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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Diga não ao serviço militar obrigatório no Brasil. (O Nosferatuísmo)

Por anon,
Em que ano foi mesmo, o fim da ditadura no Brasil? Bem, em se tratando de datas, de fontes, fatos históricos e tudo mais forjado nesta grande nação pré-portuguesa, herdeira incondicional do lado mais podre do feudalismo europeu e de todas as piores ideologias advindas do iluminismo pró-estadista, o que se poderia esperar? Cuidado! Aqui, qualquer fim é, quase sempre, o começo de algo ainda pior! Exagerei?! Ah, não posso me desculpar! Pois, sou daqui camarada e já passei por todos os trâmites “Legais”, sei muito bem como funciona o jeitinho de forçar a barra por estas bandas! 

Então, que ditadura acabou e quando começou a nossa liberdade “democrática”? O voto continua obrigatório (isto é outra grande história), o serviço militar também. Tínhamos uma ditadura light e conquistamos, conquistamos? com muita honra, uma ditadura com pluripartidarismo democrático tipo, ex República Democrática Alemã. Ou seja, trocamos um inofensivo leão banguela por um bando de lobos, hienas e chacais famintos para trucidarem com qualquer coisa que possa lembrar os direitos individuais de um “cidadão”. 

E, quem disse que a escravidão acabou?! 

Aquela escravidão que era, excepcionalmente, exercida sobre os negros apenas se tornou mais sutil, abrangente e se estendeu para as demais classes sociais. Pois, o que é escravidão senão o uso da força para extorquir os bens e o tempo de um trabalhador por um bando “institucionalmente” organizado? Quando um individuo trabalha para se sustentar ou adquirir bens, ou ainda, provisões e uma boa parte desta produção e riqueza que lhe pertence é subtraída com repressão por um estado Nosferatu (nosferatuísmo) através de impostos, taxas, infração etc, a que nome devemos dar senão de escravidão? 

E aí você nasce e o tempo passa, e logo, depois de muito gastos que os seus pais tiveram para sustentá-lo e educá-lo, sempre pagando impostos caríssimos das suas fraudas, cuecas, leitinho, clubes e parquinhos, balas e chicletes, livros, gibis, revistas Mad, medicamentos etc; você completa os seus 18 aninhos, e lá vem o estado na maior cara dura, para sequestrá-lo e levá-lo à força para o patriótico serviço militar. 

Que amor a pátria é esse? Desde quando o amor é coercivo? Isto para mim é uma espécie de estupro moral! Pois, o verdadeiro amor é voluntário e tudo que não é pago sem amor e obrigatório, não passa de um trabalho escravo. E esta conscrição coerciva, lamentavelmente, não poder ser outra coisa senão uma nova forma de escravidão. Sem falar que nesta fase da vida o indivíduo pode estar sobrecarregado, trabalhando ou prestando vestibular, uma época difícil em que o Estado aparece, como sempre, para dar “aquela forcinha”. Agora, quem vai pagar o tempo perdido no quartel?

O que você ganha do estado? Todos os serviços prestados pelo estado, desde: água e esgoto (autônomo uma ova!), segurança, transporte, educação etc; digo e repito nada, nada, nadinha é de graça, sem contar com o alto custo e péssima qualidade desses tipos de serviços. O estado não tem direito algum sobre o corpo de uma pessoa, seja qual for o tempo por ele requerido e mesmo que fosse pago. Neste caso, deveria ter um acordo voluntário entre as partes: contratante e contratado, simples assim! O povo precisa lutar pelos seus direitos, e aprender a falar não a estes e tantos outros tipos de abusos estatais. Se o estado quer mais empregado, pague por ele! Mas não como dinheiro do povo! Ou senão, tenha vergonha de dizer que isto é uma democracia e assuma a grande ditadura social- nacionalista (socialismo) na qual todo povo brasileiro está vivendo. Anon, SSXXI 

Ver também: Nosferatuismo, nosferatuísta, nosferatuista, vampirismo, vampirista, morceguismo, morceguista, sanguessuguismo, sanguessuguista, chupa-cabrismo, chupa-cabrista, draculismo, draculista, blaculismo, blaculista.

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