Se alguém acha
que Che é herói, então Tony Chao Flores é mais que um super herói. Não se
acovardou em nenhum momento. Liberdade é assim; se não for possível em vida,
que seja na morte. Anon, SSXXI
Tony Chao
Flores e a Máquina de Matar Cubana
por Humberto Fontova
Tony era um
rapaz fotogênico, capa de revista, na verdade. Em janeiro de 1959, seu rosto
sorridente apareceu na capa da revista cubana Bohemia (uma mistura de Time,
Newsweek e People). Na foto, o cabelo comprido e loiro de olhos verdes galegos.
Sua marca registrada, o sorriso afetado, surgia logo abaixo. As señoritas todas
desmaiavam por Tony. Na verdade Tony era um rebelde em sua época. Ele lutara
contra Batista também, mas o fez com um grupo rebeldes diferentes daquele que
Fidel comandava. Contudo, mesmo tendo confiado na boa-fé de tais rebeldes,
acabou se dando muito mal. Convenhamos, todos nós somos um pouco idealistas e
um pouco ingênuos aos 18 anos. Após a marcha rumo a Havana, as ações de Fidel
começaram a se manifestar de forma diferente daquela que os inocentes
idealistas esperavam: prisões em massa, roubos em massa e pelotões de
fuzilamento. Os comunistas tomaram posse de todos os jornais, revistas, rádios
e redes de televisão. Baniram as eleições, as greves, a propriedade privada e a
liberdade de expressão. A cada manhã, de uma ponta à outra da ilha, os pelotões
de fuzilamento de Fidel e Che empilhavam os corpos de todos aqueles que
resistissem, até que 15 mil heróis foram enterrados.
Tony Chao não
era de choramingar. Em pouco tempo, tornara-se um rebelde contra Fidel., um
rebelde formidável, empunhando a mesma carabina M-1 que havia empunhado contra
Batista. Infelizmente, os comunistas estavam infiltrados no grupo de Tony e
capturaram alguns de seus compadres.
Empregando
técnicas de interrogatório carinhosamente fornecidas por seus amigos do Leste
alemão e pelos mentores da KGB, as forças de segurança finalmente localizaram
seu esconderijo. Tony pressentia que os capangas de Fidel e Che estavam se
aproximando. Sabia que viriam em grande número, fortemente munidos com armas
soviéticas. “Aqueles filhos da puta nunca me pegarão vivo”, Tony jurou a seus
irmãos de luta pela liberdade.
Ao amanhecer,
Tony viu os comunistas se aproximando de seu esconderijo e correu para o andar
de cima. Pegou a carabina, uma pistola e um pouco de munição e ficou a posto na
barricada. O tiroteio começou e logo se transformou numa furiosa batalha. Com o
cano da arma chiando, Tony despedaçou muitos inimigos, fazendo tripas voarem.
Trucidou dos cretinos de Che durante o ensurdecedor tiroteio. mas ele próprio
havia levado 17 tiros de metralhadoras tchecas, principalmente nas
pernas.
Os comunistas
são sempre teatrais em julgamentos, portanto queriam Tony vivo. Queriam expô-lo
como um troféu, para humilhá-lo diante da nação como um exemplo do que acontece
aos inimigos de Fidel. E o levaram vivo. Tony sangrava muito e se contorcia de
dor, mas não calava a boca. Praguejava com a mesma virulência com que sua arma
atirava pouco antes. “Covardes!”, rosnava para os captores comunistas.
“Imbecis!”, zombava. “Idiotas traidores! Escravos! Eunucos! Viados!
Vendidos!”
Levaram Tony a
um hospital, e os médicos cuidaram de seus ferimentos - não completamente, na
verdade, apenas o suficiente para mantê-lo vivo até o dia do julgamento. Assim,
ele foi colocado no calabouço de La Cabaña e alimentado apenas com o necessário
para sobreviver. Depois de um mês, perpetraram a farsa de um julgamento, e o
veredicto - naturalmente - era a pena de morte por fuzilamento.
No caminho para
a estaca, naquele velho forte espanhol transformado em prisão e campo de
extermínio, Tony foi forçado a descer escadas de paralelepípedo quando mal
consegui ficar em pé. Novamente Tony gritou maldições terríveis e afiadas.
“Puxa-saco dos russos!”, Tony berrou quando foi arrastado para fora.
“Maricones!”
Até que um
guarda perdeu a paciência. “Cabrón!” Ele arrancou as muletas de Tony enquanto
outro notável comunista chutou o combatente da liberdade por trás. Tony rolou
escada abaixo até cair de costas sobre as pedras lá embaixo, contorcendo-se e
fazendo caretas de dor. Uma das pernas de Tony havia sido amputada no hospital;
a outra estava gangrenando e coberta de pus. Os guardas castristas gargalhavam
enquanto se preparavam para tapar a boca de Tony com um pedaço de fita. Tony
ficou observando-os se aproximar e cerrou o punho da mão que ainda estava boa.
Assim, quando o comunista se aproximou, pá, um direto no meio dos olhos. O
castrista cambaleou para trás. O outro castrista correu em direção a Tony, que conseguiu
pegar a muleta e a usou para esmagar o rosto do comunista nojento.
“Cabrón!”
“Nunca entendi
como ele sobreviveu àquela surra”, disse a testemunha Hiram Gonzales, que
assistiu tudo de sua janela do corredor da morte. O aleijado Tony quase foi morto
com chutes, socos coronhadas, mas enquanto esfregavam seus próprios arranhões e
machucados. Eles conseguiram passar a fita em sua boca., mas Tony os empurrou
antes que pudessem amarrar suas mãos. O comandante acenou, ordenando que se
afastassem.
Então, Tony
rastejou até a estaca de execução, já lascada e muito manchada de sangue, a 50
metros dali. Ele se arrastou com as mãos, enquanto sua perna deixava um rastro
de sangue na grama. Quando estava próximo da estaca, parou e começou a bater no
próprio peito. Os carrascos estavam perplexos. O garoto eleijado estava
tentando dizer alguma coisa.
O olhar vivo e
as caretas de Tony falavam por si. Mas ninguém conseguia entender o murmúrio do
garoto. Tony fechou os olhos bem apertados por causa da agonia do esforço. Os
carrascos hesitavam de forma nervosa, levantando e baixando os rifles. Eles
olhavam para o comandante que encolheu os ombros. Finalmente, Tony arrancou a
fita da boca.
O guerreiro da
liberdade de 20 anos de idade gritou para seu executores: ” Atirem em mim
aqui!” Sua voz estava estremecida, e a cabeça balançava por causa do esforço de
gritar. “Bem no peito!”, Tony gritava. “COmo um homeme!”. TOny abriu, então, a
camisa, batentdo no peito e fazendo caretas diante de seus executores
boquiabertos e confusos. “Bem aqui!”, gritava.
Em seu último
dia de vida, Tony recebeu uma carta da mãe. “Meu filho querido”, ela dizia,
“quantas vezes pedi para que não se envolvesse com essas coisas? Mas eu sabia
que meus pedidos seriam em vão. Você sempre exigiu sua liberdade, Tony, mesmo
quando ainda era apenas um garoto. Portanto, eu sabia que nunca apoiaria o
comunismo. Bem, Fidel e Che finalmente pegaram você. Filho, eu o amo do fundo
do meu coração. Minha vida está despedaçada e nunca mais será a mesma, mas tudo
o que resta agora, Tony, é morrer como um homem.”²
“Fuego!”,
gritou o comandante de Fidel, e as balas perfuraram o corpo aleijado de Tony
assim que ele alcançou a estaca, se levantou e olhou resoluto para seus
assassinos. Aquele Tony sem pernas era um alvo difícil, visto que muitas balas
não o atingiram. Era hora, por tanto, do golpe de misericórdia.
Normalmente,
basta uma 45 milímetros para perfurar o crânio. Testemunhas disseram que, para
Tony, foram necessárias três. Parece que as mãos do carrasco estavam tremendo
demais.
Compare agora a
morte de Tony com a morte do suíno e covarde Che Guevara. “Não atirem!”, foi o
que choramingou o maldito para seus capturadores. “Sou o Che” Eu valho mais
para vocês vivo do que morto!”
Agora, faça uma
pergunta a si mesmo: de quem é o rosto que aparece em camisetas usadas por
jovens que se acham rebeldes, amantes da liberdade e corajosos? Pois é,
lamentem a demência e a estupidez maligna da cultura popular de nossos
tempos.
Fidel e Che
estavam com seus 30 e poucos anos quando assassinaram Tony. Muitos ( talvez a
maioria) dos que eles mataram eram adolescentes ou adultos de 20 e poucos anos.
Carlos Machado e seu irmão gêmeo Ramón tinham 15 anos de idade quando cuspiram
no rosto de seus carrascos comunistas. Eles morreram cantando o Hino Nacional
de Cuba e praguejando contra a Internationale de Guevara. O Pai deles morreu
com eles na saraivada de tiros.
Hiram Gonzales
foi finalmente libertado da masmorra de castro com 20 anos após a execução de
Tony. O livro de Enrique Encinosa, Unvanquished: Cuba’s Resistence to Fidel
Castro, fala sobre a vontade e a agitação dos patriotas cubanos assassinados
pelos castristas. Quando as pessoas de esquerda vão parar de bajular o Líder da
Máquina de Morte Cubana? Quando haverá um show chamado Rock for Cuba Libre?
Quando a foto de Tony Chao Flores, em vez da foto de de CHe ou de Fidel, será
um ícone? Quando será feito um filme em Hollywood sobre a história de Tony, ou
sobre a de seus compatriotas igualmente heróis?
Ao contrário,
em janeiro de 2004, o filme de Walter Salles sobre Che Guevara, Diários de
Motocicleta, recebeu aplausos e foi ovacionado no Sundance Film Festival³.
Disseram que foi o filme mais bem recebido do evento. Eu me pergunto quanto
daqueles que aplaudiram o filme sobre Che Guevara se opõem à pena de morte,
diferentemente do próprio Che, que a implantou contra pessoas como Tony Chao
FLores? Há algum psiquiatra por aí que possa explicar que distúrbio é
esse?
Humberto
Fontova ( Fidel o tirano mais amado do mundo; capitulo “Máquina de Matar
Cubana, páginas, 127, 128, 129, 130, 131, 132 e 133) .
Notas:
1 DO documento
Los Vi Partir, Enrique Encinosa, 2002.
2 Ibid.
3 “Sundance Goes to Havana”, 26 de janeiro de 2004,
desponível em www.cbsnews.com
2 Ibid.
3 “Sundance Goes to Havana”, 26 de janeiro de 2004,
desponível em www.cbsnews.com
Benicio del
Toro y Che Guevara: Terrorismo y Asesinatos
É assim que Hollywood e muitas outras Companhias Cinematográficas criam seus mitos e heróis. Estas empresas, muitas vezes, não fazem um levantamento histórico baseado em fontes e fatos reais. Elas criam um mundo fantasioso, transformando verdadeiros assassinos em heróis. E assim, muitos diretores, quando encontram com entrevistadores(as) que conhecem a verdade e não fazem parte da grande mídia manipuladora, se mentem em inescapáveis saias justas e com toda razão. Saia dessa, Benicio!
É assim que Hollywood e muitas outras Companhias Cinematográficas criam seus mitos e heróis. Estas empresas, muitas vezes, não fazem um levantamento histórico baseado em fontes e fatos reais. Elas criam um mundo fantasioso, transformando verdadeiros assassinos em heróis. E assim, muitos diretores, quando encontram com entrevistadores(as) que conhecem a verdade e não fazem parte da grande mídia manipuladora, se mentem em inescapáveis saias justas e com toda razão. Saia dessa, Benicio!
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