Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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sábado, 28 de junho de 2014

Poltergeist: Após fenômenos paranormais, casa mal-assombrada teve que ser demolida no Rio grande do Sul.

COMO HARALD EIA ABALOU A IDEOLOGIA DE GÊNERO


A “Teoria de Gênero” sofreu um grande golpe em 2012. O Conselho Nórdico de Ministros (uma comissão internacional de formada por representantes dos governos da Noruega, Suécia, Dinamarca e Islândia) decidiu encerrar Instituto de Gênero Nórdico (NIKK). O NIKK era fundamental para o poder de ideólogos de gênero terem em mãos fartas verbas dos contribuintes nos países nórdicos, produzindo bases “científicas” para políticas sociais e educacionais que fizeram esses  países serem considerados os mais “sensíveis às questões de gênero” do mundo – por critérios dos próprios ideólogos em suas instituições, claro.

Como resultado, o NIKK luta para ressuscitar desde o ano passado. O site do Instituto já saiu e voltou ao ar algumas vezes. No entanto, quase não se vê notícia disso na mídia internacional. Há algum tempo, o site do Instituto voltou a funcionar com um novo nome: “Informações Nórdicas para o Conhecimento de Gênero“. O antigo Instituto agora está abrigado pela Secretaria para Pesquisa de Gênero da Suécia (alguma surpresa aí?). No site, que está reconstrução, já se pode ler novamente artigos com a “cientificidade” que conhecedores reconhecerão, como para dizer que o desequilíbrio climático do planeta se deve ao excesso de poder nas mãos dos homens.

A decisão do Conselho foi tomada após a o canal de TV estatal norueguês exibir um documentário expondo falta de caráter científico do Instituto. O produtor da série é Harald Eia, comediante conhecido na Noruega por suas sátiras na TV. Harald Eia tem formação em Ciências Sociais. Ele ficou intrigado pelo chamado “paradoxo norueguês da igualdade de gênero”. O “paradoxo” é que, apesar de todos os investimentos governamentais orquestrados pelos “engenheiros sociais” e da Noruega ter sido escolhida o país com maior igualdade de gênero, homens e mulheres continuam a preferir profissionais consideradas como “estereótipos de gênero” (mulheres ainda tendem à enfermagem e medicina, homens ainda tendem mais a tecnologia, construção civil, etc.). Mesmo com todo o investimento governamental, as preferências profissionais de homens e mulheres não só parecem persistir, como por vezes parecem se tornar mais tradicionais do que antes.

 No documentário, Eia, com sua equipe de filmagem, fez algumas perguntas simples e relevantes aos grandes “especialistas em Gênero” do NIKK. Depois, entrevista os cientistas responsáveis por pesquisas recentes envolvendo o tema em países como a própria Noruega, Reino Unido e EUA. Harald mostra a todos os cientistas as respostas fornecidas por seus colegas. Eia registra em vídeo como as afirmações das autoridades nórdicas em Gênero, que orientam as dispendiosas políticas de “igualdade”, causam espanto na comunidade científica – principalmente porque fica explícito como os pesquisadores de gênero baseiam suas afirmações nas suas próprias teorias, sem fundamentação em pesquisa empírica. Harald então volta a Oslo e mostra as gravações aos pesquisadores do NIKK. Acontece que, diante de pesquisas científicas empíricas, os “Especialistas em Gênero” não conseguem defender suas teorias perante dados fatuais.

 O vexame que foi a exposição pública da farsa que são as pesquisas de gênero do NIKK, as pessoas começaram a fazer perguntas. Afinal, são 56 milhões de euros do dinheiro dos impostos usados para patrocinar as “pesquisas” de ideólogos de gênero sem qualquer credenciamento científico exceto o fornecido por eles mesmos.
O documentário, essencialmente, consiste de algumas perguntas honestas, simples e objetivas, feitas por um sociólogo e comediante sinceramente interessado em desvendar o “Paradoxo da Igualdade de gênero”. Mas isso foi suficiente para mostrar que todo celebrado edifício da “Teoria de Gênero” não conta com alicerces, mas sim com a exploração da ingenuidade pública. Quiçá essa lição seja aprendida por mais pessoas em outros países, outros continentes e na ONU, onde essa ideologia, com seu potencial de capitalização econômica e política, é acalentada pelos ocupantes dos gabinetes prestigiosos.

O documentário completo de Harald Eia foi disponibilizado por ele mesmo no site vimeo. Inicialmente, estava protegido pela senha “hjernevask” (“Lavagem cerebral” em norueguês, título aliás muito bem escolhido para o documentário). Todos os episódios estão com legendas em inglês.

Para maior conforto dos falantes do idioma Português, disponibilizei a versão legendada da Parte 1 (com o título “O Paradoxo da Igualdade”) aqui.

O documentário completo (com legendas em Inglês):
Part 1 – ”The Gender Equality Paradox
Part 2 – ”The Parental Effect” (“O efeito parental”)
Part 3 – ”Gay/straight” (“Gay/Hetero”)
Part 4 – ”Violence” (“Violência”)
Part 5 – ”Sex” (“Sexo”)
Part 6 – ”Race” (“Raça”)
Part 7 – ”Nature or Nurture” (“Natureza ou aprendizado”)


A notícia original foi publicada em 2012 no Turtle Bay and Beyond e atualizada aqui por mim em 05/04/2012.

Fonte: Direito dos Homens

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O verdadeiro herói TONY CHAO FLORES contra a Máquina Covarde e Assassina Cubana


Se alguém acha que Che é herói, então Tony Chao Flores é mais que um super herói. Não se acovardou em nenhum momento. Liberdade é assim; se não for possível em vida, que seja na morte. Anon, SSXXI

Tony Chao Flores e a Máquina de Matar Cubana

por  Humberto Fontova

Tony Chao Flores

Tony era um rapaz fotogênico, capa de revista, na verdade. Em janeiro de 1959, seu rosto sorridente apareceu na capa da revista cubana Bohemia (uma mistura de Time, Newsweek e People). Na foto, o cabelo comprido e loiro de olhos verdes galegos. Sua marca registrada, o sorriso afetado, surgia logo abaixo. As señoritas todas desmaiavam por Tony. Na verdade Tony era um rebelde em sua época. Ele lutara contra Batista também, mas o fez com um grupo rebeldes diferentes daquele que Fidel comandava. Contudo, mesmo tendo confiado na boa-fé de tais rebeldes, acabou se dando muito mal. Convenhamos, todos nós somos um pouco idealistas e um pouco ingênuos aos 18 anos. Após a marcha rumo a Havana, as ações de Fidel começaram a se manifestar de forma diferente daquela que os inocentes idealistas esperavam: prisões em massa, roubos em massa e pelotões de fuzilamento. Os comunistas tomaram posse de todos os jornais, revistas, rádios e redes de televisão. Baniram as eleições, as greves, a propriedade privada e a liberdade de expressão. A cada manhã, de uma ponta à outra da ilha, os pelotões de fuzilamento de Fidel e Che empilhavam os corpos de todos aqueles que resistissem, até que 15 mil heróis foram enterrados. leia mais, aqui e aqui

terça-feira, 24 de junho de 2014

Estado não se meta na economia: Seis medidas que o governo usa para criar e perpetuar uma depressão.

Texto extraído do livro: A GRANDE DEPRESSÃO AMERICANA


Por Murray N. Rothbard

Se o governo deseja que uma depressão termine o quanto antes, e que a economia retorne à prosperidade normal, o que deveria fazer? A primeira injunção, e a mais clara é: não interferir no processo de ajuste do mercado.

Quanto mais o governo intervém para atrasar o ajuste do mercado, mais longa e mais dolorosa será a depressão, e mais difícil será o caminho para a recuperação completa.


Os entraves do governo agravam e perpetuam a depressão.

Se, na verdade, listarmos logicamente as diversas maneiras como o governo poderia travar o ajuste do mercado, veremos na lista exatamente o arsenal “antidepressivo” favorito da política governamental. Assim, eis aqui as maneiras de atrapalhar o processo de ajuste:


1 - Impedir ou retardar a liquidação.

Emprestar dinheiro para empresas instáveis, instar a que os bancos emprestem ainda mais dinheiro etc.


2 - Inflacionar ainda mais.

Mais inflação impede a queda necessária dos preços, retardando assim o ajuste e prologando a depressão. Uma nova expansão do crédito cria mais mal--investimentos, os quais, por sua vez, terão de ser liquidados por alguma depressão posterior. Uma política governamental de “dinheiro fácil” impede que o mercado retorne às taxas de juros necessariamente mais altas.


3 - Manter elevados os salários.

A manutenção artificial dos salários  numa depressão garante o desemprego em massa permanente. Além disso, numa deflação, quando os preços estão caindo, manter os mesmos salários em moeda significa que os salários reais foram empurrados para cima. Diante da queda na demanda das empresas, isso agrava seriamente o problema do desemprego.


4 - Manter os preços altos.

Manter os preços acima de seus níveis
de livre mercado vai criar excessos invendáveis, e impedir
um retorno à prosperidade.


5 - Estimular o consumo e desincentivar a poupança.

Vimos que mais poupança e menos consumo acelerariam a recuperação; mais consumo e menos poupança agravam ainda mais a carência de capital poupado. O governo pode incentivar o consumo com “vales-refeição” e fundos assistenciais. Pode desincentivar a poupança e o investimento com impostos mais elevados, especialmente para os ricos e sobre empresas e propriedades. Aliás, qualquer aumento dos impostos e dos gastos do governo vai desincentivar a poupança e o investimento e estimular o consumo, porque todo o gasto do governo é consumo. Alguns fundos privados teriam sido poupados e investidos; todos os fundos do governo são consumidos. Qualquer aumento no
tamanho do governo em relação à economia desloca a proporção
social entre consumo e investimento para o lado do consumo, e prolonga a depressão.



6 - Subsidiar o desemprego.

Qualquer subsídio ao desemprego (por meio de “seguro” desemprego, assistencialismo etc.) prolongará indefinidamente o desemprego, e retardará o deslocamento dos trabalhadores para as áreas em que há empregos disponíveis.


São essas, então, as medidas que vão atrasar o processo de recuperação e agravar a depressão. Contudo, elas são as preferências consagradas da política governamental, e, como veremos, foram as políticas adotadas na depressão de 1929–1933 por um governo que muitos historiadores consideram ter sido “laissez-faire”.

A GRANDE DEPRESSAO AMERICANA (PDF, aqui)


Fonte: Mises Brasil

É! brasileiro! O nosso governo com seus “economistas” conseguem se superar e se utilizam de todas as medidas insustentáveis para prejudicarem o bom funcionamento do livre mercado. Eles contam com a ignorância geral, para que assim possam aplicar os seus métodos infalíveis de espoliação. Anon, SSXXI


Seis medidas estapafúrdias anti- laissez-faire que os governos geralmente usam para prolongar ainda mais a Depressão. (Título meu)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Fabianismo e o Eurasianismo: O que você nunca lerá na Folha e nem no Globo?


O que está acontecendo?

A mitologia infantil que a população consome sob o nome de “jornalismo” ensina que o Leitmotiv da história mundial desde o começo do século XX foi o conflito entre “socialismo” e “capitalismo”; conflito que teria chegado a um desenlace em 1990 com a queda da URSS. Desde então, reza a lenda, vivemos no “império do livre mercado” sob a hegemonia de um “poder unipolar”, a maldita civilização judaico-cristã personificada na aliança EUA-Israel, contra a qual se levantam todos os amantes da liberdade: Vladimir Putin, Fidel Castro, Hugo Chávez, Mahmud Ahmadinejad, a Fraternidade Muçulmana, o Partido dos Trabalhadores, a Marcha das Vadias e o Grupo Gay da Bahia. Leia mais

sexta-feira, 13 de junho de 2014

GOL, GOL, GOL: A Copa do Subversivo do Século XXI


Gol , gol, gol

Letra e música de Ditocomposer

Gol, gol, gol,

Gol, gol, gol

E nos avisam que ele está com o pé na cova

Sua doença sempre foi a má política

E um sinistro silêncio de um povo

Acostumado a engolir tantas mentiras

Sem nenhum ato de insatisfação

Gol, gol, gol,

Gol, gol, gol,

E ninguém reclama de sua fome

Como se todos tivessem o que comer

Necessidade não é somente circo, não

Nem se resume em ganhar ou perder esse jogo

Embora a nossa história

Não conte nada de new

A esperança nunca morre

Sob o sol deste gigante Brasil

Oh! Será que tudo não passa de um equívoco?

Ou outro embuste de marca maior?

A maioria ainda leva a cruz de Cristo

Para que poucos se divirtam com o show, em exibição

Gol, gol, gol,

Gol, gol, gol

Ah, se o nosso destino se resolvesse num grito de gol

Já que em todas as casas de sinos, não!

Não mais cabe a fé deste povo, não!

Gol, gol, gol,

Gol, gol, gol

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Um Professor Liberal no Ensino Público

Por R. Penny

O relato pessoal de um professor de História da prefeitura de São Paulo que revela o caos e o domínio esquerdista na educação pública brasileira

Sou professor concursado. Funcionário público. Tenho estabilidade e só posso ser exonerado se aprontar algo cataclísmico. Recebo rigorosamente em dia, sou crivado de benefícios trabalhistas, posso faltar quando quiser sem ser incomodado e não tenho de apresentar resultados. Ao final da carreira gloriosa, terei direito a aposentadoria integral.

Sobrevivi à dominação comuno-petista e à coação explícita das esquerdas terroristas na universidade.

Formei-me em história, o maior reduto “intelequitual” da corja. Não tive uma mísera aula sobre História Medieval ou uma definição político-social do Império Romano. Era apenas doutrinação marxista. Qualquer postura liberal era rechaçada de imediato pela maioria estridente.

De posse do canudo, passei num concurso, para, literalmente, buscar “endireitar” um pouco o ensino de História, atualmente agonizando nas mãos dos guevaristas.

Leciono para 6° e 7° anos do Ensino Fundamental numa escola na periferia paulistana, reduto que se considera acarinhado pelo PT por receber o assistencialismo comprador de votos do partido. Tenho quórum constante. Meus alunos não faltam nem sob chuva de enxofre com medo de perder o benefício do leite ou o bolsa-família. A presença maciça é um ponto positivo, mas seria melhor se ao menos trouxessem o material escolar (que receberam integralmente da prefeitura). Anos de permissividade e tolerância à indisciplina os tornaram imunes aos poucos mecanismos de controle que tenho. Damos o material, mas não podemos exigir que o levem. Damos o uniforme, mas não podemos impedir que entrem se estiverem sem ele, e em tempos de funk ostentação, o desfile fashion se torna inevitável. O Estatuto da Criança e do Adolescente os garante. Não há fator que posso impedir o Acesso e Permanência.

E isso os alunos aprenderam. Podem não ter aprendido a decompor frações, a enumerar a herança filosófica grega e a conjugar o futuro do pretérito, mas aprenderam que, perante a lei, são inimputáveis.

Alunos me xingam e me afrontam porque represento a autoridade que eles aprenderam nas manifestações recentes a repudiar, vendo a polícia apanhar nos protestos e ainda ser considerada a culpada por isso.Fui recentemente ameaçado de ir parar “na vala” por ter erguido minha voz com um aluno. Não sou “melhor do que ele” para querer impor minha vontade. Palmas para Paulo Freire!

Não há livros didáticos para os trinta e cinco alunos de cada sala. Por ser material compartilhado, há nas páginas pichações toscamente grafadas, com xingamentos e palavras de baixo calão, com crassos erros de ortografia.

Sou orientado a usar o livro deteriorado, mesmo sendo uma tranqueira escrita por prosélitos de Fidel. Outros materiais de apoio não podem passar disso, textos de apoio, comprados com meu dinheiro. A escola não tem condições de tirar cópias a meu bel-prazer. A verba da escola tem outros importantes destinos. Não está sujeita aos meus caprichos pedagógicos e ideológicos.

Há um laboratório de informática excelente. Não posso reclamar. O professor responsável é formado em geografia. Não tem preparo. Fez dois cursos na Diretoria Regional de Educação, ministrados por alguém que deve saber menos que ele e não consegue orientar-nos a como usar o ambiente. Os alunos usam o laboratório como lan-house. A burocracia para usar o equipamento para, por exemplo, fazer uma pesquisa em sala sobre os benefícios da Revolução Industrial é desalentadora. Querem que os alunos fiquem com a opinião do livro. Foi a Revolução do Capitalismo Perverso e Assassino.

Na sala dos professores a situação é ainda mais inominável. Num quadro de avisos um aviso de greve “eminente”. Sei que a categoria presta histórica reverência ao “grevismo”, não obstante, o erro ortográfico, em tal ambiente, deveria ser imperdoável. Não conhecem a diferença entre “iminente” e “eminente”, nem o contrassenso crasso que é um funcionário público concursado, prestador de um serviço essencial, entrar em greve para questionar o salário que aceitara ao ler o edital, prestar o concurso e tomar posse do cargo.

Recebemos “formação” diária. Oito horas-aula por semana a mais no holerite. É o momento em que os educadores se reúnem e atualizam-se. Mostram as fotos da viagem de fim de semana que postaram no “face”, fazem pedidos nas revistas “Avon” e “Natura” que proliferam-se no meio mais do que qualquer livro de pedagogia. Entre uma ação pitoresca e outra, motivos de greve são aventados, afinal, ninguém é de ferro.

O representante do sindicato aparece mais vezes na escola que o supervisor da Regional. Também cumpre seu “papel” de forma mais efetiva. Há sempre a possibilidade de um novo levante irromper se um abono, benefício ou exigência da “categoria” não for acatado.

O Conselho de Escola, como propagam orgulhosamente, é soberano. Toma as decisões que ditam o rumo das verbas. Definiu a compra de um telão para a Sala de Leitura. Agora, graças ao Conselho, os alunos entram na sala, onde há oito mil livros, para assistir comédias de gosto discutível e animações da Disney. A professora de Sala de Leitura sorri e não esconde que a situação melhorou muito. Agora ninguém tira os livros do lugar e lhe dá trabalho extra. Os oito mil livros, adquiridos às expensas dos contribuintes, estão protegidos da ação dos desavisados que poderiam cometer a temeridade de querer lê-los. Estão agora onde querem que estejam: adornando prateleiras.

Em flagrante desrespeito aos alunos frequentes, se um desaparece por seis, sete ou mesmo oito meses inteiros, devo proporcionar a ele a oportunidade de fazer um (!) trabalho de compensação que apague suas faltas. O trabalho, me explicam os superiores, não deve ser difícil demais. Apenas uma documentação para o prontuário que garanta a promoção do aluno para o ano seguinte, sem ter frequentado este. E lá vou eu, passar de ano, rumo ao Ensino Médio, um analfabeto que me imprimiu uma página da wikipedia e colocou o primeiro nome em cima, em garranchos de letra de forma, já que ele não aprendeu a cursiva e foi promovido mesmo assim.

Chega a reunião pedagógica bimestral e lá vamos nós, receber um pouco mais de “Paulo-Freirezação”. Tudo de acordo com a cartilha. Nós fingimos que ensinamos e eles fingem que aprendem.

Mas tudo bem. Temos estabilidade, aposentadoria integral e, claro,greves bienais que aumentam nossos benefícios regularmente.


R. Penny é Professor de História



Leia: Exames sem ideologia, aqui

domingo, 8 de junho de 2014

Carta de um aluno

Por Olavo de Carvalho

Professor,

Sou aluno do Curso de Ciências Sociais da (...). Admiro seu trabalho há um ano e estou amadurecendo a ideia de me tornar aluno do Seminário de Filosofia, o que me impede é o tempo. Hoje, na aula de História Moderna, uma colega minha expôs para toda a turma a minha admiração pelo seu modo de pensar, prontamente os colegas começaram a me olhar com olhar de reprovação.

O professor desta disciplina estava presente em sala e, ao ouvir o comentário da minha colega, começou a se dirigir a mim de maneira debochada sobre as denúncias que o senhor faz há vinte anos, com perguntas do tipo: "Você realmente acredita que há uma conspiração revolucionária gramsciana em andamento no Brasil?" ou "Você é tolo ao ponto de acreditar que estamos sob uma ditadura petista?".

O professor seguiu rompendo com toda e qualquer ética profissional e passou a alvejar a sua pessoa, atribuindo adjetivos como alarmista, fascista e reacionário, e dizendo que o senhor é maluco, mas admitia que é um bom professor de Filosofia e portador de uma erudição ímpar (inclusive ele disse que a mãe dele foi sua aluna).

Fiquei muito constrangido e sem resposta devido ao estado de choque em que me encontrei em ver um professor universitário me admoestando por minhas preferências político-filosóficas.

Um único colega mais conservador (por minha influência) veio em minha defesa, e indagou qual é o problema de gostar do senhor, e sobre a necessidade de alguém esculachar o senhor devido a ideias divergentes – encerrando a discussão e deixando o professor e os colegas mais falantes sem respostas.

Com o ocorrido, pude ter certeza da veracidade de tudo o que é dito pelo senhor a respeito da infiltração esquerdista no meio acadêmico e senti na pele a discriminação praticada por esse grupo (já havia sofrido anteriormente pelo fato de ser Espiritualista e Cristão, mas nunca na intensidade do evento de hoje).

Gostaria de alguma orientação a respeito de como proceder no meu próximo encontro com este professor.

Aluno

RESPOSTA

Prezado aluno X.,

Distribua na classe e leia em voz alta, diante do seu professor, a mensagem abaixo:

Prezado Professor, Não sei sequer o seu nome, mas sua conduta em classe é minha velha conhecida, já que repete fielmente a de milhares de outros professores universitários neste País.

Tenho dito e escrito, vezes sem conta, que há uma diferença essencial entre a ditadura militar e a presente ditadura petista.

A primeira exercia algum controle da opinião pública através de medidas administrativas oficiais e explícitas, como por exemplo a censura nos jornais, feita por funcionários da Polícia Federal.

Esse controle era frouxo, pois havia dezenas de semanários comunistas circulando livremente e as notícias censuradas na grande mídia eram frequentemente liberadas depois. Na esfera editorial não havia controle absolutamente nenhum.

Os vinte e um anos da ditadura foram, segundo comprovam os registros da Câmara Brasileira do Livro, a época de maior expansão e prosperidade da indústria do livro esquerdista no Brasil. Muitas editoras comunistas, a começar pela maior delas, a Civilização Brasileira, conforme me confessou seu próprio diretor, Ênio Silveira, recebiam substancial ajuda financeira do governo, interessado em seduzir uma parcela dos esquerdistas para que se afastassem dos grupos guerrilheiros armados.

Na presente ditadura petista, o controle é exercido por meio de uma rede enorme de militantes e idiotas úteis espalhados por todas as cátedras universitárias, redações de jornais, estações de rádio e TV e instituições culturais em geral, incumbidos de aí criar um ambiente de terror psicológico, por meio do achincalhe, do boicote e da humilhação pública de quem quer que ouse divergir da ortodoxia dominante.

Esse método, em substituição à censura oficial, foi preconizado por Antonio Gramsci e quem quer que o pratique é um agente da revolução cultural gramsciana. É um método eminentemente escorregadio e covarde, que só pode alcançar sucesso, como explicou o próprio Gramsci, camuflando a sua própria existência e dando a impressão de que as opiniões que estão sendo impostas brotam espontaneamente do consenso social, sem nenhuma fonte central ou comando, de modo que pouco a pouco o Partido se torne "um poder onipresente e invisível de um imperativo categórico, de um mandamento divino".

Não é preciso dizer que esse método é mil vezes mais opressivo e mil vezes mais eficiente do que qualquer censura oficial, já que neste caso as vítimas enxergam claramente o culpado pela situação, e naquele todos se vêm perdidos e desorientados, acossados e intimidados por um poder sem rosto, "onipresente e invisível".

Sua própria conduta em classe, professor, é a do típico agente desse poder, seja na condição de militante ou, mais provavelmente, de idiota útil. O senhor busca intimidar e humilhar os alunos que não sigam a cartilha oficial, no mesmo ato em que nega cinicamente que essa cartilha exista e que alguém esteja tentando impô-la a quem quer que seja.

Nada poderia ilustrar melhor a técnica de Antonio Gramsci, hoje aplicada persistentemente em todas as instituições de ensino no Brasil. Sua conduta é a melhor prova daquilo cuja existência o senhor nega. Não sei se, malgrado essa conduta dúplice e escorregadia, o senhor ainda conserva no coração algum resto do senso normal de honestidade que o gramscismo destrói em seus militantes, mas peço-lhe que não se vingue desta mensagem no aluno que é simplesmente o portador dela.

O responsável por estas palavras sou apenas eu e não ele.

Atenciosamente, Olavo de Carvalho

Fonte: Escola Sem Partido

A sovietização do Brasil

sábado, 7 de junho de 2014

Professor progressista perde debate para Flávio Morgenstern


O professor perdeu as estribeiras e chamou o seu oponente de mentiroso várias vezes. Caiu, como todo bom esquerdista, naquele mesmo chavão de Lenin: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!” Anon, SSXXI

Neste vídeo, Flávio Morgenstern deixou o professor estatista perplexo! Pois desmascarou a “FARSA DA FALSA OPOSIÇÃO”. Todos os partidos políticos do Brasil são hegemonicamente de esquerda. Portando não há uma oposição real. Este fato, ou política das comadres, pode ser uma das principais causas de tantos desmandos que acabam afetando a vida de todos nós. Anon, SSXXI

A ESSÊNCIA DO COMUNISMO

Por Heitor De Paola

A razão principal pela qual a maioria das pessoas se deixa enganar pelos embustes comunistas – indivíduos ou países – é a ignorância a respeito da essência do comunismo. Este tem sido sempre apresentado como a visão grandiosa de um futuro brilhante para a Humanidade onde haveria uma verdadeira cooperação entre os homens. Mesmo os que não acreditam nesta falácia e lutam contra ela, acreditam que esta intenção é sincera, mas utópica. Criticam-se os meios para alcançar os nobres fins – mas não se percebe que esta é, exatamente, a falácia.

As idéias assim chamadas socialistas são muito mais antigas do que Marx e Engels. A visão de um mundo menos competitivo com menos pobreza e desigualdade tem povoado os sonhos de inúmeros pensadores. Marx percebeu que este é um sonho impossível e por isto atribuiu a todos eles a qualificação de socialismos utópicos, em oposição ao comunismo, o único socialismo científico.

Em primeiro lugar é preciso deixar claro o que o comunismo não é. Não é um estado social a atingir; não é a ideologia do proletariado; não é um regime político; não é um sonho dos homens de bem; não tem, propriamente falando, uma causa pela qual lutar nem um objetivo a atingir nem um processo para atingi-lo.

Olavo de Carvalho tem dito que o comunismo não é um processo político mas uma cultura. Recentemente referiu que: ‘minha tese é que o comunismo não é um "regime" de maneira alguma, mas só o movimento enquanto tal, a "revolução permanente", o desgaste das melhores possibilidades humanas numa agitação feroz e sem finalidade. Afinal, etimologicamente, "revolução" quer dizer girar em círculos’ (comunicação pessoal). Portanto, causa, objetivo e processo se confundem numa coisa só: o comunismo já é, não será. Os fins não justificam os meios, são os próprios meios!

Aprofundando, acredito que a essência do comunismo é ser uma máquina de produção contínua, ininterrupta e eterna de mentiras. Pode-se dizer que Marx se deu conta do caráter utópico dos fins a que se propunham os diversos socialismos e, partindo de uma observação mais acurada da mente humana, chegou ao socialismo ‘científico’: Marx teria percebido – consciente ou inconscientemente – a preferência da Humanidade por mentiras agradáveis a ter que conviver com verdades por vezes dolorosas. Ou a um estado de dúvida, o mais temido e rechaçado de todos – embora o único que pode levar ao estudo e ao verdadeiro conhecimento. Substituiu então o velho lema socialista – a cada um de acordo com seu trabalho – por outro mais agradável - a cada um segundo suas necessidades. Enquanto o primeiro inclui necessariamente algum esforço, o segundo acena com um estado de coisas paradisíaco ou nirvânico no qual todos terão suas necessidades atendidas. A mudança é sutil mas fundamental.

Este estado já foi atingido pelos próprios líderes comunistas: nenhum exerceu qualquer trabalho sistemático por muito tempo. Marx viveu às custas de sua mulher aristocrática e depois, de Engels. Este nunca precisou trabalhar. Lênin formou-se em Direito mas teve uma única causa que abandonou para viver às custas da irmã, depois dos exilados e finalmente do Estado. Mao exerceu por pouco tempo o magistério, Chou Enlai era descendente de ricos mandarins. Fidel só defendeu a si mesmo e desde então vive às custas do Partido e do Estado. Prestes nunca mais trabalhou desde que desertou de forma desonrosa. A lista é infinita e serve para mostrar que, para os mais iguais entre os ‘iguais’ (apud Orwell) a teoria deu certo! Conseguiram recriar o estado aristocrático de parasitas tão indolentes quanto inúteis!

Não foi à toa que Orwell colocou seu personagem principal em 1984, Winston, como funcionário do ‘Ministério da Verdade’, encarregado de produzir mentiras; nem que o jornal principal do comunismo seja A Verdade (Pravda)! A máquina de produzir mentiras começou com Marx e segue até hoje produzindo incansavelmente. Os alegados objetivos do comunismo são como uma cenoura que se amarra na frente do cavalo: sempre perseguida, nunca atingida, pois cada vez que se move, o cavalo empurra a cenoura à sua frente. Assim, quando há alguma crítica ao eufemisticamente chamado socialismo real sempre vem a desculpa que aquilo não era o comunismo ainda, foi desvirtuado pelo stalinismo, o verdadeiro comunismo ainda não foi atingido. Mas nunca o será!, pois não é realmente algo alcançável e o processo de busca se esgota como fim em si mesmo.

Por possuir este caráter polimorfo, protéico, é sempre capaz de escapar a críticas e impossível de ser refutado. Ao mesmo tempo, é extremamente adaptável a qualquer circunstância, até ao fracasso, do qual, como uma Fênix, renasce em nova forma dissimulada, irreconhecível a não ser por um observador que conheça sua essência mentirosa. Realizam-se mudanças meramente cosméticas e se as apresentam como profundas.

Uma outra característica que o torna praticamente invulnerável é o mimetismo. Sabe-se que determinados animais, como o camaleão, mimetizam a cor e o aspecto da árvore em que se encontram para passarem desapercebidos dos seus predadores. Mas é só aparência, um camaleão mimetiza mas não se torna árvore, continua camaleão. Assim o comunismo mimetiza ‘avanços democráticos’, ou ‘liberação econômica’, mas apenas dissimula sua natureza, não deixa de ser o que sempre foi. Só se engana quem precisa ser enganado, embora seja preciso reconhecer que o mimetismo é tão próximo da perfeição que é difícil perceber que continua o mesmo com novas cores e aparências.

Assim foram a Nova Política Econômica de Lênin, os planos Qüinqüenais de Stalin, o Grande Salto a Frente e a Revolução Cultural (que floresçam mil flores - para serem devidamente extirpadas!), de Mao Zedong, as Quatro Modernizações, de Deng Xiaoping e a Perestroika, de Gorbachëv. Todos não passaram de mimetismo da democracia – o democratismo, com oposição controlada – ou do liberalismo – ‘economia de mercado’ socialista, totalmente controlada pelo Estado. Não apenas se travestem do que não são para evitar ataques, como o fazem como uma armadilha para atrair o inimigo e atacar de volta. Por exemplo, abandona-se a ‘ditadura do proletariado’ por um slogan mais palatável, o do ‘governo de todo o povo’. A abolição do termo ditadura não passa de uma dessas mudanças cosméticas para atrair incautos que acreditam em palavrório e não buscam o conteúdo oculto das palavras.

No nível pessoal isto se traduz pela imensa hipocrisia e desfaçatez que caracteriza individualmente os comunistas e que pode ser expressa com exatidão pela ironia usada por Agamenon Mendes Pedreira (leia-se Casseta e Planeta) do Globo de 23/05/2004: ‘espero um dia poder ser comunista, mas não tenho conta bancária suficiente ainda!’ O que demonstra, a meu ver, o que Olavo de Carvalho denomina ‘o desgaste das melhores possibilidades humanas’: um abandono total das noções éticas e morais.

Mas ai de quem tentar discutir isto a sério: é logo taxado de reacionário, burro, ignorante que não é capaz de perceber o distanciamento de que estes seres magnânimos são capazes.

Fico enojado quando em jantares sofisticados as pessoas comentam a necessidade de um estado socialista para melhorar a distribuição de renda, sem se darem conta de que a cada garfada de faisão e gole de Champagne Cristal, engolem o equivalente a uma semana de comida para toda uma família das que hipocritamente fingem defender.

Mas convenhamos que não é fácil para algumas pessoas se tornarem comunistas. Viktor Kravchenko, em seu livro Escolhi a Liberdade, mostra com crueza o grau de degradação moral e ético, além da corrupção do processo de pensar, que é necessário para um indivíduo assistir a morte por inanição de milhares de semelhantes em nome exatamente da melhora de situação destes mesmos semelhantes – no futuro! – por obra e graça do ‘Plano Qüinqüenal do Genial Paizinho Stalin’. É preciso atingir um nível de organização mental esquizóide, de uma tal divisão da mente – dois sistemas mentais incomunicáveis - que permite que o indivíduo seja capaz de não dialogar consigo mesmo e afastar as objeções morais, éticas ou religiosas que ameaçam com sentimentos de culpa, compaixão e empatia. Mas também de corrupção do próprio processo de pensar, o que torna a verdade cada vez mais persecutória e temida.

Portanto, não se trata aqui de mentiras quaisquer, mentirinhas mais ou menos graves que todos usamos em dadas circunstâncias, conscientemente percebidas como tal. Trata-se de um verdadeiro sistema mentiroso que se aproxima – e freqüentemente atinge – o franco delírio psicótico. Penso que o status ontológico da mentira foi observado pelo psiquiatra e psicanalista britânico Wilfred Bion quando afirmou que ‘a verdade não precisa de um pensador que a pense – ela pré-existe e transcende o pensador, o qual adquire significação ao pensá-la. A mentira, no entanto, só existe em função de ser pensada (inventada) por alguém’, (...) A verdade pertence a um sistema transcendente e como tal, ameaça irromper como algo estranho e ameaçador (...) já a mentira é vista – e é - como criação própria’ conferindo ao mentiroso um sentimento de onipotência e onisciência. (The Lie and the Thinker, in Attention and Interpretation, Tavistock Publications, London).

Mas como estes dois sistemas incomunicáveis não conseguem ser tão estanques como desejariam, é necessária a re-afirmação constante por parte do grupo que partilha ardorosamente a mesma mentira. Por isto, um comunista não existe senão em grupo. Se alguém tenta expressar uma verdade num grupo desses desperta imediatamente intenso ódio e inveja, e maior coesão do grupo – e da mente de cada um em particular que ameaça uma cisão terrível - para reforçar o delírio megalomaníaco e expulsar o perturbador de suas idéias.

É claro que o comunismo é muito mais que isto, mas esta, a meu ver, é a sua essência.