Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

Translate

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Caetano Veloso desilude inocente útil de Esquerda no Altas Horas

Uma pergunta do Mídia Sem Máscara para J.R. Nyquist



MSM: Falando em Venezuela, como a América Latina poderia ameaçar os Estados Unidos? Os americanos estão cientes do Foro de São Paulo e da estratégia comunista na América Latina?

Nyquist: Comunistas como Hugo Chávez estão assumindo o poder na América Latina. Os países estão caindo um a um em mãos comunistas. Os demagogos esquerdistas fingem ser democratas. Fingem ser populistas. Mas seu objetivo é forjar um bloco totalitário na América do Sul. Esses aspirantes a tiranos são fáceis de identificar. Eles sempre vilipendiam os Estados Unidos. Suas políticas são baseadas em inveja, violência e cinismo. Políticos como Chávez são especialmente perigosos porque estão aliados com criminosos, cartéis de drogas, Exército de Libertação Popular, Fidel Castro e com os russos. Esta combinação é uma ameaça à civilização, com distúrbios sem precedentes. Ela ameaça a América com banhos de sangue, invasões estrangeiras e ataques nucleares. Os povos da América do Norte e da América do Sul não percebem as preparações perigosas que estão ocorrendo na China e na Rússia, e do papel da subversão esquerdo-comunista. Embora seja verdade que o eixo principal de ataque é os Estados Unidos, outros países do Hemisfério também estão sob ameaça. Os mísseis estratégicos dos Estados Unidos também protegem, indiretamente, os países da América Latina das chantagens nucleares da Rússia e da China. Muitos países pensam erroneamente que a América é uma potência neocolonialista, que explora sem perdão países mais fracos. Na verdade, os Estados Unidos são bastante benevolentes. As pessoas precisam pensar como a China e a Rússia estariam agindo no lugar da América. Basta observarmos a opressão chinesa no Tibet e a destruição da Chechênia pelos russos para termos uma idéia do que estaria reservado à América Latina no caso de uma hegemonia global russo-chinesa. O real papel da esquerda na América Latina é servir de quinta-coluna inconsciente para Moscou e Pequim.

Nos Estados Unidos, temos poucas informações sobre o Foro de S&a tilde;o Paulo. Os conservadores da América se esqueceram da ameaça comunista. Eles crêem nas promessas traidoras dos políticos russos e chineses. Então, o perigo cresce dia após dia. A subversão de nossa economia, de nosso sistema educacional e de nosso governo continua. Os Estados Unidos não são diferentes do Brasil neste aspecto. O padrão, em ambos os países, é similar.
Lembro-me das palavras de Cato, o Filósofo, que foi chamado ao Senado Romano para prestar contas sobre a conspiração de Catilina. Consta que Cato teria dito: “Neste momento, vou dirigir-me àqueles de vocês que sempre se preocuparam mais com suas casas, vilas, estátuas e pinturas do que com seu país. Em nome dos céus, senhores, se vocês querem paz e quietude para desfrutarem de seus prazeres, acordem enquanto é tempo e ajudem a defender a República.”

Eis a situação do Hemisfério Ocidental. Temos nos ocupado muito com divertimentos pacíficos e agora nos encontramos politicamente flanqueados por um inimigo astuto e persistente. Infelizmente, há pouca consciência do perigo geral na América do Norte ou América do Sul.

Jeffrey R. Nyquist é o autor de um livro Origens da Quarta Guerra Mundial e atualmente é colunista regular para geopolítico sentido financeiro on-line, um site gerido por uma empresa de consultoria financeira. Anteriormente, ele foi um colunista regular para WorldNetDaily, de 1999 até 2001. Quebra de linha

Ver toda a entrevista no MSM – Aqui - Escrito por Editoria MSM, 31 Janeiro 2005

A USP faliu? Existem limites para protestar?

terça-feira, 22 de abril de 2014

A esquerda progressista e a consagração da culpa

Por Murray Newton Rothbard

No início do século XX, o movimento progressista — à época, liderado pela esquerda americana — entrou em cena pregando o fascinante e sedutor evangelho da Libertação da Culpa.  Os indivíduos — proclamavam audaciosamente os progressistas — estavam reprimidos, inibidos e repletos de um massacrante sentimento de culpa pelo simples fato de estarem constantemente cedendo aos seus desejos e impulsos naturais.  A função autoproclamada dos progressistas era a de efetuar uma jubilosa remoção de todo e qualquer sentimento de culpa, sentimento esse que havia sido forçadamente incutido nas pessoas pela 'opressora moral religiosa', por padres e pastores.

O hedonismo, a entrega irreprimível aos desejos e o fim de toda e qualquer sensação de culpa passaram a ser o comportamento preconizado.  Colocando em uma típica e repugnante frase da Revolução Sexual da década de 1960, "Se algo se move, acaricie e demonstre afeto".  O sexo, por fim, seria "apenas um gole d'água", algo natural e inofensivo.

No entanto, essa era da inocência e da ausência de culpa propugnada pelos progressistas durou, pelo que me lembro, aproximadamente seis meses.  Logo depois, as coisas se inverteram totalmente.

Atualmente, toda a cultura progressista é caracterizada por um maciço sentimento de culpa coletiva.  Aquele cidadão que não rezar pela cartilha politicamente correta e não professar (nem que seja apenas da boca para fora) uma longa lista de culpabilidades solenemente declaradas é automaticamente rotulado de 'reacionário' e será naturalmente tido como um pária em sua vida pública.

O sentimento de culpa é hoje onipresente, a tudo permeia e está difuso em todas as culturas e classes sociais.  E o que é ainda mais irônico: tudo isso foi imposto a nós pelos mesmos marotos que outrora prometiam uma fácil e irrestrita libertação de toda e qualquer sensação de culpa.

Um breve resumo dos sentimentos que um indivíduo tem a obrigação de ter: sentimento de culpa pelo assaltante de rua, sentimento de culpa por séculos de escravidão, sentimento de culpa pela opressão e estupro de mulheres, sentimento de culpa pelo Holocausto, sentimento de culpa pela existência de aleijados, de cegos, de anões e de deficientes mentais, sentimento de culpa por comer animais, sentimento de culpa por estar gordo, sentimento de culpa por fumar, sentimento de culpa por não reciclar o lixo, sentimento de culpa por se locomover de carro e gerar poluição, sentimento de culpa por haver pessoas negras com renda menor que a sua, sentimento de culpa por estar "violando a santidade da Terra" e por aí vai.

Observe que esta culpa jamais é confinada a indivíduos específicos — por exemplo, aqueles que realmente escravizaram ou assassinaram ou estupraram pessoas.  A eficácia em se induzir culpabilidade nas pessoas advém justamente do fato de que a culpa não é específica, mas sim coletiva, podendo ser expandida e ampliada por todo o planeta e, aparentemente, ao longo de várias épocas, de modo incessante.

Antigamente, desprezávamos os nazistas por causa da sua doutrina de coletivização da culpa (a qual eles impuseram a judeus e ciganos); hoje, abraçamos esse mesmo conceito nazista como se ele fosse uma característica vital do nosso sistema ético.  Confinar a culpa apenas a criminosos específicos seria uma atitude que não geraria o efeito desejado justamente porque não caberia na nossa vigente doutrina do "vitimismo credenciado".

Alguns grupos já adquiriram o status de "vítimas oficiais" — são aqueles que têm direito a tudo, principalmente ao bolso dos outros cidadãos, os quais, justamente por não estarem no grupo oficial das vítimas, estão consequentemente no grupo dos criminosos, e são os "vitimadores oficiais", normalmente homens brancos, heterossexuais e bem-sucedidos.

Destes vitimadores exige-se que sintam culpa e remorso pelas vítimas, e consequentemente — uma vez que não faz sentido se sentir culpado sem pagar por isso — assumam vários deveres e concedam infindáveis privilégios às "vítimas credenciadas", seja sendo pacificamente assaltado na rua, seja fornecendo vagas de trabalho ou em universidades por meio de cotas, seja concedendo salários sem nenhuma relação com a produtividade.

Simplesmente não há maneiras de um determinado indivíduo deixar de ser culpado.  E foi isso que nossos libertadores progressistas nos impuseram.

Para piorar, toda essa vitimologia fez com que até mesmo o sexo deixasse de ser visto como algo livre de culpa: com a implacável diatribe feminista de que "o sexo explora as mulheres", e a furiosa mania do "deve-se usar preservativos em nome do sexo seguro", seria melhor simplesmente abolir todos esses modernismos e voltarmos para a boa e velha culpa cristã em relação ao sexo.  Certamente seria algo mais simples e pacífico.

Grande parte da atual onda politicamente correta não passa de uma demente tentativa de justificar e dar continuidade a um comportamento repugnante ao mesmo tempo em que se tenta substituir o comportamento decente por uma cornucópia de regras formais ditadas por progressistas.  O problema é que essas regras formais são o inverso das boas maneiras, pois são usadas como porretes para impor o desejo de alguns poucos sobre todos os outros — e tudo em nome da "sensibilidade".

Mas uma hiper-sensibilidade é uma das maiores barreiras que podem ser impostas ao discurso civilizado e às relações sociais, e servem apenas para fazer com que as relações humanas voluntárias e francas sejam virtualmente impossíveis.

Como em todos os outros aspectos da nossa pútrida cultura, a única maneira de remediar a situação é oferecer resistência e partir para o ataque frontal e total contra esses progressistas de esquerda indutores de culpa.  É nesse ataque que jaz a única esperança de reassumirmos o controle de nossas vidas e retomarmos nossa cultura do controle destes tiranos maliciosos.


Murray N. Rothbard (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute e do Center for Libertarian Studies.