Por Roberto Rachewsky
“A questão não é quem vai me permitir. A
questão é quem vai me impedir.” Ayn Rand
Nesses últimos dias, as ruas de Porto Alegre
foram invadidas por transportadores informais de passageiros de todos os tipos.
Com suas caminhonetes escolares, com seus ônibus de turismo, com seus carros
particulares, verdadeiros revolucionários saíram para as ruas para defender os
interesses da população que se viu à mercê de um sistema falido de transporte
que lhe negava assistência. Apelidados de clandestinos, esses motoristas, não
carregavam bandeiras vermelhas em suas mãos, não gritavam palavras de ordem
tentando impor dogmas ou ideologias, não tinham seus rostos cobertos para fugir
da responsabilidade.
Esses heróis do livre-mercado estavam apenas
conduzindo seus veículos, instrumentos de seu trabalho, para ganharem o seu
sustento, servindo a pessoas de todas as classes, desconhecidos em geral, que
vêm tendo o seu direito de liberdade violado há décadas pelo governo, que
privilegia empresários, sindicatos, burocratas, políticos e grupos de pressão,
intervindo no mercado de transporte coletivo, em detrimento da população em
geral.
Moradores de Porto Alegre e adjacências,
principalmente aqueles que trabalham e têm poucos recursos, foram resgatados do
seu imobilismo literal por uma verdadeira legião de empreendedores anônimos.
Gente comum, interessada apenas em cumprir a lei da oferta e da procura, princípio irrevogável de qualquer mercado, independente do grau de intervenção governamental que lhe esteja sendo imposto. Cansada de ver o seu direito de ir e vir cerceado, por conta da mão pesada do governo que cria barreiras à livre concorrência no setor de transporte coletivo e, portanto, restringe a liberdade de escolha, a população já demonstrou que não suporta mais conviver com empresários cartoriais, sindicatos chantagistas e toda a espécie de privilegiados e aproveitadores que se escondem sob o poder estatal para ilegitimamente lucrar.
Gente comum, interessada apenas em cumprir a lei da oferta e da procura, princípio irrevogável de qualquer mercado, independente do grau de intervenção governamental que lhe esteja sendo imposto. Cansada de ver o seu direito de ir e vir cerceado, por conta da mão pesada do governo que cria barreiras à livre concorrência no setor de transporte coletivo e, portanto, restringe a liberdade de escolha, a população já demonstrou que não suporta mais conviver com empresários cartoriais, sindicatos chantagistas e toda a espécie de privilegiados e aproveitadores que se escondem sob o poder estatal para ilegitimamente lucrar.
Mais uma vez, como sempre, a mão invisível do
mercado foi estendida, unindo interesses de indivíduos ávidos por verem suas
necessidades satisfeitas, através da livre negociação, da cooperação espontânea
e da anônima associação para benefício mútuo com o simples propósito de poder
se locomover.
*Conselheiro do IEE _ Instituto de Estudos
Empresariais
Fonte: Instituto Liberdade
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