas de um estado babá? Porém, com o avanço da tecnologia a mídia assumiu o seu novo e risível papel de Babá Eletrônica.

Quando você liga a tevê e descobre que de dez em dez minutos aparece uma propaganda falaciosa do governo, pagas por nós; e que nem mesmo começou o horário eleitoral gratuito. Quando você assiste uma propaganda que descaradamente transforma um vilão intelectual, um dos mestres da engenharia social, escravagista, da laia do satânico Herbert Marcuse em um mocinho gente boa, quase angelical.  Quando você descobre que a alienação filosófica dos brasileiros treinados e moldados durante séculos pelas elites dominantes, agora de esquerda, para serem simplesmente gados alienados. Pense bem! Fora eles: o povo inerme, as grandes corporações, a mídia e a cúpula do poder. Quem em sã consciência não se preocuparia? Já que os novos escravos nem mesmo sabem que são escravos?! Anon, SSXXI



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