Por Anon
Nasce uma nova ideologia, a
princípio imbuída de boas intenções. E não importa se está tudo bem ou quase
tudo. Esse niilismo sociopata inconsequente que está sempre querendo começar
tudo do nada e de novo, naturalmente, vagueia nas mentes de muitos jovens.
Muitas vezes, partindo do zero e de um ponto de vista, exclusivamente, egoísta
e exteriorizado na grande falácia internacionalista de um mundo melhor. Outras
vezes, sob uma imposição inconsciente ou de uma falsa prerrogativa de estarem
sendo desprezados pelo atual “hediondo sistemas” (capitalista) e por
pertencerem a uma desprezível posição social, talvez, devido as suas próprias
incompetências; eles apostam as suas pretensões em um novo sistema idealizado
pelos seus subconscientes,
estigmatizados pelos fracassos, e se lançam de corpo e alma a qualquer
movimento anti qualquer coisa.
Então, esses jovens ainda hipnotizados pela velha crença de que a grama do vizinho é mais verde que o jardim de suas próprias casas se atiram em suas quase sempre suicidas revoluções.
A doutrinação foi lenta e perspicaz, mas
obteve relevantes e duradouros êxitos. Pobres moços! Altamente ignorantes
e, assim, facilmente susceptíveis às novas doutrinas velhas; pois, o
importante é que a “nova ideologia”, assim como os bancos do carro novo, esteja
revestida com plástico. E assim, velhas ideologias comprovadamente fracassadas
ressuscitam nas mentes dos “pobres moços” que completamente cegos de espíritos
tateiam no obscuro mundo novo, menosprezando tudo aquilo que a civilização
construiu ao longo de todos aqueles anos.
Irredutíveis e incapazes de
indultarem os seus antepassados, condenando-os ao eterno e humilhante
esquecimento. Muito embora utilizando toda a infraestrutura do "velho e obsoleto
regime capitalista", pois suas mentes são frutos de uma autêntica
cleptocracia socialista.
Entretanto, esses novos (velhos)
sistemas socialistas já estão com as suas hierárquicas estruturas
preestabelecidas: com o topo da pirâmide completo de líderes usurpadores, com o
seu meio repleto de camaradas indicados, mas na base, como sempre e para as
piores tarefas, haverá sempre uma vaga. É ali que os dentes rangem e o sangue
entorna! Agora é para valer, além do mais, para a ascensão do novo regime, o
velho regime tem que cair.
Os reis ficarão, a qualquer
tempo, sentados em seus tronos, protegidos pelas grandes muralhas de seus belos
castelos. Mas os pobres moços! Eles se atracarão entre si e chafurdarão no
fundo dos pântanos numa lúgubre mistura de lama e sangue...
Ah, meus pobres moços!... Com raríssimas exceções, não importa qual é o lado do tabuleiro, peão é sempre peão! Anon, SSXXI
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