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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Tratado Sobre o Amor de Deus - São Bernardo de Claraval

CAPITULO VI

Recapitulação, sumário dos capítulos anteriores.

Por São Bernardo de Claraval

16. Reconheçamos então primeiramente em que medida merece Deus ser amado, ou melhor, vamos entender que deve ser sem medida. De fato, para resumir em poucas palavras, Ele nos amou primeiro, Ele tão grande e nós tão pequenos; Ele nos amou com excesso, tal como somos, e sem qualquer mérito nosso; por isso eu disse no começo que a medida do nosso amor por Deus deve ser sem medida ou exceder qualquer medida; aliás, já que este amor é imenso, infinito (pois assim é Deus) eu pergunto, quais seriam o termo e a medida de nosso amor por Ele? Além do mais, o nosso amor não é gratuito; é o pagamento de nossa dívida. Enfim, quando é o Ser imenso e eterno, o próprio amor por excelência, quando se trata de um Deus cuja grandeza é sem limites, a sabedoria incomensurável, a paz excedendo a todo sentimento e todo pensamento; quando, digo, é um Deus tal que nos ama, guardaremos em relação a Ele alguma medida em nosso...

Eu Te amarei, portanto, Senhor, Tu que és a minha força e meu apoio, meu refúgio e minha salvação, Tu que és para mim tudo o que pode existir de mais desejável e mais amável. Meu Deus e meu sustento, eu Te amarei com todas as minhas forças, não tanto quanto mereces, mas certamente tanto quanto eu puder, se eu não puder o quanto deveria, pois é impossível para mim amá-lO mais do que todas as minhas forças. Poderei amá-lO mais somente quando receber o poder da Sua Graça, e ainda assim não será o quanto mereces. Teus olhos veem toda a minha insuficiência, mas eu sei que Tu escre-ves no Livro da Vida, todos aqueles que fazem o quanto podem, mesmo que não façam tudo o que devem.

Eu já disse o suficiente, se não me engano, para mostrar como Deus deve ser amado, e por quais boas obras Ele mereceu o nosso amor. Eu digo, por quais boas obras, pois por excelência, quem a poderia entender, quem a poderia expressar, quem a poderia sentir?

CAPÍTULO VII

Vantagens e recompensas do amor de Deus.

As coisas da terra não podem satisfazer o coração do homem.

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