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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Multiculturalismo: Letal aos Valores Ocidentais



Walter E. Williams pergunta se os americanos têm “a vontade de nos defender da aniquilação”

Walter E. Williams

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou que na Alemanha o multiculturalismo "fracassou totalmente". Tanto o ex-Primeiro-Ministro John Howard da Austrália quanto o ex-Primeiro-Ministro José Maria Aznar da Espanha chegaram a essa mesma conclusão sobre o multiculturalismo em seus países. O Primeiro-Ministro britânico David Cameron alertou que o multiculturalismo está fomentando ideologias extremistas e contribuindo diretamente para o crescimento do terrorismo islâmico na Inglaterra. O líder do Partido Independente do Reino Unido, Nigel Farage, disse que o esforço do Reino Unido para promover o multiculturalismo não uniu os britânicos, mas os separou. Isso tem permitido que o islamismo vire destaque, apesar da cultura judaico-cristã da Grã-Bretanha. O ex-Primeiro-Ministro britânico, Tony Blair, disse que as raízes do islamismo violento não são "superficiais, mas profundas", e podem ser encontradas "na minoria extremista que agora, em cada cidade europeia, prega o ódio ao Ocidente e ao nosso modo de vida".

O ponto principal é que grande parte do mundo muçulmano está em guerra com a civilização ocidental. Não há dúvida de que o Ocidente tem o poder militar para impedir a agenda do islamismo radical. A questão em jogo é se temos a inteligência para reconhecer o ataque e a vontade de nos defender da aniquilação.

O multiculturalismo está com com os pés dos islamitas na nossa porta. No coração do multiculturalismo está um ataque contra os valores ocidentais e cristãos. Boa parte deste ataque tem as suas raízes nos campus universitários, entre a elite intelectual que vê como sua missão doutrinar a juventude. Em artigos anteriores, eu tenho documentado o ensino do ódio à América pelos acadêmicos, assim como o professor de economia da UCLA que disse à sua classe, "Os Estados Unidos da América, apoiado por fatos, é o país mais ganancioso e mais egoísta do mundo". Uma professora de história disse à sua classe: "O capitalismo não é uma mentira dita de propósito. É apenas uma mentira". Ela também disse: "Os (capitalistas) são porcos. ... Eles são pessoas bastardas". Os alunos sentam-se entre as aulas ouvindo professores divagarem sobre temas como globalização e exploração ocidental dos povos do Oriente Médio e do Terceiro Mundo.

Alguns conselhos de escolas públicas proibiram canções e músicas com as referências ao Papai Noel, Jesus ou outros símbolos religiosos do Natal. O sistema escolar de Nova York permite exposições de menorás judeus e da estrela muçulmana com a lua crescente, mas não enfeites do Natal cristão. Um distrito escolar proibiu um professor de usar trechos de documentos históricos em sua sala de aula, pois continham referências a Deus e ao Cristianismo. Os documentos históricos em questão eram a Declaração da Independência e "Os Direitos dos Colonos", de Samuel Adams.

Os EUA são uma nação de muitas raças, etnias, religiões e culturas. Desde o início de nosso país, pessoas de todo o mundo imigraram para aqui para tornarem-se americanos. Eles aprenderam Inglês e a história americana e celebraram as tradições e os valores americanos. Eles se tornaram americanos ao mesmo tempo em que respeitavam e adaptavam algumas das tradições dos países que deixaram para trás. Por outro lado, muitos dos imigrantes de hoje exigem que as aulas sejam dadas — e os documentos oficiais sejam impressos — em sua língua nativa. Outros imigrantes exigem o uso da lei islâmmica, práticas que permitem o crime de honra e a mutilação genital feminina.

Os multiculturalistas afirmam que os diferentes valores culturais são moralmente equivalentes. Isso é um absurdo. A cultura e os valores ocidentais são superiores. Para aqueles que me acusam de eurocentrismo, eu pergunto: É a mutilação da genital feminina forçada, como a praticada nos países do Oriente Médio e em cerca de 30 paises sub-saarianos da África, um valor cultural moralmente equivalente? A escravidão é praticada na Mauritânia, Mali, Níger, Chade e Sudão; isso é moralmente equivalente? Na maior parte do Oriente Médio, existem inúmeras restrições colocadas às mulheres, como proibições de dirigir veículos, emprego e educação. Sob a lei islâmica, em alguns países, as mulheres adúlteras enfrentam a morte por apedrejamento e os ladrões enfrentam o castigo de terem a sua mão cortada. Em alguns países, a homossexualidade é um crime punível com a morte. Estes valores culturais são moralmente equivalentes, superiores ou inferiores aos valores ocidentais?

O multiculturalismo ainda não fez um estrago nos EUA como tem feito em países da Europa Ocidental — como a Inglaterra, França e Alemanha —, mas  está a caminho. Aliás, não é preciso ser um ocidental para manter os valores ocidentais. Sobretudo, você apenas tem que aceitar a supremacia do indivíduo acima de tudo.

Traduzido por Dionei Vieira do artigo do WND: Multiculturalism: Lethal to Western values

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Comunismo e terror


Por Carlos Azambuja

A ditadura do proletariado é a dominação não restringida pela lei e baseada na força”.

(Lenine em “O Estado e a Revolução”)

Em 2005 a Organização das Nações Unidas comemorará 60 anos de sua fundação. Nesses 60 anos, entretanto, ainda não foi capaz de definir o que seja TERROR e TERRORISMO. Para alguns países, aqueles que explodem bombas, seqüestram e matam são terroristas. Outros países, todavia, os consideram lutadores pela liberdade.

Na Rússia de Lênin esse assunto nunca foi motivo para debates e indecisões. Desde o primeiro momento após a Revolução Bolchevique, o terror foi definido como “uma política de intimidação sistemática dos opositores, que inclui a sua exterminação física”, segundo a Grande Enciclopédia Soviética.

Essa foi uma definição ditada pela experiência, uma vez que a prática do comunismo se identifica com o terror. Utilizando a terminologia militar para descrever a atividade do Partido Comunista, Lênin escreveu no jornal “Iskra” em 1901: “Em princípio nós nunca negamos o terror e não podemos renunciar a ele. O terror é uma dessas operações militares que pode ser vantajosa e inclusive vital em um momento dado da batalha, quando um exército se encontra em certa posição e em determinadas condições”.

Como se observa, a utilização do terror depende das circunstâncias, das conveniências do momento, e de nenhuma forma deve ser rechaçado como princípio. Lênin aborda esse tema com maiores detalhes em seu livro “Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo”, investindo contra o revolucionarismo pequeno-burguês, que não é capaz de entender que cada forma de luta tem sua oportunidade específica e que o terror não pode ser empregado à la loca.

Logo após declarar que os marxistas renegavam os atentados e o terror individual, Lênin se explica: “Claro que nós condenamos o terror individual unicamente por motivos de conveniência. Porém, as pessoas capazes de condenar, por princípio, o terror da Grande Revolução Francesa, ou, em geral, o terror exercido por um partido revolucionário vitorioso assediado pela burguesia de todo o mundo, essas pessoas já foram condenadas para sempre ao ridículo e ao opróbrio”

Lênin considera que o terror individual não é útil enquanto o partido luta pelo Poder, porém nada impede que se aplique sem piedade o terror em massa tão logo o comunismo detenha o governo em suas mãos. Como o demonstra o exemplo histórico da URSS, o pretexto do “assédio burguês”, alegado por Lênin não tem valor algum. Hoje, Cuba, nessa mesma linha leninista, para justificar o terror, alega o bloqueio econômico.

A CHEKA, o primeiro órgão do terror, foi criada por um decreto de Lênin em 20 de dezembro de 1917, apenas um mês após a tomada do Poder e antes da Guerra Civil. Posteriormente, ao longo do tempo, adotou outras denominações: GPU, OGPU, NKVD, KGB. Atualmente o SERVIÇO FEDERAL DE INFORMAÇÕES é o sucessor dessas organizações.

Embora terminada a Guerra Civil o terror se estendeu e aprofundou-se, atingindo todas as camadas da população, grupos sociais e partidos políticos, convertendo-se em uma instituição permanente.

Em carta dirigida ao Comissário de Justiça, Dimitry Kursky, Lênin lhe enviou um projeto sustentando que “os tribunais não devem eliminar o terror e sim lhe outorgar fundamento e legalidade como princípio, claramente, sem falsificações nem adornos”.

Esse projeto de Lênin foi transformado no artigo 57 do Código Penal da extinta União Soviética, permitindo a matança legal de 10 milhões de pessoas.

Fonte: MSM, do dia17 Fevereiro 2005