Por Luis Dufaur
O professor Luiz Carlos Molion,
dispensa apresentação. Ele representa a América Latina na Organização
Meteorológica Mundial, é pós-doutor em meteorologia, membro do Instituto de
Estudos Avançados de Berlim, e leciona na Universidade Federal de Alagoas.
Climatologista desfaz mitos
"verdes" sobre a seca e aponta as verdadeiras causas. Professor Luiz
Carlos Molion
Em palestra que ministrou no dia
19 de dezembro aos produtores da Cooperativa Regional de Cafeicultores de
Guaxupé (Cooxupé), o climatologista fez uma previsão de chuvas para os próximos
anos.
E mais uma vez refutou a
hipótese de as mudanças climáticas e o aquecimento global serem frutos da ação
agrícola e industrial, segundo divulgou Correpar.
O renomeado climatologista
utilizou dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), e mostrou 2014
choveu cerca de 70% da média prevista de 1.400 mm.
Molion defende que a atribuição
da seca à ação humana sobre o meio ambiente, especialmente o desmatamento na
Amazônia é um mito.
“Coisa de ‘ambientalista
extremista’”, afirmou.
O climatologista desmistificou a
importância do desmatamento da Amazônia discorrendo sobre a linha do tempo da
metade do século XX até agora, onde foram registrados volumes baixíssimos de
chuvas nas décadas de 50 e 60.
Segundo Molion, as tendências se
repetem de décadas em décadas.
Em São Paulo, há registros de
seca no final do século XIX e no início do século XX, nos anos 30.
Por esse motivo, é possível
afirmar que não é o homem com suas atividades agrícolas e industriais o
responsável pelas grandes mudanças climáticas no planeta.
Até mesmo pelo fato de a porção
de terra, onde habitamos, representa apenas 29% da massa no planeta, enquanto
os oceanos representam 71%.
A diminuição das chuvas coincide
com o período em que o oceano Pacífico esfria.
Os pluviômetros localizados
apontam que há um ciclo de chuvas que dura de 50 a 60 anos.
A cada 25/30 anos chove bem, e
nos próximos 25/30 anos chove pouco.
Algumas regiões do país estão
passando por um período semelhante ao que houve entre os anos de 1948 e 1976,
com menos dias de chuva no ano, e dias mais frios.
Entre os anos de 2015 a 2020, as
chuvas estarão abaixo da média de longo prazo, ou seja, a média dos últimos 60
anos.
O que determina as variações
climáticas da Terra é justamente a variação cíclica dos oceanos.
Esses representam a maior parte
da massa do planeta, absorvem bastante luz solar e controlam as chuvas.
Quando a temperatura dos oceanos
esfria, a atmosfera também esfria, porque é aquecida ou esfriada por baixo.
Os oceanos esfriando, evapora
menos água e faz chover menos.
O processo contrário, o
aquecimento dos oceanos, e em consequência da atmosfera, provoca mais chuvas.
O Pacífico ocupa 33% da
superfície da Terra, e por isso exerce grande influência climática nos
continentes lindeiros.
Quando ele aquece, surge o
fenômeno chamado de “El Niño” que traz muitas chuvas para o sul e o sudeste do
Brasil.
“La
Niña” é o processo oposto.
Mas,
quando o oceano está neutro, não se tem previsão do que pode acontecer. E isso
é o que está acontecendo: o Pacífico está neutro desde 2012.
Para
analisar as variações climáticas, cerca de 70 boias estão espalhadas pelos
mares no mundo todo, e medem as temperaturas das águas em até 1.000 metros de
profundidade.
Além
disso, avançados softwares e computador também são aliados nas medições
climáticas.
Segundo
Molion, o período de chuvas ficará um pouco abaixo da média, e será vantajoso
para o café, que não necessita de muita umidade.
Porém,
é necessário tomar cuidado com os dias mais secos e frios que estão por vir no
meio deste ano.
Tudo
isso é bom senso e nada tem a ver com os exageros do aquecimentismo radical,
que não pensa na natureza e nos homens, mas tem objetivos ideológicos
contrários ao progresso do Brasil e da civilização.
NOM, ONU, ONG e Partidos Ambientalistas – Mentiras Climáticas, aqui
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