A entrevista espantosa, enviada
por um amigo, deve fazer as pessoas refletirem. Se uma professora da Centro Islâmico
assim fala, como agirão os seus alunos? Que tristeza! Cabe ao Ministério
Público e à Justiça a interpelação da senhora docente. Com sua fala, ela viola
muitas leis internacionais e nacionais. Deve se responsabilizar pelo que diz e
por inventivar atos.
Gabriel Garcia no Noblat
Como a comunidade muçulmana avalia os ataques
radicais, como o ocorrido na França?
Claro que eu não sou favorável ao terrorismo, à matança, ao derramamento
de sangue, mas morrem nove pessoas e o mundo vira de ponta a cabeça. Morreu um
milhão de pessoas no Egito, na Síria, na Palestina, em Borno (Nigéria), mas
ninguém fala nada. Um dia antes do acontecimento na França, morreram milhares
de muçulmanos em Borno. Os muçulmanos estão sendo perseguidos.
Qual a orientação a respeito das críticas
feitas à religião?
Não pode haver agressão, não aceitamos que se agrida moralmente ninguém.
Isso é uma agressão. Eles (jornalistas do Charlie Hebdo) tiveram um ato violento
moralmente. Foi uma crítica moral ao nosso profeta.
Ataques radicais não comprometem a
credibilidade muçulmana?
Claro. A religião muçulmana é uma religião da paz. Quando respondi a
primeira pergunta, demonstrei indignação com a opinião do mundo. Quando morre
meia dúzia de não muçulmanos, o mundo vira de ponta a cabeça, sendo que estão
morrendo milhares de muçulmanos e o mundo fica olhando de camarote.
Como separar os muçulmanos fieis, aqueles
pacíficos, dos radicais?
Tais termos são plantados para denegrir a
imagem dos muçulmanos. Não existe terrorista, radical. Todo mundo tem o sangue quente.
Como massacram os muçulmanos no mundo inteiro e não querem uma reação? Cada
ação tem uma ação do mesmo tamanho e no sentido contrário. Seria tolo e idiota
tanta violência, tanto massacre e ficarmos olhando. Esses ataques que vocês
chamam de terrorista é uma resposta a tanta barbaridade que acontece contra os
muçulmanos. Nossa religião não
incentiva violência, jamais incentiva derramamento de sangue, só que infelizmente
essa é a resposta à crueldade. Vocês podem esperar coisa pior.
Fonte: Contra a raison d'état
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