Por Anon,
Atualmente, não dá mais para assistir
televisão sem cair numa espécie de doutrinação socializante. A grande mídia até
mesmo para falar sobre um garfo tem que relacioná-lo com a ecologia do planeta,
e antes dele ser apenas uma ferramenta para uso alimentar, ele tem que ser
politicamente correto e estar dentro de um programa de desenvolvimento
sustentável e sistêmico à moda da ONU.
Nessa entrevista com o jovem
milionário nota-se que a entrevistadora, imbuída e engajada nas tais “causas
sociais”, está seguindo uma cartilha globalizada inerente a quase todos os
repórteres do planeta. Ela tenta comover
seus telespectadores com perguntas invasivas e até mesmo acusatórias sobre o
modo de vida do jovem, que solícito não perde a pose diante de tão utópicas acusações.
O que ela tem haver com os gastos do
jovem em sua festa de aniversário? Somente por ser muito rico, o que este jovem
tem haver com a crise da Europa, de Portugal ou do mundo? Será que ela quer transformá-lo em um exemplo
de assistencialista privado? Um coletivista benevolente universal? Que
mentalidade socialista é esta que está impregnada nos meios de comunicação e
aspergida nas mentes dos indivíduos pela mídia do mundo inteiro?
A melhor atitude pelas causas sociais
que um milionário faz, é quando ele torra parte de sua grana nas festas ou nas
compras de presentes e bebidas caros e exóticos. Como já dizia Ludwig von Mises no livro “Liberalismo Segundo a Tradição
Clássica”:
“O luxo de hoje é a necessidade de amanhã. Cada avanço, primeiro, surge
como um luxo de poucos ricos, para, daí a pouco, tornar-se uma necessidade por
todos julgada indispensável. O consumo de luxo dá à indústria o estímulo para
descobrir e introduzir novas coisas. É um dos fatores dinâmicos da nossa
economia.”
E mesmo no dia a dia, embora menos
relevante na visão do economista do livre mercado, imagine o tanto de gente que
ele, o milionário, beneficia com seus gastos? Ele mantém desde um produtor de
vinhos com todos os seus empregados, até uma simples agência de segurança,
isso, sem falar dos garçons e animadores de festas, assim como, cantores DJs,
palhaços, mágicos etc. Isto é mais uma irrefutável prova que o livre mercado é
a melhor forma de redistribuição de renda que existe, pois ela é voluntária e
beneficia ambas as partes: produtor e consumidor.
Na patrulha dos politicamente
corretos, diante de milhares de olhares moldados para fingirem ser o que não
são, vale tudo, até mesmo chamar um cara de fútil somente por gastar aquilo que
lhe pertence. Nas devidas proporções, não se sabe ao certo qual o imperativo,
ou quais os imperativos que predominam nas mentes destes pseudo-intelectuais:
se é a inveja, se é a total submissão, sem questionamento, às práticas da
engenharia social, se é puro fingimento mesmo, ou ambos os quesitos. Uma coisa é certa, nenhum deles está ali de
graça ou por amor.
Agora, com raríssimas exceções, quais
mídias do Mainstream têm a coragem de culpar o estado ou qualquer governo por
todas estas crises que assolam o mundo atualmente se a maioria delas vive com
os recursos provenientes do Estado? Este terrível corporativismo entre a mídia
e o governo poderia estar facilmente no rol dos maiores crimes perpetrado
contra todos os direitos naturais do individuo. Portando, é bem mais cômodo culpar
os milionários ou os capitalistas por todos os problemas da humanidade. È bem
mais fácil fingir ser um socialista legal e doar os bens alheios mediante a
coerção ou mesmo com uma argumentação sem fundamento, com falaciosos
discursinhos sentimentalóides de solidariedade, a teoria do pobre como vítima e
do rico como causador da pobreza. Todos os tipos de mentiras para sustentar a
indústria socialista do assistencialismo e ter o Estado como o bonzinho da
História.
Caindo aqui no Brasil, vê-se que não
há muitas diferenças, quanto à forma de lavagem cerebral imposta pela mídia,
mas quanto à intensidade de aplicação é algo gritante. Se lá, nos EUA, até
mesmo o esquerdista, lingüista Noam Chomsky ficou espantado pelo alto grau de
infantilização difundida pela mídia aos americanos, tratando-os como se
tivessem doze anos de idade, aqui, a nossa Poderosa Global nos trata como se
tivéssemos quatro ou cinco anos, e as outras emissoras não ficam atrás.
Infelizmente, a maioria das mídias, para não dizer todas, se tornou estatista,
elas servem somente ao governo e ás fundações globalistas internacionais. Em
qualquer parte do mundo, quem já não está vivendo sob as patas diabólicas de um
estado babá? Porém, com o avanço da tecnologia a mídia assumiu o seu novo e
risível papel de Babá Eletrônica.
Quando você liga a tevê e descobre
que de dez em dez minutos aparece uma propaganda falaciosa do governo, pagas
por nós; e que nem mesmo começou o horário eleitoral gratuito. Quando você
assiste uma propaganda que descaradamente transforma um vilão intelectual, um
dos mestres da engenharia social, escravagista, da laia do satânico Herbert
Marcuse em um mocinho gente boa, quase angelical. Quando você descobre que a alienação
filosófica dos brasileiros treinados e moldados durante séculos pelas elites
dominantes, agora de esquerda, para serem simplesmente gados alienados. Pense
bem! Fora eles: o povo inerme, as grandes corporações, a mídia e a cúpula do
poder. Quem em sã consciência não se preocuparia? Já que os novos escravos nem
mesmo sabem que são escravos?! Anon, SSXXI
Brasileiro Milionário é humilhado durante
entrevista em Portugal
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