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sábado, 31 de março de 2018

Pinochet e a derrota da revolução comunista no Chile


Pinochet: ditador assassino ou salvador da pátria?

Por Rodrigo C. dos Santos

O golpe militar no Chile: suas causas e consequências

Este texto visa resgatar a verdade sobre o que pode ser considerado uma das maiores inversões de fatos já feitas. Todos conhecem a propaganda socialista, e como foram sempre experts em ocultar fatos, inverter causalidades e criar falsas evidências. Como o tempo é amigo da verdade, novas provas de que a esquerda no mundo todo sempre distorceu a veracidade das coisas surgem a cada ano. Peço para os leitores ignorarem questões ideológicas, pois certos dogmas criam rigidez cognitiva, a qual impossibilita uma análise imparcial dos fatos. Vamos nos ater apenas aos fatos.

O assunto é o general Pinochet e o golpe militar do Chile, do qual poucas pessoas possuem razoável conhecimento, mas automaticamente repetem certas "verdades" implantadas pela propaganda esquerdista. Enquanto Augusto Pinochet permanece detido, Salvador Allende foi transformado em herói nacional, e verdadeiros ditadores como Fidel Castro são tratados como presidentes e chefes de Estado respeitados. Eu não pretendo ignorar atrocidades do período Pinochet, nem entrar num debate ideológico, mas apenas levantar a grande cortina que encobre inúmeros detalhes importantes desta conturbada fase chilena.

Em primeiro lugar, das 2.279 mortes constatadas durante os 17 anos do regime Pinochet, aproximadamente metade ocorreu logo após o golpe de 11 de setembro de 1973. Creio que ficará claro durante o texto que isso era praticamente inevitável para se restaurar a ordem no Chile, e que a grande concentração de mortes nos primeiros dias de golpe se deve ao fato de estarmos tratando de facto de uma guerra civil, não um regime opressor que assassinava deliberadamente.

Um pouco de história do Chile nos mostra que este é um país com fortes raízes de patriotismo, instituições capazes de manter a ordem, e um povo respeitador da Constituição, datada de 1925. Os militares sempre se mantiveram fora da política. O governo sempre teve um papel central, principalmente para proteger o controle sobre os recursos naturais do norte.

O Partido Comunista Chileno é o mais antigo da América do Sul, e sempre foi altamente obediente ao Kremlin. O partido fundado por Salvador Allende era também declaradamente marxista. Em 1967, o seu Partido Socialista deu a seguinte declaração: "O Partido Socialista como uma organização Marxista-Leninista propõe a tomada do poder como objetivo estratégico a ser conquistado por esta geração, para estabelecer um estado revolucionário que irá libertar o Chile da dependência econômica e cultural e iniciar o processo do socialismo. Violência revolucionária será inevitável e legítima. Constitui o único caminho para se chegar ao poder político e econômico. A revolução socialista poderá ser consolidada apenas destruindo-se as estruturas burocráticas e militares do estado burguês."

O MIR, movimento revolucionário de esquerda similar as FARC e MST, era um corpo militar que defendia a tomada do poder pelos comunistas e socialistas. O sobrinho de Allende, Andres Pascal Allende, era um dos líderes de tal movimento. Outro pilar de sustentação das bases revolucionárias estava na Igreja Católica e sua teologia liberacionista, que acreditava na militância política como único meio de transmitir a mensagem divina. Com este conjunto de forças dando apoio, e mais promessas de respeito à Constituição que se mostraram mentirosas depois, em 1970 era eleito Salvador Allende para presidente. Em 1971, em uma entrevista, o novo presidente já deixava claro suas intenções, ao dizer que "nós precisamos expropriar os meios de produção que ainda estão em mãos privadas". Disse também que "nosso objetivo é o socialismo marxista total e científico".

Allende venceu as eleições com 36,5% dos votos, o que estava longe de ser considerado um maciço apoio popular. O primeiro aspecto de seu programa de governo foi um assalto às propriedades privadas agrícolas, na medida conhecida como tomas. As expropriações eram carregadas de violência, por bandos armados, normalmente membros do MIR. Várias vítimas foram assassinadas, e alguns morreram de ataques do coração ou se suicidaram. Entre novembro de 1970 e abril de 1972, 1.767 fazendas foram tomadas por bandos armados.

Em seguida, Allende iniciou um programa de nacionalização de diversos setores da economia, como mineração e têxtil. Seu governo utilizou pequenas brechas na lei para infernizar a vida das empresas, e conseguir assim expulsar o capital estrangeiro do país. A liberdade de expressão também foi fortemente atacada, como em todos os países socialistas. Allende chegou a afirmar que "coisas são boas ou ruins dependendo se elas nos trazem para mais perto ou longe do poder". Seu governo atuou diretamente e indiretamente contra jornais e estações de rádio não socialistas.

Foi criada uma instituição bizarra conhecida como "Corte do Povo", onde juízes não treinados mas ligados às organizações de esquerda eram indicados. Seus poderes eram amplos, e batiam de frente com as leis já estabelecidas. Além disso, Allende criou, em 1971, sua própria Guarda Pessoal, a GAP, fortemente armada.

Todas essas medidas inconstitucionais, num país que respeitava sua Constituição desde 1925, fizeram com que o governo de Allende entrasse em conflito com a Suprema Corte. Vários casos eram questionados na justiça, mas Allende simplesmente ignorava as decisões da Corte. Ele chegou a dar a seguinte declaração em rede nacional: "Num período de revolução, a força política tem o direito de decidir em última instância se as decisões do judiciário se enquadram ou não nos objetivos e necessidades históricas de transformação da sociedade. Consequentemente, cabe ao Executivo o direito de decidir seguir ou não os julgamentos do judiciário".

Em janeiro de 1972, o Congresso aprovou o impeachment do ministro de Interior por falhar na proteção dos direitos à propriedade e liberdade de expressão, apenas para vê-lo assumir a pasta de Ministro de Defesa. Em julho do mesmo ano, um novo ministro de Interior sofreu impeachment, mas foi apontado por Allende para um alto cargo administrativo. Em dezembro, o Ministro de Finanças também sofreu impeachment por ações ilegais contra trabalhadores em greve, mas foi transformado em ministro da Economia. O desrespeito de Allende às claras regras do jogo, à Constituição, ao Congresso e à Suprema Corte, era simplesmente total.

A crise econômica se alastrava de maneira assustadora no Chile de Allende. A hiperinflação atingiu mais de 500%, faltavam produtos nas prateleiras e o desemprego crescia rapidamente. No meio deste caos econômico, Carlos Matus, um dos ministros de Allende, disse que "o que é uma crise para outros representa uma solução para nós". O único setor que prosperou durante os anos de Allende foi o paralelo, o mercado negro. Assim como na URSS, a nomenklatura chilena, composta de pessoas ligadas ao governo e influentes, enriqueceu através da importação de produtos escassos no Chile. O dólar, que no mercado livre da era pré-Allende valia 20 escudos, atingiu 2.500 escudos em agosto de 1973. A produção agrícola caíra 23% e a mineral uns 30%. No Chile de Allende, reinava o caos econômico e social, fruto de um total desrespeito à ordem.

                                                          ***

Foi nesse contexto que se deu o golpe de 1973. Os militares na verdade apenas cumpriram com suas obrigações constitucionais. Uma guerra civil era iminente, e inúmeras armas já estavam sob o poder dos revolucionários, enviadas sobretudo por Cuba. Allende era bastante próximo de Fidel Castro, e no passado, como presidente do Senado, já havia oferecido refúgio aos membros do grupo terrorista de Che Guevara. Durante seu governo, não só centenas de guerrilheiros cubanos migraram para o Chile, como membros de diversos grupos revolucionários do Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, Nicarágua e Honduras. A residência de Allende no El Canaveral serviu como importante centro de treinamento para tais terroristas. Castro chegou a mandar dois de seus maiores especialistas para ajudar na organização da violência política chilena.

Um documento descoberto na sala de um secretário comunista do governo revelou as intenções de usar as festividades do Dia Nacional da Independência para um golpe fatal e "impor a ditadura do proletariado". O alto comando das forças militares seriam convidados para um banquet oficial no palácio presidencial de La Moneda para que a guarda pessoal de Allende pudesse matá-los. Em agosto foi descoberto também um plano desenhado pelos mais altos membros do governo para incitar uma rebelião naval. No dia 23 de agosto de 1973, a Câmara dos Deputados considerou que estava rompido o Estado de Direito no Chile, e publicou uma resolução completa comprovando sua acusação.

Essas foram, resumidamente, as causas que forçaram uma atitude militar no Chile. Os militares, historicamente afastados da política, se viram obrigados a resgatar a ordem e a Constituição. Durante o cerco ao Palácio, várias ofertas foram feitas ao então presidente para que este saísse do país em segurança, mas tais ofertas foram recusadas. Allende acabou cometendo suicídio.

Evidente, os exageros e mortes de inocentes despertam ódio e ressentimento, mas é fundamental colocarmos o período Pinochet sob um julgamento imparcial, levando em conta todo esse contexto. A "guerra civil" chilena gerou bem menos mortes que as do México e da Nicarágua, sem falar em Cuba, cujo paredón já fuzilou mais de 17 mil pessoas. E no caso chileno, como já foi dito, cerca de metade das perdas se deram logo no começo do "golpe", enquanto no caso cubano estamos diante de uma repressão duradoura, que ano após ano elimina inocentes sob acusações ridículas, sem prova ou julgamento justo. A triste verdade é que as perdas da era Pinochet, em sua maior parte, representaram um preço necessário para o resgate da ordem.

Pinochet estabeleceu um programa claro de reconstrução do Chile. Restaurou a ordem e trouxe economistas liberais da escola de Chicago (Milton Friedman - Chicago Boys), que criaram um programa de governo que possibilitou um estrondoso crescimento econômico. O risco de golpe terrorista ainda existia, e isso impossibilitou um rápido retorno à democracia. Em 1974, 52 membros das forças armadas e da polícia foram mortos ou feridos em ataques terroristas. No campo econômico e social, os números não mentem: o PIB per capta saiu de US$1.775 em 1973 para US$4.737 em 1996; a mortalidade infantil caiu de 66 em 1973 para 13 em 1996 (a cada mil nascimentos); o acesso à água potável subiu de 67% para 98%; e a expectativa de vida foi de 64 anos para 73 anos.

O que se seguiu é história, e hoje o Chile desfruta da privilegiada posição de país mais avançado da América do Sul. Como de praxe, os socialistas venderam um sonho utópico e entregaram terror e caos, enquanto os que consertaram os problemas acabaram condenados e crucificados pela propaganda esquerdista. Pinochet nem sequer seguiu o ritual de um ditador. Ele nunca fundou um partido próprio: usou soldados profissionais e economistas renomados durante seu governo, não aderiu ao nepotismo e nunca adotou um culto à personalidade. Em 1988, realizou um referendo popular onde o candidato da junta, ligado a Pinochet, venceu com 44% dos votos, mais que Allende em 1973. Ainda assim, Pinochet respeitou a Constituição, que afirmava serem necessários mais de 50% dos votos, e anunciou sua saída do governo. A democracia, assim como a economia, havia finalmente sido salva, graças ao "temido ditador".


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Frutos das vitórias das revoluções comunistas no mundo

20 milhões de mortes na União Soviética
65 milhões de mortes na República Popular da China
1 milhão de mortes no Vietnam
2 milhões de morte na Coreia do Norte
2 milhões de mortes no Camboja
1 milhão de mortes nos Estados Comunistas do Leste Europeu
1,7 milhões de mortes na África
1,5 milhões de mortes no Afeganistão
150 mil mortes na América Latina


Sem falar das mortes por inanição, das torturas e escravidão nos campos de concentração comunista. Aproximadamente 94 milhões de mortos, número minimizado por autores socialistas no Livro Negro do Comunismo... E continuam matando através de abortos, ambientalismo e outras novas práticas progressistas.

Número de mortes na vitória de Pinochet contra a revolução comunista no Chile

Aproximadamente 3 mil mortes

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Comunista é assim: quando perde chora, mas quando ganha mata. Anon, SSXXI

Será que os 100 milhões de pessoas assassinadas pelos comunistas não tinham famílias e nem sentimentos? Já que os socialistas são tão utilitaristas, será que a morte de um comunista vale mais que as vidas de milhões de homens que apenas queriam ser livres? E os comunista? indenizaram as suas vítima?Anon, SSXXI

quinta-feira, 29 de março de 2018

Os subversivos também amam! - Punhal da falsidade

Tião Carreiro & Pardinho

Eu odeio “professores” universitários doutrinando os alunos, e quem paga?

E quem paga esses caras é a classe média. Dinheiro extorquido através dos impostos sendo jogado fora num dos piores ensinos do mundo. Anon, SSXXI

Outro assunto: Assisti dois episódios do seriado Mecanismo na Netflix, e não vou assistir mais. Pornochanchada desnecessária para mostrar a maior corrupção do mundo. Ninguém devolveu os trilhões roubados, os partidos socialistas envolvidos continuam com as suas legendas elegíveis, enfim, é um Brasil cada vez mais pobre e a caminho da Venezuela, muito deprimente! Anon, SSXXI
O cachaceiro faz coisas!

quarta-feira, 28 de março de 2018

A importância do pai em uma família

Por Larry Elder

Encontro de criminosos e o aval popular

Em liberdade, o criminoso comum comete seus crimes individualmente contra algumas vítimas. Mas quando este criminoso vai para a prisão e se alia ao estado, ambos cometem crimes contra todos os indivíduos. Esta foi a melhor forma que o estado encontrou para legalizar a criminalidade.  Até agora, eu só não entendo o aval popular para este tipo de aberração. Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (129)

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terça-feira, 27 de março de 2018

False Black Power (Falso poder negro) - Jason Riley

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As cínicas guerras comerciais e o protecionismo mau-caráter

As cínicas guerras comerciais dos governos contra os governos são verdadeiros tiros que saem pela culatra. Os governos atiram, mas as balas voltam, resvalam em seus coletes burocráticos e acertam os bolsos dos consumidores domésticos. É inacreditável, difícil de engolir! Essa velha prática não dá mais para passar por boas intenções. O protecionismo é mau-caratismo mesmo, um descaramento sem dó! Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (128)

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Três regras simples para um mundo melhor


Fazer o melhor para si mesmo, respeitando os outros e o que é dos outros. Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (127)

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Há apenas duas classes sociais no mundo: Os pagadores de impostos, e os cobradores de impostos ou exploradores.

Consequentemente, a existência de uma burocracia estatal cria na sociedade duas grandes classes conflitantes: os pagadores líquidos de impostos e os consumidores líquidos de impostos.  Quanto maior a dimensão dos impostos e do governo, maior será o inevitável conflito de classes criado na sociedade.  Como explicou o brilhante John C. Calhoun em seu livro Disquisition on Government (Compre este livro, valorize a obra e o autor.)


Portanto, o inevitável resultado desta iníqua ação fiscal do governo será a divisão da sociedade em duas grandes classes: uma formada por aqueles que, na realidade, pagam os impostos — e, obviamente, arcam exclusivamente com o fardo de sustentar o governo —, e a outra formada por aqueles que recebem sua renda por meio do confisco da renda alheia, e que são, com efeito, sustentados pelo governo.  Em poucas palavras, o resultado será a divisão da sociedade em pagadores de impostos e consumidores de impostos.

 Porém, o efeito disso será que ambas as classes terão relações antagonistas no que diz respeito à ação fiscal do governo e a todas as políticas por ele criadas.  Pois quanto maiores forem os impostos e os gastos governamentais, maiores serão os ganhos de um e maiores serão as perdas de outro, e vice versa.  E, por conseguinte, quanto mais o governo se empenhar em uma política de aumentar impostos e gastos, mais ele será apoiado por um grupo e resistido pelo outro.

 O efeito, portanto, de qualquer aumento de impostos será o de enriquecer e fortalecer um grupo [os consumidores líquidos de impostos] e empobrecer e enfraquecer o outro [os pagadores líquidos de impostos].[3]

Fonte: Artigo completo aqui - Como funciona a burocracia estatal por Murray N. Rothbard

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quarta-feira, 21 de março de 2018

O desarmamento seguido de genocídio do Povo Armênio



Desarmamento e genocídios

Por Gary North

No dia 24 de abril deste ano, o primeiro genocídio do século XX completou 99 anos: o governo turco dizimou mais de um milhão de armênios desarmados.  A palavra-chave da frase é justamente esta última: "desarmados".

Os turcos escaparam de uma condenação mundial porque utilizaram a desculpa de tudo ter sido uma 'medida de guerra'.  Findada a Primeira Guerra Mundial, eles não sofrerem nenhuma represália por este ato de genocídio.  É como se o governo turco não houvesse conduzido absolutamente nenhuma medida de homicídio em massa contra um povo pacífico.

Outros governos perceberam que o ardil funcionara e rapidamente tomaram nota do fato.  Era um precedente internacional conveniente demais para ser ignorado.

Setenta e nove anos após o início daquele genocídio, o famoso Hotel Ruanda abriu as portas.

Os Hutus também se safaram.  Ironicamente, pelo menos uma década antes do massacre em Ruanda — gostaria de me lembrar da data exata —, a revista americana Harper's publicou um artigo em que profetizava com acurácia este genocídio, e por uma razão muito simples: os Hutus tinham metralhadoras; os Tutsis, não.  O artigo foi escrito em um formato de parábola, sem se preocupar em fazer previsões especificamente políticas.  Lembro-me vivamente de, ao ler aquele artigo, ter imediatamente pensado: "Se eu fosse um Tutsi, emigraria o mais rápido possível".

O fato é que, em todo o século XX, não foi um bom negócio ser um civil.  As chances sempre estavam contra você.

Péssimas notícias para os civis

Tornou-se um lugar comum dizer que o século XX, mais do que qualquer outro século na história conhecida da humanidade, foi o século da desumanidade do homem para com o homem.  Embora esta frase seja memorável, ela é um tanto enganosa.  Para ser mais acurada, o certo seria modificá-la para "o século da desumanidade dos governos para com civis desarmados".  No caso do genocídio, no entanto, tal prática não pode ser facilmente descartada como sendo um dano colateral imposto a um inimigo de guerra.  Trata-se de extermínio deliberado.

O século XX começou oficialmente do dia 1º de janeiro de 1901.  Naquela época, uma grande guerra já estava em andamento; portanto, vamos começar por ela.  Mais especificamente, era a guerra iniciada pelos EUA contra as Filipinas, cujos cidadãos haviam sido acometidos da ingênua noção de que a libertação da Espanha não implicava uma nova colonização pelos EUA. 

Os presidentes americanos William McKinley e Theodore Roosevelt enviaram 126.000 tropas para as Filipinas para ensinar àquele povo uma lição sobre a moderna geopolítica.  Os EUA haviam comprado as Filipinas da Espanha por US$20 milhões em dezembro de 1898.  O fato de que os filipinos haviam declarado independência seis meses antes dessa compra era irrelevante.  Um negócio é um negócio.  Aqueles que estavam sendo comprados não podiam dizer nada a respeito, muito menos protestar.

Naquela época, era uma prática comum fazer a contagem de corpos dos combatentes inimigos.  A estimativa oficial foi de 16.000 mortos.  Algumas estimativas não-oficiais falam em aproximadamente 20.000.  Para os civis, tanto naquela época quanto hoje, não há estimativas oficiais.  O número mais baixo fala em 250.000 mortos.  A estimativa mais alta é de um milhão.

E então veio a Primeira Guerra Mundial e as comportas foram abertas — ou melhor, os banhos de sangue foram institucionalizados.

Turquia, 1915

O genocídio armênio de 1915  foi precedido por uma limpeza étnica parcial, a qual durou dois anos, 1895—97.  Aproximadamente 200.000 armênios foram executados.

Os armênios eram facilmente identificáveis.  Alguns séculos antes, os invasores turcos otomanos os haviam forçado a acrescentar o "ian/yan" aos seus sobrenomes.  Como os armênios estavam dispersos por todo o império, eles não possuíam o mesmo tipo de concentração geográfica que outros cristãos possuíam na Grécia e nos Bálcãs.  Eles nunca organizaram uma força armada para oferecer resistência.  E foi isso o que os levou à destruição.  Eles não tinham como lutar e resistir.

Os armênios eram invejados porque eram ricos e mais cultos do que a sociedade dominante.  Eles eram os empreendedores do Império Otomano.  O mesmo ocorreu na Rússia.  O mesmo ressentimento existia na Rússia, embora não com a intensidade do ressentimento que existia na Turquia.

As estimativas não-turcas falam em algo entre 800.000 e 1,5 milhão de armênios mortos.  Embora a maioria destes homicídios tenha ocorrido com o uso de baixa tecnologia, os métodos eram extremamente eficazes.  O exército capturava centenas ou milhares de civis, levava-os até áreas desertas e inóspitas, e os deixava lá até que literalmente morressem de fome.

O nome Arnold Toynbee é bem conhecido.  Já na década de 1950 ele era um dos mais eminentes historiadores do planeta.  Seu estudo, compilado em 12 volumes (1934—61), sobre 26 civilizações não possui precedentes em sua amplitude.  Sua obra O Tratamento dos Armênios no Império Otomano foi sua primeira grande publicação.

Por que algumas organizações armênias não dão ampla divulgação e notoriedade a este documento é algo que me escapa completamente.  O livro está em domínio público.  A seção a seguir, que está na Parte VI, "As Deportações de 1915: Procedimento", é iluminadora.  Leia-a com atenção.  Trata-se do aspecto crucial de todo o genocídio.  O governo confiscou as armas dos cidadãos.

Um decreto foi expedido ordenando que todos os armênios fossem desarmados.  Os armênios que serviam no exército foram retirados das fileiras combatentes, reagrupados em batalhões especiais de trabalho, e colocados para construir fortificações e estradas.  O desarmamento da população civil ficou a cargo das autoridades locais.  Um reino de terror foi instaurado em todos os centros administrativos.  As autoridades exigiram a produção de uma quantidade estipulada de armas.  Aqueles que não conseguissem cumprir as metas eram torturados, frequentemente com requintes satânicos; aqueles que, em vez de produzir, adquirissem armas para repassá-las ao governo — comprando de seus vizinhos muçulmanos ou adquirindo por qualquer outro meio —, eram aprisionados por conspiração contra o governo.

Poucos desses eram jovens, pois a maioria dos jovens havia sido recrutada para servir o estado.  A maioria era de homens mais velhos, homens de posse e líderes da comunidade armênia, e tornou-se claro que a inquisição das armas estava sendo utilizada como um disfarce para privar a comunidade de seus líderes naturais.  Medidas similares haviam precedido os massacres de 1895—96, e um mau presságio se espalhou por todo o povo armênio.  "Em uma certa noite de inverno", escreveu uma testemunha estrangeira desses eventos, "o governo enviou soldados para invadir as casas de absolutamente todos os armênios, agredindo as famílias e exigindo que todas as armas fossem entregues.  Essa ação foi como um dobre de finados para vários corações".

Desarmamento

Lênin desarmou os russos.  Stalin cometeu genocídio contra os kulaks ucranianos durante a década de 1930.  Pelos menos seis milhões de pessoas foram mortas.

Como mostrou a organização Jews for the Preservation of Firearms Ownership (Judeus pela Preservação da Posse de Armas de Fogo), o modelo do Decreto do Controle de Armas de 1968 nos EUA — até mesmo as palavras e o fraseado — foi copiado da legislação de 1938 de Hitler, a qual, por sua vez, era uma revisão da lei de 1928 aprovada pela República de Weimar.  Uma boa introdução a esta história politicamente incorreta da história do controle de armas pode ser vista aqui.

Quando as tropas de Mao Tsé-Tung invadiam um vilarejo, elas capturavam os ricos.  Em seguida, elas ofereciam a devolução das vítimas em troca de dinheiro.  As vítimas eram libertadas quando o pagamento fosse efetuado.  Mais tarde, o governo voltava a sequestrar essas mesmas pessoas, só que desta vez exigindo armas como resgate.  Ato contínuo, assim que as armas eram entregues, as vítimas eram libertadas.  Essa mudança de postura — exigir armas em vez de dinheiro — fez com que a negociação parecesse razoável para as famílias das próximas vítimas.  Porém, tão logo o governo se apossou de todas as armas de uma comunidade, os aprisionamentos e as execuções em massa começaram.

A ideia de que o indivíduo tem o direito à autodefesa era tão comum e difundida no século XVIII que ela foi escrita na Constituição americana: a segunda emenda.  Carroll Quigley, eminente historiador e teórico da evolução das civilizações, era também um especialista na história do uso de armas pela população.  Ele escreveu um livro de 1.000 páginas sobre o uso de armas como meio de defesa durante a Idade Média.  Em sua obra Tragedy and Hope  (1966), ele argumenta que a Revolução Americana foi bem sucedida porque os americanos possuíam armas de poder de fogo comparável àquelas em posse das tropas britânicas.  Foi exatamente por isso, disse ele, que houve toda uma série de revoltas contra governos despóticos em todo o século XVIII.

Tão logo as armas em posse do governo se tornaram superiores, os movimentos e manifestações em prol da redução do tamanho do estado deixaram de ter o mesmo êxito que haviam tido nos séculos anteriores.

Há uma razão por que os governos são tão empenhados em desarmar seus cidadãos: eles querem manter seu monopólio da violência a todo custo.  A ideia de haver cidadãos armados é apavorante para a maioria dos políticos.  Afinal, para que serve um monopólio se ele não pode ser exercido?  Cidadãos armados impõem um limite natural à tirania do estado.

Conclusão

Genocídios acontecem.

Mas não há genocídio quando os alvos estão armados.

Fonte: Mises Brasil

Gallipoli: Fugir ou morrer

“Inicialmente, pensava-se que 50.000 poderiam garantir o estreito de Gallipoli . Mesmo depois que uma força de mais de meio milhão foi implantada, isso não foi cumprido. Eles enfrentaram um contingente otomano de mais de 300.000. Dos 800.000 homens que lutaram na campanha, talvez 500.000 foram mortos, feridos ou feitos prisioneiros. Gallipoli, para os Aliados, foi uma derrota total.”  Eugene Rogan

Veja o filme Gallipoli, com Mel Gibson, aqui

terça-feira, 20 de março de 2018

O SUBVERSIVO também gosta de um bom café

O subversivo  também gosta de um bom café, principalmente de um cafezinho acompanhado por boas ideias. E uma das melhores cafeterias da internete, é a cafeteria  CAFÉ HAYEK administrado pelo grande economista do livre mercado Donald Boudreaux.  Alô Don, não fique triste! Eu também compartilho das suas ideias, e se mais pessoas as compartilhassem, o mundo seria bem melhor! Um grande abraço! Anon, SSXXI

Algumas frases extraídas de um de seus ensaios

Freeman Essay #120: “Sad Democracy” (Triste Democracia)

Por Donald Boudreaux.

Não consigo ler essas coisas sem sofrer uma profunda tristeza - porque é que muitas pessoas evitam desafiar um argumento em seus próprios méritos e, em vez disso, tratam qualquer percepção de falta de entusiasmo pelo candidato favorito como sinal de falha intelectual ou de turpitude moral.

É triste que tantas pessoas possam acreditar que a salvação secular é possível através da eleição de um homem ou mulher em particular para o cargo político.

É triste que tantas pessoas ainda possam acreditar que existam interesses coletivos para todas as pessoas que compartilham os mesmos tipos de genitália ou que compartilham a mesma cor da pele - e que os homens têm interesses fundamentalmente opostos aos das mulheres e que "os brancos "Têm interesses fundamentalmente opostos aos dos" negros ".

É triste - extraordinariamente e surpreendentemente triste - que muitas pessoas tentem buscar a salvação através da política e se recusam a entender que muitos indivíduos, incluídos eu, não querem ser salvos nem perseguidos pelo Estado. Nós só queremos ficar sozinhos individualmente para que possamos fazer parte da construção de uma grande ordem espontânea de pessoas livres e prósperas. Donald Boudreaux