Por Anon,
O problema do socialista é que ele acha que tem o controle de tudo e de todos. Porém, ele não tem o controle nem mesmo dele próprio. Ele não interage com as leis do universo, em sua arrogância pseudo-intelectual quer mudá-las. Não mede as conseqüências de seus atos. Para ele, a sua manipulação na ação é absoluta e não carece de nenhuma espécie de reação e, se caso qualquer “reação anômala” vier a ocorrer e que normalmente ocorre, o corolário funesto de tão absurda intervenção logo passa a ser, em seu alucinante imaginário, um pequeno efeito colateral passível de nova e avassaladora intervenção.
Sendo assim, ele destroça a economia de uma nação, menosprezando e ridicularizando a propriedade privada, brincando com as leis da oferta e da procura, ou, isto é, tentando sobrecarregar com impostos ou criminalizar com multas àqueles que realmente fazem a máquina econômica funcionar: empresários, empreendedores e trabalhadores autônomos. Possuindo até mesmo a tamanha insensatez de tabelar ou intervir nos preços dos produtos, assim como nas mais intimas particularidades da vida do indivíduo, através das mais esdrúxulas aberrações coercitivas na forma da lei. Se tornando um verdadeiro rei do intervencionismo, ele se faz presente em quase todas as atividades humanas, para não dizer em todas. O Estado tem que aparecer e mostrar que nada funciona sem ele. Vende a falsa idéia do igualitarismo em que todos os seus súditos têm uma parcela do poder e direitos iguais. É a comunidade unida resolvendo coletivamente todos os problemas. Mas na verdade, essa associação não é voluntária e os menos interessados nela são os que mais pagam através de altos impostos, multas e inflação etc.
O discurso socialista geralmente falacioso, assim como um conto de fada, tem o dom de encantar o populacho com as histórias mais absurdas. Seus líderes, embora simplórios, têm a capacidade de persuadir a grande maioria inculta, e por intermédio de promessas e planos miraculosos, assim como: justiça social, igualdade social, bolsas e cestas básicas etc. O tamanho da mentira não importa, o importante é a força da sedução e o número de seduzidos. O socialismo em si não passa de uma extorsão perpetrada pela maioria fracassada sobre a classe mais criadora, individualista e independente. Esta coação inerente ao coletivismo socialista tem o aval da maioria da massa ou da classe mais indolente, que é constituída por indivíduos despreparados filosoficamente e altamente manipuláveis.
Outro fator importante no mundo socialista é que nele não existe o absoluto alheio. O absoluto somente pode ser absoluto se for ideológico socialista ou tendencioso de esquerda. Neste universo comunista a verdade, a justiça e tudo mais se tornam descaradamente político-ideológico. Tudo vira político, eles tentam politizar tudo. Qualquer crime comum deixa de ser crime quando perpetrado por um “agente da causa”. Pois a causa comunista é, apesar de ser proletária, uma causa nobre de acordo com os seus “filósofos”. Nas páginas de um livro histórico comunista não há holocaustos, não há campos de concentração e nem torturas. Absolutamente, tudo é irrelevante diante da “causa”. Apesar de todo grande rol de fracassos, eles nunca assumem a própria culpa. A culpa é sempre de algum embargo econômico, ou de algum maldito capitalista, ou tudo não passa de intriga da oposição.
Infelizmente o socialismo segue em frente, pois conta com uma maioria de ineptos que acredita na vida fácil e comodamente dependente. Imediatistas que não sabem, ou fingem que não sabem que: “na vida nada é de graça e que um dia cada um terá que pagar dobrado por tudo aquilo que usurpou”. E que tudo aquilo que o Estado lhe der com uma mão, futuramente, lhe tomará com as duas.
Mas vai dizer isso para um socialista! Vai dizer para ele que o aumento da criminalidade já é uma das conseqüências da nobre causa! Vai dizer para ele que justiça social é apenas uma cínica escada que o Estado usa para galgar e obter ainda mais poderes! Vai dizer para ele que o Estado está plantando um pomar de maçãs, aquela mesma maça que a madrasta deu para a ingênua princesa, mas que não haverá príncipe suficiente para beijar a massa dominada. O único príncipe presente nesse dia será o onipotente Leviatã, dono absoluto de todas as almas. Mas quem liga para a liberdade?... E Num grande encontro entre a massa torpe e o príncipe maquiavélico, um coro uníssono e bestial vociferará num ritmo orquestrado digno dos mais infames cupinchas: Sou socialista e não desisto nunca!
Porém, os livros não mentem. A história já se repetiu varias vezes; e o fim foi trágico...