Seja bem vindo, amigo!
Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!
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sábado, 28 de junho de 2014
COMO HARALD EIA ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO
Como resultado, o NIKK luta para ressuscitar desde o ano passado. O site do Instituto já saiu e voltou ao ar algumas vezes. No entanto, quase não se vê notícia disso na mídia internacional. Há algum tempo, o site do Instituto voltou a funcionar com um novo nome: “Informações Nórdicas para o Conhecimento de Gênero“. O antigo Instituto agora está abrigado pela Secretaria para Pesquisa de Gênero da Suécia (alguma surpresa aí?). No site, que está reconstrução, já se pode ler novamente artigos com a “cientificidade” que conhecedores reconhecerão, como para dizer que o desequilíbrio climático do planeta se deve ao excesso de poder nas mãos dos homens.
A decisão do Conselho foi tomada após a o canal de TV estatal norueguês exibir um documentário expondo falta de caráter científico do Instituto. O produtor da série é Harald Eia, comediante conhecido na Noruega por suas sátiras na TV. Harald Eia tem formação em Ciências Sociais. Ele ficou intrigado pelo chamado “paradoxo norueguês da igualdade de gênero”. O “paradoxo” é que, apesar de todos os investimentos governamentais orquestrados pelos “engenheiros sociais” e da Noruega ter sido escolhida o país com maior igualdade de gênero, homens e mulheres continuam a preferir profissionais consideradas como “estereótipos de gênero” (mulheres ainda tendem à enfermagem e medicina, homens ainda tendem mais a tecnologia, construção civil, etc.). Mesmo com todo o investimento governamental, as preferências profissionais de homens e mulheres não só parecem persistir, como por vezes parecem se tornar mais tradicionais do que antes.
No documentário, Eia, com sua equipe de filmagem, fez algumas perguntas simples e relevantes aos grandes “especialistas em Gênero” do NIKK. Depois, entrevista os cientistas responsáveis por pesquisas recentes envolvendo o tema em países como a própria Noruega, Reino Unido e EUA. Harald mostra a todos os cientistas as respostas fornecidas por seus colegas. Eia registra em vídeo como as afirmações das autoridades nórdicas em Gênero, que orientam as dispendiosas políticas de “igualdade”, causam espanto na comunidade científica – principalmente porque fica explícito como os pesquisadores de gênero baseiam suas afirmações nas suas próprias teorias, sem fundamentação em pesquisa empírica. Harald então volta a Oslo e mostra as gravações aos pesquisadores do NIKK. Acontece que, diante de pesquisas científicas empíricas, os “Especialistas em Gênero” não conseguem defender suas teorias perante dados fatuais.
O vexame que foi a exposição pública da farsa que são as pesquisas de gênero do NIKK, as pessoas começaram a fazer perguntas. Afinal, são 56 milhões de euros do dinheiro dos impostos usados para patrocinar as “pesquisas” de ideólogos de gênero sem qualquer credenciamento científico exceto o fornecido por eles mesmos.
O documentário, essencialmente, consiste de algumas perguntas honestas, simples e objetivas, feitas por um sociólogo e comediante sinceramente interessado em desvendar o “Paradoxo da Igualdade de gênero”. Mas isso foi suficiente para mostrar que todo celebrado edifício da “Teoria de Gênero” não conta com alicerces, mas sim com a exploração da ingenuidade pública. Quiçá essa lição seja aprendida por mais pessoas em outros países, outros continentes e na ONU, onde essa ideologia, com seu potencial de capitalização econômica e política, é acalentada pelos ocupantes dos gabinetes prestigiosos.
O documentário completo de Harald Eia foi disponibilizado por ele mesmo no site vimeo. Inicialmente, estava protegido pela senha “hjernevask” (“Lavagem cerebral” em norueguês, título aliás muito bem escolhido para o documentário). Todos os episódios estão com legendas em inglês.
Para maior conforto dos falantes do idioma Português, disponibilizei a versão legendada da Parte 1 (com o título “O Paradoxo da Igualdade”) aqui.
O documentário completo (com legendas em Inglês):
Part 1 – ”The Gender Equality Paradox”
Part 2 – ”The Parental Effect” (“O efeito parental”)
Part 3 – ”Gay/straight” (“Gay/Hetero”)
Part 4 – ”Violence” (“Violência”)
Part 5 – ”Sex” (“Sexo”)
Part 6 – ”Race” (“Raça”)
Part 7 – ”Nature or Nurture” (“Natureza ou aprendizado”)
A notícia original foi publicada em 2012 no Turtle Bay and Beyond e atualizada aqui por mim em 05/04/2012.
Fonte: Direito dos Homens
sexta-feira, 27 de junho de 2014
O verdadeiro herói TONY CHAO FLORES contra a Máquina Covarde e Assassina Cubana
Se alguém acha
que Che é herói, então Tony Chao Flores é mais que um super herói. Não se
acovardou em nenhum momento. Liberdade é assim; se não for possível em vida,
que seja na morte. Anon, SSXXI
Tony Chao
Flores e a Máquina de Matar Cubana
por Humberto Fontova
Tony era um
rapaz fotogênico, capa de revista, na verdade. Em janeiro de 1959, seu rosto
sorridente apareceu na capa da revista cubana Bohemia (uma mistura de Time,
Newsweek e People). Na foto, o cabelo comprido e loiro de olhos verdes galegos.
Sua marca registrada, o sorriso afetado, surgia logo abaixo. As señoritas todas
desmaiavam por Tony. Na verdade Tony era um rebelde em sua época. Ele lutara
contra Batista também, mas o fez com um grupo rebeldes diferentes daquele que
Fidel comandava. Contudo, mesmo tendo confiado na boa-fé de tais rebeldes,
acabou se dando muito mal. Convenhamos, todos nós somos um pouco idealistas e
um pouco ingênuos aos 18 anos. Após a marcha rumo a Havana, as ações de Fidel
começaram a se manifestar de forma diferente daquela que os inocentes
idealistas esperavam: prisões em massa, roubos em massa e pelotões de
fuzilamento. Os comunistas tomaram posse de todos os jornais, revistas, rádios
e redes de televisão. Baniram as eleições, as greves, a propriedade privada e a
liberdade de expressão. A cada manhã, de uma ponta à outra da ilha, os pelotões
de fuzilamento de Fidel e Che empilhavam os corpos de todos aqueles que
resistissem, até que 15 mil heróis foram enterrados. leia mais, aqui e aqui
terça-feira, 24 de junho de 2014
Estado não se meta na economia: Seis medidas que o governo usa para criar e perpetuar uma depressão.
Texto extraído do
livro: A GRANDE DEPRESSÃO AMERICANA
Por Murray N.
Rothbard
Se o
governo deseja que uma depressão termine o quanto antes, e que a economia
retorne à prosperidade normal, o que deveria fazer? A primeira injunção, e a
mais clara é: não interferir no processo de ajuste do mercado.
Quanto
mais o governo intervém para atrasar o ajuste do mercado, mais longa e mais
dolorosa será a depressão, e mais difícil será o caminho para a recuperação
completa.
Os
entraves do governo agravam e perpetuam a depressão.
Se, na
verdade, listarmos logicamente as diversas maneiras como o governo poderia
travar o ajuste do mercado, veremos na lista exatamente o arsenal
“antidepressivo” favorito da política governamental. Assim, eis aqui as
maneiras de atrapalhar o processo de ajuste:
1 -
Impedir ou retardar a liquidação.
Emprestar
dinheiro para empresas instáveis, instar a que os bancos emprestem ainda mais
dinheiro etc.
2 -
Inflacionar ainda mais.
Mais
inflação impede a queda necessária dos preços, retardando assim o ajuste e
prologando a depressão. Uma nova expansão do crédito cria mais
mal--investimentos, os quais, por sua vez, terão de ser liquidados por alguma
depressão posterior. Uma política governamental de “dinheiro fácil” impede que
o mercado retorne às taxas de juros necessariamente mais altas.
3 - Manter
elevados os salários.
A
manutenção artificial dos salários numa
depressão garante o desemprego em massa permanente. Além disso, numa deflação,
quando os preços estão caindo, manter os mesmos salários em moeda significa que
os salários reais foram empurrados para cima. Diante da queda na demanda das
empresas, isso agrava seriamente o problema do desemprego.
4 -
Manter os preços altos.
Manter
os preços acima de seus níveis
de livre
mercado vai criar excessos invendáveis, e impedir
um
retorno à prosperidade.
5 - Estimular
o consumo e desincentivar a poupança.
Vimos
que mais poupança e menos consumo acelerariam a recuperação; mais consumo e
menos poupança agravam ainda mais a carência de capital poupado. O governo pode
incentivar o consumo com “vales-refeição” e fundos assistenciais. Pode
desincentivar a poupança e o investimento com impostos mais elevados, especialmente
para os ricos e sobre empresas e propriedades. Aliás, qualquer aumento dos
impostos e dos gastos do governo vai desincentivar a poupança e o investimento
e estimular o consumo, porque todo o gasto do governo é consumo. Alguns fundos
privados teriam sido poupados e investidos; todos os fundos do governo são
consumidos. Qualquer aumento no
tamanho
do governo em relação à economia desloca a proporção
social
entre consumo e investimento para o lado do consumo, e prolonga a depressão.
6 - Subsidiar
o desemprego.
Qualquer
subsídio ao desemprego (por meio de “seguro” desemprego, assistencialismo etc.)
prolongará indefinidamente o desemprego, e retardará o deslocamento dos
trabalhadores para as áreas em que há empregos disponíveis.
São
essas, então, as medidas que vão atrasar o processo de recuperação e agravar a
depressão. Contudo, elas são as preferências consagradas da política
governamental, e, como veremos, foram as políticas adotadas na depressão de
1929–1933 por um governo que muitos historiadores consideram ter sido
“laissez-faire”.
A GRANDE DEPRESSAO
AMERICANA (PDF, aqui)
Fonte:
Mises Brasil
É!
brasileiro! O nosso governo com seus “economistas” conseguem se superar e se
utilizam de todas as medidas insustentáveis para prejudicarem o bom funcionamento do livre
mercado. Eles contam com a ignorância geral, para que assim possam aplicar os
seus métodos infalíveis de espoliação. Anon, SSXXI
Seis
medidas estapafúrdias anti- laissez-faire que os governos geralmente usam para
prolongar ainda mais a Depressão. (Título meu)
terça-feira, 17 de junho de 2014
Fabianismo e o Eurasianismo: O que você nunca lerá na Folha e nem no Globo?
O que está acontecendo?
A mitologia infantil que a população consome sob o nome de “jornalismo”
ensina que o Leitmotiv da história mundial desde o começo do século XX foi o
conflito entre “socialismo” e “capitalismo”; conflito que teria chegado a um
desenlace em 1990 com a queda da URSS. Desde então, reza a lenda, vivemos no
“império do livre mercado” sob a hegemonia de um “poder unipolar”, a maldita
civilização judaico-cristã personificada na aliança EUA-Israel, contra a qual
se levantam todos os amantes da liberdade: Vladimir Putin, Fidel Castro, Hugo
Chávez, Mahmud Ahmadinejad, a Fraternidade Muçulmana, o Partido dos Trabalhadores,
a Marcha das Vadias e o Grupo Gay da Bahia. Leia mais
sexta-feira, 13 de junho de 2014
GOL, GOL, GOL: A Copa do Subversivo do Século XXI
Gol , gol, gol
Letra e música
de Ditocomposer
Gol, gol, gol,
Gol, gol, gol
E nos avisam
que ele está com o pé na cova
Sua doença
sempre foi a má política
E um sinistro
silêncio de um povo
Acostumado a
engolir tantas mentiras
Sem nenhum ato
de insatisfação
Gol, gol, gol,
Gol, gol, gol,
E ninguém
reclama de sua fome
Como se todos
tivessem o que comer
Necessidade não
é somente circo, não
Nem se resume
em ganhar ou perder esse jogo
Embora a nossa
história
Não conte nada
de new
A esperança
nunca morre
Sob o sol deste
gigante Brasil
Oh! Será que
tudo não passa de um equívoco?
Ou outro
embuste de marca maior?
A maioria ainda
leva a cruz de Cristo
Para que poucos
se divirtam com o show, em exibição
Gol, gol, gol,
Gol, gol, gol
Ah, se o nosso
destino se resolvesse num grito de gol
Já que em todas
as casas de sinos, não!
Não mais cabe a
fé deste povo, não!
Gol, gol, gol,
Gol, gol, gol
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Um Professor Liberal no Ensino Público
Por
R. Penny
O relato pessoal de um professor de História da prefeitura de São Paulo que revela o caos e o domínio esquerdista na educação pública brasileira
Sou professor concursado. Funcionário público. Tenho estabilidade e só posso ser exonerado se aprontar algo cataclísmico. Recebo rigorosamente em dia, sou crivado de benefícios trabalhistas, posso faltar quando quiser sem ser incomodado e não tenho de apresentar resultados. Ao final da carreira gloriosa, terei direito a aposentadoria integral.
Sobrevivi à dominação comuno-petista e à coação explícita das esquerdas terroristas na universidade.
Formei-me em história, o maior reduto “intelequitual” da corja. Não tive uma mísera aula sobre História Medieval ou uma definição político-social do Império Romano. Era apenas doutrinação marxista. Qualquer postura liberal era rechaçada de imediato pela maioria estridente.
De posse do canudo, passei num concurso, para, literalmente, buscar “endireitar” um pouco o ensino de História, atualmente agonizando nas mãos dos guevaristas.
Leciono para 6° e 7° anos do Ensino Fundamental numa escola na periferia paulistana, reduto que se considera acarinhado pelo PT por receber o assistencialismo comprador de votos do partido. Tenho quórum constante. Meus alunos não faltam nem sob chuva de enxofre com medo de perder o benefício do leite ou o bolsa-família. A presença maciça é um ponto positivo, mas seria melhor se ao menos trouxessem o material escolar (que receberam integralmente da prefeitura). Anos de permissividade e tolerância à indisciplina os tornaram imunes aos poucos mecanismos de controle que tenho. Damos o material, mas não podemos exigir que o levem. Damos o uniforme, mas não podemos impedir que entrem se estiverem sem ele, e em tempos de funk ostentação, o desfile fashion se torna inevitável. O Estatuto da Criança e do Adolescente os garante. Não há fator que posso impedir o Acesso e Permanência.
E isso os alunos aprenderam. Podem não ter aprendido a decompor frações, a enumerar a herança filosófica grega e a conjugar o futuro do pretérito, mas aprenderam que, perante a lei, são inimputáveis.
Alunos me xingam e me afrontam porque represento a autoridade que eles aprenderam nas manifestações recentes a repudiar, vendo a polícia apanhar nos protestos e ainda ser considerada a culpada por isso.Fui recentemente ameaçado de ir parar “na vala” por ter erguido minha voz com um aluno. Não sou “melhor do que ele” para querer impor minha vontade. Palmas para Paulo Freire!
Não há livros didáticos para os trinta e cinco alunos de cada sala. Por ser material compartilhado, há nas páginas pichações toscamente grafadas, com xingamentos e palavras de baixo calão, com crassos erros de ortografia.
Sou orientado a usar o livro deteriorado, mesmo sendo uma tranqueira escrita por prosélitos de Fidel. Outros materiais de apoio não podem passar disso, textos de apoio, comprados com meu dinheiro. A escola não tem condições de tirar cópias a meu bel-prazer. A verba da escola tem outros importantes destinos. Não está sujeita aos meus caprichos pedagógicos e ideológicos.
Há um laboratório de informática excelente. Não posso reclamar. O professor responsável é formado em geografia. Não tem preparo. Fez dois cursos na Diretoria Regional de Educação, ministrados por alguém que deve saber menos que ele e não consegue orientar-nos a como usar o ambiente. Os alunos usam o laboratório como lan-house. A burocracia para usar o equipamento para, por exemplo, fazer uma pesquisa em sala sobre os benefícios da Revolução Industrial é desalentadora. Querem que os alunos fiquem com a opinião do livro. Foi a Revolução do Capitalismo Perverso e Assassino.
Na sala dos professores a situação é ainda mais inominável. Num quadro de avisos um aviso de greve “eminente”. Sei que a categoria presta histórica reverência ao “grevismo”, não obstante, o erro ortográfico, em tal ambiente, deveria ser imperdoável. Não conhecem a diferença entre “iminente” e “eminente”, nem o contrassenso crasso que é um funcionário público concursado, prestador de um serviço essencial, entrar em greve para questionar o salário que aceitara ao ler o edital, prestar o concurso e tomar posse do cargo.
Recebemos “formação” diária. Oito horas-aula por semana a mais no holerite. É o momento em que os educadores se reúnem e atualizam-se. Mostram as fotos da viagem de fim de semana que postaram no “face”, fazem pedidos nas revistas “Avon” e “Natura” que proliferam-se no meio mais do que qualquer livro de pedagogia. Entre uma ação pitoresca e outra, motivos de greve são aventados, afinal, ninguém é de ferro.
O representante do sindicato aparece mais vezes na escola que o supervisor da Regional. Também cumpre seu “papel” de forma mais efetiva. Há sempre a possibilidade de um novo levante irromper se um abono, benefício ou exigência da “categoria” não for acatado.
O Conselho de Escola, como propagam orgulhosamente, é soberano. Toma as decisões que ditam o rumo das verbas. Definiu a compra de um telão para a Sala de Leitura. Agora, graças ao Conselho, os alunos entram na sala, onde há oito mil livros, para assistir comédias de gosto discutível e animações da Disney. A professora de Sala de Leitura sorri e não esconde que a situação melhorou muito. Agora ninguém tira os livros do lugar e lhe dá trabalho extra. Os oito mil livros, adquiridos às expensas dos contribuintes, estão protegidos da ação dos desavisados que poderiam cometer a temeridade de querer lê-los. Estão agora onde querem que estejam: adornando prateleiras.
Em flagrante desrespeito aos alunos frequentes, se um desaparece por seis, sete ou mesmo oito meses inteiros, devo proporcionar a ele a oportunidade de fazer um (!) trabalho de compensação que apague suas faltas. O trabalho, me explicam os superiores, não deve ser difícil demais. Apenas uma documentação para o prontuário que garanta a promoção do aluno para o ano seguinte, sem ter frequentado este. E lá vou eu, passar de ano, rumo ao Ensino Médio, um analfabeto que me imprimiu uma página da wikipedia e colocou o primeiro nome em cima, em garranchos de letra de forma, já que ele não aprendeu a cursiva e foi promovido mesmo assim.
Chega a reunião pedagógica bimestral e lá vamos nós, receber um pouco mais de “Paulo-Freirezação”. Tudo de acordo com a cartilha. Nós fingimos que ensinamos e eles fingem que aprendem.
Mas tudo bem. Temos estabilidade, aposentadoria integral e, claro,greves bienais que aumentam nossos benefícios regularmente.
R. Penny é Professor de História
O relato pessoal de um professor de História da prefeitura de São Paulo que revela o caos e o domínio esquerdista na educação pública brasileira
Sou professor concursado. Funcionário público. Tenho estabilidade e só posso ser exonerado se aprontar algo cataclísmico. Recebo rigorosamente em dia, sou crivado de benefícios trabalhistas, posso faltar quando quiser sem ser incomodado e não tenho de apresentar resultados. Ao final da carreira gloriosa, terei direito a aposentadoria integral.
Sobrevivi à dominação comuno-petista e à coação explícita das esquerdas terroristas na universidade.
Formei-me em história, o maior reduto “intelequitual” da corja. Não tive uma mísera aula sobre História Medieval ou uma definição político-social do Império Romano. Era apenas doutrinação marxista. Qualquer postura liberal era rechaçada de imediato pela maioria estridente.
De posse do canudo, passei num concurso, para, literalmente, buscar “endireitar” um pouco o ensino de História, atualmente agonizando nas mãos dos guevaristas.
Leciono para 6° e 7° anos do Ensino Fundamental numa escola na periferia paulistana, reduto que se considera acarinhado pelo PT por receber o assistencialismo comprador de votos do partido. Tenho quórum constante. Meus alunos não faltam nem sob chuva de enxofre com medo de perder o benefício do leite ou o bolsa-família. A presença maciça é um ponto positivo, mas seria melhor se ao menos trouxessem o material escolar (que receberam integralmente da prefeitura). Anos de permissividade e tolerância à indisciplina os tornaram imunes aos poucos mecanismos de controle que tenho. Damos o material, mas não podemos exigir que o levem. Damos o uniforme, mas não podemos impedir que entrem se estiverem sem ele, e em tempos de funk ostentação, o desfile fashion se torna inevitável. O Estatuto da Criança e do Adolescente os garante. Não há fator que posso impedir o Acesso e Permanência.
E isso os alunos aprenderam. Podem não ter aprendido a decompor frações, a enumerar a herança filosófica grega e a conjugar o futuro do pretérito, mas aprenderam que, perante a lei, são inimputáveis.
Alunos me xingam e me afrontam porque represento a autoridade que eles aprenderam nas manifestações recentes a repudiar, vendo a polícia apanhar nos protestos e ainda ser considerada a culpada por isso.Fui recentemente ameaçado de ir parar “na vala” por ter erguido minha voz com um aluno. Não sou “melhor do que ele” para querer impor minha vontade. Palmas para Paulo Freire!
Não há livros didáticos para os trinta e cinco alunos de cada sala. Por ser material compartilhado, há nas páginas pichações toscamente grafadas, com xingamentos e palavras de baixo calão, com crassos erros de ortografia.
Sou orientado a usar o livro deteriorado, mesmo sendo uma tranqueira escrita por prosélitos de Fidel. Outros materiais de apoio não podem passar disso, textos de apoio, comprados com meu dinheiro. A escola não tem condições de tirar cópias a meu bel-prazer. A verba da escola tem outros importantes destinos. Não está sujeita aos meus caprichos pedagógicos e ideológicos.
Há um laboratório de informática excelente. Não posso reclamar. O professor responsável é formado em geografia. Não tem preparo. Fez dois cursos na Diretoria Regional de Educação, ministrados por alguém que deve saber menos que ele e não consegue orientar-nos a como usar o ambiente. Os alunos usam o laboratório como lan-house. A burocracia para usar o equipamento para, por exemplo, fazer uma pesquisa em sala sobre os benefícios da Revolução Industrial é desalentadora. Querem que os alunos fiquem com a opinião do livro. Foi a Revolução do Capitalismo Perverso e Assassino.
Na sala dos professores a situação é ainda mais inominável. Num quadro de avisos um aviso de greve “eminente”. Sei que a categoria presta histórica reverência ao “grevismo”, não obstante, o erro ortográfico, em tal ambiente, deveria ser imperdoável. Não conhecem a diferença entre “iminente” e “eminente”, nem o contrassenso crasso que é um funcionário público concursado, prestador de um serviço essencial, entrar em greve para questionar o salário que aceitara ao ler o edital, prestar o concurso e tomar posse do cargo.
Recebemos “formação” diária. Oito horas-aula por semana a mais no holerite. É o momento em que os educadores se reúnem e atualizam-se. Mostram as fotos da viagem de fim de semana que postaram no “face”, fazem pedidos nas revistas “Avon” e “Natura” que proliferam-se no meio mais do que qualquer livro de pedagogia. Entre uma ação pitoresca e outra, motivos de greve são aventados, afinal, ninguém é de ferro.
O representante do sindicato aparece mais vezes na escola que o supervisor da Regional. Também cumpre seu “papel” de forma mais efetiva. Há sempre a possibilidade de um novo levante irromper se um abono, benefício ou exigência da “categoria” não for acatado.
O Conselho de Escola, como propagam orgulhosamente, é soberano. Toma as decisões que ditam o rumo das verbas. Definiu a compra de um telão para a Sala de Leitura. Agora, graças ao Conselho, os alunos entram na sala, onde há oito mil livros, para assistir comédias de gosto discutível e animações da Disney. A professora de Sala de Leitura sorri e não esconde que a situação melhorou muito. Agora ninguém tira os livros do lugar e lhe dá trabalho extra. Os oito mil livros, adquiridos às expensas dos contribuintes, estão protegidos da ação dos desavisados que poderiam cometer a temeridade de querer lê-los. Estão agora onde querem que estejam: adornando prateleiras.
Em flagrante desrespeito aos alunos frequentes, se um desaparece por seis, sete ou mesmo oito meses inteiros, devo proporcionar a ele a oportunidade de fazer um (!) trabalho de compensação que apague suas faltas. O trabalho, me explicam os superiores, não deve ser difícil demais. Apenas uma documentação para o prontuário que garanta a promoção do aluno para o ano seguinte, sem ter frequentado este. E lá vou eu, passar de ano, rumo ao Ensino Médio, um analfabeto que me imprimiu uma página da wikipedia e colocou o primeiro nome em cima, em garranchos de letra de forma, já que ele não aprendeu a cursiva e foi promovido mesmo assim.
Chega a reunião pedagógica bimestral e lá vamos nós, receber um pouco mais de “Paulo-Freirezação”. Tudo de acordo com a cartilha. Nós fingimos que ensinamos e eles fingem que aprendem.
Mas tudo bem. Temos estabilidade, aposentadoria integral e, claro,greves bienais que aumentam nossos benefícios regularmente.
R. Penny é Professor de História
Fonte: IL – Instituto liberal
Leia: Exames sem ideologia, aqui
domingo, 8 de junho de 2014
Carta de um aluno
Por
Olavo de Carvalho
Professor,
Sou
aluno do Curso de Ciências Sociais da (...). Admiro seu trabalho há um ano e
estou amadurecendo a ideia de me tornar aluno do Seminário de Filosofia, o que
me impede é o tempo. Hoje, na aula de História Moderna, uma colega minha expôs
para toda a turma a minha admiração pelo seu modo de pensar, prontamente os
colegas começaram a me olhar com olhar de reprovação.
O
professor desta disciplina estava presente em sala e, ao ouvir o comentário da
minha colega, começou a se dirigir a mim de maneira debochada sobre as
denúncias que o senhor faz há vinte anos, com perguntas do tipo: "Você
realmente acredita que há uma conspiração revolucionária gramsciana em
andamento no Brasil?" ou "Você é tolo ao ponto de acreditar que
estamos sob uma ditadura petista?".
O professor
seguiu rompendo com toda e qualquer ética profissional e passou a alvejar a sua
pessoa, atribuindo adjetivos como alarmista, fascista e reacionário, e dizendo
que o senhor é maluco, mas admitia que é um bom professor de Filosofia e
portador de uma erudição ímpar (inclusive ele disse que a mãe dele foi sua
aluna).
Fiquei
muito constrangido e sem resposta devido ao estado de choque em que me
encontrei em ver um professor universitário me admoestando por minhas
preferências político-filosóficas.
Um
único colega mais conservador (por minha influência) veio em minha defesa, e
indagou qual é o problema de gostar do senhor, e sobre a necessidade de alguém
esculachar o senhor devido a ideias divergentes – encerrando a discussão e
deixando o professor e os colegas mais falantes sem respostas.
Com o
ocorrido, pude ter certeza da veracidade de tudo o que é dito pelo senhor a
respeito da infiltração esquerdista no meio acadêmico e senti na pele a
discriminação praticada por esse grupo (já havia sofrido anteriormente pelo
fato de ser Espiritualista e Cristão, mas nunca na intensidade do evento de
hoje).
Gostaria
de alguma orientação a respeito de como proceder no meu próximo encontro com
este professor.
Aluno
Prezado
aluno X.,
Distribua na classe e leia em voz alta, diante do seu professor, a mensagem abaixo:
Prezado Professor, Não sei sequer o seu nome, mas sua conduta em classe é minha velha conhecida, já que repete fielmente a de milhares de outros professores universitários neste País.
Tenho dito e escrito, vezes sem conta, que há uma diferença essencial entre a ditadura militar e a presente ditadura petista.
A primeira exercia algum controle da opinião pública através de medidas administrativas oficiais e explícitas, como por exemplo a censura nos jornais, feita por funcionários da Polícia Federal.
Esse controle era frouxo, pois havia dezenas de semanários comunistas circulando livremente e as notícias censuradas na grande mídia eram frequentemente liberadas depois. Na esfera editorial não havia controle absolutamente nenhum.
Os vinte e um anos da ditadura foram, segundo comprovam os registros da Câmara Brasileira do Livro, a época de maior expansão e prosperidade da indústria do livro esquerdista no Brasil. Muitas editoras comunistas, a começar pela maior delas, a Civilização Brasileira, conforme me confessou seu próprio diretor, Ênio Silveira, recebiam substancial ajuda financeira do governo, interessado em seduzir uma parcela dos esquerdistas para que se afastassem dos grupos guerrilheiros armados.
Na presente ditadura petista, o controle é exercido por meio de uma rede enorme de militantes e idiotas úteis espalhados por todas as cátedras universitárias, redações de jornais, estações de rádio e TV e instituições culturais em geral, incumbidos de aí criar um ambiente de terror psicológico, por meio do achincalhe, do boicote e da humilhação pública de quem quer que ouse divergir da ortodoxia dominante.
Esse método, em substituição à censura oficial, foi preconizado por Antonio Gramsci e quem quer que o pratique é um agente da revolução cultural gramsciana. É um método eminentemente escorregadio e covarde, que só pode alcançar sucesso, como explicou o próprio Gramsci, camuflando a sua própria existência e dando a impressão de que as opiniões que estão sendo impostas brotam espontaneamente do consenso social, sem nenhuma fonte central ou comando, de modo que pouco a pouco o Partido se torne "um poder onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino".
Não é preciso dizer que esse método é mil vezes mais opressivo e mil vezes mais eficiente do que qualquer censura oficial, já que neste caso as vítimas enxergam claramente o culpado pela situação, e naquele todos se vêm perdidos e desorientados, acossados e intimidados por um poder sem rosto, "onipresente e invisível".
Sua própria conduta em classe, professor, é a do típico agente desse poder, seja na condição de militante ou, mais provavelmente, de idiota útil. O senhor busca intimidar e humilhar os alunos que não sigam a cartilha oficial, no mesmo ato em que nega cinicamente que essa cartilha exista e que alguém esteja tentando impô-la a quem quer que seja.
Nada poderia ilustrar melhor a técnica de Antonio Gramsci, hoje aplicada persistentemente em todas as instituições de ensino no Brasil. Sua conduta é a melhor prova daquilo cuja existência o senhor nega. Não sei se, malgrado essa conduta dúplice e escorregadia, o senhor ainda conserva no coração algum resto do senso normal de honestidade que o gramscismo destrói em seus militantes, mas peço-lhe que não se vingue desta mensagem no aluno que é simplesmente o portador dela.
O responsável por estas palavras sou apenas eu e não ele.
Atenciosamente, Olavo de Carvalho
Fonte: Escola Sem Partido
sábado, 7 de junho de 2014
Professor progressista perde debate para Flávio Morgenstern
O professor perdeu as
estribeiras e chamou o seu oponente de mentiroso várias vezes. Caiu, como todo
bom esquerdista, naquele mesmo chavão de Lenin: “Acuse os adversários do que
você faz, chame-os do que você é!” Anon, SSXXI
Neste vídeo, Flávio Morgenstern
deixou o professor estatista perplexo! Pois desmascarou a “FARSA DA FALSA
OPOSIÇÃO”. Todos os partidos políticos do Brasil são hegemonicamente de esquerda. Portando
não há uma oposição real. Este fato, ou política das comadres, pode ser uma das
principais causas de tantos desmandos que acabam afetando a vida de todos nós.
Anon, SSXXI
A ESSÊNCIA DO COMUNISMO
Por Heitor De Paola
A razão principal pela qual a
maioria das pessoas se deixa enganar pelos embustes comunistas – indivíduos ou
países – é a ignorância a respeito da essência do comunismo. Este tem sido
sempre apresentado como a visão grandiosa de um futuro brilhante para a
Humanidade onde haveria uma verdadeira cooperação entre os homens. Mesmo os que
não acreditam nesta falácia e lutam contra ela, acreditam que esta intenção é
sincera, mas utópica. Criticam-se os meios para alcançar os nobres fins – mas
não se percebe que esta é, exatamente, a falácia.
As idéias assim chamadas
socialistas são muito mais antigas do que Marx e Engels. A visão de um mundo
menos competitivo com menos pobreza e desigualdade tem povoado os sonhos de
inúmeros pensadores. Marx percebeu que este é um sonho impossível e por isto
atribuiu a todos eles a qualificação de socialismos utópicos, em oposição ao
comunismo, o único socialismo científico.
Em primeiro lugar é preciso
deixar claro o que o comunismo não é. Não é um estado social a atingir; não é a
ideologia do proletariado; não é um regime político; não é um sonho dos homens
de bem; não tem, propriamente falando, uma causa pela qual lutar nem um
objetivo a atingir nem um processo para atingi-lo.
Olavo de Carvalho tem dito que o
comunismo não é um processo político mas uma cultura. Recentemente referiu que:
‘minha tese é que o comunismo não é um "regime" de maneira alguma,
mas só o movimento enquanto tal, a "revolução permanente", o desgaste
das melhores possibilidades humanas numa agitação feroz e sem finalidade.
Afinal, etimologicamente, "revolução" quer dizer girar em círculos’
(comunicação pessoal). Portanto, causa, objetivo e processo se confundem numa
coisa só: o comunismo já é, não será. Os fins não justificam os meios, são os
próprios meios!
Aprofundando, acredito que a
essência do comunismo é ser uma máquina de produção contínua, ininterrupta e
eterna de mentiras. Pode-se dizer que Marx se deu conta do caráter utópico dos
fins a que se propunham os diversos socialismos e, partindo de uma observação
mais acurada da mente humana, chegou ao socialismo ‘científico’: Marx teria
percebido – consciente ou inconscientemente – a preferência da Humanidade por
mentiras agradáveis a ter que conviver com verdades por vezes dolorosas. Ou a
um estado de dúvida, o mais temido e rechaçado de todos – embora o único que
pode levar ao estudo e ao verdadeiro conhecimento. Substituiu então o velho lema
socialista – a cada um de acordo com seu trabalho – por outro mais agradável -
a cada um segundo suas necessidades. Enquanto o primeiro inclui necessariamente
algum esforço, o segundo acena com um estado de coisas paradisíaco ou nirvânico
no qual todos terão suas necessidades atendidas. A mudança é sutil mas
fundamental.
Este estado já foi atingido
pelos próprios líderes comunistas: nenhum exerceu qualquer trabalho sistemático
por muito tempo. Marx viveu às custas de sua mulher aristocrática e depois, de
Engels. Este nunca precisou trabalhar. Lênin formou-se em Direito mas teve uma
única causa que abandonou para viver às custas da irmã, depois dos exilados e
finalmente do Estado. Mao exerceu por pouco tempo o magistério, Chou Enlai era
descendente de ricos mandarins. Fidel só defendeu a si mesmo e desde então vive
às custas do Partido e do Estado. Prestes nunca mais trabalhou desde que
desertou de forma desonrosa. A lista é infinita e serve para mostrar que, para
os mais iguais entre os ‘iguais’ (apud Orwell) a teoria deu certo! Conseguiram
recriar o estado aristocrático de parasitas tão indolentes quanto inúteis!
Não foi à toa que Orwell colocou
seu personagem principal em 1984, Winston, como funcionário do ‘Ministério da
Verdade’, encarregado de produzir mentiras; nem que o jornal principal do
comunismo seja A Verdade (Pravda)! A máquina de produzir mentiras começou com
Marx e segue até hoje produzindo incansavelmente. Os alegados objetivos do
comunismo são como uma cenoura que se amarra na frente do cavalo: sempre
perseguida, nunca atingida, pois cada vez que se move, o cavalo empurra a
cenoura à sua frente. Assim, quando há alguma crítica ao eufemisticamente
chamado socialismo real sempre vem a desculpa que aquilo não era o comunismo
ainda, foi desvirtuado pelo stalinismo, o verdadeiro comunismo ainda não foi
atingido. Mas nunca o será!, pois não é realmente algo alcançável e o processo
de busca se esgota como fim em si mesmo.
Por possuir este caráter
polimorfo, protéico, é sempre capaz de escapar a críticas e impossível de ser
refutado. Ao mesmo tempo, é extremamente adaptável a qualquer circunstância,
até ao fracasso, do qual, como uma Fênix, renasce em nova forma dissimulada,
irreconhecível a não ser por um observador que conheça sua essência mentirosa.
Realizam-se mudanças meramente cosméticas e se as apresentam como profundas.
Uma outra característica que o
torna praticamente invulnerável é o mimetismo. Sabe-se que determinados
animais, como o camaleão, mimetizam a cor e o aspecto da árvore em que se
encontram para passarem desapercebidos dos seus predadores. Mas é só aparência,
um camaleão mimetiza mas não se torna árvore, continua camaleão. Assim o
comunismo mimetiza ‘avanços democráticos’, ou ‘liberação econômica’, mas apenas
dissimula sua natureza, não deixa de ser o que sempre foi. Só se engana quem
precisa ser enganado, embora seja preciso reconhecer que o mimetismo é tão
próximo da perfeição que é difícil perceber que continua o mesmo com novas
cores e aparências.
Assim foram a Nova Política Econômica
de Lênin, os planos Qüinqüenais de Stalin, o Grande Salto a Frente e a
Revolução Cultural (que floresçam mil flores - para serem devidamente
extirpadas!), de Mao Zedong, as Quatro Modernizações, de Deng Xiaoping e a
Perestroika, de Gorbachëv. Todos não passaram de mimetismo da democracia – o
democratismo, com oposição controlada – ou do liberalismo – ‘economia de
mercado’ socialista, totalmente controlada pelo Estado. Não apenas se travestem
do que não são para evitar ataques, como o fazem como uma armadilha para atrair
o inimigo e atacar de volta. Por exemplo, abandona-se a ‘ditadura do
proletariado’ por um slogan mais palatável, o do ‘governo de todo o povo’. A
abolição do termo ditadura não passa de uma dessas mudanças cosméticas para
atrair incautos que acreditam em palavrório e não buscam o conteúdo oculto das
palavras.
No nível pessoal isto se traduz
pela imensa hipocrisia e desfaçatez que caracteriza individualmente os
comunistas e que pode ser expressa com exatidão pela ironia usada por Agamenon
Mendes Pedreira (leia-se Casseta e Planeta) do Globo de 23/05/2004: ‘espero um
dia poder ser comunista, mas não tenho conta bancária suficiente ainda!’ O que
demonstra, a meu ver, o que Olavo de Carvalho denomina ‘o desgaste das melhores
possibilidades humanas’: um abandono total das noções éticas e morais.
Mas ai de quem tentar discutir
isto a sério: é logo taxado de reacionário, burro, ignorante que não é capaz de
perceber o distanciamento de que estes seres magnânimos são capazes.
Fico enojado quando em jantares
sofisticados as pessoas comentam a necessidade de um estado socialista para
melhorar a distribuição de renda, sem se darem conta de que a cada garfada de
faisão e gole de Champagne Cristal, engolem o equivalente a uma semana de
comida para toda uma família das que hipocritamente fingem defender.
Mas convenhamos que não é fácil
para algumas pessoas se tornarem comunistas. Viktor Kravchenko, em seu livro
Escolhi a Liberdade, mostra com crueza o grau de degradação moral e ético, além
da corrupção do processo de pensar, que é necessário para um indivíduo assistir
a morte por inanição de milhares de semelhantes em nome exatamente da melhora
de situação destes mesmos semelhantes – no futuro! – por obra e graça do ‘Plano
Qüinqüenal do Genial Paizinho Stalin’. É preciso atingir um nível de
organização mental esquizóide, de uma tal divisão da mente – dois sistemas
mentais incomunicáveis - que permite que o indivíduo seja capaz de não dialogar
consigo mesmo e afastar as objeções morais, éticas ou religiosas que ameaçam
com sentimentos de culpa, compaixão e empatia. Mas também de corrupção do
próprio processo de pensar, o que torna a verdade cada vez mais persecutória e
temida.
Portanto, não se trata aqui de
mentiras quaisquer, mentirinhas mais ou menos graves que todos usamos em dadas
circunstâncias, conscientemente percebidas como tal. Trata-se de um verdadeiro
sistema mentiroso que se aproxima – e freqüentemente atinge – o franco delírio
psicótico. Penso que o status ontológico da mentira foi observado pelo
psiquiatra e psicanalista britânico Wilfred Bion quando afirmou que ‘a verdade
não precisa de um pensador que a pense – ela pré-existe e transcende o
pensador, o qual adquire significação ao pensá-la. A mentira, no entanto, só
existe em função de ser pensada (inventada) por alguém’, (...) A verdade
pertence a um sistema transcendente e como tal, ameaça irromper como algo
estranho e ameaçador (...) já a mentira é vista – e é - como criação própria’
conferindo ao mentiroso um sentimento de onipotência e onisciência. (The Lie and the
Thinker, in Attention and Interpretation, Tavistock Publications, London).
Mas como estes dois sistemas
incomunicáveis não conseguem ser tão estanques como desejariam, é necessária a
re-afirmação constante por parte do grupo que partilha ardorosamente a mesma
mentira. Por isto, um comunista não existe senão em grupo. Se alguém tenta
expressar uma verdade num grupo desses desperta imediatamente intenso ódio e
inveja, e maior coesão do grupo – e da mente de cada um em particular que
ameaça uma cisão terrível - para reforçar o delírio megalomaníaco e expulsar o
perturbador de suas idéias.
É claro que o comunismo é muito
mais que isto, mas esta, a meu ver, é a sua essência.
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