Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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sábado, 31 de dezembro de 2016

Se quer liberdade e prosperidade, liberte-se o máximo que puder do Estado

... e lembre-se que democracia é algo oposto à liberdade, e é também o maior embuste que já foi aplicado na humanidade. Anon, SSXXI

Frases libertárias: Dicas de liberdade e progresso

 





Deu bode na democracia!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Sobre os direitos da elite e da maioria de fazerem leis

“Nenhum ser humano, nem qualquer número de seres humanos, tem qualquer direito de fazer leis e compelir os outros seres humanos a segui-las. Dizer que eles têm esse direito é dizer que eles são os mestres e donos daqueles de quem requerem obediência.” Lysander Spooner

Frase Libertária: Lysander Spooner (49)

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A oração do cientista Johannes Kepler

“Graças te dou, Criador e Deus, pois tu me concedeste esta alegria em tua criação e me alegro nas obras de tuas mãos. Vê, pois, que completei o trabalho para o qual fui chamado. Nele, usei todos os talentos que tu concedeste ao meu espírito”.

Frase Filosófica: Johannes Kepler (48)

sábado, 24 de dezembro de 2016

Isaac Newton - Cientista e Teólogo

Escrito por Ruy Carlos de Camargo Vieira

Ele era uma pessoa fora do comum - distraído e generoso, sensível à crítica e modesto. Enfrentou uma série de crises psicológicas. Tinha dificuldade em manter boas relações sociais. Contudo, ele foi um dos raros gigantes da História - um físico brilhante, astrônomo e matemático extraordinário e um filósofo natural.

Quando Isaac Newton, aquele raro gênio inglês e cavalheiro, morreu em 1727 com a idade de 85 anos, deixou uma marca indelével em todo trabalho a que se dedicou. Conhecemos suas leis do movimento e a teoria da gravitação. Nós o conhecemos por suas contribuições à compreensão do universo,. Mas raramente conhecemos suas contribuições à teologia cristã. Depois de um estudo intenso de seus escritos, concluí que Newton era não só um grande cientista, mas também um grande teólogo - um verdadeiro evangélico, criacionista e intérprete das profecias.

Minha jornada para a compreensão de Newton como teólogo começou há pouco mais de 45 anos, quando me tornei evangélico, depois de assistir a uma série evangelística sobre as fascinantes profecias de Daniel e Apocalipse. Estava então estudando na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tendo em vista obter um diploma de engenheiro.

O ambiente da Universidade não era de molde a nutrir minha fé. Eu era bombardeado de todas as direções. Materialismo, preocupações humanísticas e uma filosofia científica restrita convergiam para colocar em dúvida minha fé recente. Eu precisava de algo para defender o que cria ser verdadeiro, e queria que minha defesa fosse sã e lógica.

Em minha procura de literatura apropriada, descobri uma versão portuguesa, de 1950, de "Newton's Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse" (Observações de Newton Sobre as Profecias de Daniel e o Apocalipse). Não encontrei essa obra na biblioteca da escola, tampouco numa livraria; mas em uma banca de livros velhos em uma esquina de uma rua em São Paulo. Fiquei encantado ao descobrir que o mesmo Isaac Newton a quem nós, como estudantes de engenharia, conhecêramos em ótica, mecânica, cálculo e gravitação, tinha dedicado bastante tempo e esforço à cronologia bíblica e à interpretação de profecias!

Com efeito, a Enciclopédia Britânica dá uma lista de livros de Newton: "The Chronology of Ancient Kings Amended" e "Observations Upon the Prophecies of Daniel and the Apocalypse of St. John" entre suas cinco obras mais importantes, as outras sendo "Philosophiae Naturalis", "Principia Mathematica", "Opticks" e "Arithmetica Universalis".

Minha descoberta e estudo de Newton como um cristão levou-me a compreendê-lo como um criacionista, um evangélico e um intérprete das profecias.

Newton, o criacionista

Roberto Boyle, pioneiro em estudos das propriedades dos gases e forte promotor do cristianismo, que advogava o estudo científico da natureza como um dever religioso, morreu em 1691. Seu testamento provia fundos para uma série de palestras anuais para a defesa do cristianismo contra a incredulidade. Richard Bentley, clérigo e destacado erudito clássico, apresentou a primeira série de palestras em 1692.

Na preparação de suas palestras, Bentley buscou a ajuda de Newton, que já era famoso por seu "Principia" (1687). Bentley esperava demonstrar que, segundo as leis físicas que governam o universo natural, teria sido impossível os corpos celestes surgirem sem a intervenção de um agente divino.

Desde então, Bentley e Newton trocaram uma correspondência "quase teológica". Newton declarou: "Quando escrevi meu tratado sobre nosso sistema, tinha meus olhos voltados a princípios que podiam funcionar considerando a crença da humanidade em uma Divindade, e nada me dá maior prazer do que vê-lo sendo útil para esse fim" (1). Newton escreveu de novo: "Os movimentos que os planetas têm hoje não podiam ter sido originados em uma causa natural isolada, mas foram impostos por um agente inteligente" (2).

Outros escritos confirmam a forte crença de Newton num Criador, a quem ele se referia freqüentemente como o "Pantokrator", termo grego, que significa o Todo-poderoso, "com autoridade sobre tudo o que existe, sobre a forma do mundo natural e sobre o curso da história humana".

Newton expressa suas convicções com clareza: "Precisamos crer que há um só Deus ou monarca supremo a Quem podemos temer e guardar Suas leis e dar-Lhe honra e glória. Devemos crer que Ele é o Pai, de quem vêm todas as coisas, e que ama Seu povo como Seu Pai. Devemos crer que Ele é o "Pantokrator", Senhor de todas as coisas, com poder irresistível e ilimitado domínio, do qual não podemos esperar escapar, se nos rebelarmos e seguirmos a outros deuses, ou se transgredirmos as leis de Sua soberania, e de Quem podemos esperar grandes recompensas se fizermos Sua vontade. Devemos crer que Ele é o Deus dos judeus, que criou os céus e a Terra e tudo o que neles há, como expresso nos Dez Mandamentos, de modo que podemos agradecer-Lhe pelo nosso ser e por todas as bênçãos desta vida, e guardar-nos de usar Seu nome em vão ou adorar imagens de outros deuses" (3).

Newton também se preocupava com a restauração da Igreja Cristã à sua pureza apostólica. Seu estudo das profecias o levou a concluir que afinal a Igreja, a despeito dos seus defeitos presentes, triunfaria. William Whiston, que sucedeu a Newton como professor de matemática em Cambridge, e escreveu "The Acomplishment of Scripture Prophecies" (O Cumprimento das Profecias da Escritura), declarou, depois da morte de Newton, que " ele e Samuel Clarke tinham desistido de lutar pela restauração da Igreja às normas dos tempos apostólicos primitivos porque a interpretação que Newton dava às profecias os tinha levado a esperar uma longa era de corrupção, antes de poder ser efetiva" (4).

Newton cria num remanescente fiel que testemunharia até o fim dos tempos. Um de seus biógrafos escreve: "Por Igreja verdadeira, à qual as profecias apontavam, Newton não pensava incluir todos os cristãos nominais, mas um remanescente, um pequeno povo disperso, escolhido por Deus, povo que, não sendo movido por qualquer interesse, instrução ou poder de autoridades humanas, é capaz de se dedicar sincera e diligentemente à busca da verdade. Newton estava longe de identificar o que quer que existisse a seu redor como o verdadeiro cristianismo apostólico. Sua cronologia interna tinha posto o dia da trombeta final dois séculos mais tarde" (5).

No segundo capítulo do livro de Daniel, Newton viu o desenvolvimento da história da humanidade até o fim do tempo, quando Cristo estabeleceria Seu reino. Sobre esse assunto, ele escreveu: "E uma pedra cortada sem mãos, que caiu sobre os pés da imagem, e reduziu a pedaços os quatro metais, e tornou-se uma grande montanha, e encheu toda a Terra; ela representa que um novo reino devia surgir, depois dos quatro, e conquistar todas aquelas nações, e tornar-se muito grande, e durar até o fim dos séculos" (6).

Tratando das visões subsequentes de Daniel, Newton deixa claro que depois do quarto reino estabelecido na Terra, dar-se-ia a segunda vinda de Cristo e o estabelecimento do Seu eterno reino: "A profecia do Filho do homem vindo nas nuvens do céu relaciona-se com a Segunda vinda de Cristo" (7).

Newton, o intérprete profético

Newton não estava satisfeito com a interpretação das profecias, então corrente. Sustentava que os intérpretes não tinham "método prévio. ... Eles torcem partes da profecia, colocando-as fora de sua ordem natural, segundo sua conveniência" (8).

Em harmonia com sua abordagem de questões científicas, Newton estabeleceu normas para interpretação profética, com uma codificação da linguagem profética a fim de eliminar a possibilidade de distorção ao bel-prazer dos intérpretes, e adotou o critério de deixar a Escritura revelar e explicar a Escritura.

Assim, a interpretação de Newton divergia da maioria de seus contemporâneos. Não estava interessado em aplicar a profecia para explicar a história política da Inglaterra, como alguns outros faziam, mas em focalizar o princípio da grande apostasia que ocorreu na Igreja, e a restauração final da igreja à sua pureza.

Este interesse na restauração da Igreja à pureza apostólica levou Newton a um estudo sobre a segunda vinda de Cristo. Sua preocupação com o futuro o levou às 70 semanas do capítulo nove do livro de Daniel. Ele, como os dispensacionalistas de hoje, designava a última semana para um futuro indeterminado, quando a volta dos judeus e a reconstrução de Jerusalém iriam começar, culminando com a gloriosa segunda vinda de Cristo.

Essa interpretação, naturalmente hoje não é aceita unanimemente nos meios evangélicos. Contudo, os princípios de interpretação de Newton estão em harmonia com os princípios utilizados por alguns evangélicos. Por exemplo, considere a seguinte interpretação que Newton faz dos símbolos:

"Ventos tempestuosos, ou o movimento de nuvens (significam) guerras; ... Chuva, se não excessiva e orvalho e água viva, (significam) as graças e doutrinas do Espírito; e a falta de chuva, a esterilidade espiritual. Na Terra, a terra seca e as águas congregadas, como um mar, um rio, um dilúvio, significam o povo de várias regiões, nações e domínios. ... E diversos animais como um leão, um urso, um leopardo, um bode, segundo suas características, representam diversos reinos e corpos políticos. ... Um governante é representado por ele cavalgar um animal; um guerreiro e conquistador, por ter uma espada e um arco; um homem poderoso, por sua estatura gigantesca; um juiz, por pesos e medidas; ... honra e glória, por uma roupagem esplêndida; dignidade real, através de púrpura e escarlate, ou por uma coroa; fraqueza, por roupas manchadas e sujas" (9).

Na interpretação de profecias relacionadas com tempo, Newton sustentava que "os dias de Daniel são anos" (10). Ele aplicou o princípio de dia-ano (Eze. 4:6 e 7; Núm. 14:34) para interpretar as 70 semanas do capítulo nove de Daniel (11) e aos três tempos e meio do período de apostasia (Dan. 7:25). Newton deixa claro que o "dia profético" é "um ano solar", e que "tempo na profecia também é equivalente a um ano solar"; e "tempos e leis foram daí em diante dados em sua mão, por um tempo, tempos e metade de um tempo, ou três tempos e meio; isto é, por 1260 anos solares, calculando o tempo por um ano de 360 dias, e um dia por um ano solar"(12).

Conclusão

Newton era muito cauteloso em suas crenças religiosas. Isso explica, em parte, a razão pela qual não publicou suas obras teológicas quando em vida. Talvez Newton, cônscio do ambiente religioso inglês, não queria ser acusado de heresia, mas seguiu a verdade como a via na Bíblia. Felizmente, suas obras teológicas foram publicadas postumamente.

Como evangélicos vivendo no final do século XX, podemos não concordar com todas as interpretações de Newton em relação às profecias bíblicas. Mas podemos tirar proveito de suas obras teológicas e de sua metodologia cuidadosa, de modo a podermos ficar firmes e defender nossa fé, mesmo quando seguindo estudos científicos.

Apesar de suas muitas realizações e de seu renome internacional, Newton era modesto. Pouco antes de sua morte, afirmou: "Não sei o que posso parecer ao mundo, mas para mim eu pareço ter sido apenas um menino brincando à beira do mar, e divertindo-me em achar de vez em quando uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais linda do que de costume, enquanto o grande oceano da verdade jaz por ser descoberto diante de mim".

Aqui está um gigante da ciência que não se envergonhava de sua fé e que devotou tempo para compreender a Palavra de Deus tanto no que toca sua predição do movimento da história como em prover diretriz para nossa vida pessoal.

Ruy Carlos de Camargo Vieira, é Ph.D., engenheiro mecânico-eletricista pela USP, professor emérito da USP, ex-membro do CONFEA, CFE, Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira, ex-consultor do PNUD e fundador da Sociedade Criacionista Brasileira.

Referências

(1) Richard S. Westfall. The Life of Isaac Newton, Cambridge, University Press, 1993, p. 204.

(2) Bernard Cohen. Isaac Newton: Papers & Letters on Natural Philosophy, Cambridge, Harvard University Press, 1958, p. 284.

(3) Richard S. Westfall. Op. Cit., p. 301.

(4) Ibid., p. 300.

(5) Ibid., p. 128.

(6) Isaac Newton. Observations Upon the Propheciess of Daniel and the Apocalypse of St. John, pp. 25 e 26.

(7) Ibid., p. 128.

(8) Richard S. Westfall, Op. Cit. pp. 128 e 129.

(9) Isaac Newton, Op. Cit. pp. 18-22.

(10) Ibid., p. 122.

(11) Ibid., p. 130.

(12) Ibid., p. 113 e 114.


Livro - Observations upon the Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John - by: Isaac Newton


Biblioteca Subversiva: Dicas de livros

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Abstenha-se dos feijões

Por Robert LeFevre

Na antiga Atenas, aqueles que admiravam a filosofia estóica de individualismo escolheram como lema: "Abstenha-se dos feijões". A frase tinha uma referência precisa. Ela significava: não vote. A votação em Atenas ocorria jogando-se vários feijões coloridos num receptáculo.

Votar significa expressar uma preferência. Não há nada implicitamente perverso em escolher. Todos nós, no curso normal de nossas vidas, votamos por ou contra dúzias de produtos e serviços. Quando nós votamos por (compramos) algum bem ou serviço, se segue que por uma negligência salutar nós votamos contra os bens e serviços que não escolhemos comprar. O grande mérito da escolha no mercado é que ninguém é obrigado pelas escolhas de ninguém. Eu posso escolher a Marca X. Mas isso não pode impedi-lo de escolher a Marca Y.

Quando nós colocamos a votação na estrutura da política, contudo, uma grande mudança ocorre. Quando nós expressamos uma preferência politicamente, nós o fazemos precisamente porque pretendemos submeter os outros à nossa vontade. A votação política é o método legal que nós adotamos e exaltamos para obter monopólios de poder. A votação política não é nada mais do que a idéia de que o poder faz o direito. Há uma presunção de que qualquer política desejada pela maioria daqueles expressando uma preferência deve ser desejável, e a inferência vai tão longe até a presunção de que quem difere da opinião da maioria está errado ou é possivelmente imoral.

Mas a história mostra repetidamente a loucura das massas e a irracionalidade das maiorias. O único mérito concebível em relação à regra da maioria está no fato de que se obtivermos o monopólio das decisões por esse processo, nós coagiremos menos pessoas do que se permitirmos que a minoria coaja a maioria. Mas implícita em toda votação política está a necessidade de coagir alguém para que todos sejam controlados. A direção tomada pelo controle é acadêmica. O controle como um monopólio nas mãos do estado é básico.

Em tempos como estes, os homens livres devem reexaminar suas crenças mais estimadas e bem estabelecidas. Há apenas uma posição realmente moral para uma pessoa moral tomar. Ela precisa se abster de coagir seus semelhantes. Isso significa que ela precisa se recusar a participar do processo por meio do qual alguns homens obtêm poder sobre os outros. Se você dá valor ao seu direito à vida, à liberdade e à propriedade, então claramente há toda razão para se abster de participar num processo que é desenhado para remover a vida, a liberdade ou a propriedade das outras pessoas. Votar é o método de obtenção do poder legal de coagir os outros.

Robert LeFevre (1911–1986) foi um empresário e radialista de grande influência no movimento libertário americano. Defendeu o pacifismo e fundou a Freedom School (mais tarde renomeada para Rampart College) para disseminar sua filosofia.


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domingo, 18 de dezembro de 2016

Explicando todo o problema com o nosso sistema político - em 2 minutos

Todas as mazelas decorrem deste arranjo


Por Patri Friedman

Há aproximadamente 200 milhões de pessoas no Brasil.

Imagine que o Congresso irá aprovar uma lei — ou implantar uma determinada política — que irá custar a cada brasileiro R$ 1.

Esta legislação está sendo implantada por causa de um lobby feito por determinados grupos de interesse.  Mais especificamente, esta legislação beneficiará apenas 100 pessoas. Cada uma delas ganhará, caso a legislação seja aprovada, R$ 1 milhão.

Isso significa que há 100 pessoas no Brasil que, em vez de perder R$ 1 com a implantação dessa lei, irão ganhar, cada uma, R$ 1 milhão.

Qual é o resultado social líquido da aprovação dessa legislação?

Duzentos milhões de pessoas perderão R$ 1. Isso dá uma perda de R$ 200 milhões.

Cem pessoas ganharão R$ 1 milhão cada uma. Isso dá um ganho de R$ 100 milhões.

Portanto, temos um ganho de R$ 100 milhões menos uma perda de R$ 200 milhões.  Logo, o custo social total é uma perda de R$ 100 milhões para o país, em termos puramente utilitaristas.

Essa legislação será aprovada? Eu tenho a mais absoluta certeza de que sim. Sempre.

Com efeito, todo o sistema político foi desenhado exatamente com o intuito de poder aprovar legislações desse tipo.

Por quê?

É simples. Para cada um de nós, essa legislação custará R$ 1. Sendo assim, com um custo per capita tão baixo, como será possível conseguir organizar e agitar um número grande o bastante de pessoas para fazer ativismo contra essa lei?

Mais: suponha que, em um caso totalmente inédito, você consiga organizar um número suficiente de pessoas para protestar contra essa legislação e revogá-la em apenas uma hora.

O que você ganhou? Um real por uma hora de esforço intenso. Eletrizante...

Por outro lado, aquelas 100 pessoas irão ganhar, cada uma, R$ 1 milhão com esta legislação.

Consequentemente, elas irão, com grande afinco, gastar várias horas de sua vida tentando descobrir qual a melhor maneira de fazer um lobby eficaz, quais políticos devem ser abordados para conseguir fazer com que eles aprovem essa legislação, qual a melhor maneira de propagandear de forma positiva essa legislação para o povo, e, principalmente, como fazer o povo acreditar que tal legislação será boa para todos.

Essas 100 pessoas estarão perfeitamente dispostas a gastar, conjuntamente, centenas de milhares de reais para conseguir aprovar essa legislação. E ainda colherão belos lucros.

Já você, que se opõe a essa legislação, teria de ser capaz de organizar 1% da população brasileira — isto é, 2 milhões de pessoas — para conseguir revogar essa lei.

Mais ainda: você tem de encontrar 2 milhões de pessoas que tenham, em relação a essa legislação, o mesmo fervor que aqueles que querem aprová-la.

Pior: o custo de você organizar essas pessoas irá superar, em muito, os eventuais benefícios de fazer isso.

Ainda pior: mesmo que você consiga encontrar esses dois milhões de pessoas, e esteja disposto a incorrer em todos os custos para fazer isso, no final o seu manifesto será simplesmente enviado para o Congresso — a mesma entidade que está sendo assediada por lobistas muito mais bem organizados e financiados que você.

Quais as chances de você vencer?

Conclusão

O raciocínio acima vale para qualquer tipo de política.

A legislação pode ser a imposição de tarifas de importação, a criação de subsídios diretos, a criação de regulamentações que irão dificultar a entrada de novos concorrentes em um mercado específico, ou a criação de uma emenda orçamentária que irá beneficiar alguma empreiteira que será agraciada com a concessão de alguma obra pública.

Pode ser também coisas mais triviais, como a obrigatoriedade do uso de extintores e do kit de primeiros socorros nos automóveis (beneficiando as empresas que os fabricam), a obrigatoriedade do uso de canudinhos plastificados em bares e restaurantes (devidamente fornecidos pela empresa lobista), ou a proibição de sacolas plásticas nos supermercados (bom para os supermercados, que agora não têm de fornecê-las, e bom para os fabricantes de sacolas biodegradáveis, que agora terão clientela cativa).

E olhe que estamos desconsiderando por completo todas as políticas ilegais que também são estimuladas e facilitadas por esse arranjo, como fraudes em licitações e superfaturamento (com o dinheiro de impostos) em obras de empreiteiras, ambos conseguidos em troca de propinas para políticos.

Pode reparar: a esmagadora maioria dos casos de corrupção que você lê no noticiário é uma consequência direta deste arranjo.

A solução? Só há uma: reduzir ao máximo o tamanho do estado para que se reduza ao máximo as chances de privilégios. Não há outro jeito. Um estado grande sempre acaba convertendo-se em um instrumento de redistribuição de riqueza: a riqueza é confiscada dos grupos sociais desorganizados (os pagadores de impostos) e direcionada para os grupos sociais organizados (lobbies, grupos de interesse e grandes empresários com conexões políticas).

A crescente concentração de poder nas mãos do estado faz com que este se converta em um instrumento muito apetitoso para todos aqueles que saibam como manuseá-lo para seu benefício privado.

Com estado grande, intervencionista e ultra-regulador, lobbies, grupos de interesse e subornos empresariais sempre serão a regra.

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Veja na Fonte

sábado, 17 de dezembro de 2016

Out of Poverty (Fora da Pobreza) por Benjamin Powell. Dicas de livros subversivos

“Ben Powell's Out of Poverty, is a classic example of praxeological reasoning and  the purpose of political economy in the hands of a skilled thinker influenced by Mises's approach.  Listen to his discussion of the book, he treats the ends of the critics of sweatshops as given, he deploys straightforward analysis of the effectiveness of the chosen means for the attainment of those given ends, and demonstrates in a non-normative yet powerful way how the critics and policy makers influenced by the critics are in fact engaged in counter-productive policies from their own point of view.  Graduate students and young economists take notice, this is how you are supposed to be doing (as opposed to talking) praxeology.” Peter Boettke

Resenha

Biblioteca Subversiva: Dicas de livros

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

CHUCK NORRIS VS. COMMUNISM: Dicas subversivas de documentários.

Milhares de filmes ocidentais que desencadearam uma revolução na Romênia do ditador comunista Ceausescu. Um país sob a censura imposta pelo comunismo, onde um vídeo cassete custava o mesmo preço de um carro, e os filmes permitidos pelo governo passavam por rigorosas censuras, que seriam cômicas se não fossem trágicas. A proibição de filmes cristãos; e Irina Nistor, a tradutora de filmes que virou uma heroína da libertação do povo romeno, através das fitas de vídeos dublados e interpretados por ela. 

Isso é socialismo, isso é o futuro do progressismo e do politicamente correto.

Documentário disponível na netflix

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A mulher que dublava filmes proibidos durante a guerra fria

Por Eneo Lage 

Na década de 1980, Irina Margareta Nistor trabalhou como tradutora de programas de TV na Romênia sob o regime comunista, mas, em seu tempo livre ela traduziu secretamente mais de 3.000 títulos de filmes proibidos, todos de fitas VHS contrabandeadas do Ocidente, estas fitas rapidamente se espalharam por toda a Romênia.

Ninguém sabia o nome de Irina, mas todo mundo conhecia a voz dela.

O The New York Times produziu um vídeo/documentário bem curto, mas fascinante sobre Irina e como ela se tornou uma sensação da Guerra Fria. “Nós começamos a nos perguntar por que todos os filmes eram dublados pela mesma voz” diz um dos romenos entrevistados no vídeo. “Irina era a voz mais conhecida na Romênia depois de Ceausescu“, diz outro entrevistado referindo-se ao ex-líder comunista do país.

Contrabandeando e traduzidos filmes de forma amadora, Irina se tornou uma janela para o mundo exterior em um mundo fechado por oficiais comunistas, e se tornou uma lenda romena. Veja o documentário abaixo:

Quando o direito é escravidão

O verdadeiro direito, se não for consensual, não pode coexistir com a exploração sobre os outros e nem se manter com o sacrifico ou à custa dos demais. Ter direito à vida, não significa que os outros têm o dever de manter-nos vivos; salvo os incapazes: fetos e doentes. Pois o direito adquirido à custa dos direitos alheios não é direito. Mas, sim, outra forma de escravidão. Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (81)

sábado, 10 de dezembro de 2016

Radical Chique: Como pode uma elite judaica doar e arrecadar dinheiro para o movimento dos Panteras Negras que apoiavam os seus maiores inimigos, os palestinos?

Este artigo, digamos histórico e até cômico, de Tom Wolfe, nos dá maiores detalhes deste episódio que retrata a “socialite” nova-iorquina dos anos 60: Clique no título - vale relembrar!


Será que existe algo mais chique que um bilionário socialista? Anon, SSXXI

A corrupção dos gatunos

Em qualquer sistema, para que não haja corrupção, os políticos eleitos teriam que ser anjos ou santos. Mas esperar honestidade dos homens do poder é o mesmo que esperar que um gato, que não foi condicionado, não pule sobre o pedacinho de carne crua jogado à sua frente.  Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (80)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A exclusividade da escravidão

“A escravidão não é uma exclusividade dos brancos sobre os negros, nem dos mouros sobre os brancos e nem de uma etnia sobre outra etnia qualquer. A escravidão é um sistema exclusivo daqueles que estão no poder sobre os demais.” Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (79)

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fantástico - O Show da Morte

Depois de apresentar uma reportagem unilateral, forçada e tendenciosa, claramente direcionada a induzir à aprovação do aborto no Brasil, o programa Fantástico, mais do que “o show da vida”, merece outro epíteto. 

Por Pe. José Eduardo

Ontem, o Fantástico - O Show da Vida, apresentou uma reportagem unilateral, forçada e tendenciosa, claramente direcionada a induzir à aprovação do aborto no Brasil.

Débora Diniz apresentou números de uma pesquisa, digamos…, minimamente intrigante.

Segundo ela, uma em cada cinco mulheres até os quarenta anos teria abortado e, no último ano, o Brasil teria assistido silenciosamente o discreto espetáculo de 500 mil abortos clandestinos.

Curiosamente, dizia-se que o número de abortos no Brasil há dois anos era de 1,5 milhões, por ano. Então, se esses dados fossem verdadeiros, no Brasil estariam se fazendo hoje 1 milhão a menos de abortos! UMA REDUÇÃO DE 200%, POR ANO!!! Se, realmente fosse assim, em 3 ou 4 anos não teríamos mais abortos no Brasil!!

Eles perceberam que a MENTIRA do 1,5 milhões não cola mais!

Porém, esses números atuais, também, não são verdadeiros, como vou mostrar abaixo, mas não conseguem disfarçar que o número de abortos está caindo vertiginosamente no Brasil. Então, para enganar, é preciso mentir menos.

Deixemos de lado as já conhecidas declarações da promotora do aborto Adrianne Germain, que confessou o financiamento ao aborto clandestino por parte daqueles que militam pelo aborto legal -- ela mesma confessa ter feito isso! (Cf. Population and Reproductive Health. Oral History Project, Adrienne Germain Interviewed by Rebecca Sharple) --, e vamos direto aos números.

Se 500 mil mulheres praticassem o aborto clandestino no Brasil, deveríamos ter, segundo as mais recentes pesquisas (para as quais apenas metade das mulheres que praticam o aborto clandestino fazem a curetagem), pelo menos 250 mil curetagens ao ano pelo SUS, apenas por motivos de aborto provocado. Ora, como segundo a maior parte dos médicos, apenas 1/4 das curetagens (no máximo) seriam de mulheres que praticaram o aborto provocado, logo, o número total de curetagens deveria chegar a 1 milhão por ano.

Acontece que, no SUS, há apenas cerca de 200 mil curetagens ao ano, número que está caindo cada vez mais (10% ao ano, segundo dados do próprio dataSUS).

Ora, se segundo os médicos, 1/4 das curetagens se deve ao aborto provocado, teríamos 50 mil internações por esse motivo; porém, se de cada duas mulheres que pratica o aborto uma deve se submeter à curetagem, chegamos ao resultado de 100 MIL ABORTOS AO ANO!

Em outras palavras, o quadro é exatamente o contrário daquele apresentado pela reportagem do Fantástico.

Ademais, é uma mentira que o número de abortos cai quando este é aprovado. A realidade é absolutamente inversa: nos países que legalizaram o aborto, se faz pelo menos cinco vezes mais abortos que no Brasil!

Por exemplo, nos EUA se fazem 800 mil abortos por ano, enquanto que, no Brasil, se fazem 100 mil. No Reino Unido, que tem 50 milhões de habitantes, se fazem 120 mil abortos; se tivessem 200 milhões de habitantes, como no Brasil, fariam 500 mil abortos, que é 5 vezes o número de abortos no Brasil. Na Espanha, a população é de 40 milhões de habitantes, e se praticam 120 mil abortos; ou seja, 5 vezes mais que no Brasil. Na Suécia, há 10 milhões de habitantes, e se praticam 40 mil abortos; ou seja, se tivessem 200 milhões de habitantes, fariam 800 mil abortos, 8 vezes mais que no Brasil.

Desde a legalização, na Suécia, o número de abortos cresceu 5.500%, e, na Espanha, subiu 600%, nos EUA subiu 700%, ENQUANTO NO BRASIL ESTÁ DIMINUINDO.

Mesmo nessa alegada pesquisa, a idade das mulheres é de até 40 anos, ou seja, inclui aquelas que teriam praticado o aborto há 20 anos atrás, quando a aprovação da prática era muito maior no Brasil. Não esqueçam que, em todas as pesquisas realizadas desde 1994, a aprovação à legalização do aborto, bem como a sua prática, está diminuindo vertiginosamente no Brasil (de acordo com os números do dataSUS, 10% ao ano).

Então, a pesquisa referida pela Débora Diniz não se refere só às mulheres que fizeram o aborto hoje, mas inclui aquelas que o fizeram há 20 anos atrás, quando os números eram bem outros.

Se nos restringirmos aos dados de hoje, os números são os seguintes: existem 2,8 milhões de partos ao ano e apenas 100 mil abortos. Isso significa que, para cada 28 mulheres que tem um bebê, apenas 1 pratica o aborto. E este número está diminuindo ano após ano!!! Esta é a realidade presente, não a de 20 anos atrás, justamente porque o aborto não foi legalizado e o grau de consciência das pessoas está cada vez maior!

Ora, daqui a 20 anos, o número de mulheres que terão praticado o aborto no Brasil até os 40 anos será muito menor -- e talvez, a julgar pelos números de agora, possa cair para 1/14 --, a não ser que, como a Débora Diniz propõe e o Fantástico insinua, se legalize o aborto no Brasil.
Querem saber por que esses números falsos estão sendo divulgados? Porque quem controla as estatísticas do aborto são os mesmos institutos ligados às redes de clínicas clandestinas de aborto. A maior parte dos estudos estatísticos de aborto procede dos dados e das metodologias propostas pelo Instituo Alan Guttmacher, que é de propriedade da Instituição que detém a maior rede de clínicas de aborto nos EUA; e pelo IPAS, que é internacionalmente conhecido na literatura especializada como um dos principais promotores tanto do aborto legal quanto do clandestino.

O que se pode esperar das estatísticas manipuladas por esses organismos??? Tragam gente séria para debater, e veremos quem está com a razão!!!

O que mais choca, no entanto, é a unilateralidade e enviezamento da redação do programa! Não poderiam ter chamado um pró-vida para o contraditório?… A Dra. Isabella Mantovani já desmontou essa retórica repetidamente, e de modo definitivo:

Fonte: Facebook

Especialista Isabela Mantovani apresenta números estatísticos a respeito do aborto

O povo, o cão de rua e o lobo no poder

“O povo é o grande culpado pelo egocentrismo, pela prepotência, ou pela arrogância dos políticos que ele elege. Pois não há muita diferença entre um político que perde uma eleição e um cão de rua abandonado pelo dono. Suas carinhas são de dar dó! Somente o povo tem a capacidade de fazer um cão de rua virar um lobo no poder.” Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (78)

domingo, 4 de dezembro de 2016

Qual banda ainda não gravou a música Morning Dew da canadense Bonnie Dobson?

01 - Morning Dew - Bonnie Dobson

02 - Morning Dew - Grateful Dead


03 - Morning Dew  - Jeff Beck Group


04 - Morning Dew - Nazareth


05 - Morning Dew - Robert Plant  (Led Zeppelin)


06 - The National - 'Morning Dew'


07 - Morning Dew - Tim Rose


08 - Morning Dew – Blackfoot


09 - E muitos outros!!! Até a Lulu

DISCOTECA SUBVERSIVA: As 200músicas mais expressivas do final século XX