Por anon
“Não há ciência
quando não se conserva o que aprendeu” Dante
A abstração
propriamente dita, mas que satanicamente se tornou real, o Estado é a maior falácia
de todos os tempos, ele sim, é um atravessador desnecessário e prejudicial.
Para mantê-lo, o individuo-escravo tem que trabalhar quase que o dobro para
sustentar uma corja coletivista de políticos, legisladores, altos funcionários
públicos, juristas (embargadores, juízes e promotores) com a sua súcia de
criminosos (assassinos, estupradores, ladrões), todos vivem na dependência das
espoliações (ações coercivas) perpetradas via impostos, multas e taxas abusivas
contra o trabalhador comum. O Estado,
através dos tempos, foi se aprimorando e se transformando em uma espécie de
guilda satânica e totalitária com o objetivo de cercear por todas as formas
cabíveis a vida do infeliz que teve a infelicidade de nascer em um de seus territórios
ou protetorados, ou seja, o planeta inteiro. Dificilmente alguém consegue
trabalhar em qualquer ramo que seja sem as bênçãos onerosas dos
pseudo-onipotentes estatistas.
Uma pequena
parcela da humanidade se sente no direito de monopolizar todo resto, queira ou
não queira. Para que poucos consigam
dominar tantos há sempre bajuladores do tipo de Maquiavel cujo segredo é
revelado em o Príncipe, que ao sonhar por uma Itália unificada e soberana ansiava em criar um poderoso rei, entidade essa que deveria ser temida, mas
não odiada. Porém até mesmo os príncipes e os autores morrem, e se a obra não
conseguiu maquiavelizar o pretenso príncipe de Florença a tempo, novos
príncipes nasceriam e a obra inspiradora do poder se perpetuaria assim como o
poder dos governos sobre a terra.
Quem poderia
discordar da obra do ilustre jurista Jean Bodin? Se compararmos “Os Seis livros
da República” que trata do absolutismo, ou a soberania exercida por um único
monarca com esta famigerada democracia totalitária atual exercida por uma leva
de indivíduos oportunistas, irresponsáveis e sem honra, esta farsa bem arquitetada
por Rousseau e bem aceita, há de se suspeitar, pela maioria dos estados atuais.
Se fosse pela razão, quem não preferiria Bobin? Sem chance! Diria a corja
estatista! Ter um único monarca soberano poderia atrapalhar as nossas
negociatas e corrupções!
Quem ousa dizer
que Maquiavel era maquiavélico já que as suas más intenções eram evidentes? Quem
garante que as boas intenções de Rousseau não eram maquiavélicas? Se as intenções não eram, as conseqüências acabariam
sendo!
Democracia, o
poder do povo? Que povo? O poder da maioria? Por quem é composta esta maioria? A
maioria dos mais cultos, certamente, não faz parte desta massa votante! Como
pode dar uma missão tão complexa, esta de votar e sem pelo menos uma bola de
cristal, aos mais incompetentes, aos mais despreparados, aos mais carentes e susceptíveis
seres do reino? A elite sabiamente, de
certa forma, com algumas exceções de gatos-pingados (lulas e tiriricas da vida)
continuou no poder e com total aval dos mais desprivilegiados de costume, que
nos diga a velha e atual história!
E todas as
receitas arquitetadas por estes filósofos anti-libertários e pró estadistas
foram, evidentemente, através dos tempos, muito bem aceitas pelos diversos
agentes dos governos. Não importava qual fosse a ideologia, a meta era a
perpetuação do estado e, com ele, a manutenção e a exacerbação do seu poder em
detrimento da liberdade e da propriedade privada do indivíduo. Anon, SSXXI
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