Liberais, progressistas e socialistas
Por Walter
Williams
Na Europa,
especialmente na Alemanha, ostentar uma suástica é um crime. Ao longo de décadas após a Segunda Guerra
Mundial, pessoas têm caçado e punido os assassinos nazistas, que foram responsáveis
pela chacina de cerca de 20 milhões de pessoas.
Aqui está a
minha pergunta: por que os horrores do nazismo são tão bem conhecidos e
amplamente condenados, mas não os horrores do socialismo e do comunismo? Por
que se ignora — ou ainda pior: por que se esconde — que as ideias socialistas e
comunistas não apenas geraram uma carnificina muito maior, como ainda
representaram o que houve de pior na história da humanidade?
Você pode
dizer: "Williams, de que diabos você está falando? Socialistas, comunistas
e os seus simpatizantes são uma moçada bacana, que apenas luta para que os mais
pobres tenham um tratamento justo. Eles querem promover a justiça
social!".
Então, vejamos
um pouco da história do socialismo e do comunismo.
Em primeiro
lugar, o nazismo é, por definição, uma versão do socialismo. Na verdade, o
termo "Nazista" é uma abreviatura para Partido Nacional Socialista
dos Trabalhadores Alemães.
Os indizíveis
atos dos nazistas sob o comando de Adolf Hitler são relativamente menores em
comparação com as horríveis atrocidades cometidas pelos comunistas da antiga
URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e da República Popular da
China.
Entre 1917 e
1987, Vladimir Lenin, Josef Stalin e seus sucessores foram responsáveis pelos
assassinatos, mais ou menos, de 62 milhões de seu próprio povo.
Entre 1949 e
1987, os comunistas da China, liderada por Mao Zedong e seus sucessores, foram
responsáveis pelas mortes de 76 milhões de chineses. Essa contagem está
documentada nos arquivos da University of Hawaii. E no livro "Mortes pelo
Governo" do Professor Rudolph J. Rummel – website: http://www.hawaii.edu/powerkills
Quantas
perseguições e torturas não foram cometidas por esses assassinos comunistas?
Porém, ao
contraio dos símbolos nazistas, tanto na Europa como nos EUA é aceitável exibir
e marchar sob a bandeira vermelha da ex-URSS estampada com a foice e o martelo.
Mao Zedong tem
sido admirado por acadêmicos e esquerdistas em todo o nosso país. Em varias
ocasiões esses esquerdistas cantam louvores a Mao e mostram o seu pequeno “Livro
Vermelho". Inclusive a diretora de comunicações do presidente Barack
Obama, Anita Dunn, em junho 2009, num discurso de formatura para St. Andrews
Episcopal da High School na Catedral Nacional de Washington, disse que Mao era
um de seus heróis.
Até mesmo as
comunidades acadêmicas, as elites midiáticas, os bastiões dos partidos ou das
organizações como a NAACP, o Conselho Nacional de La Raza, Verde para Todos, o
Sierra Club e o Fundo de Defesa das Crianças Democrática, todos eles possuem uma
grande tolerância para as ideias dos socialistas - um sistema que causou mais
mortes e sofrimento humano que todos os outros sistemas combinados.
Hoje os
esquerdistas: socialistas e progressistas se ofendem pela simples sugestão de que
a sua agenda não difere muito das agendas dos nazistas, dos assassinos em massa
soviéticos e maoistas. Uma coisa é não ser a favor dos campos de extermínios ou
das guerras de conquista feitas por um tirano. A única exigência é que se tem
de acreditar na primazia do Estado sobre os direitos individuais.
Os horrores
indizíveis do nazismo não aconteceram durante uma noite. Eles foram
simplesmente o resultado final de uma longa evolução das ideias que conduziram à
consolidação do poder num governo central na busca da tal "justiça
social". O povo alemão foi decente, bem intencionado, mas equivocado. As
primeiras gerações de alemães, antes da guerra – nem poderiam imaginar algo próximo
de um genocídio – mas mesmo assim criaram o cavalo de Tróia que levariam Hitler
ao poder.
Hoje, os
americanos, igualmente, estão fazendo o mesmo, pois ao aceitarem a consolidação
massiva do poder em Washington, em nome da ‘justiça social’.
Se você não
acredita, pergunte a si mesmo: De que modo estamos lentamente caminhando – a pequenos
passos de cada vez - para uma maior liberdade ou em direção a mais controle do
governo sobre nossas vidas?
Talvez, convenhamos,
até possamos nos convencer de que somos seres humanos mais espertos do que o
povo alemão, o povo que criou as condições ideais que levaram Hitler ao poder. Simplesmente,
eu digo: não conte com isso!
Walter E.
Williams é professor de economia na George Mason University.
White House
Communications Director Anita Dunn Loves Mao Zedong
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