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quarta-feira, 30 de maio de 2012

OS INDIVÍDUOS SUBDIVIDIDOS


Por Anon

Quem diria! Em pleno século XXI, depois de ter passado por tantos filósofos liberais, depois de tantas aspirações e lutas pela liberdade; o indivíduo se vê, sem mais e nem menos, dentro de uma nova redoma imposta pela arcaica ideologia socialista! E além do mais, com seu poder abrangente e sufocante através de leis, no mínimo equivocadas, criadas acintosamente para subdividirem os indivíduos em classes ou subclasses. Leis preconceituosas, racistas que, subestimam a inteligência dos negros criando cotas estudantis, inferiorizam as mulheres e os homossexuais, fragilizando-os sob uma “superproteção estatal diferenciada”. E assim será, para cada crime igual, uma sentença diferente.  Serão criadas mais e novas delegacias, mais e novos juizados, várias categorias de policiais, e fiscais, mais e novos salários. Afinal, um estado policial somente funciona com o uso exacerbado de força coercitiva. 
Não, definitivamente não! Aquele indivíduo igual ou a igualdade individual (que nuca existiu) não mais existirá até mesmo perante a lei.  
Leis distópicas cujo principal objetivo é subdividir os indivíduos em sub-indivíduos.
As revoluções serão inexeqüíveis, além de não possuírem mais armas, confiscadas legalmente pelo estado através de plebiscito, os indivíduos mais compassivos e a par dos acontecimentos serão secionados dos demais.  Os demais envoltos pelas doutrinas estupefacientes dos socializantes estarão preocupados em como pagar os altos impostos.
O homem não será mais individuo? Não será mais um ser guiado pela sua própria razão, sem uma opinião formada? (a não ser que sua opinião seja a mesma de todos ou coletiva)
Senhores! Eis aqui a nova sociedade dos fantoches completamente subdividida em subclasses
Sub-individuais.


A aristocracia voltou, voltou em grande estilo e com toda pompa inerente a sua classe dominante, muito mais sofisticada, estrategicamente organizada e, mais o importante, dentro da lei. Pois os sub-indivíduos são obrigados a votar e a escolher os “já escolhidos”. Afinal de contas, pasme, isso é uma democracia!


Post-scriptum.  Ao longo de muito tempo e gradativamente, o estado vem substituindo a moral, tão intrínseca à civilização, por leis excessivas e sistemáticas. Onde não há moral não pode haver ética; e leis criadas sem fundamentos nos costumes e tradições de um povo só podem gerar violência. Anon, SSXXI    


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