Seja bem vindo, amigo!
Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
O Boçal: O subversivo maravilhoso
Por Anon,
Entrei naquele teatro para me divertir, não para ser recambiado a um mundo ideologizado e forjado numa eterna revolução cultural desnecessária. Ainda mais sabendo o que a revolução cultural havia feito com a China de Mao: artistas perseguidos, humilhados e assassinados, obras artísticas milenares sendo destruídas; tudo isso em nome do novo mundo que se reinventava a partir do nada e que nunca chegava a lugar algum.
Que ousadia! Transformar o teatro em uma peça de doutrinação, ainda pior! Subjetiva? Um Louco que quer mudar o mundo de acordo com as suas próprias escolhas? Ainda paguei para ver isso? Charlatão! Quero o meu dinheiro de Volta!
Quando vejo a perfeição de uma arte clássica e me aparece alguém que pretende reinventar todos os aspectos da criatividade humana; pichações em muros, deprimentes poesias, teatrólogos que se acham, paranoícos perseguidos, chorões exilados, síndrome do coitadismo. Fuma um baseado, fala três borrachas e todos os idiotas inúteis batem palma com as carteirinhas de meia-entrada no bolso. E as pseudomúsicas então?! Vou chorar, desculpe mais eu vou chorar... QUE DESGRAÇA!
O Ópio dos Intelectuais, alguém tem que ser honesto e escrever um livro para satirizar o mito da revolução esquerdista, que este autor seja francês, que se chame Raymond Aron, e que seja da esquerda. Este autor teria que falar que os marxistas fundarão uma religião em que os fins justificassem os meios; e que o paraíso será feito, aqui mesmo, em vida.
A história se repete: o lixo ideológico, reciclado de todas as formas cabíveis, cai de tão fétido no mau gosto dos latinos: Proletariados! Uni-vos! Seres ungidos e especiais numa luta de morte! Os que não fizerem parte dessa luta terão que ser imolados por serem retrógados ou fascistas; pois o nosso regime progressista será completamente diferente de todos outros. Aquele povo que tem os maiores jogadores de xadrez do mundo não soube interpretar os sonhos de Marx, e deturpou o Manifesto.
Sejam bem-vindos à República Democrática Socialista de Macunaimolândia. O Lugar com mais direitos trabalhistas do mundo, são tantos direitos que todos os patrões decidiram ser empregados. Ninguém que fazer mais nada, só coçar! Sem capital, sem produção, sem produção, sem capital. Para acabar com a escassez, eis que surge uma grande ideia, um novo grande salto para frente! Os burocratas-camaradas bolcheviques decidem por unanimidade mandar dez por cento da população para os sacos do IML, isso é só o começo! Pense coletivo!
Distorção da realidade: Desde quando comunistas se uniram aos católicos e partiram para a luta armada contra o regime militar? Se houve tal encontro, ou os comunistas não eram comunistas, ou os católicos não eram católicos, ou ambos eram completos ignorantes. Militantes e simpatizantes! Desde quando a luta foi por uma democracia? Só se fosse Cubana ou Coreana! Lutar pela liberdade e fazer curso de guerrilha em Cuba ou na China? Pedir milionárias indenizações por supostas torturas? Mas não dar a mínima por vítimas justiçadas, ou por aquele jovem que foi explodido em nome da revolução?
Bela dialética! A história ganha no grito dos derrotados! Sinto muito pelos militares terem entregue o poder na hora e para as pessoas erradas. Pessoas hipócritas, revanchistas e absolutistas. A nossa liberdade está em risco, pessoas inescrupulosas estão no poder. Temos uma mídia comprada, até jornalista e blogueiros comprados, pagos com o suor das antigas, presentes e futuras vítimas da engenharia social. Temos artistas parasitas que não conseguem sobreviver sem as migalhas da máquina estatal. Isto sim é um teatro, teatro de cera, teatrólogos fumando charuto cubano, grandes intelectuais que se sentem no direito e no dever intrínseco de conduzir as massas. Um palco repleto de pantomimas zumbis e de marionetes insensíveis representando para a galera como um cidadão rousseauniano politicamente correto deve se portar. Senhoras e senhores! Respeitável publico! Agora. Exclusivamente para todos vocês: “O Boçal: O subversivo maravilhoso” Anon, SSXXI
Entrei naquele teatro para me divertir, não para ser recambiado a um mundo ideologizado e forjado numa eterna revolução cultural desnecessária. Ainda mais sabendo o que a revolução cultural havia feito com a China de Mao: artistas perseguidos, humilhados e assassinados, obras artísticas milenares sendo destruídas; tudo isso em nome do novo mundo que se reinventava a partir do nada e que nunca chegava a lugar algum.
Que ousadia! Transformar o teatro em uma peça de doutrinação, ainda pior! Subjetiva? Um Louco que quer mudar o mundo de acordo com as suas próprias escolhas? Ainda paguei para ver isso? Charlatão! Quero o meu dinheiro de Volta!
Quando vejo a perfeição de uma arte clássica e me aparece alguém que pretende reinventar todos os aspectos da criatividade humana; pichações em muros, deprimentes poesias, teatrólogos que se acham, paranoícos perseguidos, chorões exilados, síndrome do coitadismo. Fuma um baseado, fala três borrachas e todos os idiotas inúteis batem palma com as carteirinhas de meia-entrada no bolso. E as pseudomúsicas então?! Vou chorar, desculpe mais eu vou chorar... QUE DESGRAÇA!
O Ópio dos Intelectuais, alguém tem que ser honesto e escrever um livro para satirizar o mito da revolução esquerdista, que este autor seja francês, que se chame Raymond Aron, e que seja da esquerda. Este autor teria que falar que os marxistas fundarão uma religião em que os fins justificassem os meios; e que o paraíso será feito, aqui mesmo, em vida.
A história se repete: o lixo ideológico, reciclado de todas as formas cabíveis, cai de tão fétido no mau gosto dos latinos: Proletariados! Uni-vos! Seres ungidos e especiais numa luta de morte! Os que não fizerem parte dessa luta terão que ser imolados por serem retrógados ou fascistas; pois o nosso regime progressista será completamente diferente de todos outros. Aquele povo que tem os maiores jogadores de xadrez do mundo não soube interpretar os sonhos de Marx, e deturpou o Manifesto.
Sejam bem-vindos à República Democrática Socialista de Macunaimolândia. O Lugar com mais direitos trabalhistas do mundo, são tantos direitos que todos os patrões decidiram ser empregados. Ninguém que fazer mais nada, só coçar! Sem capital, sem produção, sem produção, sem capital. Para acabar com a escassez, eis que surge uma grande ideia, um novo grande salto para frente! Os burocratas-camaradas bolcheviques decidem por unanimidade mandar dez por cento da população para os sacos do IML, isso é só o começo! Pense coletivo!
Distorção da realidade: Desde quando comunistas se uniram aos católicos e partiram para a luta armada contra o regime militar? Se houve tal encontro, ou os comunistas não eram comunistas, ou os católicos não eram católicos, ou ambos eram completos ignorantes. Militantes e simpatizantes! Desde quando a luta foi por uma democracia? Só se fosse Cubana ou Coreana! Lutar pela liberdade e fazer curso de guerrilha em Cuba ou na China? Pedir milionárias indenizações por supostas torturas? Mas não dar a mínima por vítimas justiçadas, ou por aquele jovem que foi explodido em nome da revolução?
Bela dialética! A história ganha no grito dos derrotados! Sinto muito pelos militares terem entregue o poder na hora e para as pessoas erradas. Pessoas hipócritas, revanchistas e absolutistas. A nossa liberdade está em risco, pessoas inescrupulosas estão no poder. Temos uma mídia comprada, até jornalista e blogueiros comprados, pagos com o suor das antigas, presentes e futuras vítimas da engenharia social. Temos artistas parasitas que não conseguem sobreviver sem as migalhas da máquina estatal. Isto sim é um teatro, teatro de cera, teatrólogos fumando charuto cubano, grandes intelectuais que se sentem no direito e no dever intrínseco de conduzir as massas. Um palco repleto de pantomimas zumbis e de marionetes insensíveis representando para a galera como um cidadão rousseauniano politicamente correto deve se portar. Senhoras e senhores! Respeitável publico! Agora. Exclusivamente para todos vocês: “O Boçal: O subversivo maravilhoso” Anon, SSXXI
sábado, 13 de setembro de 2014
Para além de Direita e Esquerda
Por
Fabio Ostermann
Para
Aécio Neves, Lula é de Direita e FHC de Esquerda. Para o PSOL, PSTU, PCO, todos
eles seriam pertencentes à Direita. Para o editor de uma revista semanal
conhecida por ser, digamos, simpática ao governo petista, Joseph Stalin (ele
mesmo) era de Direita. Mas para a imensa maioria da imprensa, da Academia e da
opinião pública, o ditador soviético seria o paradigma da “Extrema Esquerda”.
Do lado oposto, Hitler seria de “Extrema Direita”, ao lado de Mussolini, Le
Pen, Nigel Farage, Angela Merkel e Putin. Mas Putin é aliado dos governos de
Cuba e do Brasil, além de ser antiamericano. Então, Putin, na verdade, deve ser
de Esquerda. Mas ele é nacionalista e antigays. O regime cubano também. Seria,
então, Fidel Castro de Direita?
Os
conceitos de Direita e Esquerda, apesar de onipresentes, trazem certa confusão
e nunca estiveram tão pouco claros e discerníveis entre si como hoje. Questões
pós-modernas que vão muito além da oposição capital/trabalho ou
liberdade/igualdade colocam sua validade em cheque diariamente. Há no ar fortes
sinais de esgotamento mundo afora desta escala unidimensional como parâmetro de
análise de posicionamentos político-ideológicos. Será que ainda faz sentido
utilizá-la?
Antes
de ganhar significado político, a dicotomia Direita-Esquerda já se encontrava
presente na cultura de diferentes povos. Para os maoris, por exemplo, o lado
direito seria o “lado da vida” (ou da força), enquanto a esquerda representaria
o “lado da morte” (ou da fraqueza). Na Roma Antiga, tinha-se o costume, em
ocasiões especiais, de posicionar um escravo na entrada das casas com o
propósito de confirmar se os convidados entravam com o pé certo (o direito).
Mais contemporaneamente, o principal aliado de uma pessoa é geralmente referido
como seu “braço direito”, nunca “braço esquerdo”. Além disso, na maioria das
línguas europeias a palavra “Direita” é sinônimo de certo, reto, correto,
íntegro, hábil, enquanto a palavra “Esquerda” está ligada à ideia de errado,
torto, inábil, desviante etc.
No que
diz respeito especificamente à política, a origem da dicotomia Direita-Esquerda
remete ao final do século XVIII, especificamente à Assembleia Nacional
francesa, onde eram deliberados os passos seguintes do processo revolucionário.
Nela, os membros mais moderados em seu viés reformista (chamados Feuillants,
sucedidos pelos Girondinos) sentavam-se à Direita, enquanto aqueles imbuídos de
uma perspectiva mais radical dos rumos futuros da Revolução (Jacobinos) e mais propensos
a aliarem-se às camadas populares (sans-culottes) sentavam-se à Esquerda.
Era um
período fundamentalmente polarizado, em que a divisão em dois grupos com
perspectivas antagônicas fazia sentido. Ou se era da Direita, ou da Esquerda.
Mas os tempos mudaram e seguimos utilizando esta mesma dicotomia para explicar
posições político-ideológicas dotadas de um grau de complexidade muito maior do
que os revolucionários franceses poderiam sequer imaginar.
O caso
do Liberalismo é exemplar em descrever essas limitações nos dias de hoje.
Liberais são favoráveis ao livre mercado e a uma intervenção mínima do governo
na economia. Estariam, portanto, à Direita. Mas também se posicionam
favoravelmente a liberdades civis e sociais que são caras à Esquerda, como o Estado
laico, a união homossexual e a legalização das drogas. Estaria o Liberalismo no
“Centro” do espectro político? Entre PMDB e PSDB?!
O
exato oposto do Liberalismo também é um desafio para a dicotomia. Como
posicionar como extremos opostos doutrinas e visões de mundo tão
fundamentalmente parecidas quanto o fascismo (à Extrema-Direita) e o comunismo
(à Extrema-Esquerda). Por mais que ambos sejam retratados como diametralmente
opostos, o mais adequado seria defini-los como irmãos gêmeos que se odeiam e gostam
de cores diferentes, mas que contam com o mesmo DNA totalitário e coletivista.
Suas práticas sempre foram similares: o controle total da sociedade e da
economia por meio do poder estatal. O lema do fascismo em sua versão italiana
mostra sua profunda afinidade com seus congêneres soviéticos: “Tudo para o
Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”. E, nunca é demais lembrar,
o partido nazista na verdade se chamava “Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães”.
Não é
de hoje que cientistas políticos e filósofos têm debatido potenciais
alternativas à dicotomia Direita-Esquerda. Alguns exemplos mais notórios são as
formulações de Hayek (1960), Bryson & McDill (1967) e Nolan (1971).
É
importante resguardar o papel histórico dos conceitos de Direita e Esquerda e
sua importante função em ilustrar realidades pretéritas, onde as clivagens
políticas eram bem menos complexas do que as de hoje em dia. A discussão sobre
modelos alternativos de análise do posicionamento de atores no espectro político
precisa, portanto, avançar para que possamos melhor compreender as ideias
políticas, seus atores e seu lugar na história.
Fonte:
IL
Texto
originalmente publicado na Revista Voto.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Socialismo é uma droga
Uma sociedade em
que o ideário e a política socialista predominam é como um viciado, e o
Socialismo é sua droga. Ambos se tornam dependentes de algo que os destrói.
A droga causa dois
tipos de dependência. Dependência física é a incapacidade de o corpo funcionar
normalmente sem a droga, dependência psicológica se manifesta como ansiedade e
desconforto quando não se está sob o efeito da droga ou ela não está
disponível.
Dependência física
Sob o Socialismo, o paralelo da dependência física é a dependência material. O Socialismo promove o crescimento contínuo do número de pessoas que dependem do governo e de sua política de redistribuição de riqueza para prover suas necessidades básicas.
A droga gera
dependência física substituindo a química normal do sistema nervoso ou
alterando seu funcionamento. Da mesma forma, o Socialismo cria dependentes
substituindo a estrutura de incentivos de uma sociedade.
Onde antes a
riqueza era resultado do trabalho, ela passa a ser resultado do arbítrio
governamental. Trabalhar para produzir riqueza é substituído por fazer política
para conseguir riqueza. Por receber riqueza diretamente do governo, e sem
esforço, o indivíduo se torna intolerante ao meio normal de enriquecer: o
trabalho.
Por ser estimulado
diretamente pela droga, o mecanismo de recompensa do viciado se torna
insensível aos prazeres normais, como comida e sexo. Da mesma forma, por ter
suas necessidades saciadas pelo governo, o indivíduo perde o senso de
responsabilidade individual – a percepção de que ele próprio é quem deve
resolver seus problemas.
Tolerância
Outra
característica dos quadros de dependência é o desenvolvimento de tolerância. O
corpo se adapta à presença da droga de modo que doses cada vez maiores são
necessárias para obter o mesmo efeito.
O mesmo ocorre com
a política Socialista. Para cada “benefício” concedido pelo governo, há alguém
pagando a conta. Pela ameaça física o indivíduo é forçado a abrir mão de sua
riqueza em favor de outros, contra sua vontade.
Nenhum indivíduo,
mesmo o caridoso que troca voluntariamente o resultado de seu trabalho
produtivo por satisfação pessoal, se esforça a troco de nada. Aqueles que são
forçados a pagar a conta do Socialismo se adaptam a cada nova política de
expropriação. Logo a redistribuição se torna ineficaz e uma nova política mais
intervencionista se torna necessária para obter o mesmo efeito.
Imagine que um
governo obrigue os empregadores a continuar a pagar por meses o salário de toda
mulher que se ausente para ter um filho. Os empregadores se adaptam pagando
menos às mulheres em geral – para compensar este risco.
Torna-se
necessário proibir o pagamento de salários diferentes para homens e mulheres,
do contrário não se consegue mais o efeito desejado. Mas os empregadores se
adaptam novamente, preferindo contratar homens. Já que é obrigado a pagar o
mesmo preço, o empregador prefere o empregado que não pode ficar meses fora,
recebendo.
Torna-se
necessário proibir a preferência por contratação de homens. Mas isto ainda não
resolve o problema. Através de artifícios como benefícios não monetários
pode-se continuar pagando mais a homens. Outros artifícios permitem evitar a
contratação de mulheres. Mais leis, mais controles e mais policiamento são necessários
para obter o efeito desejado.
Privilegiar uns à
custa de outros sempre cria uma necessidade constante de endurecimento das leis
– pois quem paga a conta contra sua vontade sempre se esforça para se livrar de
suas correntes.
Dependência psicológica
Nas sociedades
democráticas, o paralelo da dependência psicológica no Socialismo é o
populismo, uma “dependência política”. Por criar uma legião de dependentes
materiais, o Socialismo elimina do debate político qualquer proposta política
contrária.
O Bolsa-Família é
um excelente exemplo. Um quarto de toda a população brasileira pertence a
famílias que recebem dinheiro deste programa - um candidato que se oponha a ele
terá grande dificuldade em se eleger.
Também é característico da dependência psicológica a supressão das inibições do viciado na busca pela droga. Isto se reflete em um comportamento descontrolado e amoral. Conseguir a droga está acima de qualquer inibição – vergonha, nojo, respeito à vida e à propriedade alheia, nada disso impedirá o viciado de conseguir a droga.
Da mesma forma,
sob o Socialismo há uma supressão de todas as inibições na busca pela benesse
governamental. As inúmeras denúncias e casos constatados de fraude em todos os
chamados "programas sociais" ilustram este fato. Casos de empresários
que corrompem governantes para obter benefícios são outro exemplo.
Autodestruição
A droga destrói no
viciado aquilo que existe de mais importante, o que o define como um indivíduo:
sua vontade. Em quadros severos de dependência química, a pessoa pode se tornar
praticamente um zumbi: a busca da droga se torna seu único propósito, a vida é
esquecida.
O Socialismo faz o
mesmo na sociedade. Para que o governo dê algo a um é preciso primeiro que tire
de outro. Ao violar os direitos à vida, à propriedade e à liberdade das
pessoas, o governo destrói sua vontade de agir produtivamente. Em quadros
severos de socialismo, tomar a riqueza dos outros se torna o único propósito,
produzir riqueza é esquecido. O atraso econômico das nações que implantaram o socialismo,
inclusive o Brasil, é evidência deste fato.
Abstinência
Quando um viciado
fica sem a droga, desenvolve-se um quadro conhecido como síndrome de
abstinência. Trata-se dos efeitos físicos e psicológicos da remoção da droga de
seu organismo. A abstinência é dolorosa e desesperadora. É só depois de passar
por este período de sofrimento que os mecanismos normais do organismo e da
mente se restabelecem.
Eliminar o
socialismo em uma sociedade apresenta o mesmo fenômeno. Os dependentes
materiais se vêem obrigados a trabalhar para obter aquilo que antes recebiam de
graça. Muitos podem ver não atendidas suas necessidades básicas, antes saciadas
pelo esforço alheio.
A libertação dos
indivíduos que pagavam a conta, em tempo, leva à proliferação de oportunidades
e à prosperidade generalizada, embora não igualitária. Este é o mecanismo normal de
progresso humano: o Capitalismo. Mas chegar até este ponto requer
vencer a abstinência.
Terapia
Na recuperação de
uma nação socialista, assim como na recuperação de drogados, o primeiro passo é
reconhecer que há um problema. No Brasil ainda há poucas vozes altas e claras
dizendo que roubar de um para dar a outro é imoral. Os direitos individuais não
são vistos como algo inalienável.
Os poucos
defensores da liberdade econômica são blogueiros e colunistas como Reinaldo
Azevedo e articulistas como Rodrigo
Constantino e o empresário João Luiz Mauad. A recente revolta popular
contra a CPMF mostra que estas poucas vozes encontram coro na sociedade, e o
partido Democratas parece estar se movendo na direção de defender estes
princípios.
Reconhecer o
problema, no entanto, não é suficiente para resolvê-lo. Dado o sofrimento que a
abstinência do Socialismo pode causar, um projeto político para a recuperação
do país precisa oferecer uma solução clara para vencer este abismo. É aí que
está a verdadeira dificuldade.
Dada a
similaridade entre Socialismo e as drogas, pode-se aproveitar idéias que têm
bons índices de sucesso na recuperação de viciados. Uma delas é a substituição
da droga por outra menos destrutiva, capaz de aliviar parte dos efeitos da
abstinência. O uso da nova droga é gradativamente reduzido até sua eliminação.
Uma aplicação
desta idéia à política seria a privatização de um serviço atualmente prestado
pelo governo (seja educação, saúde ou qualquer outro), acompanhada do
fornecimento de “vales” à população de baixa renda para uso na compra deste
serviço.
Desta forma ainda
há redistribuição de riqueza, mas o governo em si não opera o sistema. Isto
permite que surja um mercado para suprir a demanda, com o aumento de eficiência
e queda de preços característicos da iniciativa privada.
Esta política
continua sendo uma droga, mas menos destrutiva que a anterior. E os “vales”
podem ser gradativamente eliminados, dando tempo às pessoas para se adaptarem à
responsabilidade individual.
Conclusão
Socialismo é uma
droga – e todo o mundo está usando. Como viciados, as sociedades ocidentais não
percebem que estão destruindo aquilo que têm de mais importante: A LIBERDADE
INDIVIDUAL.
É no mínimo
irônico que o autor da frase “a religião é o ópio do povo” tenha criado a
ideologia cujo efeito na sociedade mais se assemelha com o da droga.
Fonte: O Capitalista
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
O perfil psicológico de esquerdistas
Por Edson F. Nascimento*
Esquerdopatas: depois de 55 anos de vida, enquanto psiquiatra, parei pra refletir sobre o perfil psicológico da imensa maioria dos esquerdopatas.
O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTAS:
Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosos, sem disciplina e folgados; precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que não são: pensam ser! fingir que é culto, "engajado", e "crítico" rende pontos.
Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.
Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia; mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudam de Curso.
E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses Cursos acima e assemelhados.
Ali, na universidade, encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto; e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, ligam-se à UNE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e cabelos ensebados.
Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos sem-terra. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das causas revolucionárias.
Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes.
Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente. Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou administração como pobres coitados que não tiveram a chance da "iluminação".
como não trabalham e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana.
Aí começa a brotar a inveja, o ódio de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários"! Começam uma fase ainda mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e não acreditam no holocausto judeu! Fingem esquecer do episódio do Muro de Berlim e da queda do comunismo na antiga União soviética. Não usam mais desodorante; e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.
Mas, é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. como são incompetentes pra quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, por serem arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. Querem, no fundo, a coisa que todo esquerdista (Esquerdopata!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: um emprego público! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! é preciso estudar (argh!).
Por isso, sonham com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma tribo! Consequentemente, ocuparão, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer , onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalita imundo.
Nessa fase, mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, sem dó, enfiarão a mão – e com muito tesão – no dinheiro dos cofres da nação!!! Claro, que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores, postura sem noção!
*Psiquiatra e psicoterapeuta
Fonte: Em direita Brasil
Esquerdopatas: depois de 55 anos de vida, enquanto psiquiatra, parei pra refletir sobre o perfil psicológico da imensa maioria dos esquerdopatas.
O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTAS:
Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra "ser alguém na vida". Como são preguiçosos, sem disciplina e folgados; precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que não são: pensam ser! fingir que é culto, "engajado", e "crítico" rende pontos.
Assim, prestam vestibular sem concorrência, de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais e História.
Então, começam sua carreira de charlatanismo. Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia; mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudam de Curso.
E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses Cursos acima e assemelhados.
Ali, na universidade, encontram todas as ferramentas: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com "doutores" no assunto; e até o assédio de políticos "guerreiros" do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, ligam-se à UNE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e cabelos ensebados.
Alguns começam a se infiltrar nos sindicatos e nas reuniões dos sem-terra. Já começam a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das causas revolucionárias.
Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes.
Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse tipo de gente. Começam a ver os amigos que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou administração como pobres coitados que não tiveram a chance da "iluminação".
como não trabalham e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana.
Aí começa a brotar a inveja, o ódio de quem se veste um pouco melhor ou tem um carrinho popular. Estes, são os chamados "porcos capitalistas" ou "burgueses reacionários"! Começam uma fase ainda mais aloprada da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas. Nessa fase, já começam a pensar em se tornar terroristas, lutar ao lado dos norte-coreanos, admiram Cuba e, muitos deles, apoiam o Irã e não acreditam no holocausto judeu! Fingem esquecer do episódio do Muro de Berlim e da queda do comunismo na antiga União soviética. Não usam mais desodorante; e a cada 5 minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald's totalmente destruído.
Mas, é claro que o que querem não é a revolução, isso é apenas uma desculpa. como são incompetentes pra quase tudo, até mesmo para bater um prego na parede, e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, por serem arrogantes o suficiente para não começar por baixo, querem saltar etapas. Querem, no fundo, a coisa que todo esquerdista (Esquerdopata!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: um emprego público! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso! é preciso estudar (argh!).
Por isso, sonham com a "revolução" proletária, com a tomada do poder por uma elite da esquerda, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal são da mesma tribo! Consequentemente, ocuparão, por indicação, um cargo comissionado em alguma repartição qualquer , onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus "vastos e necessários conhecimentos" adquiridos durante anos na luta pela derrubada do sistema capitalita imundo.
Nessa fase, mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes. E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, sem dó, enfiarão a mão – e com muito tesão – no dinheiro dos cofres da nação!!! Claro, que pela nobre causa socialista e para o bem dos trabalhadores, postura sem noção!
*Psiquiatra e psicoterapeuta
Fonte: Em direita Brasil
sábado, 6 de setembro de 2014
Karl Marx e seu caminho escatológico para o comunismo
Por Murray N.
Rothbard,
Karl Marx, como o
mundo sabe, nasceu em 1818 em Tréveris, uma venerável cidade na região da
Renânia, quando o local ainda pertencia à Prússia. Marx era filho de um
ilustre jurista e neto de um rabino. Efetivamente, o pai e a mãe de Marx
eram descendentes de rabinos. O pai de Marx, Heinrich, era um
racionalista liberal que não teve problema algum com sua conversão forçada ao
luteranismo, a religião oficial, em 1816. O que é pouco conhecido é que,
ainda criança, Karl Marx, já batizado, era um dedicado cristão.
Em
seus ensaios escritos 1835, época de sua formatura no Gymnasium, o jovem Marx já apresentava
indícios de como seria seu desenvolvimento futuro. Seu ensaio acerca do
tópico "Sobre a União dos Fieis a Cristo" apresentava um conteúdo
evangélico ortodoxo, mas também continha alusões ao fundamental tema da
"alienação" que mais tarde ele encontraria em Hegel. A discussão
de Marx sobre a "necessidade da união" a Cristo enfatizava que esta
união colocaria um fim à tragédia da suposta rejeição de Deus aos homens não
predestinados, como pregam os protestantes. Em outro ensaio,
"Reflexões de um Jovem Sobre a Escolha de uma Profissão", Marx
expressava preocupação quanto ao seu próprio "demônio da ambição", a
grande tentação que ele sentia em "atacar Deus com veemência e amaldiçoar
a humanidade".
Tendo
primeiro frequentado a Universidade de Bonn e depois a prestigiosa nova
Universidade de Berlim para estudar Direito, Marx rapidamente se converteu ao
ateísmo militante, mudou de curso para filosofia e se juntou a um Doktorklub
formado por jovens hegelianos (de esquerda), dos quais ele rapidamente se
tornou líder e secretário geral.
A
guinada ao ateísmo rapidamente deu ao "demônio da ambição" de Marx o
total controle sobre sua mente. Particularmente reveladores sobre o
caráter tanto do Marx jovem quanto do Marx adulto são os vários poemas que ele
escreveu, a maioria deles perdidos até serem recuperados em anos recentes.[1]
Quando os historiadores discutem estes poemas, eles tendem a desprezá-los como
sendo rudimentares anseios românticos; mas o problema é que estes poemas são
coerentes demais com as doutrinas sociais e revolucionárias de Marx para serem
negligentemente descartados. Seguramente temos aqui uma situação em que
um Marx unificado (o jovem e o velho) é revelado de maneira vívida e incisiva.
Assim, em seu poema "Sentimentos", dedicado à sua namorada de
infância e futura esposa Jenny von Westphalen, Marx expressava sua megalomania
e sua enorme sede de destruição:
O
paraíso eu abrangeria,
Traria
o mundo para mim;
Vivendo,
odiando, planejaria
Que
minha estrela brilhasse forte até o fim.
E
...
Mundos para sempre eu destruiria,
Já
que não posso criar nenhum outro mundo;
Já
que meu clamor ninguém perceberia.
Esta
é uma clássica expressão do suposto motivo do ódio e da rebeldia de Satanás
contra Deus.
Em
outro poema, Marx escreve sobre seu triunfo após ele ter destruído o mundo
criado por Deus:
Com
desdém lançarei meu desafio
Bem
na face do mundo,
E
verei o colapso desse pigmeu gigante
Cuja
queda não extinguirá meu ardor.
Então
vagarei semelhante a um deus,
Vitorioso,
pelas ruínas do mundo
E,
dando às minhas palavras uma força dinâmica,
Sentir-me-ei
igual ao Criador
E
em seu poema "Invocação de Alguém em Desespero",
Marx escreve:
Estabelecerei
o meu trono muito acima de todos
Frio
e monstruoso será o seu topo
O
pavor supersticioso será a sua base
E
a negra agonia será o seu condutor.[2]
O
tema satânico é explicitamente apresentado em seu poema "O Violinista", dedicado a seu pai:
Os
vapores infernais elevam-se
E
preenchem o meu cérebro
Até
eu enlouquecer e meu coração
Se
transformar dramaticamente.
Vê
esta espada?
O
príncipe das trevas
Vendeu-a
para mim.
E
Com
Satanás fiz meu acordo,
Ele
escreve as partituras e marca o compasso;
Eu
toco e canto a marcha da morte
Com
rapidez e desembaraço.
Particularmente
instrutivo é o inacabado e longo drama poético escrito por Marx em sua
juventude, chamado Eulanem, uma Tragédia. No decorrer
deste drama, o herói, Eulanem, realiza um notável monólogo, verbalizando
prolongadas invectivas e exsudando ódio pelo mundo e pela humanidade, um ódio à
criação e uma apologia à total destruição do mundo.
Eis
como o protagonista Eulanem verbaliza sua fúria:
Arruinado,
arruinado. Meu tempo esgotou-se.
O
relógio parou, a casa do pigmeu desmoronou.
Breve
apertarei a eternidade ao peito,
E
breve bradarei gigantescas maldições sobre a humanidade.
Ah!
Eternidade! Ela é a nossa eterna mágoa ?
Nós
próprios automatizados, cegamente mecânicos,
Feitos
para sermos o calendário louco do Tempo e do Espaço,
Não
tendo propósito, a não ser o de acontecer, o de sermos arruinados,
Para
que haja algo para ser arruinado ?
Se
existe algo que nos devora,
Entregar-me-ei
para ser engolido por ele, embora deixando o mundo em ruínas —
Este
mundo que se avoluma entre mim e o Abismo,
Eu
o reduzirei a pedaços com as minhas contínuas maldições.
Lançarei
meus braços ao redor da sua rude realidade:
Abraçando-me,
o mundo morrerá silenciosamente.
E
então mergulhará no nada absoluto,
Extinto,
sem qualquer vida — isso sim seria realmente viver!
E
...
o mundo plúmbeo nos aprisiona,
E
nós estamos acorrentados, despedaçados, vazios, apavorados,
Eternamente
acorrentados a este bloco de mármore do Ser ...
e
nós —
Nós
somos os macacos de um Deus frio.[3]
Tudo
isso revela aquele espírito que frequentemente parece animar o ateísmo
militante. Ao contrário do ateísmo não-militante, o qual expressa uma
simples descrença na existência de Deus, o ateísmo militante parece crer
implicitamente na existência de Deus, tendo como objetivo supremo odiá-Lo e
iniciar uma guerra para destruí-Lo. Tal espírito foi claramente revelado
na resposta do ateu militante Bakunin ao famoso comentário teísta do deísta
Voltaire: "Se Deus não existisse, seria necessário criá-Lo." Ao
qual o lunático Bakunin respondeu: "Se Deus existisse, seria necessário
destruí-Lo". Foi este ódio a Deus como sendo criador maior do que
ele próprio o que aparentemente inspirou Karl Marx.
Outra
característica desenvolvida por Marx logo cedo em sua juventude e por ele
jamais abandonada — e que apresentava indícios do que ele viria a se tornar —
era sua desavergonhada parasitagem sobre amigos e parentes. Já em 1837,
Heinrich Marx, repreendendo o estilo desmesuradamente gastador do jovem Karl,
escreveu-lhe dizendo que "a partir de um certo momento ... você
espertamente descobriu ser conveniente manter um silêncio aristocrático; estou
me referindo à torpe questão do dinheiro." Com efeito, Marx pegava
dinheiro de qualquer fonte disponível: seu pai, sua mãe e, durante toda a sua
vida adulta, de seu resignado amigo e abjeto discípulo Friedrich Engels.
Todos eles aditivavam a capacidade de Marx de gastar dinheiro como água.[4]
Um
insaciável gastador do dinheiro alheio, Marx seguidamente reclamava de sua
escassez de meios financeiros. Ao mesmo tempo em que parasitava Engels,
Marx continuamente se queixava com seus amigos de que a generosidade de Engels
nunca era o suficiente. Assim, em 1868, Marx reclamou que não conseguiria
sobreviver com uma renda anual menor do que £400-£500, uma soma fenomenal
quando se considera que os 10% mais ricos da população da Inglaterra naquele
período ganhavam uma renda média de apenas £72 por ano. Com efeito, Marx
era tão esbanjador que, em 1864, ele rapidamente exauriu uma herança de £824
legada por um discípulo alemão, bem como uma contribuição de £350 dada por
Engels naquele mesmo ano.
Ou
seja, Marx conseguiu dilapidar a magnânima quantia de quase £1.200 em dois
anos, e, dois anos depois, aceitou outra doação de £210 de Engels para pagar
suas recém-acumuladas dívidas. Finalmente, em 1868, Engels vendeu todas
as suas ações da fábrica de algodão da família e combinou com Marx uma "pensão"
anual de £350 a partir dali. Ainda assim, as seguidas queixas de Marx
sobre sua "falta de dinheiro" não diminuíram.[5]
Assim
como ocorreu com vários outros parasitas e pedintes ao longo da história, Karl
Marx afetava ódio e desprezo pelo exato recurso material que ele estava tão
ávido para mendigar e usar tão impulsivamente. A diferença é que Marx
criou toda uma filosofia acerca de sua atitude depravada em relação ao dinheiro.
O homem, bradava Marx, estava dominado pelo "fetichismo" do
dinheiro. O problema era a existência dessa coisa maléfica, e não as
atitudes voluntariamente adotadas por algumas pessoas em relação a ela. O
dinheiro era vilipendiando por Marx como sendo "a proxeneta entre ... a
vida humana e os meios de sustentação", "a prostituta
universal". A utopia do comunismo era uma sociedade em que este
flagelo, o dinheiro, seria abolido.
Karl
Marx, o autoproclamado inimigo da exploração do homem por outro homem, explorou
seu devoto amigo Friedrich Engels não apenas financeiramente, como também
psicologicamente. Apenas três meses depois da esposa de Marx, Jenny von
Westphalen, ter dado à luz sua filha Franziska em março de 1851, sua empregada
Helene ("Lenchen") Demuth, que morava com eles e a qual Marx havia
"herdado" da família aristocrática de Jenny, também deu à luz o filho
ilegítimo de Marx, Henry Frederick. Desesperadamente preocupado em manter
o alto nível das aparências burguesas e em salvar seu casamento, Marx jamais
reconheceu seu filho. Em vez disso, ele persuadiu Engels, um notório
mulherengo, a assumir a paternidade do menino.
Tanto
Marx quanto Engels tratavam o infeliz Henry com total desprezo, sendo que o
ressentimento de Engels por estar sendo utilizado desta maneira torpe
presumivelmente fornecia a ele uma boa desculpa para o mau trato. Marx
frequentemente colocava o menino Henry para fora de casa, e jamais permitiu que
ele visitasse sua mãe. Como declarou Fritz Raddatz, biógrafo de Marx, "se
Henry Frederick Demuth era filho da Karl Marx, o exortador da nova humanidade
viveu uma mentira que durou quase uma vida, além de ter desprezado, humilhado e
repudiado seu único filho."[6]
Engels,
é claro, ficou com a tarefa de arcar com as despesas da educação de
Henry. Mas o menino, no entanto, foi treinado para assumir seu lugar na
classe operária, longe do estilo de vida de seu pai verdadeiro, o
quase-aristocrático líder do oprimido proletariado mundial.[7]
O
gosto pessoal de Marx pela aristocracia durou toda a sua vida. Quando
jovem, ele se afeiçoou ao seu vizinho, o Barão Ludwig von Westphalen, pai de
Jenny, e dedicou sua tese de doutorado ao barão. Naturalmente, o esnobe
proletário comunista sempre insistiu que Jenny estampasse "nascida von
Westphalen" em seu cartão de visita.
Quanto
a Engels, este se recusou a se casar com sua amante, Mary, porque ela era de
origens "humildes". Após a morte de Mary, sua irmã Lizzie se
tornou a amante de Engels. Engels generosamente se casou com Lizzie no
leito de morte dela "para conceder a ela seu 'último prazer'."
Este artigo foi extraído de
trechos do livro Economic
Thought Before Adam Smith — An Austrian Perspective on the History of Economic
Thought.
[1] Os poemas foram
majoritariamente escritos em 1836 e 1837, em seus primeiros meses em
Berlim. Dois destes poemas constituíam a primeira obra publicada de Marx,
o Berlin Atheneum, de 1841. Quase todos os outros foram perdidos.
[2] Richard
Wurmbrand, Era Karl Marx um Satanista? (Westchester, 111: Crossway Books, 1986), pp. 12-13.
[3] Para a tradução completa do texto de Eulanem, ver Robert Payne, The Unknown Karl Marx (New York: New York University Press, 1971), pp. 81-3. Também excelente
na análise tanto dos poemas quanto do fato de Marx ser fundamentalmente um
messiânico é Bruce Mazlish, The Meaning of Karl Marx (New York: Oxford
University Press, 1984).
O
pastor Wurmbrand (ver nota 2) chama atenção para o fato de que Eulanem é um
anagrama de Emanuel, o nome bíblico de Jesus, e que tais inversões de nomes
santos são práticas comuns em cultos satânicos. No entanto, não há
nenhuma evidência de que Marx tenha sido membro de cultos desse tipo.
Wurmbrand, op. cit., note 45, pp. 13-14 e passim.
[4] Friedrich Engels
(1820—95) era filho de um proeminente industrial fabricante de algodão, que
também era um convicto pietista, da área de Barmen,
na Renânia. Barmen era um dos principais centros do pietismo na Alemanha,
e Engels teve uma criação estritamente pietista. Ateu e hegeliano já em
1839, Engels foi parar na Universidade de Berlim e na Juventude Hegeliana em
1841, em seguida passando a frequentar os mesmos círculos de Marx, de quem ele
rapidamente se tornou amigo em 1844.
[5] Ver os esclarecedores cálculos em Gary North, Marx's Religion of Revolution:
The Doctrine of Creative Destruction (Nutley, NJ: Craig Press, 1968), pp. 26-8. Ver também ibid. (2nd
ed., Tyler, Texas: Institute for Christian Economics, 1989), pp. 232?56.
[7] O zelo de Marx em
esconder sua imprudência foi comparável apenas ao zelo dos historiadores do
establishment marxista em suprimir a verdade sobre Henry Frederick Demuth até
bem recentemente. Embora a verdade já fosse conhecida por marxistas
proeminentes, como Bernstein e Bebel, a notícia sobre a paternidade ilegítima
de Marx só foi divulgada em 1962 no livro Marx, de Werner Blumenberg. Ver em particular W.O. Henderson, The Life of Friedrich
Engels (London: Frank Cass,
1976), II, pp. 833-4. Alguns marxistas leais ainda se recusam a aceitar os
fatos inquietantes. Veja o amoroso e dedicado trabalho do falecido líder
da ala "draperita" do movimento trotskista, Hal Draper Marx-Engels Cyclopedia (3 vols, New York:
Schocken Books, 1985).
Murray N. Rothbard (1926-1995)
foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo.
Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do
Center for Libertarian Studies.
Fonte: Mises
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