Por Anon
Quem diria! Em pleno século XXI, depois de ter passado por
tantos filósofos liberais, depois de tantas aspirações e lutas pela liberdade;
o indivíduo se vê, sem mais e nem menos, dentro de uma nova redoma imposta pela
arcaica ideologia socialista! E além do mais, com seu poder abrangente e
sufocante através de leis, no mínimo equivocadas, criadas acintosamente para
subdividirem os indivíduos em classes ou subclasses. Leis preconceituosas,
racistas que, subestimam a inteligência dos negros criando cotas estudantis,
inferiorizam as mulheres e os homossexuais, fragilizando-os sob uma “superproteção
estatal diferenciada”. E assim será, para cada crime igual, uma sentença
diferente. Serão criadas mais e novas delegacias,
mais e novos juizados, várias categorias de policiais, e fiscais, mais e novos salários. Afinal, um estado policial somente funciona com o uso exacerbado de força coercitiva.
Não, definitivamente não! Aquele indivíduo igual ou a
igualdade individual (que nuca existiu) não mais existirá até mesmo perante a lei.
Leis distópicas cujo principal objetivo é subdividir os
indivíduos em sub-indivíduos.
As revoluções serão inexeqüíveis, além de não possuírem mais
armas, confiscadas legalmente pelo estado através de plebiscito, os indivíduos mais
compassivos e a par dos acontecimentos serão secionados dos demais. Os demais envoltos pelas doutrinas estupefacientes
dos socializantes estarão preocupados em como pagar os altos impostos.
O homem não será mais individuo? Não será mais um ser guiado
pela sua própria razão, sem uma opinião formada? (a não ser que sua opinião
seja a mesma de todos ou coletiva)
Senhores! Eis aqui a nova sociedade dos fantoches
completamente subdividida em subclasses
Sub-individuais.
A aristocracia voltou, voltou em grande estilo e com toda pompa
inerente a sua classe dominante, muito mais sofisticada, estrategicamente
organizada e, mais o importante, dentro da lei. Pois os sub-indivíduos são
obrigados a votar e a escolher os “já escolhidos”. Afinal de contas, pasme,
isso é uma democracia!
Post-scriptum.
Ao longo de muito tempo e gradativamente, o estado vem
substituindo a moral, tão intrínseca à civilização, por leis excessivas e
sistemáticas. Onde não há moral não pode haver ética; e leis criadas sem
fundamentos nos costumes e tradições de um povo só podem gerar violência. Anon,
SSXXI