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domingo, 21 de abril de 2013

O Esfacelamento da Família - The House of the rising Sun



A casa do sol nascente de Ditocomposer: The House of the rising Sun – adaptação (tradução) e execução em português por Ditocomposer (veja o vídeo abaixo) 
O Esfacelamento da Familia - The House of the rising Sun



Por Anon 



The House of the rising Sun (A casa do sol nascente) - embora esta música tenha se tornado um clássico do folk norte-americano; não se sabe a verdadeira origem desta canção. Acredita-se que ela é bem mais antiga do que se pensa, talvez da idade média e, com alguns acordes um pouco diferentes, embarcou nos primeiros navios colonizadores vindos da velha Inglaterra do século XV rumo ao novo continente. 

De canção medieval do velho continente, esta música ganhou várias versões tanto em sua letra quanto na melodia. Virou um clássico do Jazz, do blues, ganhou uma nova roupagem no rock progressivo, disparando nas paradas de sucesso do mundo inteiro na versão da Banda de Animals do vocalista Eric Burdon, em 1968.

Nesta versão traduzida quase que, usando o velho jargão, ao pé da letra retrata as conseqüências causadas pelo desmantelamento da família. Família que, hoje em dia, está sendo demolida pela intromissão maciça do estado através de excessivas leis engendradas pela engenharia social da elite global. 

Já não bastassem as forças contrárias e as incertezas do amanhã que nos arrastam incessantemente para os inconvenientes da vida. Assim como na música, o jovem retrata a historia de sua vida nas drogas e na prostituição; fala da sua mãe que era uma costureira e que foi abandonada pelo esposo. 

O jovem não entra em detalhes por qual motivo o seu pai abandonou o lar e tenha se tornado um viciado em jogos e bebidas. Talvez, estando desempregado, ele tentou conseguir um emprego em Nova Orleans, não conseguindo e se sentido um fracassado, enveredou para o mundo dos cassinos, da jogatina, do alcoolismo, dívidas, enfim, ficou com vergonha e nunca mais voltou para casa. 

Meu pai era apenas mais um apostador 
Que jogava em Nova Orleans. 

 Já o filho, o jovem propriamente dito, sentido as dificuldades da mãe para criá-lo e manter o lar, seguiu o mesmo caminho do pai, foi para o grande centro mais próximo, ou seja, Nova Orleans. Tal pai, tal filho!

Chegando à cidade dos vampiros, sem uma formação ou profissão, e sem conseguir um emprego, ele foi aliciado por traficantes e cafetões de um famoso prostíbulo alcunhado sarcasticamente de A Casa do Sol Nascente; e ali, contraindo progressivas dívidas, transformou-se num escravo do vício. 

De tempos em tempos, por bons serviços prestados aos seus sórdidos possessores (do tipo Charles Manson (1)), e estando lúcido - estado induzido pelos sentimentos de saudade e remorso, o nosso jovem ganha um alforria temporária da irmandade ou da “Família” e vai visitar a sua pobre e verdadeira mãe solitária. 

E ela, a rainha do lar desfeito, sem culpa nenhuma, apena outra vítima das intempéries do destino, querendo mais não podendo mudar a situação, faz a única coisa que sabe e pode fazer, isto é, consertar a roupa do filho que tanto ama! 

Minha mãe era costureira, 
E cerziu o meu novo jeans 

                                                                                *** 
O mundo está caminhado para o esfacelamento familiar. O Estado imbuído de uma falsa função social vem infiltrando os seus tentáculos ardilosos no seio da educação familiar. Dotado de fórmulas imediatistas inconseqüentes em si próprias, o poder do estado vem crescendo assombrosamente em detrimento dos direitos dos indivíduos, das suas famílias e do direito à propriedade. Com o aumento do poder do governo, vem com ele, inevitavelmente e diretamente proporcional, o aumento da desigualdade social. É o Estado que cria a miséria, é ele o verdadeiro agente causador de todas as desgraças a que ele se dispõe a solucionar. 

E assim, quando você lê o Manifesto de Karl Marx, o homem que, durante toda a sua vida, nunca deixou de ser burguês, e descobre que entre as suas principais metas está a destruição da família (2); e ainda percebe que isto está sendo pondo em prática pelo nosso atual governo, e que o estado está abusivamente tentando nos impregnar com uma nova e falsa moral editada e reeditada nos livros satânicos de Maquiavel, Hegel, Marx, Engels, Comte, Gramsci, Marcuse, Adorno, etc, e que, o pior de tudo, a nova geração está mais perdida e alienada que o nosso jovem herói da música The House of the rising Sun. 

Em desespero, dá a até para cantar outra música: Como os nossos pais, eles vencerão e o sinal continua fechado para nós que não somos mais jovens! Anon, SSXXI

O Estado é o maior e o mais maléfico dos terroristas, pois o principal alvo de seus inevitáveis atentados é a nossa liberdade. Anon SSXXI

(1) Charles Manson – ele formou e mantinha uma comunidade alternativa hippie, aliciava jovens menores de idade para orgias e consumo de drogas. Manson ficou Famoso quando em Agosto de 1969 assassinou a linda atriz Sharon Tate. 



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