O capitalismo era um sistema natural de produção e troca voluntária (produção, compra e venda de mercadoria, serviços etc). Mas infelizmente, quando tudo ia muito bem, ou quase; eis que surge um vilão que se chamava Estado para conspurcar a economia do livre mercado, através da força ou coerção.
E a partir daquela data, tudo que o homem produzia ou negociava teria obrigatoriamente que pagar um ágio ascendente para aquele Ladrão Institucionalizado e para as suas Quadrilhas Imediatistas, ou seja, "Empresas" que, temendo ou não tendo capacitação diante do universo do livre mercado, se aliavam ao governo para transformar boa parte do erário público em investimento privado particular delas “Autênticas Corporações Da Falcatrua” (CDF ou PPP), isto é, surrupiando o capital dos empreendedores e trabalhadores honestos, e empregando-o na poderosa máquina burocrática estatal e aplicando os espólios em seus magnificentes paraísos fiscais.
Mas toda essa monstruosidade contra o livre mercado é o de menos e não parava por aí. O Estado, igual a uma criatura alienígena, ao longo dos anos, andou tomando overdoses de conhecimento dos movimentos positivistas e progressistas (comunismo disfarçado) transformando-se num Superestado com vários superpoderes, e imune aos limitados saberes dos novos indivíduos que, além de doutrinados, tinham pífios conhecimentos culturais: filosófico, político e econômico. O resultado, com isso, não poderia ser outro. Enquanto o vilão se transformou insolitamente em um Supervilão; o poder do indivíduo “mocinho” veio se definhado, paulatinamente, para uma posição cada vez mais ultrajante. Comprovando e fazendo da teoria de A. J. Nock uma lamentável realidade.
O que tem haver o ex-capitalismo com a perda de poder e, consequentemente, com a perda da liberdade do indivíduo?
O capitalismo nasceu naturalmente, ou seja, por si mesmo, devido à necessidade de transferência voluntária de bens e serviços entre os indivíduos; portanto, não foi um sistema criado por pseudofilósofos em um grande laboratório social do achismo, assim como: o positivismo, neopositivismo, socialismo, comunismo e demais ismos de abismos criados por aí. Tais movimentos ideológicos híbridos, uma mescla entre a boa intenção e a maquiavelice, sendo impossível de saber onde começava um e terminava o outro, seriam historicamente os culpados pelo início da grande derrocada dos direitos individuais e da perda gradativa da liberdade individual dentro do atual contexto contemporâneo.
Devido a todo este processo ideológico iniciado no século XVII e XVIII, tendo o iluminismo (idade da razão, era da luz ) como plano de fundo, esta revolução estava na verdade dando um inconsequente pontapé inicial para aquilo que viria a ser o paradigma dos atuais Estados intervencionistas. Estados, esses, que utilizaram as retrógradas “cartilhas racionalistas” do iluminismo para intervir naquele emergente capitalismo e destroná-lo pouco a pouco, deixando-o inexequível e quase que totalmente dependente do estado, ou melhor dizendo, o falso capitalismo, ou melhor, o capitalismo de estado.
Através de fatos históricos é axiomaticamente possível provar que, em todos os lugares, onde o verdadeiro capitalismo, ou o mais próximo dele, imperava sem a interferência do estado, ou cuja interferência era mínima: o povo se enriqueceu, as cidades floresceram juntamente com as artes, e o mais importante, o direito à propriedade privada e à liberdade do indivíduo se tornaram fatores predominantes.
E com o passar dos tempos, o capitalismo veio se desgastando e perdendo o seu espaço para o projeto socialista, projeto esse, idealizado em supostas boas intenções do igualitarismo, justiça social, mas que no final acabava por aumentar a escassez, criando servos, escravos e pilhas de cadáveres.
Tratava-se de um projeto socialista, já que ele nunca chegaria a ser um sistema; pois um sistema precisa funcionar por si mesmo sem ser coadjuvado pelos “pseudocapitalistas” ou pelo uso da força dos seus algozes ditadores, com seus infalíveis planos de escravidão, ou de extermínio em massa, em suma, o Estado totalitário.
Agora, e mesmo no final de sua existência, o nosso honrado capitalismo, já moribundo, Ainda tem que ouvir blasfêmias infundadas dos ignorantes que, usam camiseta e tênis, cantam a musica “Homem primata, capitalismo selvagem” (feita por pseudointelectuais), ou meninas alienadas que cantam com a maior boca cheia Xibom bombom, mentalidade atrasada, como se economia fosse um jogo de soma zero. Tudo isso sendo disseminado inconsequentemente criando uma nova geração de indivíduos dependentes que querem apenas ter direitos à custa dos deveres dos outros e proporcionados coercivamente via paizão Estado. Seres que continuam dividindo as riquezas capitalistas remanescente, feito hienas no resto da carcaça e final da carniça. Contudo, quando toda riqueza esvanecer e não tiver mais ninguém para produzi-la, não haverá mais nada para dividir, sendo assim, a condição sine qua non não poderá ser outra que a total antropofagia, o estado mais lastimável de uma espécie.
E quando a meritocracia for para o beleléu juntamente com o capitalismo. Sempre ouviremos chorosas e arrependidas frases saudosistas:
O capitalismo foi a melhor coisa que a humanidade já teve; não era perfeito, mas era viável dentro de sua própria simplicidade. O nosso grande erro foi tentar aperfeiçoá-lo, deixando-o à mercê de teorias progressistas equivocadas e também por sucumbi-lo às práticas intervencionistas do estado. Anon, SSXXI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Boa parte dos conhecimentos surgiu dos questionamentos.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.