Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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segunda-feira, 30 de março de 2015

O Papa Contra o Marxismo

Marxismo Cultural: O movimento comunista que está tirando Deus e, consequentemente, a liberdade dos Cristãos.

01 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural: Visão Histórica

02 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural: O Fascismo e o Marxismo Cultural

03 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural: Reação à crise marxista

04 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural: A infiltração do marxismo cultural no Brasil

sexta-feira, 27 de março de 2015

Doutrinação Política e Ideológica nas Escolas (Audiência Pública)


O que se passou? Nada, apenas o tempo

Por Carlos I. S. Azambuja

Após o desmonte do socialismo, Nicolas Buenaventura, engenheiro e professor, que hipotecou sua vida ao comunismo, pois durante 40 anos fora membro do Comitê Central do Partido Comunista Colombiano com o cargo de chefe da Seção de Educação de Massas, explorou a fundo, numa autocrítica ácida e demolidora, através de um texto - Que Pasó, Camarada? -, as razões da catástrofe dos ”socialismos reais”.

Disse ele que os comunistas sempre lutaram por um pedaço da democracia formal e burguesa. Sempre defenderam, até a morte, a sua minguada liberdade de palavra, de imprensa, de dissidência e de oposição. A liberdade de locomoção, de ir e vir, de empresa - das empresas do partido -, dos camaradas, das associações, dos sindicatos. Cada resquício de democracia tradicional, formal, era sagrado para eles.

Defendíamos o pedaço de pão velho, como diria Bertolt Brecht. Porém, isso nunca foi considerado suficiente. Esse não era o objetivo. Era o meio. Queríamos o pão inteiro. Defendíamos a democracia possível. Porém, quando chegasse o momento e tudo mudasse, chegaria a hora da democracia real. Onde estava, então, o nosso erro?

A verdade é que sempre fizemos uma leitura muito óbvia, muito simples, da história da democracia formal. Sempre raciocinamos assim: uma democracia sem pão, sem escola, sem terra, puramente formal, é mentirosa.

E daí em diante, dessa leitura simplista, vinha o resto, a grande dedução: primeiro o pão, primeiro a roupa, primeiro a terra e a escola e, depois, só depois, viria... a democracia.

Era assim que nós encarávamos as coisas: sem pão, a democracia é uma mentira. Sem teto, sem escola, sem o conhecimento, é mentirosa a democracia. De forma que tudo tem o seu tempo, como diz a Santa Bíblia. Por agora, a saúde e a educação gratuitas. Depois, só depois, a democracia.
Nunca dissemos isso assim, explicitamente, na Colômbia, em Cuba ou na União Soviética. Nunca dissemos isso com estas palavras precisas.

Essa, porém, era a essência da nossa democracia real. E era, por outro lado, a que melhor se adaptava ao mundo do subdesenvolvimento, sem maior cultura política ou tradição democrática. A esse mundo onde foi implantado e existiu o socialismo real”.

Então, para essa viagem desde o pão à democracia real, do futuro - uma viagem difícil; uma viagem, ademais, sem calendário -, para esse percurso tão acidentado, um grupo de escolhidos, formado pelos melhores, entre os quais Nicolas Buenaventura se encontrava, foi encarregado da direção. E esse grupo construiu o instrumento que conduziria os oprimidos à Terra Prometida. Esse instrumento denominava-se o Partido, assim, com inicial maiúscula.

“Não se tratava de falar, de protestar ou de fazer oposição. Para isso havia sua hora, o seu tempo. Tratava-se de construir a democracia real.

Depois, as coisas aconteceram como já sabemos. É um fato e uma verdade. Primeiro faltou a democracia, faltou a dissidência, faltou a oposição, faltou a minoria. Todos eram maioria. Uma maioria ideal, plena, uniforme, de uma só cor, que pouco a pouco foi se convertendo em unanimidade. Porém, o pão se acabou, veio a queda de produção, a ineficiência e a obsolescência.
Primeiro, o Partido foi roubado na democracia. Depois também no pão.

Dessa forma, nós, comunistas, aprendemos muito duramente, para sempre, esta lição: a democracia não tem ordem, não tem espera, não tem comissários políticos, nem delegação e nem guardiões. A democracia somos cada um de nós. É você mesmo.

E mais: a democracia é o governo da maioria.É o contrário da pirâmide centralista do Partido, na qual a cúpula, isolada das bases, era sempre endeusada, convertendo-se em uma dinastia.
Em uma palavra: democracia é cada vez menos governo do Partido e do Estado, e mais autogoverno da sociedade civil.
E, paralelamente, com isso e junto com isso, estará o problema do pão, da escola, da terra e do Direito

Nós, do Partido Comunista, havíamos tapado, afogado, o pensamento de Marx com a tradução de um montão de manuais de marxismo-leninismo.

Vivemos sempre em um partido que não fez outra coisa, durante mais de meio século, senão instalar-se na porta da revolução, convencido, com a maior certeza, de que esse era o seu lugar, acabando por receber, por isso, o castigo mais duro.

Todas as revoluções neste século, em qualquer parte do mundo, utilizaram a violência para moer a antiga máquina, para quebrar o poder militar entrincheirado no capital. Tudo era uma grande festa.

Porém, mesmo após cumprir o seu papel demolidor, rompendo as antigas cadeias, mesmo após forçar as portas dos cárceres, a violência não cessou, não se deteve e institucionalizou-se.

Eu vivi isso muitas vezes, na Colômbia, na Nicarágua, na China e em Cuba.  Experimentei o poder local guerrilheiro e vivi o poder opressor e absolutamente arbitrário dos donos do novo poder.  E tudo me parecia lógico. O novo dia, após anos de obscuridade, surgiria enredado em fios invisíveis de medo à cidade, ao povo, à vereda, ao camarada, ao guerrilheiro, ao dirigente. O novo poder não se equivoca. Ele conhece os traidores, os colaboradores, os cúmplices passivos, os que nunca fizeram nada, os que não moveram um dedo. Ele conhece a todos.

Esse, todavia, não foi o problema, pois essa dinâmica é própria de todas as revoluções. Isso não foi o mais grave no nosso caso, na história do socialismo real. O grande problema nunca foi, entre nós, a violência revolucionária e criadora, que se prolongou, quase sempre, além do seu tempo.

O grande problema, o verdadeiro problema, o problema real e profundo, teve lugar mais adiante e foi de outra natureza. Trata-se do esquema do socialismo real. O do esquema sacralizado, o do esquema que converte um possível processo histórico, uma hipótese de trabalho a verificar, em lei, norma e sentença. Essa racionalidade seca e fria, inaugurada pelo stalinismo, gerou inflexivelmente uma nova violência que matou metodicamente todas as primaveras revolucionárias e aguou todas as grandes festas do nosso século

E agora, eu me pergunto, depois de todo esse cataclismo: quando, em que momento, por que, nos convertemos a essa idéia, à idéia desse socialismo de bruxos, desse socialismo que deveria desmantelar o capitalismo como uma alternativa violenta, inevitável? Quando se atravessou em nosso caminho essa idéia tão fácil do Estado todo-poderoso, proprietário único, com todo o poder ao ombro, como se fosse um fuzil? Quando e como se impôs entre nós o mito do Estado como panacéia e a estadolatria? Esse mito, que se transformou em miséria sacralizada e repartida?” 

Foi esse o depoimento de Nicolas Buenaventura, que dedicou 40 anos de sua vida ao partido da classe operária.

Uma curiosidade: na década de 90, logo após o desmantelamento do socialismo real, em um muro, em Quito, Equador, foi pichada por comunistas a seguinte inscrição: “Ahora que teníamos todas las respuestas se cambiaram las preguntas”.

A partir de então, um sem número de defensores da causa, em todos os quadrantes, entregam-se a uma autocrítica devastadora, chegando, desolados, invariavelmente a uma mesma conclusão: os que progrediram no partido da classe operária foram os burocratas, os secretários, os maiores culpados pelo desmantelamento do socialismo real.

Onde quer que existisse um partido comunista, o modesto burocrata sempre observava, desde a sua mesa, quase com admiração, como chegavam à sede do partido os revolucionários, os heróis da agitação social, que imediatamente eram recebidos pelos chefes. O agitador, o brilhante lutador, apenas notava o burocrata porque fora convencido de que ele era a alma da burocracia partidária.

Passam-se os anos. O herói revolucionário, o agitador de massas, líder nas greves, nas passeatas, nas colagens de cartazes e nas pichações, na distribuição de panfletos e outras tarefas menos nobres, continuava indo à sede do partido. Algumas vezes até para ser repreendido e instado a fazer uma autocrítica. O burocrata, no entanto, prosseguia ali, impassível, porém já em uma mesa maior. Antes manejava uma velha máquina de escrever expropriada pelo revolucionário, brilhante lutador. Agora, na era da informática, passava as idéias e decisões do partido diretamente ao computador. Continuava, no entanto, obsequioso e admirador do ativista.

Passam-se mais alguns anos. O agitador tem orgulho de seu passado glorioso, das prisões e perseguições que sofrera; da clandestinidade longe da família e dos amigos, e das eventuais vitórias revolucionárias. É uma legenda, respeitado e admirado dentro do partido.

Em suas idas ao Comitê Central, continua a ser recebido por aquele mesmo funcionário. Porém, com o passar do tempo, já algo mais que um simples burocrata, pois fora elevado, por cooptação, ao cargo de Secretário de Agitação e Propaganda (Agitprop, na terminologia partidária) ou Secretário de Organização, com poderes, portanto, para remover o agitador, o brilhante ativista, de um lugar para outro. Já, então, o burocrata encara o velho lutador de forma diferente, pois agora lhe dá ordens, e o famoso princípio do centralismo democrático faz com que essas ordens não sejam discutidas.

Posteriormente, passados mais alguns anos, o lutador, o ativista, o brilhante lutador, comprova que o Secretário passou a integrar o Comitê Central, cooptado em lugar de um companheiro falecido. E que, assim, tornou-se membro da privilegiada nomenklatura partidária, passando a ter direito a passagens aéreas, férias anuais na Criméia e a matricular seus filhos na Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba, na Escola de Ballet de Leningrado e em outras do paraíso soviético.
O que se passou? Nada. Apenas o tempo.

O ativista, brilhante lutador, conserva seu passado, porém já não é útil, pois está “queimado”, seja por ter se tornado excessivamente conhecido da polícia, seja porque militantes mais jovens já murmuram contra seus antiquados e ultrapassados métodos de trabalho. Protestará, e então lhe recordarão, como se fosse um membro da juventude comunista, que o partido da classe operária possui um Estatuto que exige disciplina férrea e que, mais uma vez, deverá autocriticar-se.

Ao fazê-lo, a que conclusão chegará? Que sua vida política já está - como o partido e a própria doutrina -, no descenso da derrota, pois sonhou ser um chefe e não passou de um “quadro”; sonhou tornar-se um teórico doutrinador e limitou-se, em toda a sua vida, a assimilar as palavras-de-ordem alheias, nas quais, hoje, ninguém mais acredita.

Agora, resta ao velho lutador, ao agitador, ao herói revolucionário, curar as cicatrizes e desilusões e, como Lenin, indagar: o que fazer? Enquanto não encontra uma resposta, engaja-se, como tantos outros, no esporte da moda: atirar pedras nos patriotas que impediram que a Pátria fosse transformada em um pleonasmo: uma “democracia popular.”

O que ocorre é que jamais a militância política nos partidos da esquerda revolucionária poderá ser a mesma militância arquitetada pelo Partido Bolchevique. A impressionante explosão dos meios de comunicação de massa modificou profundamente os padrões de sociabilidade, diminuindo o peso das ruas, das assembléias, das passeatas, dificultando a mobilização das chamadas massas, além do que a atual caminhada, sem volta, para a globalização da economia, ao invés de concentrar trabalhadores, dispersa-os em unidades produtivas, mantendo-os mais preocupados com seus interesses espontâneos imediatos.

Até o início da década de 70, pelo menos, os comunistas cultivavam a imagem do militante abnegado, totalmente dedicado à “causa”, disciplinado, que colocava em segundo plano sua vida pessoal - quando não abria mão dela - em função de um ideal: a vitória da revolução que abriria caminho para a emancipação da humanidade.

O militante era, antes de tudo, o soldado de uma causa, o homem do partido, quase o “homem-novo” idealizado por Marx. Extremamente ideologizado, sempre dava razão ao partido, ou àquele que, no momento, o encarnasse: Lenin, Stalin, Mao, Prestes e tantos outros. O militante forjou-se no interior de partidos militarizados. Determinado, capaz de tudo suportar, de jogar todas as suas fichas na utopia, de sufocar a individualidade em nome de sua dissolução no universo do coletivo construído pelo partido.

Todavia, é certo que o militante pós-Guerra Fria, pós-”perestroika” e pós-”glasnost”, pós-socialismo real, jamais será o mesmo, pois não mais seguirá cegamente seus líderes; espera que o partido imagine outros caminhos de mobilização, pois não mais poderá insistir, simplesmente, em “colocar as massas nas ruas” .

Definitivamente, os modelos de militância que marcaram os setores mais radicais da esquerda por cerca de 70 anos se esgotaram. Figuras como o bolchevique, o agitador anarquista, o guerrilheiro urbano, o soldado-partido, não mais existirão, pois as regras que regulavam o funcionamento dos coletivos que constituíam essas figuras “jurássicas” foram derrubadas. Uma dessas regras, a fundamental, foi aquela que a Rainha Vermelha, do livro “Alice no País das Maravilhas”, bradava: “Primeiro a sentença; depois o veredicto!!”

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

Fonte: Alerta Total

quinta-feira, 26 de março de 2015

A Farsa do Movimento Negro – Rádio vox

Conclave de Washington: Foro de São Paulo e as Fraudes eleitorais no Brasil – Olavo de Carvalho


Washington Conclave for Democracy: Pablo Medina Causa Radical Um dos fundadores do Foro de São Paulo


Luciana Genro chama Coronel Riccardi Guimarães de fascista


O mito do superpovoamento e a obsessão com o controle populacional

Por Walter Williams,

De acordo com um artigo no site American Dream, intitulado "Al Gore, Agenda 21and Population Control [Al Gore, Agenda 21 e o Controle Populacional], há gente demais habitando o planeta Terra, e isso está gerando impactos negativos sobre todos nós.  A solução?  Reduzir a população.  É o que eles próprios defendem abertamente, como será mostrado mais abaixo.

Em primeiro, o que é Agenda 21?  A própria ONU define Agenda 21 da seguinte maneira:

Agenda 21 é um abrangente plano de ação a ser empreendido globalmente, nacionalmente e localmente por organizações pertencentes ao Sistema das Nações Unidas, pelos Governos e pelos Grandes Grupos em toda e qualquer área em que o ser humano impacta o ambiente.

Se tal objetivo globalista ainda parece muito abstrato, veja o que disse o Fundo de População das Nações Unidas em seu "Relatório sobre a Situação da População Mundial 2009" intitulado Enfrentando um Mundo em Transição: Mulheres, População e Clima:

Cada nascimento resulta não só nas emissões atribuíveis àquela pessoa ao longo de sua vida, mas também nas emissões de todos os seus descendentes. Assim, a economia de emissões decorrente de nascimentos pretendidos ou planejados se multiplica com o tempo. [...] Nenhum ser humano é genuinamente "neutro em carbono", principalmente quando todos os gases de efeito estufa são levados em conta na equação. Portanto, todas as pessoas são parte do problema, logo todos precisam participar da solução de um modo ou de outro. [...] Programas de planejamento familiar de qualidade são do interesse de todos os países no que se refere às preocupações sobre gases de efeito estufa, bem como às preocupações de bem-estar mais amplas.

O The New York Times concorda.  Em um artigo intitulado "The Earth is Full" [A Terra Está Lotada], de 2008, o colunista Thomas Friedman diz que "O crescimento populacional e o aquecimento global pressionam os preços dos alimentos, o que gera instabilidade política, o que leva ao encarecimento do petróleo, o que leva a novos aumentos dos preços dos alimentos, e assim reiniciando o círculo vicioso."

Já um professor de biologia da Universidade de Austin, Texas, chamado Eric R. Pianka, em um artigo intitulado "What Nobody Wants to Hear, but Everyone Needs to Know" [O que Ninguém Quer Ouvir, Mas Todos Precisam Saber], escreveu que "Não desejo nenhum mal ao ser humano.  No entanto, estou convencido de que o mundo, incluindo toda a humanidade, estaria muito melhor sem vários de nós."

O principal problema, só para começar, é que não há absolutamente nenhuma relação entre um grande número populacional, desastres ambientais e pobreza.  Os entusiastas das políticas de controle populacional devem considerar a República Democrática do Congo e suas míseras 29 pessoas por quilômetro quadrado como sendo o ideal ao passo que Hong Kong e suas 2.510 pessoas por quilômetro quadrado devem ser um pesadelo.

No entanto, os cidadãos de Hong Kong usufruem uma renda per capita de US$ 52.000, ao passo que os cidadãos da República Democrática do Congo, um dos países mais pobres do mundo, sofrem com uma renda per capita de US$ 648.  E isso não é uma anomalia.  Alguns dos países mais pobres do mundo são aqueles que têm as menores densidades populacionais.

O fato é que o Planeta Terra está repleto de espaço livre, e a esmagadora maioria está desabitada.  Se colocássemos toda a população da terra nos Estados Unidos, teríamos uma densidade de 662 pessoas por quilômetros quadrado.  Tal densidade é bem menor do que a vigente nas principais cidades americanas.  Se toda a população americana vivesse no estado do Texas, cada família formada por quatro pessoas usufruiria mais de 2,1 acres de terra (8.500 metros quadrados).  Igualmente, se toda a população da terra se movesse para os estados do Texas, Califórnia, Colorado e Pensilvânia  , cada família de quatro pessoas usufruiria um pouco mais de 2 acres.

[No Brasil, apenas 0,2% do território está ocupado por cidades e infraestrutura.  E se toda a população mundial fosse para o estado do Amazonas, a densidade populacional seria equivalente à da cidade de Curitiba].

É óbvio que ninguém está sugerindo que toda a população do planeta seja colocada nos EUA, e nem que toda a população dos EUA seja colocada no Texas.  Cito essas figuras apenas para colocar as coisas em perspectiva.

Vejamos outras evidências sobre densidade populacional.  Antes do colapso a União Soviética, a Alemanha Ocidental tinha uma densidade populacional maior do que a da Alemanha Oriental.  O mesmo vale para a Coréia do Sul em relação à Coréia do Norte; para Taiwan, Hong Kong e Cingapura em relação à China; para os Estados Unidos em relação à União Soviética; e para o Japão em relação à Índia.  No entanto, embora fossem mais povoados, Alemanha Ocidental, Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Estados Unidos e Japão vivenciaram um crescimento econômico muito mais alto, um padrão de vida muito superior, e um acesso a recursos naturais de qualidade de forma muito mais plena e acessível do que a população daqueles países de menor densidade populacional.

Aliás, Hong Kong praticamente não tem um setor agrícola, mas sua população come muito bem.

É de se imaginar por que ainda há pessoas que dão ouvidos a catastrofistas que sempre se mostraram consistentemente errados em suas previsões — e não erraram por pouco, mas fragorosamente.

O professor Paul Ehrlich, biólogo da Universidade de Stanford, em seu best-seller de 1968, The Population Bomb [A Bomba Populacional] previu que haveria uma enorme escassez de comida nos EUA e que "já na década de 1970 ... centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome neste país".  Ehrlich previu que, entre 1980 e 1989, 65 milhões de americanos literalmente morreriam de fome, e que, até 1999, a população americana encolheria 22,6 milhões de habitantes.

Sua previsão para a Inglaterra era ainda mais desesperadora: "Se eu fosse um apostador, apostaria uma quantia substancial de dinheiro que a Inglaterra deixará de existir até o ano 2000".

o primeiro Dia da Terra, celebrado em 1970, Ehrlich alertou: "Dentro de dez anos, todas as mais importantes vidas animais nos oceanos estarão extintas.  Grandes áreas costeiras terão de ser evacuadas por causa do fedor de peixe morto".  Apesar de todo este notável currículo, Ehrlich continua até hoje sendo um dos favoritos da mídia e do mundo acadêmico.

Em grande medida, a pobreza nos países subdesenvolvidos pode ser diretamente atribuída ao fato de que seus líderes seguiram os conselhos de "especialistas" ocidentais.  O economista sueco e Prêmio Nobel Gunnar Myrdal disse, em 1956, que "Os conselheiros para assuntos especiais dos países subdesenvolvidos, que se dedicaram a estudar e entender os problemas desses países ... todos recomendam o planejamento centralizado como a condição precípua para o progresso".

Em 1957, o economista Paul A. Baran, da Universidade de Stanford, aconselhou que "A implantação de uma economia socialista planejada é uma condição essencial — na verdade, indispensável — para se alcançar o progresso econômico e social nos países subdesenvolvidos."

Para coroar essa série de maus conselhos, os países subdesenvolvidos enviaram seus melhores alunos para estudar economia em Berkely, Harvard, Yale e na London School of Economics, onde aprenderam tolices socialistas sobre crescimento econômico.  Na melhor das hipóteses, as teorias ensinadas não passavam de um emaranhado de lugares comuns.

Por exemplo, o economista e Prêmio Nobel Paul Samuelson os ensinou que os países subdesenvolvidos "não conseguem emergir sua cabeça de debaixo d'água porque sua produção é tão baixa que eles não conseguem poupar nada para formar capital".  Um raciocínio totalmente circular.  Já o economista Ranger Nurkse é ainda mais profundo: segundo ele, a causa básica do subdesenvolvimento dos países pobres é "o círculo vicioso da pobreza".  Ou seja, um país é pobre porque ele é pobre.

Desnecessário dizer que tais constatações profundas são, por si mesmas, absurdas.  Se elas tivessem a mais mínima validade, toda a humanidade ainda estaria até hoje morando nas cavernas — afinal, dado que toda a humanidade já foi miserável em uma época, dado que a pobreza é algo da qual não se escapa, é impossível ter havido enriquecimento.  Por essa lógica, podemos concluir que estamos vivendo uma mera fantasia de riqueza.  Continuamos, na realidade, tão pobres quanto na época em que vivíamos nas cavernas.

Os entusiastas do controle populacional têm uma visão malthusiana do mundo, a qual vê o ritmo do crescimento populacional superando o ritmo da criação de meios para que as pessoas se sustentem.  No entanto, a própria genialidade da humanidade já mostrou que os malthusianos estavam completamente equivocados.  O homem consegue hoje cultivar volumes cada vez maiores de alimentos em espaços de terra cada vez menores.  Igualmente, a energia utilizada para produzir comida, em termos de dólares por PIB, está em contínuo declínio.  Estamos conseguindo mais com menos, e isso se aplica à maioria dos outros insumos utilizados na produção de bens e serviços.

Pense na seguinte questão: por que a humanidade de hoje usufrui telefones celulares, computadores e aviões, mas não usufruía na época de Luis XIV?  Todos os recursos físicos necessários para a fabricação de celulares, computadores e aviões já existiam àquela época.  Aliás, já existiam quando o homem das cavernas habitava a terra.

Há apenas uma explicação do motivo de usufruirmos essas benesses hoje mas não em épocas passadas: o aumento do conhecimento e da criatividade humana, bem como a especialização, a divisão do trabalho e o comércio — tudo isso em conjunto com a liberdade individual e a propriedade privada.  Foi isso o que levou à industrialização e à melhoria do nosso padrão de vida.

Em outras palavras, os seres humanos são recursos imensamente valiosos.

Aqueles que se preocupam com um fictício superpovoamento do planeta tendem a ver os seres humanos como nada mais do que meros consumidores de recursos.  A lógica é simples: os recursos são finitos; os seres humanos consomem recursos.  Logo, menos seres humanos significa mais recursos disponíveis.  Esse é o cerne de todas as ideias contrárias à expansão populacional.

Porém, embora as premissas desse silogismo sejam verdadeiras, elas são calamitosamente incompletas, fazendo com que a conclusão seja igualmente (e perigosamente) incorreta.

Em primeiro lugar, os seres humanos não são apenas consumidores.  Cada consumidor é também um produtor.  Por exemplo, eu só consigo almoçar (consumir) porque produzi (trabalhei) e alguém me remunerou por isso.  E foi justamente essa nossa contínua produção o que aprimorou sobremaneira o nosso padrão de vida desde o nosso surgimento até a época atual.  Todos os luxos que usufruímos, todas as grandes invenções que melhoraram nossas vidas, todas as modernas conveniências que nos atendem, e todos os tipos de lazer que nos fazem relaxar foram produzidas por uma mente humana.

Logo, a conclusão óbvia é que, quanto mais mentes existirem, mais inovações surgirão para melhorar nossas vidas.  Uma simples reductio ad absudum revela a óbvia verdade de que a cura para o câncer tem mais chances de ser descoberta em uma sociedade com um bilhão de pessoas do que em uma com apenas um punhado de indivíduos.

Ainda mais importante é o fato de que essas inovações resultam em uma multiplicação de recursos, de modo que o silogismo sofre uma importante alteração: os recursos são finitos; os seres humanos consomem recursos; os seres humanos produzem recursos; logo, se os seres humanos produzirem mais recursos do que consomem, um aumento populacional será benéfico para a nossa espécie.

Que nós produzimos mais do que consumimos é um fato autoevidente: basta olharmos para o padrão de vida que usufruímos hoje e compará-lo àquele que tínhamos há 50, 100 ou 1.000 anos.  À medida que a população aumentou, aumentou também a nossa prosperidade, e a redução no sofrimento humano foi impressionante.

Aquilo que hoje é rotulado como "consequência do excesso de gente no planeta" é o mero resultado de políticas governamentais socialistas que reduziram a capacidade das pessoas de se educaram, se alimentarem, se vestirem, e se abrigarem das intempéries.  Pode observar: todos os países subdesenvolvidos sofrem com tarifas protecionistas que restringem as importações, moeda fraca (que gera inflação de preços e impede a obtenção de produtos importados de maior qualidade), regulamentações sobre as práticas agrícolas, políticas de controles de preços para alimentos, burocracias que atrapalham o livre empreendedorismo e, principalmente, falta de segurança e brutais violações dos direitos humanos, o que faz com que os mais capazes e mais produtivos emigrem e deixem para trás justamente os menos produtivos.

A verdadeira lição anti-pobreza para os países pobres é que o caminho mais promissor e seguro para se sair da pobreza e gerar mais riqueza é a liberdade individual, o livre comércio, uma moeda forte, o respeito à propriedade privada e, acima de tudo, um governo limitado.

Walter Williams é professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros.  Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.

Tradução de Leandro Roque

Fonte: Mises Brasil

quarta-feira, 25 de março de 2015

CORRUPÇÃO - Não Existe Almoço Grátis !!! – Por Rachel Sherazade

SÓ HÁ UMA INSTITUIÇÃO MILITAR LEGÍTIMA, AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS

Bem-vindo à Sociedade Socialista ou Sociedade Invertida: Aqui, a vítima é o criminoso.


Por Anon,

Apesar de trabalhar e estudar, o que aquela vítima vagabunda estava fazendo, bem ali, onde o nosso herói bandido estava, bem armado e prestes a realizar o seu rotineiro assalto, preferencialmente seguido de morte? A vítima, mesmo sem reagir, tinha que estar ali, bem em frente à garagem de sua casa (dela), bem na direção das balas, e, ainda por cima, manobrando o seu carro, fruto de anos de trabalho? Boba*! (*pelos anos de trabalho)

Certamente, se a vítima tivesse tirado um atestado de saúde falso, ou tirado umas férias antecipadas, e não ter ido trabalhar naquele dia, ela não teria, com a sua morte, arruinado a vida do nosso pobre malfeitor!
Zezão, quando era de menor, já tinha sido preso por simples estupros, talvez , sete ou oito, furtos e roubos, alguns homicídios sem querer, tráfico de drogas, alem de ser usuário, coitado! Mas por sorte ele nuca foi preso, apenas uns esculachinhos por parte da malvada polícia filhotes da ditadura... Comissão de direitos humanos, neles!

Helena de Tróia, digamos assim, “a suposta vítima que morreu”, teve a capacidade de morrer somente para azedar a vida do nosso tão simpático Zezão. De acordo com as estatísticas, ela pode ter sido uma das 65 mil insignificantes vítimas fatais do nosso querido país. E, pior disso tudo, ainda há alarmistas dizendo que estamos numa guerra civil. Que absurdo, só pode ser teoria da conspiração!

O povo brasileiro é muito ingrato para com os seus deputados e senadores. Com exceção de meia dúzia, todos socialistas. Graças a eles e aos seus partidos que seguem uma agenda comunista da ONU pró-direitos humanos, politicamente corretos, blá blá, blá... Nós somos obrigados a votar, não podemos andar armados, temos que pagar impostos para ajudar os mais necessitados, as vítimas da nossa sociedade cruel...

Mas em compensação nos temos: segurança, saúde, transporte, educação e, até, infelizmente, o direito de azarar a vida de todos os Zezões do país com a nossa morte criminosa.  E assim, daqui uns seis ou sete anos, a burguesinha Helena, metida a rica, ressuscitará e continuará a viver a sua vidinha medíocre. Enquanto o nosso pobre Zezão continuará eternamente preso! Coitado! Infelizmente, mais uma vez, o assassino vai preso para sempre, mas a vítima morrerá por apenas seis ou sete anos.

Se vocês gostaram, continuem votando em políticos socialistas, pois eles têm um pacotão de leis bem especial para vocês! E isso é só o começo da agenda, a coisa nunca para por aí! Anon, SSXXI

PARTIDO COMUNISTA CHINES NO NARCOTRAFICO

Qual idiota que ainda acredita na grande mídia nacional?

Como é que se explica que ainda exista gente que defenda os bandidos petistas do Petrolão ?



MIDIA NACIONAL PERVERSA E CRUEL CONTRA OS BRASILEIROS!


Dinheiro fácil: blogs e sites


Os Blogs” socialistas” que morrem de medo de perder  a boquinha  caso o governo for impeachmado