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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

“O movimento aquecimentista necessita ser devidamente desmascarado antes que seus estragos não tenham mais volta.”

AQUECIMENTO GLOBAL”, “MUDANÇAS CLIMÁTICAS” E “CAOS AMBIENTAL” JUSTIFICANDO O FALSO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”: A TEORIA DA TRÍADE


Por Ricardo Augusto Felicio e Daniela de Souza Onça


RESUMO: A cada ano que passa cresce o emprego de ideologias para manipular a opinião das pessoas. Em especial, o Brasil tornou-se o alvo principal do movimento militante ambiental que usa destes artifícios. Nestes termos, cada vez mais os cientistas céticos têm suas opiniões sublimadas pela mídia nacional e pelos órgãos de desenvolvimento da Ciência brasileiros. Tais táticas não têm conseguido calá-los e a todo momento as evidências mostram o quanto estão certos nas suas colocações. Só desta maneira é possível observar e realizar as análises que estão além da cortina de fumaça da área da Climatologia. Ao se avaliar profundamente a questão sob uma óptica sistêmica centralizada, foi possível verificar que três grandes pilares estão se consolidando para realizar uma “nova” economia de baixo carbono que tenta, a todo custo, desencorajar as economias tradicionais, mesmo que estas sejam mais baratas, mais eficientes e que causem menos miséria e problemas sociais, dentre eles, a perda de direitos civis e geração de burocracias infindáveis.


Falso ideal do “desenvolvimento sustentável”.

Crenças em ideologias.

Para o “aquecimento global” simplesmente falta à evidência de que os “gases de efeito estufa” de origem antropogênica (e somente estes!) causem o aquecimento do planeta.

Além disto, o “efeito estufa”, tão atribuído aos gases antropogênicos (esquecendo-se propositalmente do vapor d‟água) não procede porque simplesmente a atmosfera não é uma estufa, portanto, o conceito é ERRONEAMENTE utilizado.

São os fatores convectivos e advectivos que permitem que a superfície se esfrie, levando as temperaturas para uma situação confortável de amenidade “fria”.

Observa-se que o termo “mecanismo” sempre é levado nas pesquisas climáticas sérias, como uma idéia, um modelo de entendimento. Ele não é a realidade. Não existem máquinas na Natureza e muito menos a hipótese de consertá-las.

O próprio conceito de temperatura média global chega a ser assustador.

Os métodos de medição da temperatura são tão questionáveis para um determinado lugar, quanto mais dizer para todo o planeta.

Variabilidade natural do clima sempre foi a constância, ou seja, mudança permanente.

Os registros geológicos indicam que o clima pode mudar rapidamente, dentro de 20 a 40 anos de forma completamente natural.

Não se pode atribuir a mísera elevação do conceito fantasmagórico de temperatura global ao processo de industrialização.

Tietê que atravessa o estado de São Paulo e metade da Capital. Toda a poluição, esgoto e dejetos dos mais variados tipos o tornam um dos mais poluídos da Terra. Contudo, bastam cerca de 50km adiante para não se encontrar sequer um traço de todos esses elementos contaminantes. As águas correm límpidas e cristalinas, cheias de vida subaquática. De uma maneira ou de outra, a Natureza se encarrega de eliminar esses elementos poluidores.

O mesmo pode ser observado para o ar. Mesmo nos grandes centros urbanos, a maior parte do material em suspensão é de origem natural. Ele é elevado pela agitação das cidades, principalmente durante o desenvolvimento turbulento da camada limite urbana diurna (MACHADO, 2008). Salvo quando deposto por precipitação de grande volume, a maior parte dos compostos sofrem reação fotolítica causada pela radiação UV e suas moléculas são desmontadas em substâncias ou elementos mais simples.

Estas reações se apresentam em menor escala na troposfera e atingem sua plenitude na base da estratosfera. Também se deve ressaltar que a presença real de poluentes de origem antropogênica desaparece em diluições sucessivas pela atmosfera, de maneira que além de um raio de 200km das suas fontes, nada mais pode-se encontrar.

Se levarmos em conta toda a atividade humana, a superfície da Terra utilizada é inferior a 9%, incluindo em muito a agricultura e pasto, portanto, vegetação.

A maior parte da superfície do planeta é coberta pelos oceanos (cerca de 72%). Ao se comparar esse número com as cidades (0,05%), nota-se a diferença colossal de escala.

A ATUAÇÃO DA TRÍADE

No planeta Terra, uma exígua lâmina de superfície, cuja espessura vai de 10 quilômetros de profundidade até a base da estratosfera, em cerca de 20km de altitude, compõe-se o Estrato Geográfico, onde situa-se a Natureza apreendida pelo Homem.

A Tríade surge como uma imposição das grandes potências, como Estados Unidos da América, Inglaterra e Holanda, através da pressão de suas ONGs financiadas por governos. Ela é legitimada pela “ciência” que usará da mídia para disseminar sua ideologia. Desta maneira, a opinião pública será influenciada pelo que dizem tais pseudocientistas e jornalistas.

Aparentemente, o indivíduo acha que o clamor por mudanças surgiu em sua cabeça, mas na verdade ele foi impelido a achar que isto foi sua idéia. Tais evidências podem ser verificadas nas pesquisas de opinião pública. Algumas muito bem financiadas por bancos e ONGs, como é o caso do HSBC...

A Tríade vai definir o que comprar. Em outras palavras, as manufaturas, as bases da própria indústria e os produtos de alta tecnologia deverão ser utilizados, substituindo os convencionais. O caso mais gritante foi a troca dos CFCs pelos HCFCs, meta imposta pelo FMI pelo protocolo de Montreal. Quem não assinasse o protocolo não recebia financiamento e poderia sofrer diversas sanções econômicas, como as impostas a países como Irã e Iraque. Nestes termos, a Tríade domina todos os processos do sistema do país, exigindo pagamentos cada vez mais altos em forma de royalties pelas novas patentes...

“DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” E MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Pela extensão da pesquisa, pretendeu-se apresentar apenas algumas das formas de como o “desenvolvimento sustentável” estenderá seus tentáculos. A implementação começa pela imposição da Tríade, com uma guerra ideológica profunda. Esta deixa marcas tão sinistras que o simples questionamento sobre sua existência execra o argüidor ao quinto inferno. Desta maneira, podemos observar alguns elementos que mostram como a ideologia já venceu em diversas frentes.

O caso mais intrigante é o do cidadão que recicla seu lixo dentro da sua casa. Ele gasta sua água para limpar embalagens. Separa os constituintes inorgânicos. Cede seu tempo de vida para trabalhar. Uma vez que tudo está pronto, ou ele coloca na porta da sua casa, em horário pré-determinado para um caminhão específico recolher este “produto”, ou pior, leva-o até uma central de beneficiamento, gastando seu carro e combustível na tarefa. Curiosamente, o cidadão não percebeu que ele trabalhou de graça em um processo produtivo capitalista. Ao contrário, fez isto de bom grado, voluntariamente, e ainda acreditou que “salvou o planeta”. Ele nem sequer se deu conta que uma indústria entrou na sua casa. Ele agora é um operário desta indústria e não recebe nada por isto.

“O movimento aquecimentista necessita ser devidamente desmascarado antes que seus estragos não tenham mais volta.”

Palavras-chave: Mudanças Climáticas. Teoria da Tríade. Cotidiano.

Não seja mais enganado pelos ambientalistas, ONGs e burocratas nacionais e internacionais, é muito importante que você leia este artigo completo  aqui.


A tradição socialista: Moisés a Lenine - Alexander Gray

The Socialist Tradition: Moses to Lenin – Alexander Gray

Alexander Gray (1882-1968) era um economista britânico com uma apreciação particularmente afiada da contribuição austríaca à história das idéias. Como com outros de sua geração, ele era super bem-educado e um excelente estilista da língua inglesa. Mesmo por padrões de seu tempo, o professor Gray destacou-se em profundidade de pesquisa e clareza da prosa, e seu tratado clássico sobre a história das idéias é um excelente exemplo: é um turner página real do primeiro ao último.

Era também o livro favorito de Rothbard sobre o socialismo, ao lado de Mises.

"Alexander Gray é meu historiador favorito do pensamento econômico", escreveu Rothbard. "A demolição de Grey dos escritores socialistas era apta e devastadora. Gray também foi um poeta e um tradutor de poesia na língua escocesa e descobrimos que suas traduções em grandes escoceses de baladas européias e de Heine eram sensíveis e muito admiradas".

A obra de Gray é tão instruída como encantadora, uma brincadeira através da história intelectual com um toque particularmente britânico para a virada irônica da frase. Este livro é inteligente, espirituoso e penetrante em cada página.

Excertos do Prefácio:

"Eu não me desculpo por escrever este livro ... Deve ser possível escrever sobre o socialismo sem a suposição subjacente de que só os socialistas são justos e justos - que só eles são os verdadeiros cruzados contra os poderes das trevas. Naturalmente, deve ser possível escrever sobre o socialismo sem supor que todos os socialistas são fundamentalmente desonestos, e que o socialismo atrai exclusivamente os incompetentes do mundo e as falhas do mundo. E desta segunda visão, há também alguns exemplos flagrantes ".

"Não que se possa esperar que qualquer um nesses assuntos escreva sem preconceito: se tal milagre fosse possível, o resultado provavelmente não valeria a pena ser lido.No entanto, há um dever óbvio de um expositor tentar entender um ponto No presente caso, o meu preconceito - alguns podem dizer o meu "preconceito" - é sem dúvida suficientemente evidente.Eu vou ser dito que eu não sou simpático a Marx ea tradição marxista.Em um prefácio , Um autor, tendo rigorosamente evitado a primeira pessoa singular em dezoito capítulos, pode ser permitido falar um pouco mais informalmente aos seus leitores, e, portanto, estou preparado para reconhecer que eu não gosto de Marx, e que eu não gosto de Lassalle - apenas Ainda mais atrás, não gosto de Rousseau e, embora se possa admitir, em princípio, que não devemos permitir que uma pequena questão de gostos e desgostos influencie o julgamento, aqueles de nós que somos honestos conosco admitiremos que, em geral, tudo isso! É difícil imaginar qualquer pessoa normal que deseje conhecer Marx pela terceira vez. "

"Enquanto eu estou assim preparado para reconhecer que tenho meus gostos e desgostos entre a equipe aqui reunida, e enquanto isso pode ter me feito em alguns casos mais simpática do que em outro lugar, eu não acho que eu tenho em qualquer lugar sido" injusto ". Pelo menos, dentro do espaço disponível, tentei permitir que minhas testemunhas dissessem tudo o que tinham a dizer e dissessem em suas próprias palavras. Como contribuição final para a "imparcialidade", eu, depois de procurar meu coração, confessei Com isso, se todos nós, no futuro, nos encontrarmos num Elysium, elaborado pelo Sr. Eric Linklater, é só com Marx, Lassalle e Rousseau que espero evitar estar em condições de visita.Tendo advertido o leitor disto, , Ele pode fazer a correção desejada no outro sentido. " Alexander Gray

Mais um livro que as editoras nacionais socialistas não traduzem para o português. Anon, SSXXI

Fonte: Mises Institute

(Compre este livro, valorize a obra e o autor.)


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sábado, 19 de novembro de 2016

A diversidade da natureza e a divisão do trabalho

Historicamente, a divisão do trabalho se originou em dois fatores da natureza: a desigualdade das capacidades e habilidades humanas, e a variedade das condições externas da vida humana na terra.  Estes dois fatos são, na realidade, um só: a diversidade da natureza, a qual não se repete mas cria o universo em variedade infinita e inexaurível.  Ludwig von Mises

Frase libertária: Ludwig von Mises (47)

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O grande erro de Bastiat e o Subjetivismo na Economia

Por Sheldon Richman


Depois de tantos anos, Frédéric Bastiat continua sendo um herói para os libertários. Nenhuma novidade nisso. Ele defendeu a liberdade, destruiu os argumentos socialistas, e falou para os leigos com clareza.

Bastiat amava a economia de mercado, e queria muito que ela florescesse por completo – na França e no resto do mundo. Quando ele exaltava a liberdade, era possível perceber de longe toda a sua compaixão. O livre mercado pode aumentar o padrão de vida e permitir que todos tenham vidas melhores; desta forma, oprimir a liberdade é algo injustificável e com péssimos resultados. O contrário da compaixão de Bastiat é a sua indignação com a destruição resultante da intervenção no processo de mercado.

Ele começa seu livro Economic Harmonies salientando os benefícios econômicos da vida em sociedade:

É impossível não ficar impressionado com a desigualdade, verdadeiramente imensurável, que existe entre as satisfações que um homem obtém da sociedade e as satisfações que ele poderia fornecer para si mesmo se estivesse reduzido a seus próprios recursos. Eu ouso dizer que, em um dia ele consome mais coisas do que ele poderia produzir por si mesmo em dez séculos.

O que torna o fenômeno ainda mais estranho é que o mesmo vale para todos os outros homens. Cada um dos membros da sociedade tem consumido um milhão de vezes mais do que poderia ter produzido; mas ninguém roubou ninguém.

A Existência de Privilégios

Bastiat não era ingênuo. Ele sabia que não estava em um livre mercado. Ele estava bastante ciente da existência de privilégios: “Privilégio significa dizer que alguém tirou vantagem de algo, e outra pessoa é que tem pagar por isso”, escreveu. Aqueles que pagam estão piores do que estariam em um livre mercado. “Eu confio que o leitor não irá concluir das observações anteriores que somos insensíveis ao sofrimento social de nossos semelhantes. Embora o sofrimento seja menor no atual estado imperfeito de nossa sociedade do que em um estado de isolamento, disso não conclui-se que não buscamos sinceramente por um maior progresso para reduzi-lo ainda mais”.

Ele desejava enfatizar a importância do livre comércio para o florescimento humano. No Capítulo 4 ele escreveu:

Troca é economia política. É a própria sociedade, pois é impossível conceber a sociedade sem troca, ou troca sem sociedade. […] Para o homem, isolamento significa morte […]

Por meio da troca, os homens obtêm a mesma satisfação com menos esforço, porque os serviços mútuos que prestam uns aos outros rendem-lhes uma maior quantidade de serviços gratuitos.

Portanto, quanto menores os obstáculos que uma troca encontra, menores os esforços necessários para a sua realização, e mais prontamente os homens trocam.

Como é que o comércio fornece seus benefícios?

A troca produz dois fenômenos: a união das forças dos homens e a diversificação de suas ocupações, isto é, a divisão de trabalho

É bastante claro que, em muitos casos, a força combinada de vários homens é superior à soma de suas forças individuais separadas. […]

Assim sendo, a união das forças dos homens implica em troca. Para obter sua cooperação, deve-se convencê-los que existem boas razões para antecipar a co-participação na satisfação a ser obtida. Cada um por seus esforços beneficia os outros, e por sua vez beneficia-se dos esforços alheios de acordo com os termos da barganha, que é a troca.

Mas não está faltando algo nessa descrição do mercado?

O Insight Austríaco

De fato, está: o insight austríaco subjetivista de que os indivíduos ganham do comércio per se. Para uma troca acontecer, as duas partes devem avaliar os itens negociados de forma diferente, com cada parte preferindo o que vai receber em relação o que se está entregando. Se essa condição não prevalecesse, nenhuma troca ocorreria. Deve haver o que Murray Rothbard chamou de dupla desigualdade de valor. Isso é algo que está contido na lógica da ação humana – que Ludwig von Mises batizou de praxeologia. Bastiat, como seus antecessores clássicos Smith e Ricardo, erroneamente acreditava (ao menos explicitamente) que as pessoas trocam valores iguais e que há algo de errado quando valores desiguais são trocados.

Talvez eu esteja sendo muito duro com Bastiat. Afinal, ele escreveu o seu livro antes de 1850. Carl Menger só publicou Princípios da Economia Política em 1871. Ainda assim, os austríacos não foram os primeiros a olhar para a troca estritamente através da lente subjetivista, isto é, do ponto de vista dos atores econômicos. O filósofo francês Étienne Bonnot de Condillac (1715-1780) o fez centenas de anos antes de Bastiat:

O próprio fato de uma troca ocorrer é a prova que deve haver necessariamente lucro em si para ambas as partes contratantes; caso contrário não haveria ocorrido. Consequentemente, toda troca representa dois ganhos para a humanidade.

Bastiat Desinformado?
 
Talvez Bastiat não estivesse ciente do argumento de Condillac. Mas esse não é o caso. Ele cita o Condillac em seu livro e afirma que:
 
A explicação que devemos a Condillac parece para mim totalmente insuficiente e empírica, ou melhor, não consegue explicar nada. […]
 
A troca representa dois ganhos, você diz. A questão é: Por que e como? Ela resulta pelo simples fato de acontecer. Mas por que ela acontece? Quais motivos induziram os dois homens a fazê-la acontecer? A troca em si tem uma virtude misteriosa, inerentemente benéfica e incapaz de explicação?
 
Vemos como a troca […] acrescenta às nossas satisfações. […] Não há traço do […] lucro duplo e empírico alegado por Condillac.
 
Isso é intrigante. Claramente, a necessária dupla desigualdade de valor não é empírica ou acidental. Contra Bastiat, a dupla desigualdade explica bastante coisa, e todas as suas perguntas teriam respostas fáceis.
 
Ainda mais intrigante é a declaração de Bastiat no mesmo capítulo: “O lucro de um é o lucro do outro”. Isso me parece implicar o que ele havia acabado de negar.
 
A falha resultante
 
A falha de Bastiat em compreender essa questão teve consequências em seus debates com outros economistas. Por exemplo, ele e seu companheiro “esquerdista” defensor do livre mercado Pierre-Joseph Proudhon se envolveram em um longo debate sobre se os juros sobre empréstimos deveriam existir no livre mercado ou se eram um privilégio concedido quando o governo suprime a competição. Infelizmente, o debate sofre porque nem Bastiat ou Proudhon entendiam completamente e explicitamente o argumento austríaco e feito por Condillac sobre a dupla desigualdade de valor. Como Roderick Long explica em seu comentário sobre o debate:
 
Cada um tropeça na sua defesa de sua própria posição por causa de um entendimento inconsistente do princípio austríaco da “dupla desigualdade de valor”; Proudhon o adota, mas falha em aplicá-lo consistentemente, enquanto Bastiat implicitamente se baseia nele, mas explicitamente o rejeita […]
 
O argumento de Proudhon contra os juros parece depender crucialmente de sua alegação que todas as trocas devem ser de valores equivalentes; então salientar a incoerência dessa noção seria uma resposta suficiente. Mas Bastiat não pôde oficialmente dar essa resposta (embora ele chegue tentadoramente perto várias vezes durante o debate) porque em outro lugar – em seu livro Economic Harmonies – Bastiat explicitamente rejeita a doutrina da dupla desigualdade de valor.
 
Que frustrante! Bastiat tinha tanto para ensinar. Mas esse é um ponto cego que o evitou de ser ainda melhor.
 
Sheldon Richman é um escritor político americano, acadêmico, ex-editor da revista The Freeman, atual vice presidente da Future of Freedom Foundation e editor da Future of Freedom, publicação mensal da FFF.
 
Tradução: Robson da Silva & Ivanildo Terceiro.
 
  fonte de origem

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Salário mínimo: O Apartheid social e racista criado pelos Fabianos e Progressistas.

Dizem os verdadeiros economistas, com toda razão, que uma das principais consequências ao impor um salário mínimo é causar o desemprego, principalmente o desemprego da classe mais miserável da população. O salário mínimo funciona como um verdadeiro apartheid social e racial. Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (77)

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As origens racistas do salário mínimo

Que o salário mínimo destrói empregos é evidente para qualquer um que queira entender isso. O salário se fixa, no mercado, em função do valor da contribuição do trabalhador. Quando se impõe um salário mínimo, todos os trabalhadores cuja contribuição fique abaixo desse valor ficarão fora do mercado. O Haiti caiu sob a ocupação dos Estados Unidos em julho de 1915. Quando se aplicou a primeira lei do salário mínimo por lá, 98% dos trabalhadores do país se tornaram ilegais. As leis de salário mínimo tornam ilegais os possíveis acordos trabalhistas abaixo do piso fixado, com o qual não se concretiza certos projetos empresariais: perdem então as duas partes e perdemos todos.

Também está claro que há muitas pessoas (certamente,  não é o caso do Haiti) as quais não são afetadas por estas regulações, e que os grupos ou setores prejudicados não estão disseminados igualmente em toda a sociedade. A grosso modo, afetam sobre tudo os jovens, que não contam ainda com a formação adequada, os imigrantes e os grupos que, pelas circunstâncias que sejam, possuem um menor capital humano.

Progresso, raça e salário mínimo

Os pioneiros na implantação do salário mínimo são os EUA. Sua impulsionadora foi a esquerda da época, o movimento progressista, que inspirou alguns dos presidentes mais significativos do começo do século XX, como Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson e Franklin D. Roosevelt. O progressismo define a ideologia e a atitude vital daqueles que se maravilharam diante da notável melhora da sociedade nas décadas finais do século XIX e as primeiras do XX, tão capitalista, e tentaram sujeitá-la para conseguir novos objetivos. Acreditavam que a técnica e as ciências, aplicadas convenientemente, lhes permitiriam ser agentes do progresso. Uma fé que os converteria em semideuses. Só precisavam afundar o antigo ou tradicional e outorga-lhes poderes de demiurgo.

Encaixem o progressismo com a convicção, ou a fé, de que há raças humanas distintas, e o resultado é a eugenia. Se podemos melhorar a sociedade por meio da ciência, se a natureza seleciona naturalmente os melhores, como vamos deixar de lado a genética para melhorar a raça? Que os progressistas eram racistas e defensores da eugenia não é nenhum segredo. Já citei Woodrow Wilson. John Maynard Keynes e os fabianos (H. G. Wells, George Bernard Shaw…) estão entre os mais conhecidos.

O salário mínimo era um instrumento ideal para a eugenia. E os economistas progressistas se deram conta disso muito rapidamente. Thomas C. Leonard explica isso no Journal of Economic Perspectives. Estes progressistas consideravam que havia uma parte da sociedade (os “parasitas”, as “raças de salários baixos”, os “resíduos industriais”, os “impregáveis”) que tinha que ser expulsa do mercado de trabalho. Essa era a função social do salário mínimo. Não só para com as raças. O casal Webb (Sidney e Beatrice), criador do movimento fabiano na Grã-Bretanha, apontou sua preocupação em livrar a sociedade dos “criminosos e incorrigivelmente preguiçosos (…) os moralmente deficientes (…) e os que são incapazes de produzir seu sustento por nenhum meio“.

Entre os economistas progressistas americanos partidários da eugenia estão nomes como os de Irving Fisher, Frank Fetter e Frank Taussing. Também os de Edward A. Ross, que alcunhou o conceito suicídio racial para falar da imigração, Simon Patten e Arnold White.

Segundo explica Leonard, “os economistas progressistas, como seus críticos neoclássicos, acreditavam que impor salários mínimos fortaleceria a perda de empregos“. “Não obstante“, acrescenta, “os economistas progressistas acreditavam assim mesmo que essa perda de emprego induzida pelo salário mínimo era um bem social, pois fazia um serviço eugênico sobre a força laboral“. Os Webb viam nesse desemprego “não uma marca de um mal social, mas uma de saúde social“. Não pode haver “nada mais catastrófico para a comunidade que lhes permitir competir, sem restrições, como empregados“, sustentam. Uma lei de salário mínimo dissuadiria os imigrantes e expulsaria os “impregáveis“.

Royal Meeker, que trabalhou como secretário do Trabalho de Wilson, defendia um salário mínimo que privasse “os desafortunados” de um “emprego” em lugar de favorecê-los, pois neste caso se correria o risco de que se reproduzissem, de que criassem “mais do seu tipo“, seres aos quais A. B.  Wolfe chamava “um peso para a sociedade” e contra quem também pedia um salário mínimo. John R. Commons reconhecia: “A competência não tem respeito pelas raças superiores“. Assim é o mercado.

Também existiam outros inimigos do livre mercado, não necessariamente economistas. Samuel Gompers, o líder histórico da Federação Americana do Trabalho, advertiu que “os caucasianos“, os brancos, não vão permitir que seu nível de vida seja “destruído pelos negros, os chineses, os japoneses ou por quaisquer outros“; por isso tinha que se impedir qualquer acordo laboral abaixo de determinado limite.

Leonard explica em outro artigo como a regulação trabalhista buscava igualmente restringir o acesso ao trabalho pelas mulheres, “mães da raça” no mundo da eugenia. Os exemplos podem se multiplicar, que é o que Harry G. Hutchinson tem apontado mais recentemente.

“Apartheid” e mais além

As origens do apartheid estão na regulação trabalhista imposta pelos trabalhadores brancos pobres, em sua maioria africânderes. Seus primeiros êxitos foram a Lei do Status Quo (1911), que impunha cotas aos negros por setores e empresas, e nas leis que impunham licenças de trabalho, que limitavam a liberdade de contratação. Nenhuma regulação trabalhista parecia suficiente, até que encontraram um instrumento ideal para o objetivo. Os sindicatos brancos assinalaram:

Na ausência de um salário mínimo regulado, os empregadores encontravam benefícios em substituir os europeus com alta qualificação, e geralmente mais caros, pelos não brancos menos eficientes, mas mais baratos.
A Comissão de Economia e Salários da África do Sul (1925) se dedicava ao já velho problema de expulsar os negros do mercado de trabalho, para reservar as oportunidades de emprego aos brancos. “O método“, afirmava, “seria fixar uma faixa [salarial] mínima por ocupação ou trabalho tão alta que seja impossível que se contrate qualquer nativo“. Relembra o economista Walter E. Williams em Race and Economics, onde também traz uma recorte do jornal The New York Times de 1972:

Os sindicatos brancos de direita da construção civil tem se queixado perante o governo da África do Sul de que as leis que reservam empregos qualificados para os brancos estão defasadas, e deveriam se abandonadas em favor de leis de salário igual por trabalho igual. (…) Os sindicados conservadores da construção civil deixaram claro que sua motivação não é a preocupação com os trabalhadores negros, e sim sua insatisfação porque a reserva legal de emprego tem se deteriorado tanto pelas exceções governamentais que tem deixado de ser uma proteção para os trabalhadores brancos.

Essas ideias são difíceis de morrer. A velha eficácia eugênica do salário mínimo aquece os corações dos progressistas de hoje. No ano de 2006, o New York Times publicou um artigo escrito por Michael Dukakis e Daniel J. B. Mitchell. Dukakis protagonizou uma das derrotas mais comentadas das eleições presidenciais americanas. Foi em 1988, contra George H. W. Bush. Dukakis é um dos membros mais esquerdistas do Partido Democrata, Mitchell é professor emérito da University of California, Los Angeles (UCLA), e em seu artigo insistem que “milhões de imigrantes ilegais trabalham por salários mínimos e inclusive menores que o mínimo em postos de trabalho que não estão perto de cumprir com normas de saúde e segurança“. É preciso expulsá-los, e o instrumento ideal é o salário mínimo. Os leitores, os cidadãos do país, trabalharão em empregos que sejam arriscados, sujos ou penosos na medida em que se pagem salários e tenham condições de trabalho decentes.

Mais recentemente, em 2013, um empresário da Califórnia de nome Ron Unz propôs uma iniciativa legislativa popular que aumentaria o salário mínimo de 8 dólares por hora para 12 dólares em 2016. O objetivo desta medida é frear a imigração. E a lógica, exposta dois anos antes em um artigo do The American Conservative, é implacável:

A réplica habitual contra os aumentos dos salários mínimos é que “se perderão empregos”. Mas na América de hoje uma parte enorme dos empregos que possuem salários mínimos, ou estão próximos deles, pertencem aos imigrantes, em grande parte ilegais. Eliminar esses empregos é um objetivo central do plano; é uma característica, não uma falha.

O que é um erro é separar o salário mínimo de suas origens racistas.

Sobre o autor deste artigo: José Carlos Rodríguez é jornalista e membro do Instituto Juan de Mariana. Trabalha como colunista no site Libertad Digital e colaborador da La Gaceta de Los Negocios. Atua como analista financeiro.

Artigo traduzido do espanhol por Adriel Santana.

Artigo original.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Tratado Sobre o Amor de Deus - São Bernardo de Claraval

CAPITULO VI

Recapitulação, sumário dos capítulos anteriores.

Por São Bernardo de Claraval

16. Reconheçamos então primeiramente em que medida merece Deus ser amado, ou melhor, vamos entender que deve ser sem medida. De fato, para resumir em poucas palavras, Ele nos amou primeiro, Ele tão grande e nós tão pequenos; Ele nos amou com excesso, tal como somos, e sem qualquer mérito nosso; por isso eu disse no começo que a medida do nosso amor por Deus deve ser sem medida ou exceder qualquer medida; aliás, já que este amor é imenso, infinito (pois assim é Deus) eu pergunto, quais seriam o termo e a medida de nosso amor por Ele? Além do mais, o nosso amor não é gratuito; é o pagamento de nossa dívida. Enfim, quando é o Ser imenso e eterno, o próprio amor por excelência, quando se trata de um Deus cuja grandeza é sem limites, a sabedoria incomensurável, a paz excedendo a todo sentimento e todo pensamento; quando, digo, é um Deus tal que nos ama, guardaremos em relação a Ele alguma medida em nosso...

Eu Te amarei, portanto, Senhor, Tu que és a minha força e meu apoio, meu refúgio e minha salvação, Tu que és para mim tudo o que pode existir de mais desejável e mais amável. Meu Deus e meu sustento, eu Te amarei com todas as minhas forças, não tanto quanto mereces, mas certamente tanto quanto eu puder, se eu não puder o quanto deveria, pois é impossível para mim amá-lO mais do que todas as minhas forças. Poderei amá-lO mais somente quando receber o poder da Sua Graça, e ainda assim não será o quanto mereces. Teus olhos veem toda a minha insuficiência, mas eu sei que Tu escre-ves no Livro da Vida, todos aqueles que fazem o quanto podem, mesmo que não façam tudo o que devem.

Eu já disse o suficiente, se não me engano, para mostrar como Deus deve ser amado, e por quais boas obras Ele mereceu o nosso amor. Eu digo, por quais boas obras, pois por excelência, quem a poderia entender, quem a poderia expressar, quem a poderia sentir?

CAPÍTULO VII

Vantagens e recompensas do amor de Deus.

As coisas da terra não podem satisfazer o coração do homem.

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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Reação contra as ações criminosas socialistas

“Uma das boas razões que os socialistas sempre pedem para que o cidadão não reaja aos crimes comuns, isso acontece simplesmente por temerem que, ao reagir aos crimes, o cidadão aprenda a fazer uma nova revolução contra os socialistas e os infindáveis crimes praticados por eles.” Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (76)