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domingo, 31 de agosto de 2014

Yuri Bezmenov fala sobre os sovietes e nos ajuda a entender por que o PT é a maior ameaça à democracia hoje no país

Por Luciano Ayan

Yuri Bezmenov foi um jornalista da RIA Novosti e ex-informante da KGB que desertou para o Canadá. Nos anos 80 ele deu palestras nos Estados Unidos denunciando as técnicas de subversão do governo russo. Clique aqui para assistir a uma palestra completa.

Tudo que ouvíamos de Bezmenovs e referia ao template da KGB para levar um país ao colapso no intuito de facilitar sua conversão ao socialismo. Porém, tudo isso não passava da aplicação das técnicas de Marx, Lenin e Trotsky. No Ocidente, essas técnicas foram misturadas aos templates gramscianos e dos demais ideólogos da escola de Frankfurt, além de contemplar o material de gente como Chomsky e Alinsky.

Os ganhos para os russos eram óbvios. Como eram uma economia fechada pelo socialismo, quanto mais países adentrassem ao seu meio de vida, melhor, pois eles poderiam fazer mais alianças. Para quem quer se manter no poder a partir de estados inchados, ter outros aliados seguindo o mesmo caminho é uma boa ideia. A “troca” entre eles poderia facilitar a sustentação dos atuais regimes.

Para o momento, o que é importa é citar um ótimo vídeo feito por Zé Oswaldo, que captura seis minutos da palestra de Bezmenov (cujo link está no primeiro parágrafo deste post), onde ele menciona a ação específica dos sovietes. Sovietes são os coletivos não-eleitos (no léxico deste blog) que se unem a um projeto de tomada de poder totalitário ou na manutenção de um regime totalitário.

Esses grupos são “úteis” tanto para levar um país ao colapso como para servir de amparo aos sistemas socialistas implementados. Neste caso, esses governos ressignificam esses sovietes para “a sociedade civil” ou “o povo”. Quer dizer, se uns 30 ou 40 grupos são pagos pelo governo para apoiarem todas as suas propostas e pressionarem o congresso, o partido no poder dirá “foi o povo debatendo e discutindo”. Mas você não elegeu nenhum desses grupos. Como o governo diz que esses coletivos não-eleitos “representam o povo”? Essa é a essência do truque.

O PT é o partido mais perigoso para a democracia do Brasil, pois foi o que melhor soube se aproveitar dos sovietes, fazendo coalizão com eles desde o seu surgimento. Partidos como PSTU,PSOL e PCdoB também usam sovietes, mas os três não passam de serviçais do PT.

O Decreto 8243 não passa de uma forma de usar os coletivos não-eleitos, que serão selecionados apenas por serem sovietes do PT, de forma a pressionar o congresso. Depois da didática de Bezmenov, alegar ignorância sobre esta funcionalidade beira a imprudência.

Fonte : Ceticismo Político

Enfim, veja o vídeo abaixo, que intercala um trecho da palestra de Bezmenov com imagens sobre a realidade dos sovietes brasileiros, dando um ótimo tom didático ao conteúdo:

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Será Ion Mihai Pacepa um agente triplo? Isso é desinformatzya!Será Ion Mihai Pacepa um agente triplo? Isso é desinformatzya!


Por Carlos Reis

28 de outubro de 2013 às 19:54

No ano de 1978 o militar da Securitate, serviço de inteligência da Romênia (fantoche da KGB soviética), o rumeno Ion Mihai Pacepa (pronuncia-se ión mi-rra-i pa-ce-pá) fugiu para os Estados Unidos depois de uma breve estada na embaixada americana na Alemanha onde pedira asilo.


 Em 1987 publicou nos Estados Unidos Red Horizons: Chronicles of a Communist Spy Chief.  O trabalho de Íon Pacepa é bem conhecido. Graças a ele o mundo secreto da KGB se abriu e importantes informações sobre o trabalho de décadas da KGB, ex-NKVD, foram reveladas. Entre outros agentes da KGB que fugiram para os EUA, Ion Pacepa torna-se relevante especialmente em assuntos que envolvem o Vaticano, o Papa Pio XII, e o holocausto. Seu trabalho tem sido desde a sua fuga o de inocentar o papa Pio XII das acusações de ser nazista, ou pelo menos simpatizante do regime de Hitler, e de não ter feito nada ou pouco para salvar judeus dos campos de concentração nazista. Pacepa confessa que ele mesmo esteve pessoalmente envolvido e tem conhecimento de como a KGB trabalhou para minar a confiança do mundo na Igreja Católica. Essa confissão encerra o assunto sobre a inocência de Pio XII. Graças a ele até ateus como Richard Dawkins hoje acreditam na inocência de Pio XII.


Os anos 70 mostraram um avanço do comunismo pelo mundo em escala nunca antes feita. Os bolcheviques desembarcaram na America nesta década. Uma década de acordos, concessões, e de domínio da new left na sociedade americana. Tal domínio na vida intelectual, acadêmica, diplomática e política, mudou o curso da história nos EUA. A guerra do Vietnam, os Acordos de Helsinque, concluídos em 1/8/1975, o governo pró-comunista de Jimmy Carter, a expansão da Teologia da Libertação – criação jesuíta, por excelência –, e a unificação de propósitos da Nova Ordem Mundial que buscavam a abolição das diferenças ideológicas ao igualar políticas de “esquerda” e de “direita” em torno de temas pseudo-benéficos como “direitos humanos” e “liberdade religiosa”, caracterizaram esta década como uma era de vitórias para o comunismo de Moscou. A Igreja Católica teve uma participação decisiva nisso através de sua ostpolitik (política externa) comandada pelo comunista cardeal Agostino Casaroli, chefe da diplomacia do Vaticano desde os anos iniciais de João XXIII, o papa bom, bom e comunista, bom e traidor da Igreja Católica, que patrocinou o Acordo de Metz com os comunistas de Moscou e inaugurou o Concílio Vaticano II, o qual, como se sabe, preparou “pastoralmente” a Igreja para as idéias comunistas. Então, desde 1958 e até antes, a Igreja se abria ao comunismo e sofria a tentação do regime de Moscou que ansiava pela destruição ou enfraquecimento de seu maior inimigo. Leia mais...



Veja: Os podres da Teologia da Libertação que os falsos padres jamais vão contar para você. Aqui