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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Teólogo da Libertação diz o que foi o Concílio Vaticano II



Por Orlando Fedeli,
1- Introdução

Um amigo pediu-me que estudasse com ele o que Padre João Batista Libânio disse do Concílio Vaticano II, numa conferência intitulada Contextualização do Concílio Vaticano II e seu desenvolvimento, publicada no site da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.
Apresento, então, aos leitores do site Montfort, as considerações a que cheguei, e julguei convenientes e oportunas comunicar a esse amigo.

2 – As duas leituras do Concílio Vaticano II

Como de outro livro que analisei de Padre Libânio, devo salientar que o texto desse sacerdote revela inteligência e estudo. Disseram-me que padre Libânio é parente de Frei Betto. Pois não parece de modo algum, tal a disparidade entre eles. Se eles são primos entre si, então deve ser como os números 23 e 17, que nada têm a ver um com o outro. Não há denominador comum inteligente entre os dois...
Antes de tudo, é preciso destacar que Padre João Batista Libânio concorda com Bento XVI de que houve duas interpretações fundamentais do Concílio Vaticano II: uma a do ”espírito do Vaticano II” que desejava uma ruptura com a doutrina anterior; outra a da “letra do Vaticano II”, ou da “continuidade” com a doutrina de sempre.
Padre Libânio se confessa um seguidor do chamado “espírito do Concílio”, que o Papa Bento XVI condenou na sua famosa e importantíssima conferência de Regensburg (Ratisbona), pois diz :

“Houve duas ondas interpretativas [do Vaticano II]. A primeira, que se levantou logo depois do Concílio, sensível e desejosa de mudanças, leu os textos sob o prisma da novidade, da ruptura, como fizemos preferencialmente nesta conferência”. (J.B.Libânio, Contextualização do Concílio Vaticano II e seu desenvolvimento, UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS . UNISINOS, no texto abaixo citado, p.30).

Assume Padre Libânio que lê o Concílio Vaticano II segundo a “hermenêutica da ruptura” com relação à doutrina de sempre da Igreja.
Essas duas leituras ou hermenêuticas mencionadas do Vaticano II tiveram raiz no fato de que Paulo VI querendo votações maciças a favor dos documentos conciliares, ficou necessário escrever textos ambíguos, susceptíveis de dupla interpretação, a fim de captar os votos dos Bispos conservadores, que manifestavam susto ou resistência ao que era proposto no Concílio:
 



A Igreja Católica quando era conservadora tinha muito mais adeptos! Quem necessita de uma igreja que, quando não está em cima do muro, está atolada na lama do inferno comunista? Anon, SSXXI  

 

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