Por John
Vennari
Uma
das forças activas mais poderosas que ajudarão a apressar a chegada de uma
forma da Nova Ordem Mundial anti-cristã, é o actual ocupante da Casa Branca dos
Estados Unidos, Barack Hussein Obama.
Durante
a eleição de 2008, até mesmo o Mayor pró-aborto Rudy Giuliani se queixava de
que Obama era o Senador mais da ala esquerda em todo o Senado dos
Estados Unidos. Hoje, Obama goza do título de Presidente dos Estados Unidos.
Obama
é essencialmente um esquerdista radical, um globalista, e um líder politico dos
mais (senão o mais) pró-aborto do planeta. Eu penso que ele é capaz de tudo,
porque, do que posso verificar, a primeira lealdade de Obama é para Obama.
Numa
entrevista à CNBC em 5 de Janeiro, falando da Bolsa de Nova York, Kissinger,
referindo-se a Obama e à actual crise económica, disse: “Penso
que a sua tarefa será desenvolver uma estratégia geral para a América neste
período em que, efectivamente, uma ‘Nova
Ordem Mundial’ pode ser criada. Não é tanto uma crise; é uma grande oportunidade.”1
Do mesmo modo, em 12 de Janeiro de 2009 Henry
Kissinger publicava, no International Herald Tribune, um artigo
intitulado abertamente: “A oportunidade para uma Nova Ordem Mundial”.2
Kissinger
di-lo abertamente. Pelo que lhe diz respeito, ele não tem nada a temer. E não
houve qualquer indignação da parte da comunicação social a respeito desta sua
declaração.
Então,
quais são alguns dos objectivos desta Nova Ordem Mundial?
Aqueles
que estudam o grupo mundialista chamado Os Bilderbergers — como, por exemplo,
Daniel Estulin, que há mais de 15 anos anda a observar os Bilderbergers —
enumeram alguns dos seus objectivos:
a)
Dissolver as hegemonias nacionais e criar um super-estado (ou superestados);
b)
Centralizar o controle das pessoas — eliminar a classe média, deixando apenas
os governantes, os seus ajudantes e os trabalhadores (as austeridades
económicas realmente destroem a classe média);3
c)
Des-industrializar as nações industrializadas, com a excepção das indústrias de
computadores e serviços, deslocando as indústrias para os países do Terceiro
Mundo, em que os sindicatos não têm poder (isto torna as nações fortemente
industrializadas muito mais fracas);
d)
Reduzir a população humana por todo o mundo (os Rockefellers estiveram durante
muito tempo envolvidos neste assunto — o aborto e a promoção de pecados contra
a natureza entre todos os povos ajudam a cumprir este desiderato);
e) Centralizar
o controle de toda a Educação;
f) Criar
um estado de desequilíbrio perpétuo, fabricando artificialmente as crises e em
seguida “gerindo-as”, o que confunde e desmoraliza a população;
g)
Criar um sistema legal, através do Tribunal Internacional de Justiça, para ser
o único sistema legal para o mundo inteiro;
h)
Dar poderes às Nações Unidas para controlarem as nações, e irem trabalhando
para a criação de um Imposto Global da ONU.
Um
dos principais objectivos da Nova Ordem Mundial é desgastar a soberania
nacional dos diversos países em favor de um único governo internacional no
mundo.
De
facto, David Rockefeller, o elitista super-rico do mundialismo, admite-o
abertamente. Aqui está o que David Rockefeller disse de si próprio na página
405 das suas Memórias:
“Alguns
acreditam mesmo que nós fazemos parte de uma cabala secreta que trabalha contra
os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e a
mim próprio como ‘internacionalistas’ que, juntamente com outros pelo mundo
fora, estão a conspirar para a construção de uma estrutura política e económica
global e mais integrada — um mundo, se preferirem. Se é essa a acusação, eu
confesso-me culpado, e tenho orgulho nisso.”4
No
início de Janeiro, o globalista Henry Kissinger expressou,em mais do que uma ocasião,
a sua esperança de que Obama ajude a introduzir a “Nova Ordem Mundial”.
Na
nova ordem mundial de Rockefeller, não há lugar para o único Deus, Uno e Trino.
E uma
vez mais, Henry Kissinger, que foi toda a vida globalista, afirma abertamente a
sua esperança de que Barack Obama ajude a introduzir a Nova Ordem Mundial.
Assim,
e por causa disto, é importante examinar alguns dos objectivos principais da
Administração Obama. Tudo quanto ele faz está alinhado com os planos da Nova
Ordem Mundial.
A
agenda de Obama é socialista, globalista, comunista e, como notou um comentador
secular, fascista.5 A agenda do Democrata/Obama é anti-vida e anti-Cristo.
A
parte mais trágica daquilo que estou prestes a apresentar-lhes é o facto de
isto ser já conhecido antes da eleição. Qualquer um que tivesse 25% do cérebro
a funcionar poderia ter descoberto isto mesmo, antes de 4 de Novembro de 2008.
Mas a maioria escolheu não o fazer. Compraram a imagem divulgada pela
comunicação social. Engoliram todos aqueles slogans vazios: “Mudança” e “Yes,
We Can!”
É
nítido que Obama está afecto aos grupos mais radicais de interesses especiais.
Estes incluem a Parentalidade Planeada (Planned Parenthood) ; outras forças pró-aborto; o
multimilionário pró-eutanásia George Soros, que foi grande apoiante de Obama;6 e
o poderoso (chamar-lhe-ei assim) lobby de Sodoma e Gomorra. O lobby de Sodoma e
Gomorra fez uma forte campanha a favor de Obama, por ter visto nele o homem
adequado para realizar a sua agenda.
Firmemente pró-aborto
Obama é, de
longe, o político mais pró-aborto do país, e talvez do mundo inteiro. A
Parentalidade Planeada deu-lhe um recorde de 100% na votação. Em 2007, prometeu
à Parentalidade Planeada que assinaria a Lei da Liberdade de Escolha, o
projecto de lei pró-aborto mais militante na história dos Estados Unidos.
Agora, está a
tentar cancelar a cláusula de protecção da consciência que salvaguarda os
trabalhadores dos cuidados de saúde que objectam ao aborto. George Bush aprovou
esta protecção de consciência pouco antes de terminar o seu mandato, e Obama
visou-a desde os seus primeiros dias na Casa Branca. Se Obama for bem-sucedido,
os trabalhadores dos cuidados de saúde que se opõem ao aborto terão de cooperar
com o aborto ou, então, serão todos forçados a abandonar a sua profissão.
Até o Cardeal
George, o chefe actual da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos,
divulgou um vídeo onde afirmava publicamente que suprimir a cláusula da
consciência para os trabalhadores dos cuidados de saúde é uma forma de
despotismo.7
Obama apoia
publicamente o infanticídio; e que, se acontece um bebé escapar com vida a um
aborto, então os médicos — segundo o parecer de Obama — não deverão salvar a
vida desse bebé. O bebé deverá ser posto de parte, para morrer. Isto é ainda
mais radical do que foi defendido por vários políticos raivosamente pró-aborto,
como Barbara Boxer.8
Como é evidente,
todas as pessoas mais importantes nomeadas por Obama para a sua equipa de
Washington tinham a sua posição pró-aborto:
a) o Congressista
Rahm Emanuel foi nomeado Chefe do Pessoal da Casa Branca. Emanuel (recorde de
votos pró-vida de 0%, segundo o Direito à Vida Nacional);
b) o Senador Tom
Daschle, a sua primeira escolha para Secretário da Saúde e Serviços Humanos
(pró-aborto);
c) Dawn Johnsen,
antiga Directora legal da NARAL;
d) Ellen Moran, antiga directora do grupo pró-aborto Emily’s List, como director de comunicações da Casa Branca;
e) Hillary Clinton, como Secretária de Estado (ferozmente pró-aborto);
f) Jeanne Lambrew, nomeada subdirectora do Gabinete de Reforma da Saúde da Casa Branca (a Parentalidade Planeada ficou “entusiasmada” com esta escolha;
d) Ellen Moran, antiga directora do grupo pró-aborto Emily’s List, como director de comunicações da Casa Branca;
e) Hillary Clinton, como Secretária de Estado (ferozmente pró-aborto);
f) Jeanne Lambrew, nomeada subdirectora do Gabinete de Reforma da Saúde da Casa Branca (a Parentalidade Planeada ficou “entusiasmada” com esta escolha;
g) Tim Kaine,
Governador do Estado da Virgínia, como presidente do Partido Democrático (pró-aborto
);
h) Thomas
Perrelli, o advogado que representou Michael, marido de Terri Schiavo, nas suas
tentativas de matar a sua esposa incapacitada, para o terceiro posto mais
elevado no Departamento da Justiça;
i) David Ogden
para Procurador Geral Adjunto (pró-aborto);
j) Elena Kagan
para Solicitadora Geral, (pró-aborto);
l) Em 28 de
Fevereiro, Obama nomeou Kathleen Sebelius (pró-aborto) para Secretária da Saúde
e Serviços Humanos, que foi confirmada no início de Maio durante o pânico da “Gripe
Suína”.9
Saul Alinsky
Ora, Leitor, há
uma coisa que lhe é fundamental conhecer, se quiser compreender Barack Obama.
Obama foi
discípulo dos métodos do organizador da ala esquerda radical, Saul Alinsky
(falecido em 1972). Fiz uma longa conferência sobre Alinsky e não repetirei o
assunto aqui.10
A obra mais
conhecida de Saul Alinsky foi Regras para os Radicais, livro que ele
dedicou ao demónio.
Alinsky formou a
Fundação das Áreas Industriais em Chicago para treinar esquerdistas radicais em
tácticas radicais. Na década de 1980, Barack Obama não só tinha gasto quatro
anos a aprender e a exercitar as tácticas de Alinsky na qualidade de
organizador comunitário em Chicago, como também se tornou tão perito nessas
tácticas que chegou a dar os workshops de Alinsky.11
Os dois
princípios fundamentais de Saul Alinsky são:
1) O Dogma é o
inimigo da humanidade (toda a verdade é relativa). “Para o organizador,” – diz
Alinsky – “para ele, a verdade é relativa e mutável. Tudo para
ele é relativo e mutável.”12 Afirma que o organizador “não deve ter nenhuma
verdade fixa”, e que o organizador comunitário está numa posição superior,
porque está “liberto dos grilhões do dogma.”13
2) Alinsky
acreditava e ensinava como sendo um princípio que uma moralidade
ou ética fixas são coisas que não existem. Afirmava ele: “Os padrões da
Ética devem ser elásticos, para esticarem com os tempos.”14 Os fins
justificam os meios.
Como proponente
do naturalismo que era, Alinsky era totalmente anti-sobrenatural. Para
Alinsky, tudo o que interessava era ser bem sucedido neste mundo.
Alinsky arrolou
ainda 13 regras para os radicais (que eu não tenho tempo de expor)15 e também
outros princípios centrais como, por exemplo:
a) apelar aos
interesses egoístas das pessoas;
b) é fundamental
que um radical não pareça ser radical;
c) os radicais
devem estar fortemente envolvidos no processo político;
d) quando os
radicais forem mais fortes do que a oposição, devem esmagar a oposição.(Isto
encontra-se na página 150 do livro de Alinsky de 1946: Reveille for Radicals.)
Saul Alinsky,
o organizador esquerdista radical de Chicago, ensinou aos seus “organizadores
comunitários” dois princípios básicos: 1) o dogma é coisa que não existe; 2)
não há uma regra fixa na ética,“a Ética tem de ser elástica, para esticar com
os tempos” — os fins justificam os meios.
E há muito acerca
de Alinsky, a que eu agora não tenho tempo de me referir; mas, para compreender
Barack Obama, deve o Leitor saber que ele é um discípulo devotado de Alinsky.
Mike Kruglik, um
dos professores do método de Saul Alinsky em Chicago — e um dos sucessores mais
directos de Alinsky — afirmou que, nos 10 anos em que treinou organizadores,
Obama foi o melhor aluno que teve.16
E o próprio Obama
diz que, embora estudasse na Indonésia, na Universidade de Columbia e em Yale,
os seus anos como organizador comunitário, no estilo de Alinsky, foram a melhor
educação da sua vida.17
Tal significa que
Barack Obama é um homem que:
a) se dedicou
totalmente ao princípio de Alinsky segundo o qual “O Dogma é o inimigo da
humanidade,” nenhuma verdade é fixa, toda a verdade é relativa.
b) se dedicou
totalmente ao princípio de Alinsky segundo o qual não há uma regra objectiva na
ética — o fim justifica os meios. “A Ética tem de ser elástica, para
esticar com os tempos”. E se, para Obama, não existe nenhuma regra
objectiva de ética, então não podemos acreditar realmente em nada do que ele
diga.
Obama absorveu as
13 “regras para radicais” de Alinsky, assim como outros pontos principais de
Alinsky, como, por exemplo, dirigir-se sempre ao egoísmo da pessoa; é
fundamental que um radical não pareça ser radical; e, logo que os
radicais cheguem ao poder, devem esmagar a oposição.
Se o Leitor não
compreende Alinsky, nunca compreenderá Obama!
Rasgar a Constituição
Obama favorece a
destruição efectiva da Constituição dos Estados Unidos.
Todos nós sabemos
que a Constituição dos Estados Unidos é imperfeita. É um documento onde não se
menciona em parte alguma Jesus Cristo (Ele, que disse: “Sem Mim, vós nada
podeis”) e, em última análise, é um documento do Naturalismo, pois não apela a
uma autoridade superior à sua. Mas Obama e a sua gente em Washington querem
rasgar a Constituição de modo a ficar tudo muito pior.
Numa entrevista
na rádio em 2001, Obama argumentou que o Tribunal Warren, que iniciou uma longa
linha de decisões de activitistas em diversas áreas, não tinha ido
suficientemente longe:
1) não introduziu
uma “mudança redistributiva” e uma “redistribuição da riqueza”;
2) não conseguiu,
segundo as palavras de Obama, “libertar-se das restrições essenciais que
os Pais Fundadores colocaram na Constituição”. 18
De outra vez,
Obama disse o seguinte:
“Em última
análise, tenho de apoiar o ponto de vista do Juiz Breyer sobre a Constituição —
que não é um documento estático, mas sim vivo, e deve ser lida no
contexto de um mundo permanentemente em mudança.”19
Em suma, Obama
pertence ao grupo de liberais doutrinais que basicamente dizem: “a única lei do
país devia ser o que nós dizemos que é num dado momento,” o que é uma fórmula
para a tirania — e que está também em linha com os objectivos da Nova Ordem
Mundial (as constituições nacionais subservientes a tratados e leis
internacionais).
Mesmo a imprensa
secular nota o desprezo pelas leis mostrado por Obama. O Washington Post referiu-se
recentemente à “tintura de fora da lei” da Administração Obama.”20
Educação e “cuidados de saúde ”
Uma boa parte do
chamado Estímulo (que devia chamar-se “dominação”) vai para duplicar o dinheiro
federal gasto na Educação. O que isto significa é uma duplicação do
controlo federal da Educação. Podemos contar com
uma agenda mais anti-religiosa e radical nas salas de aula das escolas públicas
do que a que já conhecemos.
E aqui é
revelador notar o que o brutal Rahm Emanuel tem a dizer sobre estes planos
esquerdistas e socialistas (pagos com o nosso dinheiro) com que a Administração
Obama está agora a avançar. Charles Krauthhammer, do Washington Post,
citou as palavras de Rahm, que disse: “Nunca podemos desperdiçar uma
crise séria” [isto é, a crise económica]. Rahm exultou: “Esta
crise dá-nos a oportunidade de fazer coisas que não se poderiam fazer antes.” 21
Por outras
palavras, a crise económica dá à Administração radical de Obama uma
oportunidade de ouro — com o pretexto de “enfrentar a crise” — para alcançar
objectivos radicais que, de outra maneira, não poderiam ser alcançados.
E isto
simplesmente repete o que Henry Kissinger disse: “a Nova Ordem Mundial pode ser
criada. Não é tanto uma crise; é uma grande oportunidade.”
Isto leva-nos a
outra parte do chamado Estímulo, que prevê uma enorme “reforma dos cuidados de
saúde”; que irá socializar os cuidados médicos, dar controlo governamental
sobre o acesso aos tratamentos médicos, e montar uma vigilância sobre os
registos médicos online para todos os americanos.
Sobre este ponto,
Phyllis Schlafly nota: “Não pode haver privacidade para os pacientes com uma
base de dados nacional de registos médicos, porque o Governo, as companhias de
seguros, empregados, ex-esposas e hijackers encontrariam maneiras de aceder a
ela.” Tal base de dados pode ainda dar de bandeja aos burocratas de Washington
o poder de decisão sobre os procedimentos que são “clinicamente efectivos”, o
que poderia facilmente ser usado para nacionalizar a indústria dos
cuidados de saúde e racionalizar os cuidados de saúde .22
Convém apontar
que o Governo não tem o direito de se imiscuir nos cuidados de saúde. O
princípio da subsidiaridade estipula que o que pode ser feito a um escalão mais
baixo não deve ser feito por um escalão mais alto. A única situação em que o
Governo devia intervir era para remover um impedimento ao processo de cuidados de
saúde. Uma vez removido o obstáculo, o Governo devia sair do caminho.
O controlo
governamental dos cuidados de saúde, especialmente no presente clima de
eutanásia e suicídio assistido (fortemente respaldado pelo multi-milionário
George Soros, que financiou Obama), é ominoso. Poderia dar ao Governo a decisão
final sobre quem recebe cuidados de saúde e quem não os recebe; quem vive e
quem morre.
Não penso que
esta seja uma preocupação despropositada. Já vivemos numa cultura do aborto,
que defende que a matança de um ser humano inocente e indefeso é uma solução
legítima para um problema. Se a matança dos não-nascidos é agora tolerável, a
matança dos velhos, dos doentes terminais e dos “não-produtivos” poderia também
tornar-se socialmente aceitável. Já vemos um prenúncio disto no “direito a morrer”
de hoje, com a aprovação da legalização do suicídio assistido em Estado atrás
de Estado. E, como o teólogo moral Monsenhor William Smith tantas vezes avisou,
“o direito a morrer depressa se transformará no dever de morrer.”23
Isto corresponde
ao objectivo da Nova Ordem Mundial — aborto, suicídio legalizado, controlo
populacional. A vida humana nada significa para estes engenheiros sem Deus da
sociedade.
O globalismo e as Nações Unidas
Obama é claramente
um globalista. Na Alemanha, antes de ser eleito, Obama declarou-se “cidadão do
mundo” perante milhares de admiradores alemães.24
Como globalista
que é, é apoiante firme da transferência de muitos aspectos da soberania
americana para as Nações Unidas.
Apoia o Tratado
da ONU da Lei do Mar, rejeitado por Ronald Reagan em 1982, que dá à
Autoridade Internacional do Leito Marinho jurisdição reguladora total sobre
todos os oceanos do mundo e todas as riquezas minerais no solo oceânico.
Apoia o novo Tratado
do Aquecimento Global, que obrigaria a reduções dramáticas no nosso uso de
energia com a desculpa daquela fraude colossal conhecida por “aquecimento
global feito pelo homem”.25 Estas iniciativas de “alterações climáticas” são,
em última análise, um meio para nos empobrecer, e de introduzir o controlo
governamental nos aspectos mais íntimos das nossas vidas, que acabaria por
chegar à monitorização dos caixotes de lixo, para ver se revelam o uso de
produtos que não são amigos da energia.26
A “cap and trade”
de Obama, assim como a legislação de “Alterações Climáticas”, podem atingir
muitos dos mesmos objectivos, mesmo sem um documento da ONU.27
O fardo económico
que estas novas leis das “alterações climáticas” irão impor ajudarão a atingir
o objectivo a longo prazo da Nova Ordem Mundial para liquidar a classe média.
Como escreveu Phyllis Schlafly: “Um novo relatório da respeitada Fundação
Tributária descobriu que “cap and trade” irá impor um fardo anual de US$144.8
mil milhões por ano aos lares americanos.”
O próprio Obama
disse que as suas políticas energéticas irão liquidar a indústria do carvão.
Disse isto apenas uns dias antes da eleição, e o país AINDA lhe deu uma vitória
eleitoral. Os cidadãos americanos nunca estiveram tão lobotomizados como agora!
Obama apoia o Tratado
da ONU sobre as Mulheres, que irá impor a agenda feminista radical a todas
as nações do mundo, incitar à “eliminação de todos os conceitos estereotipados
dos papeis dos homens e mulheres”; e promover ainda mais o aborto a pedido. (Já
denunciou o Dia da Mãe como um estereótipo que deve ser eliminado).
Também inclui o
objectivo de montar uma “rede de instalações de cuidados infantis” a nível
federal.
Obama também
apoia a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, assinada por
Clinton em 1995 mas nunca ratificada pelo Senado. Este tratado daria às
crianças “direitos” independentes dos pais, incluindo como e onde a criança é
educada (a criança tem a palavra final); que religião a criança escolhe; além
do “direito” de receber informação de qualquer tipo através do “meio da escolha
da criança.” As únicas entidades qualificadas para educar crianças são, com
efeito, as agências do Governo e os peritos da ONU. Cria uma separação entre
pais e filhos, e parte do princípio de que o Estado, e não o cidadão, é
a verdadeira autoridade sobre a criança.28
Fascista econômico
Só podemos
referir-nos resumidamente ao enorme desastre em que Obama está actualmente a
transformar a economia. A catástrofe em projecto de Obama é tão grave que o
previsor económico Gerald Celente prediz que haverá uma depressão maciça, pior
do que a de 1930, com centros comerciais vazios, motins na distribuição: de
comida, o colapso comercial das imobiliárias, desemprego atingindo números
muito elevados, como o triplo do actual, desordens civis, e uma revolução
tributária para 2012.29
O aspecto mais
perturbador do último aviso de Celente é que tem uma história de predições
correctas. Desde 1980 que faz predições económicas, e foi um dos poucos
analistas de tendências prever o colapso do mercado bolsista em 1987 e o
rebentamento da bolha imobiliária em 2008.
É horrível
considerar os impostos e a inflação (ou deflação) que poderemos enfrentar
devido ao desastroso programa de “gastar para sair da recessão” de Obama’.30 Até
o Primeiro Ministro da República Checa — que foi até recentemente Presidente da
UE — condenou o plano económico de Obama como sendo a “estrada para o inferno”.31
Jerry Doyle,
colunista e apresentador da televisão, descreve Obama como um fascista
económico, e ele tem o cuidado de usar a palavra explosiva “fascista” clínica e
correctamente. Doyle define os seus termos cuidadosamente. Escreveu ele:
“O fascismo
económico pode definir-se como o controlo governamental sobre os quatro P’s: Produto,
Preço, Proveito e Pessoas. Quando o Governo controla o produto criado
pelo mercado, quando controla a estrutura de preço para
companhias de produtos e financiamento, quando controla quanto proveito uma
companhia pode ter, e quando controla as pessoas que são
contratadas e despedidas, temos a supremacia do fascismo económico.”
Doyle disse que a
política económica de Obama preenche o significado de “fascismo económico” de
todas as maneiras. E deu o exemplo da maneira como o Governo geriu o caso da
Chrysler, em que Obama
1) disse que os produtos
da Chrysler deviam ser melhorados, e ele sabia, melhor do que todos,
como fazer;
2) fixou os preços
segundo a dívida sénior;
3) anunciou que,
daí para diante, controlaria a margem de lucro (o proveito) da
Chrysler;
4) e decidiu que o
Governo controlará as pessoas que são contratadas e
despedidas pelas maiores companhias americanas.32
Até o Wall
Street Journal chamou abertamente a atenção: “O comportamento da
Administração Obama na falência da Chrysler é um profundo desafio ao Estado de
Direito.”33
À luz de tudo
isto, Pat Buchanan observou: “Não estamos ‘a caminho do socialismo’. Já lá
chegámos!”34
O eminente
filósofo tomista Dr. Raphael Waters, no seu curso de Ética, apresenta vários
argumentos sólidos contra o Socialismo — contra o Estado-providência. Os três
argumentos primários contra o Socialismo são:
1) A função do
Governo é governar os cidadãos, e não substituí-los;
2) O princípio da
subsidiaridade: o que pode ser feito pelo escalão mais baixo não deve ser feito
pelo escalão mais alto;
3) Cada passo
para a dependência é um passo de afastamento da independência.
O Socialismo (o
Estado-providência), em que o Estado controla tudo e se imiscui cada vez mais
nos pormenores das nossas vidas, só pode retirar-nos a liberdade e levar-nos
facilmente à tirania.
Agora podem ver,
com tudo o que eu disse sobre Obama, que é como se tudo o que ele faz é um
esforço calculado para destruir o país. Talvez não seja coincidência o facto de
que o People’s Weekly World, jornal oficial do Partido Comunista dos
EUA, ter elogiado Obama como “a melhor oportunidade em décadas.”35
Além disso, no
início de Janeiro o globalista Henry Kissinger exprimiu, em mais do que uma
ocasião, a sua esperança de que Obama possa ajudar a introduzir uma “Nova Ordem
Mundial.” Parece que a elite mundialista está convencida de que encontrou em
Obama a figura carismática — o vendedor persuasivo — que pode realizar a sua
agenda.
Nota: O texto que se segue é um excerto de uma
palestra feita em Cleveland, a 6 de Junho de 2009. O Sr. Vennari explica as
muitas ameaças que enfrentamos em todas as frentes, e que só a obediência a
Nossa Senhora de Fátima nos pode salvar.
NOTAS:
1. “Kissinger Urges Obama to Build a ‘New
World Order’,” William Jasper, The New American, 8 de Janeiro de 2009.
2. Ibid.
3. “Is another Sheering on the Way?”,
Cristopher S. Bentley, The New American, 20 de Junho de 2008 (data de
colocação na Internet).
4. Memoirs, David
Rockefeller [New York: Random House, 2003], p. 405. [Ênfase acrescentada]
5. “Can Obama be Called an Economic
Fascist?”, Jerry Doyle, Human Events, 4 de Maio de 2009.
6. “George Soros’ Liberal Agenda Will Carry
Weight In Obama Presidency”, Rowan Scarborough, Human Events, 5 de Novembro de
2009. O Sr. Scarborough
explica que a agenda de Soros inclui: “legalizar o casamento gay e a eutanásia,
a fazer o aborto mais acessível. Soros financia grupos que dizem ser ‘Católicos
pela escolha’; que são pela legalização das drogas, ou pelo menos pela redução
dos castigos. Soros acha que os traficantes de cocaína em crack são vítimas,
porque os que vendem cocaína em pó recebem sentenças de prisão mais curtas; diz
ele que são geralmente brancos, enquanto que os consumidores de crack são
pretos. Defende o direito de voto dos criminosos e o fim da pena de morte; mais
direitos para os imigrantes ilegais; e o fim da supremacia global americana.”
7. “Cardinal George warns Obama against
moving U.S. towards despotism,” Catholic News Agency, 17 de Março de
2009.
8. The Case Against Barack Obama,
David Fredesso, [Washington: Regnary, 2008] pp. 194-199.
9. Para uma lista ainda mais completa, que
é constantemente actualizada, ver “President Barack Obama’s Pro-Abortion
Record: A Pro-Life Compilation”, Lifesite News.
10. Ver “The Alinsky-Obama Connection”, J.
Vennari, Catholic Family News, números de Maio e Junho de 2009.
11. “The Agitator: Barack Obama’s Unlikely
Political Education”, Ryan Lizza, The New Republic, 19 de Março de 2007.
12. Regras para Radicais, pp. 10-11. [Ênfase acrescentada no
original]
13. Ibid., p. 11.
14. Ibid., p. 32.
15. Coberto em pormenor em “The
Alinsky-Obama Connection”, J. Vennari, Catholic Family News, números de
Maio e Junho de 2009.
16. “For Clinton and Obama, A Common
Ideological Touchstone”, Peter Slevin, Washington Post, 25 de Março de
2007. (Hillary Clinton foi
também aluna das tácticas de Alinsky.)
17. “The Agitator”, Ryan Lizza.
18. “Obama’s ‘New World Order’”, Phyllis
Schlafly Report, Março de 2009.
19. The Audacity of Hope,
Barack Obama [New York: Vintage Books, 2006], p. 108. [Ênfase acrescentada]
20. “Tincture of Lawlessness: Obama’s
Overreaching Economic Policies”, George Will, Washington Post, 14 de
Maio de 2009.
21. The Audacity of Hope, p.
108. [Ênfase acrescentada]
22. “Obama’s ‘New World Order’”, Schlafly.
23. Em notícias relacionadas, “Physicians in
Montana could be facing ‘kill-on-demand’ orders from patients who want to
commit suicide if a district court judge’s opinion pending before the state
Supreme Court is affirmed.” Ver “Doctors face orders to ‘kill on demand’—New
assisted suicide law requires physicians to act”, Bob Unruh, WorldNetDaily,
2 de Maio de 2009.
24. “Obama Casts Self as World Citizen, But
Will It Play in America?”, Fox News, 24 de Julho de 2008.
25. “31,000 Scientists Reject ‘Global
Warming’ Agenda”, Bob Unruh, WorldNewDaily, 19 de Maio de 2008.
26. O Drudge Report postou
recentemente uma notícia sobre este tipo de vigilância em uso em certas zonas
da Inglaterra.
27. Phyllis Schlafly observou,
correctamente, que “cap and trade” não passa de uma maneira diferente de
aumentar os impostos. Escreveu ela: “Um novo relatório da respeitada Fundação
Tributária descobriu que “cap and trade” imporia um fardo anual de US$144,8 mil
milhões por ano aos lares americanos. Dependendo da maneira como o processo é
estruturado, “cap and trade” podia reduzir os vencimentos domésticos em US$37,8
mil milhões, diminuir o emprego nos Estados Unidos em 965.000 postos de
trabalho e reduzir a produção económica em US$136 mil milhões per year, ou
seja, aproximadamente US$1.145 por cada lar.” Ver “Don’t Fall
for ‘cap and trade’”, Phyllis Schlafly, WorldNetDaily, 13 de Maio de
2009.
28. “Obama’s ‘New World Order’”, Schlafly. Veja-se todo o boletim, porque a Srª
Schlafly cobre estes temas (e mais ainda) em profundidade.
29. Encontram-se no YouTube numerosas
entrevistas de Celente com várias agências noticiosas (Fox, etc.).
Veja-se também o site de Gerard Celente, www.trendsresearch.com
30. Ver Dr. Peter Chojnowski’s “The Dollar
as Toxic Asset”, Catholic Family News, Junho de 2009.
31. O Presidente da União Europeia [o
Primeiro Ministro checo Mirek Topolanek] criticou o plano do Presidente Barack
Obama de gastar cerca de 2 triliões de dólares para tirar a economia americana
da recessão como sendo “a estrada para o inferno” que os Governos da UE devem
evitar. “EU presidency: US stimulus is ‘the road to hell’,” Associated
Press, 25 de Março de 2009.
32. “Can Obama be Called an Economic
Fascist?”, Jerry Doyle, Human Events, 4 de Maio de 2009. [Ênfase
acrescentada]
33. “Chrysler and the Rule of Law: The
Founders put the contracts clause in the Constitution for a reason”, Wall
Street Journal, 13 de Maio de 2009.
34. “It’s Pitchfork Time”, Pat Buchanan, 3
de Março de 2009.
35. “Communists: Obama ‘best opportunity in
decades’”, Aaron Klein, WorldNetDaily, 1 de Março de 2009.
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