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quinta-feira, 26 de março de 2020

Trilogia de Francis A. Schaeffer

Prefácio à Trilogia

Esta trilogia reúne os livros fundamentais de Francis Schaeffer em volumes separados. Schaeffer encarava esses três livros como essenciais para o entendimento de qualquer outra coisa que ele já havia escrito (vinte e três livros ao todo), e é aqui que ele lança o fundamento de toda a sua obra. Decidimos reeditar esses três livros devido ao sentido contínuo e relevância do pensamento de Francis Schaeffer. Na verdade, a maior parte dos seus escritos não nos parece menos atual hoje do que na época em que foram publicados pela primeira vez muitos anos atrás. O que há de exclusivo na contribuição de Francis Schaeffer é a sua compreensão da desesperadora carência que o homem moderno tem da verdade, beleza e sentido da vida. Isto fica particularmente evidenciado no seu ministério do L'Abri, na Suíça, que foi fundado por Francis e Edith Schaeffer e se concentrava amplamente naquele lar. Milhares de pessoas vinham até o L'Abri: profissionais de todos os tipos e de todas as partes do mundo. Como Edith Schaeffer escreveu em seu livro L'Abri:

Em vez de estudar livros e mais livros em uma torre de marfim isolada da vida e desenvolver teorias alienadas do pensamento e das lutas do ser humano (Frands Schaeffer conversou durante muitos anos) com homens e mulheres bem em meio às lutas daquelas pessoas. Ele estabeleceu diálogo com existencialistas, positivistas lógicos, hindus, budistas, protestantes e católicos liberais, judeus reformados e ateus, muçulmanos, membros de seitas do ocultismo e pessoas de uma ampla variedade de religiões e filosofias, bem como ateus de uma grande variedade de tipos. Ele conversou com os mais brilhantes professores, os mais brilhantes estudantes, os mais brilhantes evadidos. Conversou com beatniks, hippies, dependentes de drogas, homossexuais e pessoas com distúrbios psicológicos. Conversou com africanos, indianos, chineses, coreanos, japoneses, sul-americanos, pessoas das ilhas de todos os mares, da Austrália e Nova Zelândia e de todos os países europeus bem corno dos Estados Unidos e do Canadá. Conversou com pessoas de cores políticas bem distintas. Ele dialogou com médicos, advogados, cientistas, artistas, escritores, engenheiros, pesquisadores de vários campos do saber, filósofos, homens de negócios,jornalistas e atores, pessoas famosas e camponeses.

Com tudo isso, Deus lhe deu uma formação que é privilégio de poucos. As respostas foram encontradas, não em decorrência de alguma pesquisa acadêmica (embora ele costumasse ler livros e mais livros para se manter atualizado), mas a partir desses diálogos vivos. Ele respondia a questões verdadeiras com respostas cuidadosamente elaboradas e que eram, de fato, as respostas verdadeiras. Ele fica entusiasmado toda vez que se dirige a mim, frequentemente dizendo: "Esta é a resposta certa, Edith! Ela se encaixa. É verdade mesmo, e porque é verdade, ela se encaixa com a
realidade."

Foi a partir desse encontro com pessoas de verdade, com necessidades verdadeiras, que Francis Schaeffer escreveu os livros que compõe a sua trilogia. Podemos dizer, de forma sumária, que eles se relacionam um ao outro do seguinte modo: O Deus que Intervém (no original, The God Who Is There) foi escrito em primeiro lugar e lança os fundamentos, estabelece a terminologia e propõe a tese básica. Neste livro, Francis Schaeffer mostra como foi que o pensamento moderno abandonou a idéia de verdade, com trágicas consequências para todas as áreas da cultura—desde a filosofia, até a arte, música, teologia e na sociedade como um todo. A única esperança, argumenta Schaeffer, está em confrontar a nossa cultura com a verdade histórica do Cristianismo — apresentada com paixão e sem concessões, e vivida de forma completa, em todas as áreas da vida individual e comunitária.

A Morte da Razão (no original, Escape From Reason) complementa o primeiro livro desenvolvendo esses princípios no campo filosófico da natureza e da graça. Além disso, A Morte da Razão tem uma contribuição significativa, no sentido de mostrar como a cultura moderna nasceu e se expandiu a partir de raízes corrompidas, vindas desde o final da Idade Média.

O Deus que se Revela (no original, He Is There and He h Not Silent) foi o último a ser escrito nessa trilogia. Como o autor explicou em suas próprias palavras, "Esse livro trata de uma das questões mais fundamentais de todas: como é que podemos vir a saber e como podemos saber que sabemos. Se a nossa epistemologia não estiver correta, todo o resto acabará igualmente comprometido." Assim, Schaeffer pondera que o pensamento moderno está fundamentalmente errado em suas posições quanto a como sabemos e o que sabemos. Contrastando com o silêncio e desespero do homem moderno, Schaeffer mostra que podemos de fato conhecer o Deus que existe porque ele se revela.

Não seria exagero afirmar que esses três livros produziram um impacto profundo em toda uma geração de cristãos nas últimas décadas. Reeditando essas obras agora é nossa esperança que a aguçada percepção de Francis Schaeffer ajudará outras gerações em busca da verdade, beleza e significado da vida.

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