Seja bem vindo, amigo!
Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!
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terça-feira, 31 de março de 2015
Testamento segundo George Harrison: Paul morre decapitado num acidente de carro em 1966.
Moral da História: Ao contrário de Elvis que está morto, mas não morreu; Paul morreu, mas continua vivo. Anon, SSXXI
segunda-feira, 30 de março de 2015
Marxismo Cultural: O movimento comunista que está tirando Deus e, consequentemente, a liberdade dos Cristãos.
01 - Marxismo
Cultural e Revolução Cultural: Visão Histórica
02 - Marxismo
Cultural e Revolução Cultural: O Fascismo e o Marxismo Cultural
03 - Marxismo
Cultural e Revolução Cultural: Reação à crise marxista
04 - Marxismo
Cultural e Revolução Cultural: A infiltração do marxismo cultural no Brasil
sábado, 28 de março de 2015
sexta-feira, 27 de março de 2015
O que se passou? Nada, apenas o tempo
Após o desmonte do
socialismo, Nicolas Buenaventura, engenheiro e professor, que hipotecou sua
vida ao comunismo, pois durante 40 anos fora membro do Comitê Central do
Partido Comunista Colombiano com o cargo de chefe da Seção de Educação de
Massas, explorou a fundo, numa autocrítica ácida e demolidora, através de um
texto - Que Pasó, Camarada? -, as razões da
catástrofe dos ”socialismos reais”.
Disse ele que os
comunistas sempre lutaram por um pedaço da democracia formal e burguesa. Sempre
defenderam, até a morte, a sua minguada liberdade de palavra, de imprensa, de
dissidência e de oposição. A liberdade de locomoção, de ir e vir, de empresa -
das empresas do partido -, dos camaradas, das associações, dos sindicatos. Cada
resquício de democracia tradicional, formal, era sagrado para eles.
“Defendíamos o
pedaço de pão velho, como diria Bertolt Brecht. Porém, isso nunca foi
considerado suficiente. Esse não era o objetivo. Era o meio. Queríamos o pão
inteiro. Defendíamos a democracia possível. Porém, quando chegasse o momento e
tudo mudasse, chegaria a hora da democracia real. Onde estava, então, o nosso
erro?
A verdade é que
sempre fizemos uma leitura muito óbvia, muito simples, da história da
democracia formal. Sempre raciocinamos assim: uma democracia sem pão, sem
escola, sem terra, puramente formal, é mentirosa.
E daí em diante,
dessa leitura simplista, vinha o resto, a grande dedução: primeiro o pão,
primeiro a roupa, primeiro a terra e a escola e, depois, só depois, viria... a
democracia.
Era assim que nós
encarávamos as coisas: sem pão, a democracia é uma mentira. Sem teto, sem
escola, sem o conhecimento, é mentirosa a democracia. De forma que tudo tem o
seu tempo, como diz a Santa Bíblia. Por agora, a saúde e a educação gratuitas.
Depois, só depois, a democracia.
Nunca dissemos isso assim, explicitamente, na Colômbia, em Cuba ou na União Soviética. Nunca dissemos isso com estas palavras precisas.
Nunca dissemos isso assim, explicitamente, na Colômbia, em Cuba ou na União Soviética. Nunca dissemos isso com estas palavras precisas.
Essa, porém, era a
essência da nossa democracia real. E era, por outro lado, a que melhor se
adaptava ao mundo do subdesenvolvimento, sem maior cultura política ou tradição
democrática. A esse mundo onde foi implantado e existiu o socialismo real”.
Então, para essa
viagem desde o pão à democracia real, do futuro - uma viagem
difícil; uma viagem, ademais, sem calendário -, para esse percurso tão
acidentado, um grupo de escolhidos, formado pelos melhores, entre os quais
Nicolas Buenaventura se encontrava, foi encarregado da direção. E esse grupo
construiu o instrumento que conduziria os oprimidos à Terra Prometida. Esse
instrumento denominava-se o Partido, assim, com inicial maiúscula.
“Não se tratava de
falar, de protestar ou de fazer oposição. Para isso havia sua hora, o seu
tempo. Tratava-se de construir a democracia real.
Depois, as coisas
aconteceram como já sabemos. É um fato e uma verdade. Primeiro faltou a
democracia, faltou a dissidência, faltou a oposição, faltou a minoria. Todos
eram maioria. Uma maioria ideal, plena, uniforme, de uma só cor, que pouco a
pouco foi se convertendo em unanimidade. Porém, o pão se acabou, veio a queda
de produção, a ineficiência e a obsolescência.
Primeiro, o Partido foi roubado na democracia. Depois também no pão.
Primeiro, o Partido foi roubado na democracia. Depois também no pão.
Dessa forma, nós,
comunistas, aprendemos muito duramente, para sempre, esta lição: a democracia
não tem ordem, não tem espera, não tem comissários políticos, nem delegação e
nem guardiões. A democracia somos cada um de nós. É você mesmo.
E mais: a democracia é o governo da maioria.É o contrário da pirâmide centralista do Partido, na qual a cúpula, isolada das bases, era sempre endeusada, convertendo-se em uma dinastia.
Em uma palavra: democracia é cada vez menos governo do Partido e do Estado, e mais autogoverno da sociedade civil.
E, paralelamente, com isso e junto com isso, estará o problema do pão, da escola, da terra e do Direito
E mais: a democracia é o governo da maioria.É o contrário da pirâmide centralista do Partido, na qual a cúpula, isolada das bases, era sempre endeusada, convertendo-se em uma dinastia.
Em uma palavra: democracia é cada vez menos governo do Partido e do Estado, e mais autogoverno da sociedade civil.
E, paralelamente, com isso e junto com isso, estará o problema do pão, da escola, da terra e do Direito
Nós, do Partido
Comunista, havíamos tapado, afogado, o pensamento de Marx com a tradução de um
montão de manuais de marxismo-leninismo.
Vivemos sempre em
um partido que não fez outra coisa, durante mais de meio século, senão
instalar-se na porta da revolução, convencido, com a maior certeza, de que esse
era o seu lugar, acabando por receber, por isso, o castigo mais duro.
Todas as revoluções
neste século, em qualquer parte do mundo, utilizaram a violência para moer a
antiga máquina, para quebrar o poder militar entrincheirado no capital. Tudo
era uma grande festa.
Porém, mesmo após
cumprir o seu papel demolidor, rompendo as antigas cadeias, mesmo após forçar
as portas dos cárceres, a violência não cessou, não se deteve e
institucionalizou-se.
Eu vivi isso muitas
vezes, na Colômbia, na Nicarágua, na China e em Cuba. Experimentei o
poder local guerrilheiro e vivi o poder opressor e absolutamente arbitrário dos
donos do novo poder. E tudo me parecia lógico. O novo dia, após anos de
obscuridade, surgiria enredado em fios invisíveis de medo à cidade, ao povo, à
vereda, ao camarada, ao guerrilheiro, ao dirigente. O novo poder não se
equivoca. Ele conhece os traidores, os colaboradores, os cúmplices passivos, os
que nunca fizeram nada, os que não moveram um dedo. Ele conhece a todos.
Esse, todavia, não
foi o problema, pois essa dinâmica é própria de todas as revoluções. Isso não
foi o mais grave no nosso caso, na história do socialismo real. O grande
problema nunca foi, entre nós, a violência revolucionária e criadora, que se
prolongou, quase sempre, além do seu tempo.
O grande problema,
o verdadeiro problema, o problema real e profundo, teve lugar mais adiante e
foi de outra natureza. Trata-se do esquema do socialismo real. O do esquema
sacralizado, o do esquema que converte um possível processo histórico, uma
hipótese de trabalho a verificar, em lei, norma e sentença. Essa racionalidade
seca e fria, inaugurada pelo stalinismo, gerou inflexivelmente uma nova
violência que matou metodicamente todas as primaveras revolucionárias e aguou todas
as grandes festas do nosso século
E agora, eu me
pergunto, depois de todo esse cataclismo: quando, em que momento, por que, nos
convertemos a essa idéia, à idéia desse socialismo de bruxos, desse socialismo
que deveria desmantelar o capitalismo como uma alternativa violenta,
inevitável? Quando se atravessou em nosso caminho essa idéia tão fácil do
Estado todo-poderoso, proprietário único, com todo o poder ao ombro, como se
fosse um fuzil? Quando e como se impôs entre nós o mito do Estado como panacéia
e a estadolatria? Esse mito, que se transformou em miséria sacralizada e
repartida?”
Foi esse o
depoimento de Nicolas Buenaventura, que dedicou 40 anos de sua vida ao partido
da classe operária.
Uma curiosidade: na
década de 90, logo após o desmantelamento do socialismo real, em um muro, em
Quito, Equador, foi pichada por comunistas a seguinte inscrição: “Ahora que
teníamos todas las respuestas se cambiaram las preguntas”.
A partir de então,
um sem número de defensores da causa, em todos os quadrantes, entregam-se a uma
autocrítica devastadora, chegando, desolados, invariavelmente a uma mesma
conclusão: os que progrediram no partido da classe operária foram os
burocratas, os secretários, os maiores culpados pelo desmantelamento do
socialismo real.
Onde quer que
existisse um partido comunista, o modesto burocrata sempre observava, desde a
sua mesa, quase com admiração, como chegavam à sede do partido os
revolucionários, os heróis da agitação social, que imediatamente eram recebidos
pelos chefes. O agitador, o brilhante lutador, apenas notava o burocrata porque
fora convencido de que ele era a alma da burocracia partidária.
Passam-se os anos.
O herói revolucionário, o agitador de massas, líder nas greves, nas passeatas,
nas colagens de cartazes e nas pichações, na distribuição de panfletos e outras
tarefas menos nobres, continuava indo à sede do partido. Algumas vezes até para
ser repreendido e instado a fazer uma autocrítica. O burocrata, no entanto,
prosseguia ali, impassível, porém já em uma mesa maior. Antes manejava uma
velha máquina de escrever expropriada pelo revolucionário, brilhante lutador.
Agora, na era da informática, passava as idéias e decisões do partido
diretamente ao computador. Continuava, no entanto, obsequioso e admirador do
ativista.
Passam-se mais
alguns anos. O agitador tem orgulho de seu passado glorioso, das prisões e
perseguições que sofrera; da clandestinidade longe da família e dos amigos, e
das eventuais vitórias revolucionárias. É uma legenda, respeitado e admirado
dentro do partido.
Em suas idas ao
Comitê Central, continua a ser recebido por aquele mesmo funcionário. Porém,
com o passar do tempo, já algo mais que um simples burocrata, pois fora
elevado, por cooptação, ao cargo de Secretário de Agitação e Propaganda (Agitprop,
na terminologia partidária) ou Secretário de Organização, com poderes,
portanto, para remover o agitador, o brilhante ativista, de um lugar para
outro. Já, então, o burocrata encara o velho lutador de forma diferente, pois
agora lhe dá ordens, e o famoso princípio do centralismo democrático faz com
que essas ordens não sejam discutidas.
Posteriormente,
passados mais alguns anos, o lutador, o ativista, o brilhante lutador, comprova
que o Secretário passou a integrar o Comitê Central, cooptado em lugar de um
companheiro falecido. E que, assim, tornou-se membro da privilegiada nomenklatura partidária,
passando a ter direito a passagens aéreas, férias anuais na Criméia e a
matricular seus filhos na Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba, na
Escola de Ballet de Leningrado e em outras do paraíso soviético.
O que se passou? Nada. Apenas o tempo.
O que se passou? Nada. Apenas o tempo.
O ativista,
brilhante lutador, conserva seu passado, porém já não é útil, pois está “queimado”,
seja por ter se tornado excessivamente conhecido da polícia, seja porque
militantes mais jovens já murmuram contra seus antiquados e ultrapassados
métodos de trabalho. Protestará, e então lhe recordarão, como se fosse um
membro da juventude comunista, que o partido da classe operária possui um
Estatuto que exige disciplina férrea e que, mais uma vez, deverá
autocriticar-se.
Ao fazê-lo, a que
conclusão chegará? Que sua vida política já está - como o partido e a própria
doutrina -, no descenso da derrota, pois sonhou ser um chefe e não passou de um
“quadro”; sonhou tornar-se um teórico doutrinador e limitou-se, em toda
a sua vida, a assimilar as palavras-de-ordem alheias, nas quais, hoje, ninguém
mais acredita.
Agora, resta ao
velho lutador, ao agitador, ao herói revolucionário, curar as cicatrizes e
desilusões e, como Lenin, indagar: o que fazer? Enquanto não
encontra uma resposta, engaja-se, como tantos outros, no esporte da moda:
atirar pedras nos patriotas que impediram que a Pátria fosse transformada em um
pleonasmo: uma “democracia popular.”
O que ocorre é que
jamais a militância política nos partidos da esquerda revolucionária poderá ser
a mesma militância arquitetada pelo Partido Bolchevique. A impressionante
explosão dos meios de comunicação de massa modificou profundamente os padrões
de sociabilidade, diminuindo o peso das ruas, das assembléias, das passeatas,
dificultando a mobilização das chamadas massas, além do que a atual caminhada,
sem volta, para a globalização da economia, ao invés de concentrar
trabalhadores, dispersa-os em unidades produtivas, mantendo-os mais preocupados
com seus interesses espontâneos imediatos.
Até o início da
década de 70, pelo menos, os comunistas cultivavam a imagem do militante
abnegado, totalmente dedicado à “causa”, disciplinado, que colocava em
segundo plano sua vida pessoal - quando não abria mão dela - em função de um
ideal: a vitória da revolução que abriria caminho para a emancipação da
humanidade.
O militante era,
antes de tudo, o soldado de uma causa, o homem do partido, quase o “homem-novo”
idealizado por Marx. Extremamente ideologizado, sempre dava razão ao partido,
ou àquele que, no momento, o encarnasse: Lenin, Stalin, Mao, Prestes e tantos
outros. O militante forjou-se no interior de partidos militarizados.
Determinado, capaz de tudo suportar, de jogar todas as suas fichas na utopia,
de sufocar a individualidade em nome de sua dissolução no universo do coletivo
construído pelo partido.
Todavia, é certo
que o militante pós-Guerra Fria, pós-”perestroika” e pós-”glasnost”,
pós-socialismo real, jamais será o mesmo, pois não mais seguirá cegamente seus
líderes; espera que o partido imagine outros caminhos de mobilização, pois não
mais poderá insistir, simplesmente, em “colocar as massas nas ruas” .
Definitivamente, os
modelos de militância que marcaram os setores mais radicais da esquerda por
cerca de 70 anos se esgotaram. Figuras como o bolchevique, o agitador
anarquista, o guerrilheiro urbano, o soldado-partido, não mais existirão,
pois as regras que regulavam o funcionamento dos coletivos que constituíam
essas figuras “jurássicas” foram derrubadas. Uma dessas regras, a
fundamental, foi aquela que a Rainha Vermelha, do livro “Alice no País das
Maravilhas”, bradava: “Primeiro a sentença; depois o veredicto!!”
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
Fonte: Alerta Total
quinta-feira, 26 de março de 2015
O mito do superpovoamento e a obsessão com o controle populacional
De acordo com um artigo no site American Dream, intitulado "Al Gore, Agenda 21and Population Control [Al Gore, Agenda 21 e o Controle Populacional],
há gente demais habitando o planeta Terra, e isso está gerando impactos
negativos sobre todos nós. A solução? Reduzir a população. É
o que eles próprios defendem abertamente, como será mostrado mais abaixo.
Em primeiro, o que é Agenda 21? A própria ONU define
Agenda 21 da seguinte maneira:
Agenda 21 é um abrangente plano de ação a ser empreendido globalmente,
nacionalmente e localmente por organizações pertencentes ao Sistema das Nações
Unidas, pelos Governos e pelos Grandes Grupos em toda e qualquer área em que o
ser humano impacta o ambiente.
Se tal objetivo globalista ainda parece muito abstrato, veja o que disse
o Fundo de População das Nações Unidas em seu "Relatório sobre a Situação
da População Mundial 2009" intitulado Enfrentando um Mundo em Transição: Mulheres, População e Clima:
Cada nascimento resulta não só nas emissões atribuíveis àquela pessoa ao
longo de sua vida, mas também nas emissões de todos os seus descendentes.
Assim, a economia de emissões decorrente de nascimentos pretendidos ou
planejados se multiplica com o tempo. [...] Nenhum ser humano é genuinamente "neutro
em carbono", principalmente quando todos os gases de efeito estufa são
levados em conta na equação. Portanto, todas as pessoas são parte do problema,
logo todos precisam participar da solução de um modo ou de outro. [...]
Programas de planejamento familiar de qualidade são do interesse de todos os
países no que se refere às preocupações sobre gases de efeito estufa, bem como
às preocupações de bem-estar mais amplas.
O The New
York Times concorda. Em um artigo intitulado "The Earth is Full" [A Terra Está
Lotada], de 2008, o colunista Thomas Friedman diz que "O crescimento
populacional e o aquecimento global pressionam os preços dos alimentos, o que
gera instabilidade política, o que leva ao encarecimento do petróleo, o que
leva a novos aumentos dos preços dos alimentos, e assim reiniciando o círculo
vicioso."
Já um professor de biologia da Universidade de Austin, Texas, chamado
Eric R. Pianka, em um artigo intitulado "What Nobody Wants
to Hear, but Everyone Needs to Know" [O que Ninguém Quer
Ouvir, Mas Todos Precisam Saber], escreveu que "Não desejo nenhum mal
ao ser humano. No entanto, estou convencido de que o mundo, incluindo
toda a humanidade, estaria muito melhor sem vários de nós."
O principal problema, só para começar, é que não há absolutamente
nenhuma relação entre um grande número populacional, desastres ambientais e
pobreza. Os entusiastas das políticas de controle populacional devem
considerar a República Democrática do Congo e suas míseras 29 pessoas por
quilômetro quadrado como sendo o ideal ao passo que Hong
Kong e suas 2.510 pessoas por quilômetro quadrado devem ser um
pesadelo.
No entanto, os cidadãos de Hong Kong usufruem uma renda per capita de US$
52.000, ao passo que os cidadãos da República Democrática do Congo,
um dos países mais pobres do mundo, sofrem com uma renda per capita de US$ 648. E isso não é uma
anomalia. Alguns dos países mais pobres do mundo são aqueles que têm as
menores densidades populacionais.
O fato é que o Planeta Terra está repleto de espaço livre, e a
esmagadora maioria está desabitada. Se colocássemos toda a população da
terra nos Estados Unidos, teríamos uma densidade de 662 pessoas por quilômetros
quadrado. Tal densidade é bem menor do que a vigente nas principais
cidades americanas. Se toda a população americana vivesse no estado do
Texas, cada família formada por quatro pessoas usufruiria mais de 2,1 acres de
terra (8.500 metros quadrados). Igualmente, se toda a população da terra
se movesse para os estados do Texas, Califórnia, Colorado e Pensilvânia ,
cada família de quatro pessoas usufruiria um pouco mais de 2 acres.
[No Brasil, apenas 0,2% do território está ocupado por
cidades e infraestrutura. E se toda a população mundial fosse para o
estado do Amazonas, a densidade populacional seria equivalente à da cidade de
Curitiba].
É óbvio que ninguém está sugerindo que toda a população do planeta seja
colocada nos EUA, e nem que toda a população dos EUA seja colocada no
Texas. Cito essas figuras apenas para colocar as coisas em perspectiva.
Vejamos outras evidências sobre densidade populacional. Antes do
colapso a União Soviética, a Alemanha Ocidental tinha uma densidade
populacional maior do que a da Alemanha Oriental. O mesmo vale para a
Coréia do Sul em relação à Coréia do Norte; para Taiwan, Hong Kong e Cingapura
em relação à China; para os Estados Unidos em relação à União Soviética; e para
o Japão em relação à Índia. No entanto, embora fossem mais povoados,
Alemanha Ocidental, Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Estados Unidos
e Japão vivenciaram um crescimento econômico muito mais alto, um padrão de vida
muito superior, e um acesso a recursos naturais de qualidade de forma muito
mais plena e acessível do que a população daqueles países de menor densidade
populacional.
Aliás, Hong Kong praticamente não tem um setor agrícola, mas sua
população come muito bem.
É de se imaginar por que ainda há pessoas que dão ouvidos a catastrofistas
que sempre se mostraram consistentemente errados em suas previsões — e não
erraram por pouco, mas fragorosamente.
O professor Paul Ehrlich, biólogo da Universidade de Stanford, em seu
best-seller de 1968, The Population Bomb [A Bomba Populacional]
previu que haveria uma enorme escassez de comida nos EUA e que "já na
década de 1970 ... centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome neste
país". Ehrlich previu que, entre 1980 e 1989, 65 milhões de
americanos literalmente morreriam de fome, e que, até 1999, a população
americana encolheria 22,6 milhões de habitantes.
Sua previsão para a Inglaterra era ainda mais desesperadora: "Se eu
fosse um apostador, apostaria uma quantia substancial de dinheiro que a
Inglaterra deixará de existir até o ano 2000".
o primeiro Dia da Terra, celebrado em 1970, Ehrlich alertou:
"Dentro de dez anos, todas as mais importantes vidas animais nos oceanos
estarão extintas. Grandes áreas costeiras terão de ser evacuadas por
causa do fedor de peixe morto". Apesar de todo este notável
currículo, Ehrlich continua até hoje sendo um dos favoritos da mídia e do mundo
acadêmico.
Em grande medida, a pobreza nos países subdesenvolvidos pode ser
diretamente atribuída ao fato de que seus líderes seguiram os conselhos de
"especialistas" ocidentais. O economista sueco e Prêmio Nobel
Gunnar Myrdal disse,
em 1956, que "Os conselheiros para assuntos especiais dos países
subdesenvolvidos, que se dedicaram a estudar e entender os problemas desses
países ... todos recomendam o planejamento centralizado como a condição
precípua para o progresso".
Em 1957, o economista Paul A. Baran, da Universidade de Stanford, aconselhou
que "A implantação de uma economia socialista planejada é uma condição
essencial — na verdade, indispensável — para se alcançar o progresso econômico
e social nos países subdesenvolvidos."
Para coroar essa série de maus conselhos, os países subdesenvolvidos
enviaram seus melhores alunos para estudar economia em Berkely, Harvard, Yale e
na London School of Economics, onde aprenderam tolices socialistas sobre
crescimento econômico. Na melhor das hipóteses, as teorias ensinadas não
passavam de um emaranhado de lugares comuns.
Por exemplo, o economista e Prêmio Nobel Paul Samuelson os ensinou que
os países subdesenvolvidos "não conseguem emergir sua cabeça de debaixo
d'água porque sua produção é tão baixa que eles não conseguem poupar nada para
formar capital". Um raciocínio totalmente circular. Já o
economista Ranger Nurkse é ainda mais profundo: segundo ele, a causa básica do
subdesenvolvimento dos países pobres é "o círculo vicioso da
pobreza". Ou seja, um país é pobre porque ele é pobre.
Desnecessário dizer que tais constatações profundas são, por si mesmas,
absurdas. Se elas tivessem a mais mínima validade, toda a humanidade
ainda estaria até hoje morando nas cavernas — afinal, dado que toda a
humanidade já foi miserável em uma época, dado que a pobreza é algo da qual não
se escapa, é impossível ter havido enriquecimento. Por essa lógica, podemos
concluir que estamos vivendo uma mera fantasia de riqueza. Continuamos,
na realidade, tão pobres quanto na época em que vivíamos nas cavernas.
Os entusiastas do controle populacional têm uma visão malthusiana do
mundo, a qual vê o ritmo do crescimento populacional superando o ritmo da
criação de meios para que as pessoas se sustentem. No entanto, a própria
genialidade da humanidade já mostrou que os malthusianos estavam completamente
equivocados. O homem consegue hoje cultivar volumes cada vez maiores de
alimentos em espaços de terra cada vez menores. Igualmente, a energia
utilizada para produzir comida, em termos de dólares por PIB, está em contínuo
declínio. Estamos conseguindo mais com menos, e isso se aplica à maioria
dos outros insumos utilizados na produção de bens e serviços.
Pense na seguinte questão: por que a humanidade de hoje usufrui
telefones celulares, computadores e aviões, mas não usufruía na época de Luis
XIV? Todos os recursos físicos necessários para a fabricação de
celulares, computadores e aviões já existiam àquela época. Aliás, já
existiam quando o homem das cavernas habitava a terra.
Há apenas uma explicação do motivo de usufruirmos essas benesses hoje
mas não em épocas passadas: o aumento do conhecimento e da criatividade humana,
bem como a especialização, a divisão do trabalho e o comércio — tudo isso em
conjunto com a liberdade individual e a propriedade privada. Foi isso o
que levou à industrialização e à melhoria do nosso padrão de vida.
Em outras palavras, os seres humanos são recursos imensamente valiosos.
Aqueles que se preocupam com um fictício superpovoamento do planeta
tendem a ver os seres humanos como nada mais do que meros consumidores de
recursos. A lógica é simples: os recursos são finitos; os seres humanos
consomem recursos. Logo, menos seres humanos significa mais recursos
disponíveis. Esse é o cerne de todas as ideias contrárias à expansão
populacional.
Porém, embora as premissas desse silogismo sejam verdadeiras, elas são
calamitosamente incompletas, fazendo com que a conclusão seja igualmente (e
perigosamente) incorreta.
Em primeiro lugar, os seres humanos não são apenas consumidores.
Cada consumidor é também um produtor. Por exemplo, eu só consigo almoçar
(consumir) porque produzi (trabalhei) e alguém me remunerou por isso. E
foi justamente essa nossa contínua produção o que aprimorou sobremaneira o
nosso padrão de vida desde o nosso surgimento até a época atual. Todos os
luxos que usufruímos, todas as grandes invenções que melhoraram nossas vidas,
todas as modernas conveniências que nos atendem, e todos os tipos de lazer que
nos fazem relaxar foram produzidas por uma mente humana.
Logo, a conclusão óbvia é que, quanto mais mentes existirem, mais
inovações surgirão para melhorar nossas vidas. Uma simples reductio
ad absudum revela a óbvia verdade de que a cura para o câncer tem mais
chances de ser descoberta em uma sociedade com um bilhão de pessoas do que em
uma com apenas um punhado de indivíduos.
Ainda mais importante é o fato de que essas inovações resultam em uma
multiplicação de recursos, de modo que o silogismo sofre uma importante
alteração: os recursos são finitos; os seres humanos consomem recursos; os
seres humanos produzem recursos; logo, se os seres humanos produzirem mais
recursos do que consomem, um aumento populacional será benéfico para a nossa
espécie.
Que nós produzimos mais do que consumimos é um fato autoevidente: basta
olharmos para o padrão de vida que usufruímos hoje e compará-lo àquele que
tínhamos há 50, 100 ou 1.000 anos. À medida que a população aumentou,
aumentou também a nossa prosperidade, e a redução no sofrimento humano foi
impressionante.
Aquilo que hoje é rotulado como "consequência do excesso de gente
no planeta" é o mero resultado de políticas governamentais socialistas que
reduziram a capacidade das pessoas de se educaram, se alimentarem, se vestirem,
e se abrigarem das intempéries. Pode observar: todos os países
subdesenvolvidos sofrem com tarifas protecionistas que restringem as
importações, moeda fraca (que gera inflação de preços e impede a obtenção de
produtos importados de maior qualidade), regulamentações sobre as práticas
agrícolas, políticas de controles de preços para alimentos, burocracias que
atrapalham o livre empreendedorismo e, principalmente, falta de segurança e
brutais violações dos direitos humanos, o que faz com que os mais capazes e
mais produtivos emigrem e deixem para trás justamente os menos produtivos.
A verdadeira lição anti-pobreza para os países pobres é que o caminho
mais promissor e seguro para se sair da pobreza e gerar mais riqueza é a
liberdade individual, o livre comércio, uma moeda forte, o respeito à
propriedade privada e, acima de tudo, um governo limitado.
Walter Williams é professor honorário de
economia da George Mason University e autor de sete
livros. Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais
americanos.
Tradução de Leandro Roque
Fonte: Mises Brasil
quarta-feira, 25 de março de 2015
Bem-vindo à Sociedade Socialista ou Sociedade Invertida: Aqui, a vítima é o criminoso.
Apesar de
trabalhar e estudar, o que aquela vítima vagabunda estava fazendo, bem ali,
onde o nosso herói bandido estava, bem armado e prestes a realizar o seu
rotineiro assalto, preferencialmente seguido de morte? A vítima, mesmo sem
reagir, tinha que estar ali, bem em frente à garagem de sua casa (dela), bem na
direção das balas, e, ainda por cima, manobrando o seu carro, fruto de anos de
trabalho? Boba*! (*pelos anos de trabalho)
Certamente,
se a vítima tivesse tirado um atestado de saúde falso, ou tirado umas férias
antecipadas, e não ter ido trabalhar naquele dia, ela não teria, com a sua
morte, arruinado a vida do nosso pobre malfeitor!
Zezão, quando era de menor, já tinha sido preso por simples estupros, talvez , sete ou oito, furtos e roubos, alguns homicídios sem querer, tráfico de drogas, alem de ser usuário, coitado! Mas por sorte ele nuca foi preso, apenas uns esculachinhos por parte da malvada polícia filhotes da ditadura... Comissão de direitos humanos, neles!
Zezão, quando era de menor, já tinha sido preso por simples estupros, talvez , sete ou oito, furtos e roubos, alguns homicídios sem querer, tráfico de drogas, alem de ser usuário, coitado! Mas por sorte ele nuca foi preso, apenas uns esculachinhos por parte da malvada polícia filhotes da ditadura... Comissão de direitos humanos, neles!
Helena de
Tróia, digamos assim, “a suposta vítima que morreu”, teve a capacidade de
morrer somente para azedar a vida do nosso tão simpático Zezão. De acordo com
as estatísticas, ela pode ter sido uma das 65 mil insignificantes vítimas
fatais do nosso querido país. E, pior disso tudo, ainda há alarmistas dizendo
que estamos numa guerra civil. Que absurdo, só pode ser teoria da conspiração!
O povo
brasileiro é muito ingrato para com os seus deputados e senadores. Com exceção
de meia dúzia, todos socialistas. Graças a eles e aos seus partidos que seguem
uma agenda comunista da ONU pró-direitos humanos, politicamente corretos, blá
blá, blá... Nós somos obrigados a votar, não podemos andar armados, temos que
pagar impostos para ajudar os mais necessitados, as vítimas da nossa sociedade
cruel...
Mas em
compensação nos temos: segurança, saúde, transporte, educação e, até,
infelizmente, o direito de azarar a vida de todos os Zezões do país com a nossa
morte criminosa. E assim, daqui uns seis
ou sete anos, a burguesinha Helena, metida a rica, ressuscitará e continuará a
viver a sua vidinha medíocre. Enquanto o nosso pobre Zezão continuará
eternamente preso! Coitado! Infelizmente, mais uma vez, o assassino vai preso
para sempre, mas a vítima morrerá por apenas seis ou sete anos.
Se vocês
gostaram, continuem votando em políticos socialistas, pois eles têm um pacotão
de leis bem especial para vocês! E isso é só o começo da agenda, a coisa nunca para por aí! Anon, SSXXI
Qual idiota que ainda acredita na grande mídia nacional?
MIDIA NACIONAL
PERVERSA E CRUEL CONTRA OS BRASILEIROS!
Dinheiro fácil:
blogs e sites
Os Blogs” socialistas” que morrem de medo de perder a boquinha
caso o governo for impeachmado
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