Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Boçal: O subversivo maravilhoso

Por Anon,

Entrei naquele teatro para me divertir, não para ser recambiado a um mundo ideologizado e forjado numa eterna revolução cultural desnecessária. Ainda mais sabendo o que a revolução cultural havia feito com a China de Mao: artistas perseguidos, humilhados e assassinados, obras artísticas milenares sendo destruídas; tudo isso em nome do novo mundo que se reinventava a partir do nada e que nunca chegava a lugar algum.

Que ousadia! Transformar o teatro em uma peça de doutrinação, ainda pior!  Subjetiva? Um Louco que quer mudar o mundo de acordo com as suas próprias escolhas?  Ainda paguei para ver isso? Charlatão! Quero o meu dinheiro de Volta!

Quando vejo a perfeição de uma arte clássica e me aparece alguém que pretende reinventar todos os aspectos da criatividade humana; pichações em muros, deprimentes poesias, teatrólogos que se acham, paranoícos perseguidos, chorões exilados, síndrome do coitadismo. Fuma um baseado, fala três borrachas e todos os idiotas inúteis batem palma com as carteirinhas de meia-entrada no bolso. E as pseudomúsicas então?! Vou chorar, desculpe mais eu vou chorar... QUE DESGRAÇA!

O Ópio dos Intelectuais, alguém tem que ser honesto e escrever um livro para satirizar o mito da revolução esquerdista, que este autor seja francês, que se chame Raymond Aron, e que seja da esquerda.  Este autor teria que falar que os marxistas fundarão uma religião em que os fins justificassem os meios; e que o paraíso será feito, aqui mesmo, em vida.

A história se repete: o lixo ideológico, reciclado de todas as formas cabíveis, cai de tão fétido no mau gosto dos latinos: Proletariados! Uni-vos! Seres ungidos e especiais numa luta de morte! Os que não fizerem parte dessa luta terão que ser imolados por serem retrógados ou fascistas; pois o nosso regime progressista será completamente diferente de todos outros. Aquele povo que tem os maiores jogadores de xadrez do mundo não soube interpretar os sonhos de Marx, e deturpou o Manifesto.

Sejam bem-vindos à República Democrática Socialista de Macunaimolândia. O Lugar com mais direitos trabalhistas do mundo, são tantos direitos que todos os patrões decidiram ser empregados. Ninguém que fazer mais nada, só coçar! Sem capital, sem produção, sem produção, sem capital. Para acabar com a escassez, eis que surge uma grande ideia, um novo grande salto para frente! Os burocratas-camaradas bolcheviques decidem por unanimidade mandar dez por cento da população para os sacos do IML, isso é só o começo! Pense coletivo!

Distorção da realidade: Desde quando comunistas se uniram aos católicos e partiram para a luta armada contra o regime militar? Se houve tal encontro, ou os comunistas não eram comunistas, ou os católicos não eram católicos, ou ambos eram completos ignorantes.  Militantes e simpatizantes! Desde quando a luta foi por uma democracia? Só se fosse Cubana ou Coreana! Lutar pela liberdade e fazer curso de guerrilha em Cuba ou na China? Pedir milionárias indenizações por supostas torturas? Mas não dar a mínima por vítimas justiçadas, ou por aquele jovem que foi explodido em nome da revolução?

Bela dialética! A história ganha no grito dos derrotados! Sinto muito pelos militares terem entregue o poder na hora e para as pessoas erradas. Pessoas hipócritas, revanchistas e absolutistas.  A nossa liberdade está em risco, pessoas inescrupulosas estão no poder.  Temos uma mídia comprada, até jornalista e blogueiros comprados, pagos com o suor das antigas, presentes e futuras vítimas da engenharia social. Temos artistas parasitas que não conseguem sobreviver sem as migalhas da máquina estatal. Isto sim é um teatro, teatro de cera, teatrólogos fumando charuto cubano, grandes intelectuais que se sentem no direito e no dever intrínseco de conduzir as massas. Um palco repleto de pantomimas zumbis e de marionetes insensíveis representando para a galera como um cidadão rousseauniano politicamente correto deve se portar. Senhoras e senhores! Respeitável publico! Agora. Exclusivamente para todos vocês: “O Boçal: O subversivo maravilhoso” Anon, SSXXI

sábado, 13 de setembro de 2014

Para além de Direita e Esquerda

Por Fabio Ostermann

Para Aécio Neves, Lula é de Direita e FHC de Esquerda. Para o PSOL, PSTU, PCO, todos eles seriam pertencentes à Direita. Para o editor de uma revista semanal conhecida por ser, digamos, simpática ao governo petista, Joseph Stalin (ele mesmo) era de Direita. Mas para a imensa maioria da imprensa, da Academia e da opinião pública, o ditador soviético seria o paradigma da “Extrema Esquerda”. Do lado oposto, Hitler seria de “Extrema Direita”, ao lado de Mussolini, Le Pen, Nigel Farage, Angela Merkel e Putin. Mas Putin é aliado dos governos de Cuba e do Brasil, além de ser antiamericano. Então, Putin, na verdade, deve ser de Esquerda. Mas ele é nacionalista e antigays. O regime cubano também. Seria, então, Fidel Castro de Direita?

Os conceitos de Direita e Esquerda, apesar de onipresentes, trazem certa confusão e nunca estiveram tão pouco claros e discerníveis entre si como hoje. Questões pós-modernas que vão muito além da oposição capital/trabalho ou liberdade/igualdade colocam sua validade em cheque diariamente. Há no ar fortes sinais de esgotamento mundo afora desta escala unidimensional como parâmetro de análise de posicionamentos político-ideológicos. Será que ainda faz sentido utilizá-la?

Antes de ganhar significado político, a dicotomia Direita-Esquerda já se encontrava presente na cultura de diferentes povos. Para os maoris, por exemplo, o lado direito seria o “lado da vida” (ou da força), enquanto a esquerda representaria o “lado da morte” (ou da fraqueza). Na Roma Antiga, tinha-se o costume, em ocasiões especiais, de posicionar um escravo na entrada das casas com o propósito de confirmar se os convidados entravam com o pé certo (o direito). Mais contemporaneamente, o principal aliado de uma pessoa é geralmente referido como seu “braço direito”, nunca “braço esquerdo”. Além disso, na maioria das línguas europeias a palavra “Direita” é sinônimo de certo, reto, correto, íntegro, hábil, enquanto a palavra “Esquerda” está ligada à ideia de errado, torto, inábil, desviante etc.

No que diz respeito especificamente à política, a origem da dicotomia Direita-Esquerda remete ao final do século XVIII, especificamente à Assembleia Nacional francesa, onde eram deliberados os passos seguintes do processo revolucionário. Nela, os membros mais moderados em seu viés reformista (chamados Feuillants, sucedidos pelos Girondinos) sentavam-se à Direita, enquanto aqueles imbuídos de uma perspectiva mais radical dos rumos futuros da Revolução (Jacobinos) e mais propensos a aliarem-se às camadas populares (sans-culottes) sentavam-se à Esquerda.

Era um período fundamentalmente polarizado, em que a divisão em dois grupos com perspectivas antagônicas fazia sentido. Ou se era da Direita, ou da Esquerda. Mas os tempos mudaram e seguimos utilizando esta mesma dicotomia para explicar posições político-ideológicas dotadas de um grau de complexidade muito maior do que os revolucionários franceses poderiam sequer imaginar.

O caso do Liberalismo é exemplar em descrever essas limitações nos dias de hoje. Liberais são favoráveis ao livre mercado e a uma intervenção mínima do governo na economia. Estariam, portanto, à Direita. Mas também se posicionam favoravelmente a liberdades civis e sociais que são caras à Esquerda, como o Estado laico, a união homossexual e a legalização das drogas. Estaria o Liberalismo no “Centro” do espectro político? Entre PMDB e PSDB?!

O exato oposto do Liberalismo também é um desafio para a dicotomia. Como posicionar como extremos opostos doutrinas e visões de mundo tão fundamentalmente parecidas quanto o fascismo (à Extrema-Direita) e o comunismo (à Extrema-Esquerda). Por mais que ambos sejam retratados como diametralmente opostos, o mais adequado seria defini-los como irmãos gêmeos que se odeiam e gostam de cores diferentes, mas que contam com o mesmo DNA totalitário e coletivista. Suas práticas sempre foram similares: o controle total da sociedade e da economia por meio do poder estatal. O lema do fascismo em sua versão italiana mostra sua profunda afinidade com seus congêneres soviéticos: “Tudo para o Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. E, nunca é demais lembrar, o partido nazista na verdade se chamava “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”.

Não é de hoje que cientistas políticos e filósofos têm debatido potenciais alternativas à dicotomia Direita-Esquerda. Alguns exemplos mais notórios são as formulações de Hayek (1960), Bryson & McDill (1967) e Nolan (1971). 

É importante resguardar o papel histórico dos conceitos de Direita e Esquerda e sua importante função em ilustrar realidades pretéritas, onde as clivagens políticas eram bem menos complexas do que as de hoje em dia. A discussão sobre modelos alternativos de análise do posicionamento de atores no espectro político precisa, portanto, avançar para que possamos melhor compreender as ideias políticas, seus atores e seu lugar na história.

Fonte: IL

Texto originalmente publicado na Revista Voto.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Socialismo é uma droga

Uma sociedade em que o ideário e a política socialista predominam é como um viciado, e o Socialismo é sua droga. Ambos se tornam dependentes de algo que os destrói.

A droga causa dois tipos de dependência. Dependência física é a incapacidade de o corpo funcionar normalmente sem a droga, dependência psicológica se manifesta como ansiedade e desconforto quando não se está sob o efeito da droga ou ela não está disponível.

Dependência física


Sob o Socialismo, o paralelo da dependência física é a dependência material. O Socialismo promove o crescimento contínuo do número de pessoas que dependem do governo e de sua política de redistribuição de riqueza para prover suas necessidades básicas.

A droga gera dependência física substituindo a química normal do sistema nervoso ou alterando seu funcionamento. Da mesma forma, o Socialismo cria dependentes substituindo a estrutura de incentivos de uma sociedade.

Onde antes a riqueza era resultado do trabalho, ela passa a ser resultado do arbítrio governamental. Trabalhar para produzir riqueza é substituído por fazer política para conseguir riqueza. Por receber riqueza diretamente do governo, e sem esforço, o indivíduo se torna intolerante ao meio normal de enriquecer: o trabalho.

Por ser estimulado diretamente pela droga, o mecanismo de recompensa do viciado se torna insensível aos prazeres normais, como comida e sexo. Da mesma forma, por ter suas necessidades saciadas pelo governo, o indivíduo perde o senso de responsabilidade individual – a percepção de que ele próprio é quem deve resolver seus problemas.

Tolerância

Outra característica dos quadros de dependência é o desenvolvimento de tolerância. O corpo se adapta à presença da droga de modo que doses cada vez maiores são necessárias para obter o mesmo efeito.

O mesmo ocorre com a política Socialista. Para cada “benefício” concedido pelo governo, há alguém pagando a conta. Pela ameaça física o indivíduo é forçado a abrir mão de sua riqueza em favor de outros, contra sua vontade.

Nenhum indivíduo, mesmo o caridoso que troca voluntariamente o resultado de seu trabalho produtivo por satisfação pessoal, se esforça a troco de nada. Aqueles que são forçados a pagar a conta do Socialismo se adaptam a cada nova política de expropriação. Logo a redistribuição se torna ineficaz e uma nova política mais intervencionista se torna necessária para obter o mesmo efeito.

Imagine que um governo obrigue os empregadores a continuar a pagar por meses o salário de toda mulher que se ausente para ter um filho. Os empregadores se adaptam pagando menos às mulheres em geral – para compensar este risco.

Torna-se necessário proibir o pagamento de salários diferentes para homens e mulheres, do contrário não se consegue mais o efeito desejado. Mas os empregadores se adaptam novamente, preferindo contratar homens. Já que é obrigado a pagar o mesmo preço, o empregador prefere o empregado que não pode ficar meses fora, recebendo.

Torna-se necessário proibir a preferência por contratação de homens. Mas isto ainda não resolve o problema. Através de artifícios como benefícios não monetários pode-se continuar pagando mais a homens. Outros artifícios permitem evitar a contratação de mulheres. Mais leis, mais controles e mais policiamento são necessários para obter o efeito desejado.

Privilegiar uns à custa de outros sempre cria uma necessidade constante de endurecimento das leis – pois quem paga a conta contra sua vontade sempre se esforça para se livrar de suas correntes.

Dependência psicológica

Nas sociedades democráticas, o paralelo da dependência psicológica no Socialismo é o populismo, uma “dependência política”. Por criar uma legião de dependentes materiais, o Socialismo elimina do debate político qualquer proposta política contrária.

O Bolsa-Família é um excelente exemplo. Um quarto de toda a população brasileira pertence a famílias que recebem dinheiro deste programa - um candidato que se oponha a ele terá grande dificuldade em se eleger.


Também é característico da dependência psicológica a supressão das inibições do viciado na busca pela droga. Isto se reflete em um comportamento descontrolado e amoral. Conseguir a droga está acima de qualquer inibição – vergonha, nojo, respeito à vida e à propriedade alheia, nada disso impedirá o viciado de conseguir a droga.

Da mesma forma, sob o Socialismo há uma supressão de todas as inibições na busca pela benesse governamental. As inúmeras denúncias e casos constatados de fraude em todos os chamados "programas sociais" ilustram este fato. Casos de empresários que corrompem governantes para obter benefícios são outro exemplo.

Autodestruição

A droga destrói no viciado aquilo que existe de mais importante, o que o define como um indivíduo: sua vontade. Em quadros severos de dependência química, a pessoa pode se tornar praticamente um zumbi: a busca da droga se torna seu único propósito, a vida é esquecida.

O Socialismo faz o mesmo na sociedade. Para que o governo dê algo a um é preciso primeiro que tire de outro. Ao violar os direitos à vida, à propriedade e à liberdade das pessoas, o governo destrói sua vontade de agir produtivamente. Em quadros severos de socialismo, tomar a riqueza dos outros se torna o único propósito, produzir riqueza é esquecido. O atraso econômico das nações que implantaram o socialismo, inclusive o Brasil, é evidência deste fato.

Abstinência

Quando um viciado fica sem a droga, desenvolve-se um quadro conhecido como síndrome de abstinência. Trata-se dos efeitos físicos e psicológicos da remoção da droga de seu organismo. A abstinência é dolorosa e desesperadora. É só depois de passar por este período de sofrimento que os mecanismos normais do organismo e da mente se restabelecem.

Eliminar o socialismo em uma sociedade apresenta o mesmo fenômeno. Os dependentes materiais se vêem obrigados a trabalhar para obter aquilo que antes recebiam de graça. Muitos podem ver não atendidas suas necessidades básicas, antes saciadas pelo esforço alheio.

A libertação dos indivíduos que pagavam a conta, em tempo, leva à proliferação de oportunidades e à prosperidade generalizada, embora não igualitária. Este é o mecanismo normal de progresso humano: o Capitalismo. Mas chegar até este ponto requer vencer a abstinência.

Terapia

Na recuperação de uma nação socialista, assim como na recuperação de drogados, o primeiro passo é reconhecer que há um problema. No Brasil ainda há poucas vozes altas e claras dizendo que roubar de um para dar a outro é imoral. Os direitos individuais não são vistos como algo inalienável.

Os poucos defensores da liberdade econômica são blogueiros e colunistas como Reinaldo Azevedo e articulistas como Rodrigo Constantino e o empresário João Luiz Mauad. A recente revolta popular contra a CPMF mostra que estas poucas vozes encontram coro na sociedade, e o partido Democratas parece estar se movendo na direção de defender estes princípios.

Reconhecer o problema, no entanto, não é suficiente para resolvê-lo. Dado o sofrimento que a abstinência do Socialismo pode causar, um projeto político para a recuperação do país precisa oferecer uma solução clara para vencer este abismo. É aí que está a verdadeira dificuldade.

Dada a similaridade entre Socialismo e as drogas, pode-se aproveitar idéias que têm bons índices de sucesso na recuperação de viciados. Uma delas é a substituição da droga por outra menos destrutiva, capaz de aliviar parte dos efeitos da abstinência. O uso da nova droga é gradativamente reduzido até sua eliminação.

Uma aplicação desta idéia à política seria a privatização de um serviço atualmente prestado pelo governo (seja educação, saúde ou qualquer outro), acompanhada do fornecimento de “vales” à população de baixa renda para uso na compra deste serviço.

Desta forma ainda há redistribuição de riqueza, mas o governo em si não opera o sistema. Isto permite que surja um mercado para suprir a demanda, com o aumento de eficiência e queda de preços característicos da iniciativa privada.

Esta política continua sendo uma droga, mas menos destrutiva que a anterior. E os “vales” podem ser gradativamente eliminados, dando tempo às pessoas para se adaptarem à responsabilidade individual.

Conclusão

Socialismo é uma droga – e todo o mundo está usando. Como viciados, as sociedades ocidentais não percebem que estão destruindo aquilo que têm de mais importante: A LIBERDADE INDIVIDUAL.

É no mínimo irônico que o autor da frase “a religião é o ópio do povo” tenha criado a ideologia cujo efeito na sociedade mais se assemelha com o da droga.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O perfil psicológico de esquerdistas

Por Edson F. Nascimento*

Esquerdopatas: depois de 55 anos de vida, enquanto psiquiatra, parei pra refletir sobre o perfil psicológico da imensa maioria dos esquerdopatas.

O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTAS:

Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosos, sem disciplina e folgados; precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que não são: pensam ser! fingir que é culto, "engajado", e "crítico" rende pontos.

Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.

Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia; mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudam de Curso.

E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses Cursos acima e assemelhados.

Ali, na universidade, encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto; e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, ligam-se à UNE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e cabelos ensebados.

Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos sem-terra. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das causas revolucionárias.

Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes.

Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente. Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou administração como pobres coitados que não tiveram a chance da "iluminação".

como não trabalham e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana.

Aí começa a brotar a inveja, o ódio de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários"! Começam uma fase ainda mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e não acreditam no holocausto judeu! Fingem esquecer do episódio do Muro de Berlim e da queda do comunismo na antiga União soviética. Não usam mais desodorante; e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.

Mas, é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. como são incompetentes pra quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, por serem arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. Querem, no fundo, a coisa que todo esquerdista (Esquerdopata!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: um emprego público! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! é preciso estudar (argh!).

Por isso, sonham com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma tribo! Consequentemente, ocuparão, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer , onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalita imundo.

Nessa fase, mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, sem dó, enfiarão a mão – e com muito tesão – no dinheiro dos cofres da nação!!! Claro, que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores, postura sem noção!

*Psiquiatra e psicoterapeuta

Fonte: Em direita Brasil

Socialismo é droga e causa dependência

Leia este artigo: Socialismo é uma droga, aqui.
Socialismo é droga e causa dependência. Anon, SSXXI

sábado, 6 de setembro de 2014

Karl Marx e seu caminho escatológico para o comunismo


Por  Murray N. Rothbard,

Karl Marx, como o mundo sabe, nasceu em 1818 em Tréveris, uma venerável cidade na região da Renânia, quando o local ainda pertencia à Prússia.  Marx era filho de um ilustre jurista e neto de um rabino.  Efetivamente, o pai e a mãe de Marx eram descendentes de rabinos.  O pai de Marx, Heinrich, era um racionalista liberal que não teve problema algum com sua conversão forçada ao luteranismo, a religião oficial, em 1816.  O que é pouco conhecido é que, ainda criança, Karl Marx, já batizado, era um dedicado cristão. 

Em seus ensaios escritos 1835, época de sua formatura no Gymnasium, o jovem Marx já apresentava indícios de como seria seu desenvolvimento futuro.  Seu ensaio acerca do tópico "Sobre a União dos Fieis a Cristo" apresentava um conteúdo evangélico ortodoxo, mas também continha alusões ao fundamental tema da "alienação" que mais tarde ele encontraria em Hegel.  A discussão de Marx sobre a "necessidade da união" a Cristo enfatizava que esta união colocaria um fim à tragédia da suposta rejeição de Deus aos homens não predestinados, como pregam os protestantes.  Em outro ensaio, "Reflexões de um Jovem Sobre a Escolha de uma Profissão", Marx expressava preocupação quanto ao seu próprio "demônio da ambição", a grande tentação que ele sentia em "atacar Deus com veemência e amaldiçoar a humanidade".

Tendo primeiro frequentado a Universidade de Bonn e depois a prestigiosa nova Universidade de Berlim para estudar Direito, Marx rapidamente se converteu ao ateísmo militante, mudou de curso para filosofia e se juntou a um Doktorklub formado por jovens hegelianos (de esquerda), dos quais ele rapidamente se tornou líder e secretário geral.

A guinada ao ateísmo rapidamente deu ao "demônio da ambição" de Marx o total controle sobre sua mente.  Particularmente reveladores sobre o caráter tanto do Marx jovem quanto do Marx adulto são os vários poemas que ele escreveu, a maioria deles perdidos até serem recuperados em anos recentes.[1]  Quando os historiadores discutem estes poemas, eles tendem a desprezá-los como sendo rudimentares anseios românticos; mas o problema é que estes poemas são coerentes demais com as doutrinas sociais e revolucionárias de Marx para serem negligentemente descartados.  Seguramente temos aqui uma situação em que um Marx unificado (o jovem e o velho) é revelado de maneira vívida e incisiva.  Assim, em seu poema "Sentimentos", dedicado à sua namorada de infância e futura esposa Jenny von Westphalen, Marx expressava sua megalomania e sua enorme sede de destruição:

O paraíso eu abrangeria,

Traria o mundo para mim;

Vivendo, odiando, planejaria

Que minha estrela brilhasse forte até o fim.

E

... Mundos para sempre eu destruiria,

Já que não posso criar nenhum outro mundo;

Já que meu clamor ninguém perceberia.

Esta é uma clássica expressão do suposto motivo do ódio e da rebeldia de Satanás contra Deus.

Em outro poema, Marx escreve sobre seu triunfo após ele ter destruído o mundo criado por Deus:

Com desdém lançarei meu desafio

Bem na face do mundo,

E verei o colapso desse pigmeu gigante

Cuja queda não extinguirá meu ardor.

Então vagarei semelhante a um deus,

Vitorioso, pelas ruínas do mundo

E, dando às minhas palavras uma força dinâmica,

Sentir-me-ei igual ao Criador

E em seu poema "Invocação de Alguém em Desespero", Marx escreve:

Estabelecerei o meu trono muito acima de todos

Frio e monstruoso será o seu topo

O pavor supersticioso será a sua base

E a negra agonia será o seu condutor.[2]

O tema satânico é explicitamente apresentado em seu poema "O Violinista", dedicado a seu pai:

Os vapores infernais elevam-se

E preenchem o meu cérebro

Até eu enlouquecer e meu coração

Se transformar dramaticamente.

Vê esta espada?

O príncipe das trevas

Vendeu-a para mim.

E

Com Satanás fiz meu acordo,

Ele escreve as partituras e marca o compasso;

Eu toco e canto a marcha da morte

Com rapidez e desembaraço.

Particularmente instrutivo é o inacabado e longo drama poético escrito por Marx em sua juventude, chamado Eulanem, uma Tragédia.  No decorrer deste drama, o herói, Eulanem, realiza um notável monólogo, verbalizando prolongadas invectivas e exsudando ódio pelo mundo e pela humanidade, um ódio à criação e uma apologia à total destruição do mundo.

Eis como o protagonista Eulanem verbaliza sua fúria:

Arruinado, arruinado. Meu tempo esgotou-se.

O relógio parou, a casa do pigmeu desmoronou.

Breve apertarei a eternidade ao peito,

E breve bradarei gigantescas maldições sobre a humanidade.

Ah! Eternidade! Ela é a nossa eterna mágoa ?

Nós próprios automatizados, cegamente mecânicos,

Feitos para sermos o calendário louco do Tempo e do Espaço,

Não tendo propósito, a não ser o de acontecer, o de sermos arruinados,

Para que haja algo para ser arruinado ?

Se existe algo que nos devora,

Entregar-me-ei para ser engolido por ele, embora deixando o mundo em ruínas —

Este mundo que se avoluma entre mim e o Abismo,

Eu o reduzirei a pedaços com as minhas contínuas maldições.

Lançarei meus braços ao redor da sua rude realidade:

Abraçando-me, o mundo morrerá silenciosamente.

E então mergulhará no nada absoluto,

Extinto, sem qualquer vida — isso sim seria realmente viver!

E

... o mundo plúmbeo nos aprisiona,

E nós estamos acorrentados, despedaçados, vazios, apavorados,

Eternamente acorrentados a este bloco de mármore do Ser ...

e nós —

Nós somos os macacos de um Deus frio.[3]

Tudo isso revela aquele espírito que frequentemente parece animar o ateísmo militante.  Ao contrário do ateísmo não-militante, o qual expressa uma simples descrença na existência de Deus, o ateísmo militante parece crer implicitamente na existência de Deus, tendo como objetivo supremo odiá-Lo e iniciar uma guerra para destruí-Lo.  Tal espírito foi claramente revelado na resposta do ateu militante Bakunin ao famoso comentário teísta do deísta Voltaire: "Se Deus não existisse, seria necessário criá-Lo."  Ao qual o lunático Bakunin respondeu: "Se Deus existisse, seria necessário destruí-Lo".  Foi este ódio a Deus como sendo criador maior do que ele próprio o que aparentemente inspirou Karl Marx.

Outra característica desenvolvida por Marx logo cedo em sua juventude e por ele jamais abandonada — e que apresentava indícios do que ele viria a se tornar — era sua desavergonhada parasitagem sobre amigos e parentes.  Já em 1837, Heinrich Marx, repreendendo o estilo desmesuradamente gastador do jovem Karl, escreveu-lhe dizendo que "a partir de um certo momento ... você espertamente descobriu ser conveniente manter um silêncio aristocrático; estou me referindo à torpe questão do dinheiro."  Com efeito, Marx pegava dinheiro de qualquer fonte disponível: seu pai, sua mãe e, durante toda a sua vida adulta, de seu resignado amigo e abjeto discípulo Friedrich Engels.  Todos eles aditivavam a capacidade de Marx de gastar dinheiro como água.[4]

Um insaciável gastador do dinheiro alheio, Marx seguidamente reclamava de sua escassez de meios financeiros.  Ao mesmo tempo em que parasitava Engels, Marx continuamente se queixava com seus amigos de que a generosidade de Engels nunca era o suficiente.  Assim, em 1868, Marx reclamou que não conseguiria sobreviver com uma renda anual menor do que £400-£500, uma soma fenomenal quando se considera que os 10% mais ricos da população da Inglaterra naquele período ganhavam uma renda média de apenas £72 por ano.  Com efeito, Marx era tão esbanjador que, em 1864, ele rapidamente exauriu uma herança de £824 legada por um discípulo alemão, bem como uma contribuição de £350 dada por Engels naquele mesmo ano.

Ou seja, Marx conseguiu dilapidar a magnânima quantia de quase £1.200 em dois anos, e, dois anos depois, aceitou outra doação de £210 de Engels para pagar suas recém-acumuladas dívidas.  Finalmente, em 1868, Engels vendeu todas as suas ações da fábrica de algodão da família e combinou com Marx uma "pensão" anual de £350 a partir dali.  Ainda assim, as seguidas queixas de Marx sobre sua "falta de dinheiro" não diminuíram.[5]

Assim como ocorreu com vários outros parasitas e pedintes ao longo da história, Karl Marx afetava ódio e desprezo pelo exato recurso material que ele estava tão ávido para mendigar e usar tão impulsivamente.  A diferença é que Marx criou toda uma filosofia acerca de sua atitude depravada em relação ao dinheiro.  O homem, bradava Marx, estava dominado pelo "fetichismo" do dinheiro.  O problema era a existência dessa coisa maléfica, e não as atitudes voluntariamente adotadas por algumas pessoas em relação a ela.  O dinheiro era vilipendiando por Marx como sendo "a proxeneta entre ... a vida humana e os meios de sustentação", "a prostituta universal".  A utopia do comunismo era uma sociedade em que este flagelo, o dinheiro, seria abolido.

Karl Marx, o autoproclamado inimigo da exploração do homem por outro homem, explorou seu devoto amigo Friedrich Engels não apenas financeiramente, como também psicologicamente.  Apenas três meses depois da esposa de Marx, Jenny von Westphalen, ter dado à luz sua filha Franziska em março de 1851, sua empregada Helene ("Lenchen") Demuth, que morava com eles e a qual Marx havia "herdado" da família aristocrática de Jenny, também deu à luz o filho ilegítimo de Marx, Henry Frederick.  Desesperadamente preocupado em manter o alto nível das aparências burguesas e em salvar seu casamento, Marx jamais reconheceu seu filho.  Em vez disso, ele persuadiu Engels, um notório mulherengo, a assumir a paternidade do menino. 

Tanto Marx quanto Engels tratavam o infeliz Henry com total desprezo, sendo que o ressentimento de Engels por estar sendo utilizado desta maneira torpe presumivelmente fornecia a ele uma boa desculpa para o mau trato.  Marx frequentemente colocava o menino Henry para fora de casa, e jamais permitiu que ele visitasse sua mãe.  Como declarou Fritz Raddatz, biógrafo de Marx, "se Henry Frederick Demuth era filho da Karl Marx, o exortador da nova humanidade viveu uma mentira que durou quase uma vida, além de ter desprezado, humilhado e repudiado seu único filho."[6]

Engels, é claro, ficou com a tarefa de arcar com as despesas da educação de Henry.  Mas o menino, no entanto, foi treinado para assumir seu lugar na classe operária, longe do estilo de vida de seu pai verdadeiro, o quase-aristocrático líder do oprimido proletariado mundial.[7]

O gosto pessoal de Marx pela aristocracia durou toda a sua vida.  Quando jovem, ele se afeiçoou ao seu vizinho, o Barão Ludwig von Westphalen, pai de Jenny, e dedicou sua tese de doutorado ao barão.  Naturalmente, o esnobe proletário comunista sempre insistiu que Jenny estampasse "nascida von Westphalen" em seu cartão de visita.

Quanto a Engels, este se recusou a se casar com sua amante, Mary, porque ela era de origens "humildes".  Após a morte de Mary, sua irmã Lizzie se tornou a amante de Engels.  Engels generosamente se casou com Lizzie no leito de morte dela "para conceder a ela seu 'último prazer'."




[1] Os poemas foram majoritariamente escritos em 1836 e 1837, em seus primeiros meses em Berlim.  Dois destes poemas constituíam a primeira obra publicada de Marx, o Berlin Atheneum, de 1841.  Quase todos os outros foram perdidos.

[2] Richard Wurmbrand, Era Karl Marx um Satanista? (Westchester, 111: Crossway Books, 1986), pp. 12-13.

[3] Para a tradução completa do texto de Eulanem, ver Robert Payne, The Unknown Karl Marx (New York: New York University Press, 1971), pp. 81-3.  Também excelente na análise tanto dos poemas quanto do fato de Marx ser fundamentalmente um messiânico é Bruce Mazlish, The Meaning of Karl Marx (New York: Oxford University Press, 1984).

O pastor Wurmbrand (ver nota 2) chama atenção para o fato de que Eulanem é um anagrama de Emanuel, o nome bíblico de Jesus, e que tais inversões de nomes santos são práticas comuns em cultos satânicos.  No entanto, não há nenhuma evidência de que Marx tenha sido membro de cultos desse tipo.  Wurmbrand, op. cit., note 45, pp. 13-14 e passim.
[4] Friedrich Engels (1820—95) era filho de um proeminente industrial fabricante de algodão, que também era um convicto pietista, da área de Barmen, na Renânia.  Barmen era um dos principais centros do pietismo na Alemanha, e Engels teve uma criação estritamente pietista.  Ateu e hegeliano já em 1839, Engels foi parar na Universidade de Berlim e na Juventude Hegeliana em 1841, em seguida passando a frequentar os mesmos círculos de Marx, de quem ele rapidamente se tornou amigo em 1844.

[5] Ver os esclarecedores cálculos em Gary North, Marx's Religion of Revolution: The Doctrine of Creative Destruction (Nutley, NJ: Craig Press, 1968), pp. 26-8. Ver também ibid. (2nd ed., Tyler, Texas: Institute for Christian Economics, 1989), pp. 232?56.

[6] Fritz J. Raddatz, Karl Marx: A Political Biography (Boston: Little Brown & Co., 1978), p. 134.

[7] O zelo de Marx em esconder sua imprudência foi comparável apenas ao zelo dos historiadores do establishment marxista em suprimir a verdade sobre Henry Frederick Demuth até bem recentemente.  Embora a verdade já fosse conhecida por marxistas proeminentes, como Bernstein e Bebel, a notícia sobre a paternidade ilegítima de Marx só foi divulgada em 1962 no livro Marx, de Werner Blumenberg.  Ver em particular W.O. Henderson, The Life of Friedrich Engels (London: Frank Cass, 1976), II, pp. 833-4.  Alguns marxistas leais ainda se recusam a aceitar os fatos inquietantes.  Veja o amoroso e dedicado trabalho do falecido líder da ala "draperita" do movimento trotskista, Hal Draper Marx-Engels Cyclopedia (3 vols, New York: Schocken Books, 1985).


Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.

Fonte: Mises Brasil - Pense livre! Gostou deste autor? Então você precisar ler estes outros artigos aqui.