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sábado, 19 de maio de 2012

A Falácia da Janela Quebrada



Um vídeo apenas para ilustrar, com o genial Charlie Chaplin

O vidraceiro Charlie Chaplin


A falácia da janela quebrada

Por Robert P. Murphy

Economistas pró livre mercado tem triunfalmente citado a falácia da janela quebrada sempre que alguém opina que um ato destrutivo, seja ele um desastre natural ou uma catástrofe provocada pelo homem seria, paradoxalmente, "bom para a economia." A referência feita é a uma lição clássica dada pelo economista Frédéric Bastiat, em 1850.

Especialmente depois que Paul Krugman foi à CNN e discutiu as virtudes de fingir uma invasão alienígena, os libertários estavam tendo um dia ativo com a acusação de "janela quebrada". A assim chamada esquerda progressista tem contra-argumentado, alegando que os críticos de Krugman não compreendem realmente o que Bastiat estava dizendo.

No presente artigo, iremos rever a lição original de Bastiat e aplicá-la aos debates modernos sobre os possíveis benefícios de eventos destrutivos.

A Fábula de Bastiat

Vamos citar extensivamente do exemplo de abertura de Bastiat, em sua obra clássica, O que se vê e o que não se vê:

“Será que alguém presenciou o ataque de raiva que acometeu o bom burguês Jacques Bonhomme[1], quando seu terrível filho quebrou uma vidraça?  Quem assistiu a esse espetáculo seguramente constatou que todos os presentes, e eram para mais de trinta, foram unânimes em hipotecar solidariedade ao infeliz proprietário da vidraça quebrada: "Há males que vêm para o bem.  São acidentes desse tipo que ajudam a indústria a progredir.  É preciso que todos possam ganhar a vida.  O que seria dos vidraceiros, se os vidros nunca se quebrassem?"

Ora, há nessas fórmulas de condolência toda uma teoria que é importante captar-se flagrante delito, pois é exatamente igual àquela teoria que, infelizmente, rege a maior parte de nossas instituições econômicas.

Supondo-se que seja necessário gastar seis francos para reparar os danos feitos, pode-se dizer, com toda justeza, e estou de acordo com isso, que o incidente faz chegar seis francos à indústria de vidros, ocasionando o seu desenvolvimento na proporção de seis francos.  O vidraceiro virá, fará o seu serviço, ganhará seis francos, esfregará as mãos de contente e abençoará no fundo de seu coração o garotão levado que quebrou a vidraça.  É o que se vê.

Mas se, por dedução, chegamos à conclusão, como pode acontecer, de que é bom que se quebrem vidraças, de que isto faz o dinheiro circular, de que daí resulta um efeito propulsor do desenvolvimento da indústria em geral, então eu serei obrigado a exclamar: Alto lá!  Essa teoria para naquilo que se vê, mas não leva em consideração aquilo que não se vê.

Não se vê que, se o nosso burguês gastou seis francos numa determinada coisa, não vai poder gastá-los noutra!  Não se vê que, se ele não tivesse nenhuma vidraça para substituir, ele teria trocado, por exemplo, seus sapatos velhos ou posto um livro a mais em sua biblioteca.  Enfim, ele teria aplicado seus seis francos em alguma outra coisa que, agora, não poderá mais comprar.

Façamos, pois, as contas da indústria em geral.

Tendo sido quebrada a vidraça, a fabricação de vidros foi estimulada em seis francos; é o que se vê.
Se a vidraça não tivesse sido quebrada, a fabricação de sapatos (ou de qualquer outra coisa) teria sido estimulada na proporção de seis francos; é o que não se vê.

E se levássemos em consideração o que não se vê por ser um fato negativo, como também o que se vê, por ser um fato positivo, compreenderíamos que não há nenhum interesse para a indústria em geral, ou para o conjunto do trabalho nacional, o fato de vidraças serem quebradas ou não.”

Há dois elementos importantes na análise de Bastiat:
1 - uma suposição sobre o que hoje chamamos de "crowding out", ou, o que é a mesma coisa, a negação de que há "recursos ociosos",

2 - e a distinção entre riqueza e emprego. 

Abaixo vamos lidar com cada um deles, um de cada vez.

Bastiat Assume "Pleno Emprego", i.e., Inexistência de "Recursos Ociosos"

Para chegar a sua conclusão de que o menino vândalo não conferiu nenhum benefício econômico para a comunidade, Bastiat primeiro estabelece que não há nenhum estímulo líquido ao emprego ou à renda. É verdade, a renda do vidraceiro é maior do que teria sido. Isto é o que é o que se vê. No entanto, Bastiat argumenta que este benefício inegável para o vidraceiro é perfeitamente compensado por uma redução na renda de outra pessoa na comunidade, que agora está ganhando menos por causa do vândalo.

Especificamente, Bastiat assume que o lojista teria gasto seus seis francos de alguma forma, e que o menino apenas o forçou a gastar o dinheiro na reparação da janela quebrada. É errado ver o emprego do vidraceiro como um ganho líquido para a economia, porque o lojista (na ausência da janela quebrada) poderia ter gasto esses seis francos reparando seus sapatos, por exemplo. Nesse caso, o ganho do vidraceiro é exatamente compensado pela perda do sapateiro.

Assim, se assumirmos que os trabalhadores na comunidade estariam em "plenamente empregados" tendo o menino quebrado ou não a janela, então é claro que o menino não está "criando empregos" nem "aumentando a renda total". Tudo que ele fez foi dar mais trabalho/renda ao vidraceiro, às custas de trabalho/renda de algumas outras pessoas na comunidade.

Riqueza versus Renda/Emprego

Nesse ponto, pode-se pensar que todo o episódio é uma bobagem. Claro, o vandalismo do menino não ajuda, mas como ele prejudica? Bastiat está implicitamente argumentando que é melhor incentivar os negócios do sapateiro, ao invés do vidraceiro? Como ele consegue escapar ileso fazendo esse juízo de valor?

A resposta envolve a distinção entre riqueza versus o rendimento ou emprego. Só porque a "renda total", ou "emprego total", ou o "PIB total" não foi alterado pela ação do menino - ocorreu apenas que a composição foi rearranjada - não obstante o rapaz vândalo objetivamente tornou a comunidade mais pobre.

Especificamente, ao destruir a janela, o menino obrigou as pessoas na comunidade a dedicarem o seu escasso tempo de trabalho (e outros materiais), ao fim de meramente restaurar a quantidade de riqueza tangível de volta ao seu estado original. No entanto, se o menino não tivesse quebrado a janela, então o trabalho e outros materiais teriam sido usados ​​(novamente, assumindo o pleno emprego em ambos os cenários), com o fim de fazer riqueza tangível da comunidade crescer.

Em resumo, Bastiat está argumentando que o menino não estimulou o emprego total ou renda, ele apenas os deslocou de um setor para outro. Mas, no desenrolar dos fatos, a comunidade terá menos riqueza após o vandalismo do menino do que teria na outra situação. Especificamente, os ganhos e perdas no resto da comunidade se distribuirão - o vidraceiros terão mais riqueza, enquanto o sapateiro tem menos - mas o lojista estará definitivamente mais pobre. Ao invés de ter uma janela e um novo par de sapatos, agora ele terá apenas uma janela.

Ironicamente, levou-se vários parágrafos de análise econômica para retornar ao que o senso comum nos disse o tempo todo: Quando um menino vândalo quebra a janela do lojista (e o lojista é quem tem de pagar para substituí-la), o lojista estará mais pobre na exata quantia necessária para cobrir os custos da substituição dela. Ação do menino é destrutiva; ela tornou a comunidade mais pobre; ele não deveria ser parabenizado, de nenhuma forma. Dãã!

Os Keynesianos Flertam com a Exaltação de Desastres

Especialmente à luz da recente fraude conduzida às custas de Paul Krugman, devemos agir com cuidado aqui. Para ser justo, deixe-me ser claro: Paul Krugman nunca realmente pediu por uma invasão alienígena, nem disse que queria uma nova guerra mundial. No entanto, ele tem de fato escrito coisas que, compreensivelmente, deram essa impressão a seus críticos. É por isso que tantos libertários estavam fazendo referências à falácia da janela quebrada como doidos. Aqui estão as duas frases mais contundentes de Krugman (além da análise da invasão alienígena discutida anteriormente):

“A vida e os negócios continuam; portanto, acho que temos que falar sobre os impactos econômicos do pesadelo de Fukushima.

Alguns desses impactos envolvem uma paralisação das cadeias de abastecimento [...]

Mas o que estou observando muito são preocupações sobre os impactos financeiros. Com certeza, o Japão terá de despender centenas de bilhões (de dólares, não ienes) para limitar os danos e recuperar o país, mesmo com a queda de receita graças ao impacto econômico direto. Assim, ele se tornará menos um país exportador de capital, talvez um importador de capital, durante um determinado período.  E isso,  é a continuação da  história, levará a uma alta nas taxas de juro.

E o que ocorre? Em tempos normais, aumentos nas taxas de juro seriam corretos.  Mas não estamos em tempos normais. Continuamos numa armadilha de liquidez, com juros de curto prazo subindo acima de zero [...]

Portanto os empréstimos tomados pelo governo não precisam ser às custas do investimento privado, levando a uma alta nas taxas de juro; em vez disso, eles apenas mobilizam parte daquela poupança desejada, mas não realizada.

E sim, isso significa que a catástrofe nuclear pode acabar se tornando expansionista, se não para o Japão, mas pelo menos para o mundo como um todo. Se isso parece loucura, bem,  economia numa armadilha de liquidez é isso – lembre-se, a 2a. Guerra Mundial pôs fim à Grande Depressão.” (Paul Krugman, 15 março de 2011, grifo do autor)

E esta:

Parece quase de mau gosto falar sobre dólares e centavos, após um ato de assassinato em massa. No entanto, devemos perguntar sobre os abalos econômicos de horror terça-feira.

Estes abalos não precisam ser grandes. Por mais medonho que dizer isto possa parecer, o ataque terrorista - como o dia original da infâmia, que pôs fim à Grande Depressão - poderia até trazer algum benefício econômico ....

Sobre o impacto econômico direto: a base produtiva do país não foi seriamente danificada. Nossa economia é tão grande que as cenas de destruição, por mais impressionantes que sejam, são apenas uma picada de agulha .... Ninguém tem estimativa do dano em dólares, mas eu ficaria surpreso se a perda for mais do que 0,1 porcento da riqueza dos EUA - comparável aos efeitos materiais de um grande terremoto ou furacão.

O coringa aqui é a confiança .... Durante algumas semanas, americanos horrorizados podem estar sem humor para comprar nada mais do que bens necessários. Mas, passado o choque, é difícil acreditar que os gastos dos consumidores serão muito afetados.

Irão os investidores fugir de ações e títulos corporativos para ativos mais seguros? Tal reação não faria muito sentido - afinal, os terroristas não vão explodir a S.&P. 500 ... No momento em que os mercados se reabrirem, o pior pânico provavelmente já terá passado.

Assim, o impacto econômico direto dos ataques provavelmente não será assim tão ruim. E haverá, potencialmente, dois efeitos favoráveis.

Primeiro, a força motriz por trás do arrefecimento econômico tem sido uma queda do investimento empresarial. Agora, de repente, precisamos de alguns novos edifícios de escritórios. Como eu já indiquei, a destruição não é grande em comparação com a economia, mas a reconstrução vai gerar ao menos algum aumento nos gastos empresariais.

Em segundo lugar, o ataque abre a porta a algumas medidas sensatas de combate à recessão. Para as últimas semanas tem havido um intenso debate entre os liberais sobre se eles devem defender a resposta keynesiana clássica ao arrefecimento econômico, uma explosão temporária de gastos públicos. ... Agora parece que vamos realmente ter uma rápida explosão de gastos públicos, por mais trágicas que sejam as razões." (Paul Krugman, 14 de setembro de 2001, grifos do autor)

A relevância da fábula de Bastiat para análise de Krugman (típico keynesiano) deveria ser evidente. Existe apenas uma última lacuna para preencher no caso contra a "embalagem de prata" de janelas quebradas, tsunamis e atentados terroristas.

Qual é o Objetivo do Emprego?

Como eu disse anteriormente, os keynesianos tem recentemente lançado contra-ataques à acusação de que eles estão cometendo a falácia da janela quebrada. Uma das suas respostas é afirmar que os críticos conservadores/libertários estão ignorando a distinção entre riqueza e emprego, e que eles são inconscientemente assumindo que há pleno emprego (ou seja, que não há "recursos ociosos").

Espectadores simpáticos tem entrado no debate, alegando que Bastiat poderia estar errado. Afinal, suponha que um furacão veio e atingiu uma comunidade que inicialmente tinham um grande número de trabalhadores da construção civil desempregados. Quem poderia negar que o furacão pode (sob as circunstâncias corretas) realmente levar a mais emprego e a um maior "produto interno bruto", da forma como ele é atualmente medido?

Nesta fase do debate, acho que há duas respostas principais. Em primeiro lugar, temos que perguntar por que existem tantos "recursos ociosos" por aí? Se for o caso de o governo e políticas destrutivas do banco central são os culpados - e não uma indisposição súbita de as pessoas "gastarem o suficiente" - então os gastos forçados (devido a um desastre natural ou a um ataque terrorista) não vão realmente consertar o mercado de trabalho . Misteriosamente, a economia vai de repente se tornar "pior do que imaginávamos", de modo que mesmo à luz dos novos gastos, o desemprego ainda estará muito alto. (Isto é o que aconteceu com o pacote de estímulo de Obama.)

Em segundo lugar, podemos encarar a crítica frontalmente. Suponha que é realmente o caso de que, na ausência de um furacão (ataque terrorista, tsunami, invasão alienígena, etc), as pessoas em uma comunidade iriam trabalhar menos horas, e que o PIB mensurado seria menor. Isso significa que existe alguma "embalagem de prata" no desastre que poderia, pelo menos parcialmente, compensar a inegável perda de riqueza?

Por exemplo, faria sentido dizer: "Claro, os alienígenas vieram e explodiram alguns edifícios, e nos obrigaram a usar alguns dos nossos mísseis e muito combustível para jatos para os repelir, mas pelo menos eles estimularam nossa economia deprimida; por isso temos que por na balança a perda de riqueza por um lado, e o ganho da atividade econômica, pelo outro lado, para ver se, de forma geral, os aliens foram um benefício líquido"?

A posição padrão pró livre mercado nessa questão é não, não faz sentido falar assim. O objetivo da atividade econômica é a produção de bens de consumo e serviços. O trabalho é um mal necessário e não um fim em si mesmo. Como disse Henry Hazlittnum contexto semelhante,

“Não é fácil empregar todo mundo, mesmo (ou especialmente) na mais primitiva economia. Pleno emprego - emprego integral, demorado e que requer esforço - é uma característica, precisamente, das nações industrialmente mais atrasadas.”

Adaptando outra analogia de Hazlitt, suponha que Jim vê o seu vizinho sentado em uma espreguiçadeira, tomando um martini num sábado à noite. Jim decide, então, por fogo na casa do vizinho. Obviamente, o vizinho pula da cadeira, e gasta (digamos) a próxima hora apagando o fogo e minimizando o dano o melhor que pode. Será que alguém no seu perfeito juízo diz deste cenário: "Claro, Jim causou alguma destruição física de riqueza, e isso é uma coisa ruim, no entanto, não vamos perder de vista o lado positivo: o vizinho usou mais do seu próprio trabalho do que teria usado em algum outro caso"?

O mesmo princípio opera no nível social, quando se trata de furacões, ataques terroristas e invasões alienígenas. A única diferença é que indivíduos específicos podem realmente se beneficiar, mas a comunidade como um todo estará mais pobre. Por exemplo, se uma nave alienígena explode uma fábrica (deserta) e depois sai, é possível que certas pessoas (como trabalhadores da construção civil e seus fornecedores) vão, liquidamente, se beneficiar. Eles irão com prazer abandonar o seu tempo de lazer em troca do salário que receberão para reconstruir a fábrica.

No entanto, existem outras pessoas na comunidade que são claramente as perdedoras. Não só eles perderam a riqueza da fábrica, mas eles também devem pagar o suficiente de seus bens remanescentes para induzir os trabalhadores da construção civil e outras pessoas a reconstruí-la.

Ao contabilizar os custos e benefícios a nível social, o fato de que centenas de trabalhadores tem que gastar horas de seu tempo, e que os proprietários de coisas escassas como telhas, tijolos, concreto, etc, tem que gastar algumas de suas propriedades, é um custo do ataque alienígena. Esses não são benefícios.

É difícil enxergar isso, porque as pessoas envolvidas vêem isso como um "aumento da demanda" por seus serviços e produtos. Os trabalhadores da construção estão felizes em ir ao campo todos os dias às 08:00 ao invés de dormir, porque agora eles "tem um emprego."

No entanto, quando pressionamos um pouco a análise e perguntamos por que é bom ter um emprego, a resposta não é que eles querem se manter em boa forma. A resposta, claro, é que eles ganham um salário com o qual podem comprar outros bens e serviços.

Conclusão

Nós encerramos a argumentação. Os keynesianos supõem que uma economia de mercado pode ficar presa em uma "armadilha de liquidez", na qual os ganhos mutuamente vantajosos do comércio não estão ocorrendo. O possível benefício de invasões alienígenas e ataques terroristas, nessa visão, vem de sua capacidade de alavancar o setor privado para fora desse estado.

No entanto, para aqueles economistas que rejeitam essa noção e, ao invés disso acham que os mercados podem utilizar os recursos eficientemente quando são deixados sozinhos, não há nada de positivo em eventos destrutivos. Embora possamos imaginar situações em que esses eventos conferem benefícios a determinados grupos, liquidamente, a sociedade sempre torna-se mais pobre, porque a necessidade de aplicar mais força de trabalho - apenas para restaurar o status quo em termos de riqueza tangível - é um custo do episódio, e não um benefício. Tudo mais igual, estamos em melhor situação quando as pessoas têm de trabalhar menos para conseguir um determinado nível de riqueza ou fluxo de consumo.

Tradução de Gabriel Oliva.

A falácia da janela quebrada: Extraído aqui.

A Falácia da Janela Quebrada (vídeo)




A Falácia da janela quebrada com John Stossel (legendado em português)





Frederic Bastiat (1801- 1850) Jornalista e economista francês defendeu a economia do livre mercado e foi um grande opositor do socialismo que assolava a França mesmo naquela época.

 Em sua obra mais famosa “A LEI" (1848), ele defende a liberdade do indivíduo contra o abuso da autoridade, principalmente, contra o autoritarismo estatal. Abaixo um trecho dessa obra:

"Isto deve ser dito: há no mundo excesso de grandes homens. Há legisladores demais, organizadores, fundadores de sociedades, condutores de povos, pais de nações, etc. Gente demais se coloca acima da humanidade para regê-la, gente demais para se ocupar dela."

"Parece-me que tenho a meu favor a teoria, pois qualquer que seja o assunto em discussão, quer religioso, filosófico, político, econômico, quer se trate de prosperidade, moralidade, igualdade, direito, justiça, progresso, trabalho, cooperação, propriedade, comércio, capital, salários, impostos, população, finanças ou governo, em qualquer parte do horizonte científico em que eu coloque o ponto de partida de minhas investigações, invariavelmente chego ao seguinte: a solução para problemas sociais humanos está na liberdade." Frédéric Bastiat  

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