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sábado, 30 de novembro de 2013

O Estado, A Entidade Satânica


Por anon

“Não há ciência quando não se conserva o que aprendeu” Dante

A abstração propriamente dita, mas que satanicamente se tornou real, o Estado é a maior falácia de todos os tempos, ele sim, é um atravessador desnecessário e prejudicial. Para mantê-lo, o individuo-escravo tem que trabalhar quase que o dobro para sustentar uma corja coletivista de políticos, legisladores, altos funcionários públicos, juristas (embargadores, juízes e promotores) com a sua súcia de criminosos (assassinos, estupradores, ladrões), todos vivem na dependência das espoliações (ações coercivas) perpetradas via impostos, multas e taxas abusivas contra o trabalhador comum.  O Estado, através dos tempos, foi se aprimorando e se transformando em uma espécie de guilda satânica e totalitária com o objetivo de cercear por todas as formas cabíveis a vida do infeliz que teve a infelicidade de nascer em um de seus territórios ou protetorados, ou seja, o planeta inteiro. Dificilmente alguém consegue trabalhar em qualquer ramo que seja sem as bênçãos onerosas dos pseudo-onipotentes estatistas.

Uma pequena parcela da humanidade se sente no direito de monopolizar todo resto, queira ou não queira.  Para que poucos consigam dominar tantos há sempre bajuladores do tipo de Maquiavel cujo segredo é revelado em o Príncipe, que ao sonhar por uma Itália unificada e soberana ansiava em criar um poderoso rei, entidade essa que deveria ser temida, mas não odiada. Porém até mesmo os príncipes e os autores morrem, e se a obra não conseguiu maquiavelizar o pretenso príncipe de Florença a tempo, novos príncipes nasceriam e a obra inspiradora do poder se perpetuaria assim como o poder dos governos sobre a terra.

Quem poderia discordar da obra do ilustre jurista Jean Bodin? Se compararmos “Os Seis livros da República” que trata do absolutismo, ou a soberania exercida por um único monarca com esta famigerada democracia totalitária atual exercida por uma leva de indivíduos oportunistas, irresponsáveis e sem honra, esta farsa bem arquitetada por Rousseau e bem aceita, há de se suspeitar, pela maioria dos estados atuais. Se fosse pela razão, quem não preferiria Bobin? Sem chance! Diria a corja estatista! Ter um único monarca soberano poderia atrapalhar as nossas negociatas e corrupções!
Quem ousa dizer que Maquiavel era maquiavélico já que as suas más intenções eram evidentes? Quem garante que as boas intenções de Rousseau não eram maquiavélicas?  Se as intenções não eram, as conseqüências acabariam sendo!

Democracia, o poder do povo? Que povo? O poder da maioria? Por quem é composta esta maioria? A maioria dos mais cultos, certamente, não faz parte desta massa votante! Como pode dar uma missão tão complexa, esta de votar e sem pelo menos uma bola de cristal, aos mais incompetentes, aos mais despreparados, aos mais carentes e susceptíveis seres do reino?  A elite sabiamente, de certa forma, com algumas exceções de gatos-pingados (lulas e tiriricas da vida) continuou no poder e com total aval dos mais desprivilegiados de costume, que nos diga a velha e atual história!

E todas as receitas arquitetadas por estes filósofos anti-libertários e pró estadistas foram, evidentemente, através dos tempos, muito bem aceitas pelos diversos agentes dos governos. Não importava qual fosse a ideologia, a meta era a perpetuação do estado e, com ele, a manutenção e a exacerbação do seu poder em detrimento da liberdade e da propriedade privada do indivíduo. Anon, SSXXI

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