Portanto, o inevitável resultado desta
iníqua ação fiscal do governo será a divisão da sociedade em duas grandes classes:
uma formada por aqueles que, na realidade, pagam os impostos — e, obviamente,
arcam exclusivamente com o fardo de sustentar o governo —, e a outra formada
por aqueles que recebem sua renda por meio do confisco da renda alheia, e que
são, com efeito, sustentados pelo governo.
Em poucas palavras, o resultado será a divisão da sociedade em pagadores
de impostos e consumidores de impostos.
Porém, o efeito disso será que ambas as
classes terão relações antagonistas no que diz respeito à ação fiscal do
governo e a todas as políticas por ele criadas.
Pois quanto maiores forem os impostos e os gastos governamentais,
maiores serão os ganhos de um e maiores serão as perdas de outro, e vice versa. E, por conseguinte, quanto mais o governo se
empenhar em uma política de aumentar impostos e gastos, mais ele será apoiado
por um grupo e resistido pelo outro.
O
efeito, portanto, de qualquer aumento de impostos será o de enriquecer e
fortalecer um grupo [os consumidores líquidos de impostos] e empobrecer e
enfraquecer o outro [os pagadores líquidos de impostos].[3]
Fonte:
Artigo completo aqui - Como funciona a burocracia estatal por Murray N.
Rothbard
Biblioteca Subversiva: Dicas de livros
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