Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Diga não à Psicose Ambientalista: A nova fórmula de controle social do comunismo

O Brasil corre um sério risco.

É um problema que parecia ter sido superado, mas que volta com toda a força, em pleno século XXI.

Trata-se de uma manobra que pretende implantar um novo modelo de sociedade no país. Isso mesmo!

A diferença é que agora, ao invés do vermelho, eles vestem verde, e se autointitulam ambientalistas, defensores da natureza…

Descubra as reais intenções dos “ecoterroristas” assistindo a este filme. Lá, você ainda terá a indicação de um livro, complementar ao vídeo, e muito bem fundamentado. Depois, não deixe de divulgá-lo para todos seus contatos, através das redes sociais. Não podemos admitir que essa psicose ambientalista, que pretende – através do terror – impor novos costumes a nossa sociedade, modifique a face do Brasil.

UM GUIA POLITICAMENTE INCORRETO SOBRE AMBIENTALISMO


Ambientalismo e Desenvolvimento Sustentável: Falácias & Mentiras, aqui.

sábado, 20 de outubro de 2012

Mercado livre X (versus) X economia intervencionista


Por Anon,

O intervencionismo estatal é uma máquina de produzir miséria. Anon, SSXXI

Ao longo destes anos, o aumento exacerbado do intervencionismo estatal nos Estados Unidos tem sido indubitavelmente o principal fator de sua derrocada econômica. Anon, SSXXI

O socialismo brasileiro desestimula as indústrias e os produtores rurais através do intervencionismo e de altos impostos; boa parte do capital que deveria estar nas mãos dos empreendedores para desencadear o crescimento da empresa e respectivamente favorecer o aumento de novos e mais empregos é desviado pelo governo via impostos progressivos ou impostos da inveja e aplicados numa política suicida do utópico sonho do igualitarismo. Anon, SSXXI

O intervencionismo sempre atrai novas e mais novas medidas intervencionistas, sendo assim, ele é o principal acesso ás ditaduras. Portanto, qualquer governo mal intencionado e com o intuito de implantar uma propensa ditadura comunista, certamente, irá usar e abusar desta prática. Você conhece algum país assim?! Anon, SSXXI

Com o assistencialismo, outra prática intervencionista, o estado “bonzinho” tenta suprir as necessidades da camada mais carente da população através de bolsas: família, educação, saúde e de vales e tickets criando assim uma leva de indivíduos parcialmente e, ou até totalmente dependente do estado. O assistencialismo é uma situação causada pelo próprio intervencionismo do estado, com ele, além da miséria e o número de dependentes tenderem a aumentar, aumenta também o poder do estado em detrimento da liberdade do indivíduo. Anon, SSXXI

Podemos considerar o intervencionismo como sendo o pior inimigo do direito que temos à auto-propriedade (ao nosso corpo, à nossa vida, à nossa vontade, à nossa liberdade) e à nossa propriedade privada ou tudo aquilo, todos os bens que adquirimos com o passar do tempo e com o esforço do nosso trabalho. Anon, SSXXI

O intervencionismo do estado é um gigantesco salão de maquiagem; ele não resolve os problemas apenas os maquia para criar novos problemas; e assim sucessivamente, ele se utiliza da grande mídia e de inúmeros sofismas criados por sofisticadas agencias de propaganda ou laboratórios sociais especialistas em controle comportamental. Enfim, transforma favelas em comunidades, mas a miséria continua lá. Anon, SSXXI

O protecionismo é quando o estado vai contra a economia de livre mercado impondo inadequadas restrições, intervindo tanto no mercado interno quanto no externo através de tarifas e taxas alfandegárias ou mesmo boicotando produtos estrangeiros numa suposta proteção ao mercado interno, ele está, na verdade, fragilizando o próprio mercado como um todo e premiando a ineficácia e a incompetência de certas empresas lobistas ou dependentes do governo. Este favoritismo traz, com toda a certeza, futuros prejuízos ao consumidor que perderá tanto no preço quanto na qualidade dos produtos. Anon, SSXXI 

O estado intervencionista brasileiro é tipo uma fofoqueira que fica cuidando de qualquer ou de todos os detalhes da vida alheia. Ele é enxerido, inconveniente, extrapolado e, assim, como a fofoqueira, ao perder seu tempo com a vida dos outros se esquece de arrumar a própria casa. Quando tenta ser Deus, o estado peca, pois ele não é onisciente e, constantemente, tentando estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ele deixa de marcar presença no setor da segurança (cinqüenta mil brasileiros morrem por ano vítimas da criminalidade), ou seja, o único setor que, a meu ver, deveria ter presença garantida do estado, ele quebra a cara e falha! Bem, se ele falha, então, além de não ser onipresente, ele deixa certamente de ser onipotente. O estado, com o seu intervencionismo, se sustenta em pesadas colunas cuja base é de isopor. Principalmente, dentro de um imediatismo alucinante, quando não respeita a propriedade privada e nem a liberdade do indivíduo o estado cava a sua própria cova; mas infelizmente o povo acaba se deitando nela também. Assim, quando o estado acerta o povo paga; quando estado erra o povo sofre e paga n vezes. Anon, SSXXI

Muitas políticas estatais de caráter intervencionista tiveram resultados catastróficos, assim como: O grande salto à frente ou o salto de Mao Gosto de Tsé-tung, que entre 1958 e 1960, levou mais de vinte milhões de chineses para a cova, depois de passarem por privações, sofrimento, fome e até mesmo canibalismo. Só nessa o cara matou mais que Hitler! Falando do demônio! Este usou e abusou, confiscou as propriedades privadas dos judeus inclusive as auto-propriedades, isto é, os seus bens e as suas próprias vidas, além de promover guerras com as nações vizinhas, prática que caracteriza outra forma de intervencionismo. O plano qüinqüenal ou a Coletivização de Stalin foi mais um flagelo que dizimou milhões de russos e quando o plano não deu certo o bode expiatório (a culpa) ficou sendo dos KulaKs, toma mais campo de concentração e mais mortandade! Holodomor: Fome e genocídio na Ucrânia entre 1932 e 1933, com direito a mais canibalismo e a mais privações. Este foi o intervencionismo comunista no mundo que matou mais de cem milhões de pessoas! Hoje estamos sendo vítimas de um novo tipo de intervencionismo de economia mista, uma mistura de capitalismo de estado ou falso capitalismo com socialismo light; mais uma mistura criada pelo Dr. Cientificismo filho legítimo do Dr. Frankenstein. Vocês acreditam que a criatura fruto desta criação será um monstro bonzinho? Comprem suas pás meus caros amigos, e aguardem! Anon, SSXXI.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O conservador que não conservava

Por Anon,

Olá! Meu caro conservador?! Ao longo destes anos, eu aprendi muito sobre o que é ou aquilo que venha a ser um conservador. E veja bem! “Eu era um cara “moderninho” e, achava que sabia de tudo, era metido a revolucionário, achava que tudo aquilo que já passou era ultrapassado e careta, que os velhos eram cafonas e retrógados, aceitava qualquer idéia nova sem refutá-la mesmo sabendo que ela não passava de uma bolinha de sabão. Porém, infelizmente, eu não estava inteiramente só neste grande barco, muitos fizeram como eu fiz e, assim, inevitavelmente, o mundo mudou e ruiu!

Eu assumo os meus erros, sei que naquela época fui um grande tolo e até confesso que, inocentemente, na maior das boas intenções, estive do lado de lá e afiliado num destes partidos socialistas. Minha avó bem que dizia: macaco velho não põe a mão em cumbuca! Porém, não querendo simplesmente me justificar, eu era jovem ainda, fazia parte de um mundo inocente e achava que as mudanças iriam trazer certas vantagens para as “classes” mais desprivilegiadas. Só não entendo por que a oposição se calou e entregou as ovelhas, eu entre elas, para os lobos gramscistas? Na escola, e nas aulas de história, eu aprendia que os USA era azul, que a URSS era vermelha e que ambos haviam derrotado o poderoso Adolf Hitler e a sua terrível máquina de guerra: a Alemanha Nazista. O meu herói e de muitas outras crianças mal informadas era, acredite, Josef Vissarionovitch Stalin, tínhamos orgulho de saber o seu nome de cor! Bem, tudo isso pode ter sido por culpa do imediatismo e até mesmo pela inocência filosófica dos nossos militares que fizeram vista grossa e trocaram a nossa ideologia pelo comércio de batatas com a Rússia. Portanto, por parte deles, eu não aceito desculpas; pois entregaram o ouro para os bandidos e ainda pagaram o frete! Submeter todo um povo à ignorância somente para obter os seus próprios fins temporários, deveria ser no mínimo, um crime inafiançável. Fora isso, e além do mais, eu pensava que a liberdade já estava conquistada! Viu só? Como eu era tolo?!

Sabe meu caro amigo conservador?! Eu sempre digo que, há pelo menos uns vinte anos, o mundo perdeu o seu chão e as pessoas estão à deriva. Não irei dizer que a Velha Ordem acabou, pois atualmente, não existe uma Nova Ordem, mas sim uma nova desordem em busca da inalcançável perfeição social. Digamos que a mentira prevaleceu temporariamente, e assim, como mentira tem perna curta, curta? Desde 1985? Deve ser as pernas do quase imensurável gigante Micromégas, permita-me usar o mesmo veneno critico contra o manjado veneno de Voltaire que critica a velha e boa Europa de sua época fazendo o uso de figuras fictícias e oriundas de longínquos mundos externos e espantosamente perfeitos. Eu e você sabemos que não existem revoluções, até porque para que haja uma simples evolução não se deve pular a seqüência de cada degrau que nos leva ao topo; não se inventa uma moto sem antes se inventar uma bicicleta, e nem por isso a bicicleta perde a sua importância devido à invenção da motocicleta.

Lembro quando você me disse que a monarquia foi e seria a melhor forma de governo. Tive que rir, mas redimo-me e até peço sinceras desculpas! Como pude duvidar de alguém que sempre esteve alheio a todo e qualquer tipo de ideologia? Como pude duvidar de você meu caro amigo? Você, que nunca trocou o seu solo firme por um chão ilusório e pantanoso?! Você sempre me dizia: Mais vale um pássaro na mão que dois voando; e que mesmo para fazer uma mudança, deve-se saber aonde ir, como e quando, e mesmo assim, a nova casa e o novo lugar têm que ser e ter evidentes vantagens sobre a casa velha. Pois bem, os seus conselhos, eu não os segui; cai nas ladainhas das teorias vis, troquei o livre arbítrio pelo determinismo. E foi trocando tudo que era sólido e real pelo insólito e irrisório que eu e a humanidade acabamos embarcando numa canoa social furada e vimos ao longe a nossa liberdade se esvaindo paulatinamente enquanto afundávamos no profundo oceano dos controles sociais.

Descobri tardiamente o que uma mosca sente após ter quebrado o seu pacto de liberdade e caído estupidamente na elaborada teia arquitetada astuciosamente pela paciente e dissimulada aranha. O caminho errado pode estar numa simples escolha de um livro; e assim, enquanto a sua alma conservadora, livremente, respirava Burke; a minha visão e até mesmo o meu sexto sentido foram turvados pelas literaturas hegelianas, este tal de Hegel já era comunista até nas fotos! É de dar medo! Aprendi muito com isso! Saber o que se lê, saber o que se come, saber com quem e por onde se caminha, seguir os mandamentos dos conservadores e os exemplos anteriores, seguir os conselhos dos mais velhos cuja as mão estão calejadas e a almas lapidadas pelo ergo e pelos sofrimentos inerentes à vida. Seguir os infindáveis exemplos dos antepassados que durante séculos e séculos somaram os seus conhecimentos em prol da sempre, sempre e sempre liberdade. Pois este é um estado em que somente conseguiremos nos aproximar do seu estágio mais elevado através de constantes e intermináveis lutas; temos que enfrentar e vencer um dragão todos santos dias!

Às vezes, eu tentava fazer uma ligação entre você, meu caro conservador, e a igreja. Notei que você havia se afastado das missas e das quermesses, Estaria a Santa Sé em dívida com os seus preceitos? Estaria a casa “sagrada” jogando com dois times antagônicos e esperando qual seria o resultado? Esquerda ou direita? Confesso que eu via muitos padres com batinas vermelhas dando uma de Robin Hood! Fiquei sabendo de muitos freis distribuindo foices e martelos entre as comunidades campesinas. Mas tudo bem! O chão de um conservador é bem mais firme que o suscetível solo de qualquer igreja! E se alguém almeja e consegue o poder com base na mentira, os conservadores poderão destroná-lo, apenas desconhecendo-o. Mas também devemos reconhecer que, independente de religião, há ainda no seio da igreja muitos bons padres conservadores fãs incondicionais do de São Tomás de Aquino, embora em sua obra intitulada Suma Teológica haja resquícios pelo seu apreço a certas ideias que poderiam ser consideradas um esboço primitivo daquilo que viria a ser a marca da besta do século XXI, com foice, martelo e tudo mais. Uma questão de Método? Como era mesmo o que estava escrito? Roubar por necessidade, pode? Ah, deixa para lá!

Outra de sua história que eu não poderia esquecer foi quando você com seu instinto natural futurístico, previsão mesmo! Retirou a sua poupança do banco, isso, dias antes do governo ter confiscado o dinheiro de quase todo mundo. E você bradou! – Aquilo foi apenas prudência! E este é apenas mais um dom daqueles que sabem ler os sinais: as evidencias e as tendências. Aprendi muito desde então, aprendi sobre a verdadeira economia baseada no padrão ouro; e que a partir do abandono deste sistema monetário (estalão-ouro) e da adoção de um novo sistema de curso-forçado em que o estado e os bancos começaram a falsificar dinheiro (papel-moeda) a rodo, sem nenhum lastro, foi daí que a humanidade começou a caminhar para a verdadeira era da incerteza. O Estado foi fortalecendo e se estruturando sobre uma base falaciosa da economia keynesiana, tudo isto em detrimento da liberdade do indivíduo que se tornou um contínuo refém da servidão moderna.

Isto é mais uma prova de que nem tudo que vem depois é necessariamente melhor daquilo que era antes. Principalmente se não tiver uma base sólida, bem alicerçada no individuo ou naquele que ergue, no trabalho ou naquilo que se planta e na colheita ou no fruto do trabalho. Toda esta trindade moral nada mais é que: a propriedade privada, e que sem ela não poderia haver ética e muito menos uma civilização. A desigualdade existe, porém ela é salutar! Tentar nivelá-la é algo parecido, ou o mesmo que transformar todos os homens em frangos de granja. A maior prova de nossa compaixão não é através da esmola, mas sim através da oportunidade estendida para aquele que nos procura. Devemos ajudar os náufragos somente, ou até no momento deles se recomporem. Temos que recuperar o orgulho de comer somente o fruto advindo do suor do nosso próprio rosto. Com exceção do maná, nenhum alimento cai do céu! Vamos á luta do dia a dia, mas sem os companheiros! Porque estes tipos de companheiros são sócios indesejáveis e acabam vivendo à custa daqueles que trabalham...

O meu amigo conservador não está mais entre nós. Entretanto, como sempre, ele deixou mais uma de suas frases, jargão que dizia mais ou menos assim: “O conservador que não conserva é o mesmo que um refrigerador que não refrigera; todo alimento acondicionado nele juntamente com o esforço que se tem para produzi-lo deterioram e vão para o lixo”. Quanto a mim, bem! Aprendi que nenhuma teoria ideológia é mágica e que a realidade é algo muito diferente do mundo teórico surreal! E assim, continuo sendo um conservador que não conservava, pois ainda não havia aprendido que: “quem não conserva acaba por perder tudo aquilo que tem”. Anon, SSXXI

Para o triunfo do mal só é preciso que homens bons não façam nada. Edmund Burke 1729 — 1797

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O fantástico voto obrigatório na absurda democracia nacional


Por Anon,


Que dia maravilhoso! Hoje é dia de eleição! Todo mundo esta muito feliz! Feliz? Um mês antes, até próximo ao dia do dia fatídico, a mídia exibe em todos os seus intervalos comerciais as propagandas de todos os candidatos, de todos os partidos; de todos os partidos? Opa! Espere um pouco! Há alguma coisita errada aí! Se eu fosse um cara de esquerda poderia nadar de braçada perante tantos partidos vermelhos que existem nesta nação verde e amarela, verde e amarela?! Existem partidos de: extrema-esquerda, de esquerda, de centro-esquerda e até de sutil-esquerda, até etc de esquerda. O símbolo de qualquer um destes partidos poderia ser o Saci-Pererê, pois tem um gorro vermelho na cabeça, anda saltitando com a sua única perna, provavemente, esquerda, e gosta de iludir e roubar os outros. (não estou acusando ninguém, isto apenas faz parte do nosso folclore)

Voltando às propagandas que não exibem somente as mesmices de candidatos, tipo, escapam da porca e pegam no cachaço, seres arrepiantes por sinal e da santa cruz, livre-nos ó Pai! de tamanhas abjeções! Não é necessário aduzir como a mídia cupincha do poder (ganhando bem que mal tem?) tem o maior prazer de demonstrar para o cidadão o seu dever ao voto obrigatório, dever? Obrigatório? Democracia? Esperem! Desculpem-me! A minha humilde mente latino-americana não esta conseguindo concatenar esta dessemelhança cognoscível! Ajuda-me aqui Sr Bigodudo, rei dos reis, imperador da academia real das letras, chefe supremo da democracia e de todos os vassalos legisladores nacionais! Por favor, me ajude a processar as escolas estaduais que me ensinaram tudo errado! Que democracia é o poder do povo, liberdade ainda que... blá, blá, blá! 

E o terror midiático continua forçando e atemorizando os seus eleitores: ai daquele que não for votar no dia tal, do mês tal, do ano tal, da zona tal, da seção tal, na urna tal! Você está solicitado a comparecer! O voto é obrigatório! Não tem argumento! Estamos naquela democracia e isto já basta “a priori” por si só! Depois das ameaças vêm as bonanças que tentam convencer o manipulável pau mandado, o politicamente correto, “nada com nada” e aí o laboratório midiático- social não tem vergonha de destilar suas mais preciosas pérolas patrióticas: Exerça o seu dever patriótico, a pátria está em perigo! Salve-a! Não custa nada! É só uma horinha do seu tempão! Faça pela pátria aquilo que ela nuca fez para você! Vote para um amanha melhor! Vota tu! Vote ele! Votemos nós! Votai vós! Votem eles! Tudo no imperativo afirmativo. É primordial que todos saibam quem manda neste curral. 

E a mídia-creche, digo isso com base no que já dizia Noam Chomsky: a mídia trata todo mundo como se tivesse menos de doze anos, continua desencorajando aqueles que não querem ir votar, ela continua com as suas dicas exigentes, ou melhor, com o seu dicalismo bovinante; exige que o sufragista leve um documento com uma foto original e recente, desconfiança total do estado no pobre eleitor. Nota-se, aqui, que o estado além de obrigar o votante a comparecer às urnas ainda desconfia determinantemente dele. Pois para o estado, o cidadão não merece confiança, ele é fraudulento, corrupto, ladrão, oportunista etc. Portanto, o estado cai no velho jargão de Lenin: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!” 

Já o eleitor tem a obrigação de confiar cegamente no estado e no seu sistema de urnas eletrônicas, como se suas maquininhas computadorizadas fossem de credibilidade absoluta e isentas de serem facilmente manipuladas. Por que o estado brasileiro desconfia tanto assim de seu cidadão? Se uma porcentagem dos dirigentes nacionais vem ou deriva de alguma forma do povo brasileiro, por que o cidadão em geral tem que acreditar piamente no Estado Nacional? Se não há como a desconfiança possa ser unilateral, então ela terá que ser assiduamente recíproca. Se o estado policial não se cansa de fazer leis e mais leis coercitivas; fazendo do seu cidadão um refém terminal, altamente patrulhado e uma vítima inerme das mais esdrúxulas normas legislativas. Por que este, menosprezado, individuo tem que ir às urnas para escolher estes pomposos legisladores? Pois certamente, estes tipos de legisladores não estão trabalhando para aquilo que seria, no mínimo, salutar ás vidas dos seus eleitores, começando pela esquecida e longínqua liberdade de todos, esquecida em alguma curva metafísica temporal do pretérito, ou mesmo à espera de um milagre para que possa ser inferida, pelo menos uma vez, numa estação futura. Pois, queiram ou não queiram as comparações, entre o passado e o presente, sempre ocorrem, e muitas boas línguas já estão dizendo, mesmo que timidamente, que na época da Ditadura Militar havia muito mais liberdade que atualmente, prosa pela qual, acredito em gênero, número e grau. 

 Por favor! Responda-me! Há ainda neste rincão retumbante cercado de ismos positivo-iluminista por toda parte algum conservador que honra as botas e o seu bacamarte de carregar pela boca? Pois eu gostaria de fazer-lhe uma segunda pergunta? Senhor, não seria o voto obrigatório uma repugnante vingança da esquerda contra os supostos ou quase extintos conservadores? Afinal de contas, um típico e leal conservador atualmente não tem nenhum partido e, muito menos, não tem nenhum candidato de direita tradicional para representá-lo nestas memoráveis eleições de uma banda só. Seria esta a intenção macabra daqueles que matêm o voto obrigatório? Uma requintada vingança contra os conservadores? No dia da eleição, o conservador bem que poderia ficar quase tranquilo naquilo que sobrou do seu ranchinho, o seu grande rancho foi tomado parte pelos sem-terras e parte pelo IBAMA com suas leis ambientalistas, pela FUNAI, e qualquer outra sigla FDP, socializante. Mas não! O sistema tem que forçar o nosso bom herói conservador a ir votar, mesmo que seja nulo ou branco como um lastimável e único protesto! Ora! Que seja isto, ou terá que pagar multa, ou ainda pior, terá que se justificar, terá que submeter-se diante dos seus piores inimigos! 

Outra coisa que eu fico indignado, é que na internet a maioria dos internautas é ou diz ser anarquista. Neste mundo virtual você encontra todo tipo possível e impossível de anarquistas, dentro das correntes do anarquismo, temos o anarquismo social e o anarquismo individualista, daí estas correntes subdividem em diversos tentáculos e, conseqüentemente, em inimagináveis sub-tentáculos que causariam inveja a qualquer hidra superdotada. E assim, há anarquistas para todos os gostos e desgostos possíveis, e cito alguns exemplos: Anarcossindicalismo, anarcopacifismo anarcocomunismo ou anarcosocialismo, anarcofeminismo, anarcomachismo, anarcocapitalismo, anarcoprimitivismo, anarconaturalismo, anarco-ambientalismo, e o não-arquismo e etc. E a minha indignação, fica por conta de que no dia da eleição, muitos desses supostos anarquista vão votar caladinhos, sem ao menos dar um pio! Honra as suas causas, pô! Até parece que vocês nunca leram a desobediência civil de Thoreau! Mandem o governo ir à merda! Ironizem as suas aberrações! 

A quem o atual sistema eleitoral quer enganar? As eleições tornaram-se um jogo de cassino muito caro, rola muita grana, sendo que, no final das contas, tudo será pago pelos contribuintes. Os candidatos são seres viciados no poder e estão dispostos a quase tudo para conquistar o seu prêmio. O eleitor é apenas uma fichinha das apostas; ele é apenas uma figura representativa e momentânea desta transação. Agora, quem paga para mover as fichas e movimentar as apostas são pessoas muito reservadas e poderosas, que além de pagarem as campanhas eleitorais, são elas que darão as cartas em todos os segmentos da “nação”, principalmente no setor Money (econômico). E assim, com exceção das fichinhas, todos saem ganhando: o político ganha o “poder”, as corporações e os lobistas ganham privilégios que podem ser econômico, político ou todos os poderes juntos. E aí está mais um motivo para não votar! Ou, usando de bom senso, abolir o voto obrigatório incondicionalmente. 

O voto obrigatório seria, numa simples comparação por raciocínio analógico, a mesma coisa que obrigar um consumidor A ir comprar num supermercado X, um determinado produto Y; sendo que A não quer comprar nada, ou que, se querendo comprar, ele gostaria de comprar no supermercado Z o produto W. Convenhamos que A até se subordine, dá o braço para torcer, e vai, coercitivamente, no supermercado X, portanto chegando lá ele não encontra o produto W que ele gostaria de comprar. Então, o estado, ou a força coerciva, já sabendo a preferência ou não de A por W, e que W não esta em X pra que obrigar A ir no X? Este é o mesmo caso do nosso amigo conservador ou dos anarquistas. O primeiro não encontra o produto que deseja; e o segundo não quer comprar absolutamente nada que venha do estado. 

Além do mais, se este país tem como meta e ainda respeita o direito à propriedade privada; deveria, em primeiríssimo lugar, defender aquilo que para os libertários seria a primeira propriedade de um indivíduo, isto é, o seu próprio corpo e de todos os direitos naturais intrínsecos advindos desta propriedade privada, assim como: a) O direto de ir e vir ou de não ir e não vir conforme a sua vontade. b) O direito de se expressar ou de não se expressar, desde que esteja dentro da sua propriedade ou em comum acordo com a propriedade alheia. c) O direito de escolher ou de não escolher, quando (tempo) e onde (lugar) lhe prover, ou de acordo com os seus desejos. Qualquer um destes artigos, já seria argumento suficiente para que o voto obrigatório fosse suprimido. Participar ou não de um evento é um direito pelo qual todos deveriam ter. Até mesmo para que este evento tivesse uma validação, tanto legal como moral. Por tanto se você é contra o voto obrigatório, faça um boicote, não vá às urnas e não vote! Anon, SSXXI

O poder da escravidão não está na força do senhor, mas sim na fraqueza e submissão do servo. Anon, SSXXI 

O grande problema da humanidade nunca foi a religião com sua fé e nem os ateus com sua descrença; mas sim o Estado com o seu poder de manipular, de dividir, de escravizar e destruir a ambos. Anon, SSXXI


Foto de Henry David Thoreau mostrando a língua para o Estado. Anon, SSXXI