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quinta-feira, 30 de junho de 2016

A importância do saber histórico – Frase de Jose Ortega y Gasset

O saber histórico é uma técnica de primeira ordem para conservar e continuar uma civilização provecta. Não por que dê soluções positivas ao novo aspecto dos conflitos vitais - a vida é sempre diferente do que foi -, mas porque evita cometer os erros ingênuos de outros tempos. Mas se o senhor, além de ser velho, e, portanto, de que sua vida começa a ser difícil, perdeu a memória do passado, o senhor não aproveita sua experiência, então tudo é desvantagem. Pois eu creio que esta é a situação da Europa. As pessoas mais "cultas" de hoje padecem uma ignorância histórica incrível. Jose Ortega y Gasset

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Frase filosófica (04) extraída do livro “A Rebelião das Massas” de José Ortega y Gasset — 9 de maio de 1883 - 18 de outubro de 1955

quarta-feira, 29 de junho de 2016

MISMATCH - by Richard Sander e Stuart Taylor Jr

Dica de livro de Thomas Sowell: Incompatibilidade – Como a ação afirmativa fere os estudantes que pretendia ajudar, e porque as  Universidades não vão admitir isso.
MISMATCH - How Affirmative Action Hurts Students It’s Intended to Help, and Why Universities Won’t Admit It Hardcover – by Richard Sander e Stuart Taylor Jr

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Affirmative Action: The Fraud Goes On (Ação Afirmativa: A Fraude continua)

Thomas Sowell


Last week the Supreme Court of the United States voted that President Obama exceeded his authority when he granted exemptions from the immigration laws passed by Congress.

But the Supreme Court also exceeded its own authority by granting the University of Texas an exemption from the Constitution's requirement of "equal protection of the laws," by voting that racial preferences for student admissions were legal.

Supreme Court decisions in affirmative action cases are the longest running fraud since the 1896 decision upholding racial segregation laws in the Jim Crow South, on grounds that "separate but equal" facilities were consistent with the Constitution. Everybody knew that those facilities were separate but by no means equal. Nevertheless, this charade lasted until 1954.


The Supreme Court's affirmative action cases have now lasted since 1974 when, in the case of DeFunis v. Odegaard, the Court voted 5 to 4 that this particular case was moot, which spared the justices from having to vote on its merits.

While the 1896 "separate but equal" decision lasted 58 years, the Supreme Court's affirmative action cases have now had 42 years of evasion, sophistry and fraud, with no end in sight.

One sign of the erosion of principles over the years is that even one of the Court's most liberal judicial activists, Justice William O. Douglas, could not stomach affirmative action in 1974, and voted to condemn it, rather than declare the issue moot.

But now, in 2016, the supposedly conservative Justice Anthony Kennedy voted to uphold the University of Texas' racial preferences. Perhaps the atmosphere inside the Washington Beltway wears down opposition to affirmative action, much as water can eventually wear down rock and create the Grand Canyon.

We have heard much this year about the Supreme Court vacancy created by the death of the great Justice Antonin Scalia — and rightly so. But there are two vacancies on the Supreme Court. The other vacancy is Anthony Kennedy.

The human tragedy, amid all the legal evasions and frauds is that, while many laws and policies sacrifice some people for the sake of other people, affirmative action manages to harm blacks, whites, Asians and others, even if in different ways.

Students who are kept out of a college because other students are admitted instead, under racial quotas, obviously lose opportunities they would otherwise have had.

But minority students admitted to institutions whose academic standards they do not meet are all too often needlessly turned into failures, even when they have the prerequisites for success in some other institution whose normal standards they do meet.

When black students who scored at the 90th percentile in math were admitted to M.I.T., where the other students scored at the 99th percentile, a significant number of black students failed to graduate there, even though they could have graduated with honors at most other academic institutions.

We do not have so many students with that kind of ability that we can afford to sacrifice them on the altar to political correctness.

Such negative consequences of mismatching minority students with institutions, for the sake of racial body count, have been documented in a number of studies, most notably Mismatch, a book by Richard Sander and Stuart Taylor, Jr., whose sub-title is: "How Affirmative Action Hurts Students It's Intended to Help, and Why Universities Won't Admit It."

When racial preferences in student admissions in the University of California system were banned, the number of black and Hispanic students in the system declined slightly, but the number actually graduating rose substantially. So did the number graduating with degrees in tough subjects like math, science and engineering.

But hard facts carry no such weight among politicians as magic words like "diversity" — a word repeated endlessly, without one speck of evidence to back up its sweeping claims of benefits. It too is part of the Supreme Court fraud, going back to a 1978 decision that seemingly banned racial quotas — unless the word "diversity" was used instead of "quotas."

Seeming to ban racial preferences, while letting them continue under another name, was clever politically.

But the last thing we need in Washington are nine more politicians, wearing judicial robes.



Thomas Sowell is a senior fellow at the Hoover Institution, Stanford University, Stanford, CA 94305. His website is www.tsowell.com. To find out more about Thomas Sowell and read features by other Creators Syndicate columnists and cartoonists, visit the Creators Syndicate webpage at www.creators.com.

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

As causas do Brexit, a história da União Europeia e suas duas ideologias conflitantes

Por Philipp Bagus, Jeff Deist e Claudio Grass


Desde o início da União Europeia, tem havido um conflito entre os defensores de dois ideais diferentes.  Qual postura o continente europeu deve adotar: a visão liberal-clássica ou visão socialista?

Para se entender melhor as motivações do Brexit, é importante estar familiarizado com essas duas visões divergentes e essenciais, assim como as subsequentes tensões que vieram à tona em decorrência delas.

A visão liberal-clássica

Os pais fundadores da União Europeia, Maurice Schuman (França [nascido em Luxemburgo]), Konrad Adenauer (Alemanha) e Alcide de Gasperi (Itália), todos católicos que falavam alemão, eram adeptos da visão liberal-clássica para a Europa. Eles também eram democratas-cristãos.

A visão liberal-clássica considera a liberdade individual como sendo o mais importante valor cultural dos europeus e do cristianismo.  De acordo com essa visão, a função dos estados soberanos europeus é proteger os direitos de propriedade e a economia de livre mercado em uma Europa de fronteiras abertas, permitindo desta forma o livre comércio de bens, serviços e idéias.

Tratado de Roma, assinado em 1957, foi a principal realização para a criação de uma Europa baseada no liberalismo clássico.  O tratado estabeleceu quatro liberdades básicas: livre circulação de bens, livre oferta de serviços, livre movimentação de capital financeiro e livre migração.  O tratado também restaurou direitos que haviam sido essenciais para a Europa durante a vigência do período liberal-clássico no século XIX, mas que haviam sido abandonados durante a era do nacionalismo e do socialismo.  O tratado representou a rejeição da era do socialismo, período esse que havia gerado conflitos entre as nações européias, culminando em duas guerras mundiais.

A visão liberal-clássica visa à restauração das liberdades do século XIX.  A livre concorrência, sem barreiras à entrada nos mercados, deveria prevalecer em um mercado comum europeu.  De acordo com essa visão, ninguém poderia proibir um cabeleireiro alemão de cortar cabelos na Espanha, e ninguém poderia tributar um inglês que quisesse transferir dinheiro de um banco alemão para um banco francês, ou que quisesse investir no mercado de ações da Itália.

Ninguém poderia impedir, por meio de regulamentações, que uma cervejeira francesa vendesse suas cervejas na Alemanha.  Nenhum governo poderia dar subsídios, algo que distorce e corrompe o sistema de livre concorrência.  Ninguém poderia impedir que um dinamarquês fugisse de seu estado assistencialista e de sua alta carga tributária e migrasse para um estado com uma carga tributária mais baixa, como a Irlanda.

Para atingir esse ideal de cooperação pacífica e prosperidade comercial, o único pré-requisito necessário seria a liberdade.  De acordo com essa visão, não haveria nenhuma necessidade de se criar um super-estado europeu.  Com efeito, a visão liberal-clássica é completamente cética no que concerne a um estado central europeu; tal criação é considerada prejudicial e perniciosa para as liberdades individuais.

Filosoficamente falando, muitos defensores dessa visão são inspirados pelo catolicismo, e as fronteiras da comunidade europeia são definidas pelo cristianismo.

De acordo com a doutrina social católica, o princípio da subsidiariedade deveria prevalecer: os problemas deveriam ser resolvidos no nível mais baixo e menos concentrado possível dos arranjos.  A única instituição centralizada europeia aceitável seria uma Corte de Justiça Europeia, com suas atividades sendo restritas à resolução de conflitos entre os estados-membros e à garantia das quatro liberdades básicas.

Do ponto de vista liberal-clássico, deveria haver vários sistemas políticos concorrentes, como ocorreu na Europa durante séculos.  Desde a Idade Média até o século XIX, existiram sistemas políticos muito diferentes, tais como as cidades independentes de Flandres (região no noroeste da Europa, que inclui partes da Bélgica, França e Holanda), da Alemanha e do norte da Itália.  Havia reinados, como os da Bavária e da Saxônia, e havia repúblicas, como a de Veneza.

A diversidade política era demonstrada de modo mais explícito na fortemente descentralizada Alemanha.  Sob essa cultura de diversidade e pluralismo, a ciência e a indústria se desenvolveram e prosperaram.[1]

A concorrência em todos os níveis é essencial para a visão liberal-clássica.  Ela gera uma congruência, uma vez que a qualidade dos produtos, os preços dos fatores de produção e, principalmente, os salários tendem a convergir.  O capital vai para os locais onde os salários são menores, o que provoca sua elevação; os trabalhadores, por outro lado, vão para onde os salários são mais altos, o que faz com que essa maior oferta de mão-de-obra os reduza.  Os mercados oferecem soluções descentralizadas para os problemas ambientais, baseando-se na propriedade privada.  A concorrência política assegura o mais importante valor europeu: a liberdade.

A concorrência tributária promove alíquotas de impostos mais baixas, bem como a responsabilidade fiscal.  As pessoas "votam com seus pés", saindo dos países com carga tributária abusiva, como fazem as empresas.  Nações soberanas concorrendo entre si com diferentes cargas tributárias são vistas como a melhor proteção contra a tirania.  A concorrência também se dá na questão das moedas.  Diferentes autoridades monetárias competem para oferecer a moeda de maior qualidade.  As autoridades que oferecem moedas mais estáveis exercem pressão sobre as autoridades mais displicentes, e estas são obrigadas a se adequar e seguir o exemplo daquelas.

A visão socialista

Em direta oposição à visão liberal-clássica tem-se a visão socialista ou imperial da Europa, defendida por políticos como Jacques Delors e François Mitterrand.  Uma coalizão de interesses estatistas entre grupos nacionalistas, socialistas e conservadores faz o que pode para promover e avançar sua agenda.  Tal coalizão sempre quis ver a União Europeia como um império ou uma fortaleza: protecionista para quem está de fora e intervencionista para quem está dentro.

Esses estatistas sonham com um estado centralizado e controlado por tecnocratas eficientes — atributo este que todos os tecnocratas estatistas imaginam ter.

Dentro desse ideal, o centro do Império deveria governar toda a periferia.  Haveria uma legislação comum e centralizada.  Os defensores da visão socialista para a Europa querem erigir um megaestado europeu, reproduzindo as nações-estado em um nível continental.  Eles querem um estado assistencialista europeu que garanta a redistribuição de riqueza, a regulamentação econômica e a harmonização das legislações dentro da Europa.

A harmonização dos impostos e as regulamentações sociais seriam executadas pelo mais alto escalão da burocracia.  Se o imposto sobre valor agregado estiver variando entre 15 e 25% dentro União Europeia, os socialistas iriam harmonizá-lo em 25% para todos os países.  Tal harmonização das regulamentações sociais é do interesse dos mais protegidos, mais ricos e mais produtivos trabalhadores, que podem "arcar" com os custos dessas regulamentações — ao passo que seus concorrentes não podem.  Por exemplo, se as políticas sociais alemãs fossem aplicadas aos poloneses, estes teriam grandes problemas para concorrer com aqueles.

A intenção desse ideal socialista é conceder cada vez mais poderes para o estado central — isto é, para Bruxelas.  A visão socialista para a Europa é a ideal para a classe política, para os burocratas, para os grupos de interesse que fazem lobby, e para os setores protegidos e subsidiados que querem criar um poderoso estado central visando ao seu próprio enriquecimento.

Partidários dessa visão apresentam um megaestado europeu como uma necessidade, e consideram sua total implementação apenas uma questão de tempo.

Ao longo desse caminho socialista, o estado central europeu iria se tornar um dia tão poderoso, que os estados soberanos passariam a lhe prestar total subserviência.  (Já podemos ver os primeiros indicadores de tal subserviência no caso da Grécia.  A Grécia se comporta hoje como um protetorado de Bruxelas, que diz ao governo grego como ele deve lidar com seus problemas).

A visão socialista não fornece nenhuma limitação geográfica explícita para o estado europeu — ao contrário da visão liberal-clássica inspirada no catolicismo.  A concorrência política é vista como um obstáculo para o estado central, o qual, no ideário socialista, deve sair completamente de qualquer controle por parte do público.  Nesse sentido, o estado central, na visão socialista, se torna cada vez menos democrático à medida que o poder vai sendo deslocado para burocratas e tecnocratas.

(Um bom exemplo disso é a Comissão Europeia, o corpo executivo da União Europeia.  Os membros da comissão não são eleitos, mas sim designados pelos governos dos estados-membros.  E o próprio Parlamento Europeu é totalmente impotente para impedir ou revogar os atos da Comissão Europeia.)

Historicamente, os precedentes para esse velho plano socialista de criar um estado central controlador na Europa foram estabelecidos por Carlos Magno, Napoleão, Stalin e Hitler.  A diferença, entretanto, é que dessa vez nenhum meio militar seria necessário.  A mera coerção do poder estatal seria a mola propulsora para a criação de um poderoso estado central europeu.

De um ponto de vista tático, situações específicas de crise seriam utilizadas pelos partidários da visão socialista para criar novas instituições (tais como o Banco Central Europeu (BCE), ou, possivelmente, um Ministério Europeu das Finanças), bem como para ampliar os poderes das atuais instituições, como a Comissão Europeia e o próprio BCE.

A visão liberal-clássica e a visão socialista para a Europa são irreconciliáveis.  Com efeito, o aumento no poder de um estado central — como proposto pela visão socialista — implica uma redução das quatro liberdade básicas (livre circulação de bens, livre oferta de serviços, livre movimentação de capital financeiro e livre migração) e certamente liberdades civis cada vez menores.

A história de uma batalha entre duas visões

Essas duas visões têm travado batalhas entre si desde os anos 1950.  No início, o projeto das Comunidades Europeias era mais fiel à visão liberal-clássica.

As Comunidades Europeias eram formadas pela Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que criava um mercado comum para carvão e aço; pela Comunidade Econômica Europeia, que promovia a integração econômica; e pela Comunidade Europeia da Energia Atômica, que criava um mercado especial para energia nuclear, fazendo sua distribuição pela Comunidade.

A Comunidade Europeia era composta por estados soberanos e assegurava as quatro liberdades básicas.  Do ponto de vista do liberalismo clássico, um dos principais defeitos de nascença do projeto eram os subsídios e as intervenções da política agrícola.  Da mesma forma, desde seu nascimento, o único poder legislativo pertencia à Comissão Europeia.  Assim, uma vez que a Comissão fizesse uma proposta legislativa, o Conselho da União Europeia poderia sozinho, ou em conjunto com o Parlamento Europeu, aprovar a proposta.

Esse arranjo já continha em si as sementes da centralização.  Consequentemente, o arranjo institucional, desde seu início, havia sido projetado para acomodar a centralização e o controle sobre as opiniões minoritárias, uma vez que a unanimidade não era necessária para todas as decisões, e as áreas em que a regra da unanimidade se fazia necessária foram sendo reduzidas ao longo dos anos.

O modelo liberal-clássico é defendido tradicionalmente pelos democratas-cristãos e por países como Holanda, Alemanha e Reino Unido.  Porém, os social-democratas e socialistas, normalmente liderados pelo governo francês, defendem a versão imperialista da Europa.  Com efeito, em decorrência de sua rápida queda em 1940, dos anos da ocupação nazista, de seus fracassos na Indochina, e da perda de suas colônias africanas, a classe dominante francesa utilizou a Comunidade Europeia para readquirir sua influência e seu orgulho, e para se recuperar da perda de seu império.[2]

Com o passar dos anos, houve uma lenta porém contínua tendência rumo ao ideal socialista: os países-membros foram sendo obrigados a direcionar cada vez mais dinheiro de impostos de seus cidadãos para custear os orçamentos cada vez maiores da União Europeia; houve uma crescente perda de autonomia nacional, com sua transferência praticamente integral para Bruxelas; e, após a crise financeira de 2008, adotou-se uma nova política regional que efetivamente redistribui riquezas por toda a Europa.
Tudo isso culminou na situação atual.

Só o Reino Unido, em termos líquidos, paga 136 milhões de libras por semana para a União Europeia.  Por outro lado, a Grécia há muito tempo não contribui nada para o orçamento da UE, dado que a Alemanha cobre indiretamente suas contribuições por meio de empréstimos que a UE faz para a Grécia.

Inúmeras regulamentações econômicas e "harmonizações burocráticas e tributárias" ajudaram a empurrar ainda mais o arranjo para essa direção socialista.  As políticas intervencionistas e centralizadoras da União Europeia criaram uma sombria situação econômica e financeira para seus países-membros: desemprego em massa, finanças públicas descontroladas, e perspectivas de crescimento desanimadoras.

Tudo isso insuflou os desejos separatistas da população do Reino Unido.  A imposição da União Europeia para que o país aceitasse imigrantes muçulmanos após o conflito na Síria foi a gota d'água.

A integração forçada

Com a recente enxurrada de refugiados e imigrantes entrando na Europa, a pressão dos cidadãos britânicos sobre para a saída aumentou.  Os burocratas de UE propuseram espalhar os imigrantes por vários países da Europa de acordo com um plano de reassentamento pré-definido.  Naturalmente, os britânicos não gostaram da ideia, pois, além das questões que envolvem a segurança nacional, os novos imigrantes geram uma pressão adicional sobre o estado assistencialista britânico.

E, mesmo que absolutamente nenhum imigrante fosse realocado para o Reino Unido, os britânicos ainda assim teriam de financiar ao menos parcialmente o reassentamento dos imigrantes no resto da Europa por meio dos impostos que pagam para sustentar a União Europeia.

Mas essa questão da imigração é mais antiga.  Foi só agora que o caldo entornou de vez, mas os conflitos gerados são antigos. Não apenas o influxo de imigrantes afetou o mercado de trabalho para os trabalhadores britânicos menos qualificados (insuflando os argumentos nacionalistas e protecionistas), como também afetou a cultura britânica, até mesmo o idioma.  Já em 2009, o inglês não era o primeiro idioma de mais de meio milhão de estudantes nas escolas primárias da Grã-Bretanha.  Isso mexeu com os brios de uma parte da população.

Por toda a Europa, a onda de imigração muçulmana em massa é frequentemente apresentada pelos políticos e intelectuais progressistas como sendo um grande salto para a frente, tornando a Europa uma sociedade mais multicultural (conceito esse que sempre foi promovido por essas pessoas como sendo o ideal).

No entanto, essa insistente ideia do "multiculturalismo" (uma versão do "marxismo cultural") pouco ou quase nada tinha a ver com diversidade ou interações culturais positivas, como se propagandeava.  Em sua essência, políticas de integração forçada, ao criarem inevitáveis conflitos, abrem espaço para os governos intervirem mais amplamente na sociedade sob o pretexto de estar agindo como o protetor daquelas "minorias discriminadas", as quais vão se tornando cada vez mais dependentes do estado.

Políticos adoram esse arranjo, pois ele lhes confere mais poderes discricionários e mais argumentos para se criar novos programas de redistribuição de renda.  A divisão social, as tensões e as discordâncias inevitavelmente geradas por esse arranjo criam um terreno fértil para mais restrições sobre as liberdades pessoais e a autonomia do indivíduo.

O Brexit

Os defensores da saída da União Europeia argumentaram que o Reino Unido havia perdido sua soberania e sua autonomia para tomar decisões — pois estas haviam sido transferidas para Bruxelas —, e estava pagando um alto preço, tanto político quanto econômico, para fazer parte da UE.

A crise da imigração e a incapacidade de se adotar políticas nacionais autônomas para lidar com ela foi apenas mais uma manifestação dessa excessiva centralização de poderes em Bruxelas.

Em tese, com sua saída, a população do Reino Unido não mais terá de dar satisfações a uma entidade superior localizada em outro país, vista como intrusiva.  Tampouco sua população poderá ser tolhida por essa entidade estrangeira.  Os indivíduos poderão agora usufruir uma maior autonomia, podendo, agora localmente, resolver os problemas que são do interesse do povo britânico, e não da conveniência de burocratas em Bruxelas.

O fato é que o atual conceito de estado-nação é contrário à ideia de liberdade individual.  Não há como ele ser reconciliado com a ideia de liberdade individual.  E a situação fica ainda pior quando estados-nações começam a criar uniões, tentando unificar seus poderes em uma única estrutura burocrática — como a União Europeia.

Com a saída do Reino Unido da União Europeia, os britânicos têm em mãos uma oportunidade de frustrar o rolo compressor de Bruxelas, pelo menos por algum tempo, e decidirem com mais autonomia sobre o que realmente querem.  No fundo, tudo se resume a esse pergunta: "quem deve decidir por nós?"

É verdade que os libertários não deveriam se preocupar com o conceito político "soberania nacional".  Governos, em qualquer nível, não são regentes soberanos e jamais deveriam ser considerados dignos de determinar o curso de nossas vidas.  No entanto, também é verdade que, quanto mais enfraquecido o elo entre o indivíduo e o corpo político que pretende lhe governar, maior a autonomia e o poder desse indivíduo.

Em última instância, o Brexit não foi um referendo sobre livre comércio, imigração, ou regras burocráticas impostas pelo (pavoroso) Parlamento Europeu e pela (pavorosa) Comissão Europeia.  Foi, isso sim, um referendo sobre uma maior autonomia individual e sobre um menor poder a entidades políticas globalistas.

Libertários deveriam ver a descentralização e a redução do poder estatal como sempre sendo algo positivo, independentemente de quais sejam as motivações por trás de tais movimentos.  Reduzir o tamanho, o escopo e o poder de domínio de qualquer estado (ou de qualquer união de estados) é decididamente algo saudável para a liberdade.

Philipp Bagus, professor adjunto da Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É o autor do livro A Tragédia do Euro.
Jeff Deist, o atual presidente do Ludwig von Mises Mises Institute.
Claudio Grass, diretor e presidente da empresa suíça Global Gold.

Fonte: Mises Brasil

O capitalismo não precisa do socialismo, mas o socialismo não consegue sobreviver, um dia sequer, sem o esplendoroso milagre capitalista.

O supreendente mercado negro na Coréia do Norte - No coração do país mais fechado do mundo, uma economia paralela que floresce. Computadores, celulares, pen-drives e até mesmo série americanas são encontradas à venda no mercado negro mais perigoso em funcionamento. O estado tenta, mas é incapaz de sufocar o desejo humano por liberdade. Leia artigo completo aqui

As armas são a civilização

Quando Samuel Colt inventou o revolver de seis tiros, em 1836, o “slogan” para vendê-lo era o seguinte: “Deus fez os homens diferentes; Sam Colt tornou-os iguais” (“God made men different; Sam Colt made them equal”).

Por Major L. Caudill (Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA)

“As pessoas só têm duas maneiras de lidar umas com as outras: pela razão ou pela força”. Se você quer que eu faça algo para você, você terá, ou de me convencer via argumentos, ou de me obrigar a me submeter à sua vontade pela força. Todas as interações humanas caem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso.

Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas interagem somente pela persuasão. A força não tem lugar como método válido de interação social; mas a única coisa que pode remover a força da equação é uma arma de fogo, por mais paradoxal que isso possa parecer.

Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela força. Você precisa usar a razão para tentar me persuadir, porque eu tenho meios de anular suas ameaças ou o uso da força.

A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 100 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19, um indivíduo sozinho contra um carro cheio de bêbados armados de bastões de baseball. A arma de fogo tira a disparidade de força, de tamanho ou de número de cena numa situação em que haja atacantes potenciais e uma pessoa se defendendo.

Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como a causa do desequilíbrio de forças. Acreditam que seríamos mais civilizados se todas as armas de fogo fossem removidas da sociedade, até porque isso tornaria o trabalho de um assaltante (armado) mais fácil e haveria menos risco de alguém sair ferido. Mas esse raciocínio, obviamente, só seria verdadeiro se o assaltante souber de antemão que suas vítimas estarão desarmadas, seja por opção, seja em virtude de leis. Essa causa de desequilíbrio deixa de existir se as vítimas potenciais também estiverem armadas.

Quem advoga o banimento das armas de fogo está optando automaticamente pela lei do mais jovem, pela lei do mais forte, pela lei do bando, e isso é o exato oposto de uma sociedade civilizada. Um marginal, mesmo armado, só consegue ser bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força.

Há também o argumento de que as armas de fogo tornam letais confrontos que poderiam terminar apenas em ferimentos mais leves. Esse argumento é falacioso sob diversos aspectos. Sem o envolvimento de armas os confrontos são sempre vencidos pelos mais fortes impondo ferimentos aos mais fracos sérios o bastante para subjuga-los. Quem imagina que punhos, bastões, porretes ou pedras não bastam para matar está assistindo muita TV onde as pessoas são violentamente espancadas e sofrem no máximo um pequeno corte no lábio. O argumento de que as armas aumentam a letalidade de um ataque só é verdadeiro a favor do mais fraco quando ele se defende, e não do atacante mais forte. Se os dois estão armados então, a luta apenas fica nivelada.

A arma de fogo é o único instrumento que é tão mortífero nas mãos de um octogenário quanto nas de um halterofilista. Elas simplesmente não serviriam para equilibrar uma parada como essa se não fossem mortais e não pudessem ser acionadas por qualquer um, forte ou fraco.

Quando eu porto uma arma não é porque estou procurando encrenca, é exatamente por que quero ser deixado em paz. A arma na minha cintura significa que eu não posso ser forçado a nada, somente persuadido. Eu não porto uma arma porque tenho medo, mas sim porque ela me permite não ter medo. Ela não está lá para intimidar os que querem interagir comigo pela razão, mas para desencorajar os que pretendem fazê-lo pela força. A arma remove a força da equação… e é por isso que portar uma arma é um ato civilizado.

“Portanto, a sociedade mais civilizada é aquela onde todos os cidadãos podem estar igualmente armados e só podem ser persuadidos, nunca forçados”.

Para acrescentar a dimensão política evolvida nessa questão, junto à discussão do que disse o major Caudill a frase célebre de Benjamin Franklin:

“Quando todas as armas forem propriedade do governo, este decidirá de quem são todas as outras propriedades“.

Fonte: O Vespeiro

Viva! A Inglaterra volta a ser Inglaterra! A Grã-Bretanha volta a ser Grã-Bretanha!

Com 51,9% dos votos, os britânicos decidem sair da União Europeia. O Brexit ganhou! O reino Unido está livre e fora da Nova Ordem Mundial. David Cameron, “o conservador” disse que vai sair do governo. Samantha Cameron, sua esposa, chora. A União Europeia sofre um grande golpe que poderá ser fatal. Os Bilderbergs perderam! Parcialmente, mais uma vez, o povo vence a elite global. Viva! Viva! Viva! Que Deus abençoe a Inglaterra! Anon, SSXXI

quinta-feira, 23 de junho de 2016

DE EUROPA A EURÁBIA

Relembrando Janer Cristaldo

 A escritora italiana Oriana Fallaci, atualmente residindo em Nova York, foi intimada por um tribunal de Bergamo, Itália, na terça-feira passada, a comparecer ante a Justiça, para responder por possível ofensa contra o Islã, expressa em um de seus livros. Ora, o Corão ordena aos muçulmanos matar os infiéis: "Matai-os onde quer que os encontreis" (sura 2:191). Ou sura 4:91: "...capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis, porque sobre isto vos concedemos autoridade absoluta". Isto sem falar em outras incitações ao assassinato. Nesta nossa era politicamente correta, ordenar a matança de cristãos, pode. O que não pode é tornar público certos fatos sobre o Islã.

Muitos outros versículos do gênero podem ser encontrados neste livro que é publicado e difundido no Ocidente, sem que ocidental algum se sinta ofendido ou ameaçado. Mas ai de quem repudiar estas incitações ao crime e ao ódio religioso! Seja anátema! Um boato não comprovado de que um Corão teria sido jogado numa latrina por soldados americanos (o que só serviria para entupir a latrina), provocou alaridos e assassinatos em todo o mundo islâmico. A morte em massa de iraquianos por terroristas sírios e iraquianos não sensibiliza muçulmano algum.

Há uns bons três anos, comentei La Rabia e l'Orgoglio, o soberbo panfleto de Oriana Fallaci em defesa do Ocidente e seus valores, escrito por ocasião do atentado ao World Trade Center e mais tarde transformado em livro. Em meados de dezembro de 2001, quando foi lançado, eu estava em Roma e via as pilhas de livros sumindo rapidamente, de minuto em minuto, nas livrarias. Vendeu como pão quente, chegando a atingir 50 mil cópias por dia, proeza sequer igualada pelos Harry Potters da vida. O livro foi traduzido em todos os idiomas da Europa e sua recepção foi tamanha na Itália, que velhinhas romanas compravam-no às pilhas e saiam a vendê-lo nas ruas e estradas.O que só demonstra a colossal covardia dos editores brasileiros. As livrarias estão repletas dos lixos de Paulo Coelho ou Jô Soares e nem sombra do livro da escritora italiana. Que, nesta altura, já produziu mais dois, ambos lançados no ano passado e também ignorados pelo mercado livreiro tupiniquim: La Forza della Ragione e Oriana Fallaci intervista Oriana Fallaci.

Me atenho ao primeiro, no qual Fallaci mostra uma Europa prestes a render-se à nova invasão do Islã. Se os árabes foram expulsos do velho continente pela força das lanças e espadas há cinco séculos, estão voltando agora munidos de armas mais sutis: direitos humanos, tolerância religiosa, diversidade cultural ... e o uso do ventre das muçulmanas. A autora já nos fala de uma Eurábia - e o neologismo não é seu, mas título de uma revista criada em 1975, por entidades européias em parceira com grupos árabes - na qual os muçulmanos passaram a impor suas mesquitas, seus ritos e atrocidades, sem respeito algum aos poderes europeus. Na Inglaterra já existe uma organização chamada Parlamento Muçulmano, cujo primeiro objetivo é recordar aos imigrantes que não estão obrigados a respeitar as leis inglesas: "Para um muçulmano respeitar as leis em vigor no país que o acolhe é algo facultativo. Um muçulmano tem que obedecer a Sharia e ponto", diz sua Carta Constituinte.

O que permitiu ao conselheiro da Federação Espanhola de Entidades Religiosas Islâmicas, o imã Mohammed Kamal Mustafá, nesta Europa do século XXI, escrever um manual sobre como surrar uma mulher: "Utilizar uma vara fina e leve, útil para golpeá-la desde longe. Golpeá-la apenas no corpo, nas mãos, nos pés. Nunca no rosto, porque se vêem as cicatrizes e os hematomas. Lembrar que os golpes devem fazer sofrer psicologicamente, não apenas fisicamente".

Em Granada, no bairro de Albaicín, os árabes criaram um Estado dentro do Estado espanhol, que vive com suas próprias leis e instituições. Com seu hospital, cemitério, matadouro, jornal, bibliotecas e escolas (onde se ensina exclusivamente a memorizar o Corão). Não bastasse isso, criaram moedas próprias, de ouro e prata, cunhadas segundo o modelo dos dirham utilizados nos tempos de Boabdil, que o Ministério da Fazenda espanhol finge ignorar.

Na Itália, centro histórico e político do cristianismo, as comunidades islâmicas já exigem o ensino do Corão não só nas escolas como nas faculdades de Direito, Teologia, Filosofia e História. Conquistaram ainda uma antiga e absurda reivindicação (que comentei há alguns anos, quando ainda era projeto), a de permitir que as mulheres árabes portem véu... nas carteiras de identificação. Em 1995, um ex-ministro do Interior emitiu uma circular informando a polícia que a obrigação de aparecer com a cabeça descoberta nas fotos dos documentos se referia somente ao chapéu. "Para não atentar contra o princípio constitucional garantido pelo artigo 19 em matéria de culto e liberdade religiosa, está, pois, permitido colocar nos documentos de identidade uma foto com a cabeça coberta com as citadas prendas" (as que formam parte da indumentária islâmica, entre elas o chador, o hijab e o turbante).

As mesquitas estão nascendo em todas as capitais e grandes cidade européias como cogumelos após a chuva, com apoio político e financeiro do Estado... e mesmo da Igreja Católica. Em Paris, o Instituto Cultural Islâmico da Rue Tanger, dirigido pelo fundamentalista argelino Larbi Kechat (preso mais tarde por seus vínculos com a Al Qaeda), foi criado graças ao apoio de dois padres católicos. Em Lyon, a Grande Mesquita foi mandada fundar pelo cardeal Decourtray. A Igreja Católica, diz Fallaci, "no fundo está de acordo com o Islã, porque os padres se entendem entre eles".

Outro fato insólito que a autora denuncia é a adesão das esquerdas ao islamismo. "Com o afundamento da União Soviética e com o ressurgir do capitalismo na China, a Esquerda perdeu seus pontos de referência. Ergo, se aferra ao Islã como a uma tábua de salvação". O que explica a nonchalance com que certos filósofos contemporâneos navegam do marxismo ao catolicismo e finalmente ao islamismo, pobres diabos imaturos em busca desesperada de um absoluto qualquer.

E por aí vai. Catei três ou quatro exemplos entre as centenas que Fallaci arrola. Se você gosta da Europa e da cultura européia, procure urgente este livro na Internet. Porque aqui, tão cedo não será editado. E mesmo talvez nunca. Para concluir, transcrevo este depoimento surpreendente de uma italiana de Milão, Aisha Farina, convertida ao islamismo. Para Aisha, a dominação da Europa é apenas uma questão de tempo.

- Um dia Roma será uma cidade aberta ao Islã e, de fato, já é uma cidade aberta. Porque nós, os muçulmanos, somos muitos. Milhares e milhares, muitíssimos. Mas não devem assustar-se. Isto não significa que nós queiramos conquistá-los com os exércitos, com as armas. Talvez todos os italianos acabem convertendo-se e de todas as formas os conquistaremos pacificamente. Porque a cada geração nós nos duplicamos ou mais. Por outro lado, vocês se reduzem à metade. Têm um índice de crescimento zero.

Segundo a ONU, os muçulmanos têm uma taxa de crescimento entre 4,6 e 6,4 por cento ao ano. Os cristãos, só 1,4 por cento. Se você ainda tem algum fascínio pela cultura ocidental, faça os cálculos - e as malas - e viaje logo. Pelo que nos relata Fallaci, a Europa que amamos tem seus dias contados.

PS - Se você entende espanhol e quiser ler o texto básico que deu origem a La Rabia e l'Orgoglio, basta pedir-me que o envio com prazer. Acabo de receber também o texto integral em inglês.

Artigo: sexta-feira, maio 27, 2005

Fonte: Cristaldoblospot - Janer Cristaldo Ferreira Moreira (Santana do Livramento, 2 de abril de 1947 — São Paulo, 27 de outubro de 2014) foi um escritor, ensaísta e contista brasileiro. Bacharel em direito, graduado em filosofia, trabalhou como tradutor, e articulista de jornais onlines e sites do Brasil

Assim caminham as democracias!

“O prefeito e os vereadores da “sua cidade” roubam? O governador e os deputados do “seu estado” roubam? O presidente, os senadores e os deputados do “seu país” roubam? Não se preocupe, está demonstrado! Dias piores virão! Pois assim caminham as democracias!” Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (66)

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Moral e a Lei – Frase de Frédéric Bastiat

Quando a lei e a moral estão em contradição, o cidadão se acha na cruel alternativa de perder a noção de moral ou de perder o respeito à lei, duas infelicidades tão grandes tanto uma quanto a outra e entre as quais é difícil escolher. Frédéric Bastiat

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Frase libertária (15) extraída do livro “A Lei” de Frédéric Bastiat *Baiona, 30 de junho de 1801 + Roma, 24 de dezembro de 1850)

Monarquia x Social-Democracia. (Nunca foi tão importante comparar)

PLEBISCITO, PARA ALGO SÉRIO

Por Mário Sanchez

CAROS AMIGOS DO BRASIL

À VISTA DE TANTAS INFORMAÇÕES DE NOSSA HISTÓRIA, PROPOMOS QUE AS FFAA REVOGUEM O GOLPE DE 15 DE NOVEMBRO DE 1889.

E PEÇAM DESCULPAS AO POVO PELOS DESASTRES POLÍTICOS E ECONÔMICOS QUE NOS CAUSARAM POR 127 ANOS.

PODEMOS TER A CERTEZA DE QUE EM UM PLEBISCITO PARA PROPOR A VOLTA DA MONARQUIA PARLAMENTAR COM O ESTABELECIMENTO DO PODER MODERADOR DO IMPERADOR, SERIA VITORIOSA COM MAIS DE 2/3 DOS VOTOS, BASTANDO DAR AS INFORMAÇÕES CORRETAS AOS ELEITORES.

ESSA SERIA A OPORTUNIDADE PARA ACABAR COM O ESTELIONATO TRIBUTÁRIO QUE AS MÁFIAS NO PODER NOS IMPÕEM COM TRES MILHÕES DE LEIS, REGULAMENTOS, INSTRUÇÕES, FISCOS E CONFISCOS INCONSTITUCIONAIS QUE NOS IMPEDEM DE PROSPERAR.

Em Ter 21/06/16 08:52, ambrissac@gmail.com ambrissac@gmail.com escreveu:

Conforme as fontes:

Biblioteca Nacional, IMS, Coleção Teresa Cristina, Diário de Pedro II, Correspondências do acervo do Museu Imperial de Petrópolis, Biografias como As Barbas Do Imperador, Imperador Cidadão, Filho de uma Habsburgo,

Chico Xavier e D. Pedro II, Cartas da Imperatriz, Teatro de Sombras, Construção da Ordem, D. Pedro II Ser ou Não Ser, Acervo Museu Histórico Nacional entre outros.

O Imperador pegava empréstimos, no Banco do Brasil, para pagar suas viagens.  Sua tolerância com a Imprensa era grande. Hoje, qualquer deputado estadual tem mais regalias com recursos públicos do que a família imperial à época. Moralmente, regredimos.

(1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História(1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao ano.

(1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 92.

(1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.

(1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.

(1880) O Brasil tinha a segunda maior Marinha do mundo perdendo, apenas, para a Inglaterra.

1860-1889) O Brasil foi o primeiro País da América Latina e o segundo, no mundo, a ter ensino especial para deficientes auditivos e  visuais.

(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.

Outras:

1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00, em valores atualizados.

2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido, na Europa, como "A Cidade Dos Pianos", devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.

3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

4. O maestro e compositor Carlos Gomes, de "O Guarani", foi sustentado por Pedro II, até atingir grande sucesso mundial.

5. Pedro II tinha um projeto da construção de um trem que ligaria,  a cidade do Rio de Janeiro a Niterói,   em trâmite, até hoje, mas, nunca, saiu do papel.

6. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

7. Ratificando boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos, pós-abolição. Infelizmente, com o golpe militar de 1889, os planos foram interrompidos.

8. Oficialmente, a primeira grande favela, na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

9. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso, o golpe não teve participação popular.

10. José do Patrocínio organizou uma guarda, especialmente, para a proteção da Princesa Isabel, chamada "A Guarda Negra". Devido à abolição e, até mesmo, antes na Lei do Ventre Livre, a princesa recebia, diariamente, ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.

Mais estas:

1. O Paço Leopoldina localizava-se onde, atualmente, é o Jardim Zoológico

2. O Terreno, onde fica o Estádio do Maracanã, pertencia ao Duque de Saxe, esposo da Princesa Leopoldina.

3. Santos Dumont almoçava, 3 vezes por semana, na casa da Princesa Isabel, em Paris.

4. A ideia do Cristo, na montanha do Corcovado, partiu da Princesa Isabel.

5. A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família.

6. D. Pedro II tentou no Parlamento a abolição da escravatura, desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros, por 40 anos.

7. D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que, em 17, era fluente.

8. A primeira tradução do clássico árabe "Mil e uma noites" foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.

9. D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para Instituições de caridade e para incentivos em Educação, com ênfase em Ciências e Artes.

10. D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga.

11. A Princesa Isabel recebia, com bastante frequência, amigos negros, em seu Palácio, em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para a época.

12. Na casa de veraneio, em Petrópolis, a Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.

13. Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho, que circulava, em Petrópolis, um jornal, totalmente, abolicionista.

14. D. Pedro II recebeu 14 mil votos, na Filadélfia, para a eleição presidencial, devido à sua popularidade. Na época, os eleitores podiam votar em qualquer pessoa .

15. Uma senhora milionária, do Sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o Sul, dos Estados Unidos, ao Brasil, que ele respondeu, literalmente ,com dois "Never!", bem enfáticos.

16. Pedro II obteve um empréstimo pessoal , de  um Banco europeu, para comprar a Fazenda que abrange, hoje, o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande Fazenda, de café, com mata atlântica nativa.

17. A Mídia ridicularizava a figura de Pedro II, por usar roupas, extremamente ,simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos Palácios da Quinta da Boa Vista e de Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do Governo para tais futilidades. Alvo de charges, quase diárias,nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

18. Thomas Edison, Pasteur e Graham Bell fizeram teses em homenagem a Pedro II.

19. Pedro II acreditava em Allan Kardec e Dr. Freud, confiando o tratamento de seu neto Pedro Augusto. Os resultados foram excelentes deixando Pedro Augusto sem nenhum surto, por anos.

20. D. Pedro II andava, pelas ruas de Paris, em seu exílio, sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.


OBSERVAÇÃO

ISTO QUE ESTAMOS INFORMANDO AINDA É POUCO PERTO DO QUE REALMENTE ACONTECEU E DEIXA SÓ ENTREVER AS COISAS QUE PODEM SER FEITAS SE VOLTARMOS A TER UM PODER MODERADOR PARLAMENTAR NO BRASIL.

Inglaterra! Caia fora da União Europeia!

Ingleses, esses comunistas querem transformar o seu país num grande feudo sob o comando dos senhores do mundo! Fora Nova Ordem mundial!

Ingleses! Digam não à União Europeia!
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