Por Thomas Sowell
Cem anos atrás, o fato de pessoas de
diferentes antecedentes raciais apresentarem taxas de sucesso extremamente
discrepantes em termos de cultura, educação, realizações econômicas e
empreendedoriais era visto como prova de que algumas raças eram geneticamente
superiores a outras.
Algumas raças eram consideradas tão
geneticamente inferiores, que a eugenia foi proposta como forma de reduzir sua
reprodução. O antropólogo Francis Galton chegou a exortar "a gradual
extinção de uma raça inferior".
E este não era um assunto que dividia
esquerda e direita. Os principais proponentes de teorias sobre
superioridade e inferioridade genética eram figuras icônicas da esquerda, de
ambos os lados do Atlântico.
John Maynard Keynes ajudou a criar a Sociedade
Eugênica de Cambridge. Intelectuais adeptos do socialismo fabiano, como H.G. Wells e George
Bernard Shaw, estavam entre os vários esquerdistas defensores da eugenia.
Foi praticamente a mesma história nos
EUA. O presidente democrata Woodrow Wilson, como vários outros
progressistas da época, eram sólidos defensores de noções de superioridade e
inferioridade racial. Ele exibiu o filme O Nascimento de uma Nação, que glorificava
a Ku Klux Klan, na Casa Branca, e convidou vários dignitários para a sessão.
Tais visões dominaram as primeiras
duas décadas do século XX.
Agora, avancemos para as últimas
décadas do século XX. A esquerda política desta era já havia se movido
para o lado oposto do espectro das questões raciais. No entanto, ela
também considerava que as diferenças de sucesso entre grupos étnicos e raciais
era algo atípico, e clamava por uma explicação única, vasta e arrebatadora.
Desta feita, em vez de os genes serem
a razão predominante para as diferenças nos êxitos pessoais, o racismo
se tornou o motivo que explicava tudo. Mas o dogmatismo continuava o
mesmo. Aqueles que ousassem discordar, ou até mesmo questionar o dogma
predominante em ambas as eras, era tachado de "sentimentalista" no
início do século XX e de "racista" na era multicultural.
Tanto os progressistas do início do
século XX quanto os novos progressistas do final do século XX partiram da mesma
falsa premissa — a saber, que há algo de estranho quando diferentes grupos
raciais e étnicos alcançam diferentes níveis de realizações.
No entanto, o fato é que minorais raciais
e étnicas sempre foram as proprietárias — ou gerentes — de mais da metade de
todas as principais indústrias de vários países. Dentre estas minorias
bem-sucedidas, temos os chineses na Malásia, os libaneses na África Ocidental,
os gregos no Império Otomano, os bretões na Argentina, os indianos em Fiji, os
judeus na Polônia, os espanhóis no Chile — entre vários outros.
Não apenas diferentes grupos raciais
e étnicos, como também nações e civilizações inteiras apresentaram níveis de
realizações extremamente distintos ao longo dos séculos. A China do
século XV era muito mais avançada do que qualquer país europeu. Com o
tempo, no entanto, os europeus ultrapassaram os chineses — e não há nenhuma
evidência de ter havido alterações nos genes de nenhuma destas civilizações.
Dentre os vários motivos para estes
diferentes níveis de realizações está algo tão simples quanto a idade.
A média de idade na Alemanha e no Japão é de mais de 40 anos, ao passo que a
média de idade no Afeganistão e no Iêmen é de menos de 20 anos. Mesmo que
as pessoas destes quatro países tivessem absolutamente o mesmo potencial
intelectual, o mesmo histórico, a mesma cultura — e os países apresentassem
rigorosamente as mesmas características geográficas —, o fato de que as pessoas
de determinados países possuem 20 anos a mais de experiência do que as pessoas
de outros países ainda seria o suficiente para fazer com que resultados
econômicos e pessoais idênticos sejam virtualmente impossíveis.
Acrescente o fato de que diferentes
raças se desenvolveram em diferentes arranjos geográficos, os quais
apresentaram oportunidades e restrições extremamente diferenciadas ao seu
desenvolvimento, e as conclusões serão as mesmas.
No entanto, a ideia de que diferentes
níveis de realização são coisas atípicas — se não sinistras — tem sido repetida
ad nauseam pelos mais diferenciados tipos de pessoas, desde o demagogo
de esquina até as mais altas eminências do Supremo Tribunal.
Quando finalmente reconhecermos que
as grandes diferenças de realizações entre as raças, nações e civilizações têm
sido a regra, e não a exceção, ao longo de toda a história escrita, restará ao
menos a esperança de que haja pensamentos mais racionais — e talvez até mesmo
alguns esforços construtivos para ajudar todas as pessoas a progredirem.
Até mesmo um patriota britânico como
Winston Churchill certa vez disse que "Devemos Londres a Roma" — um
reconhecimento de que foram os conquistadores romanos que criaram a mais famosa
cidade britânica, em uma época em que os antigos bretões eram incapazes de
realizar esta façanha por conta própria.
Ninguém que conhecesse os iletrados e
atrasados bretões daquela era poderia imaginar que algum dia os britânicos
criariam um império vastamente maior do que o Império Romano — um império que
abrangeria um quarto de toda a área terrestre do globo e um quarto dos seres
humanos do planeta.
A história apresenta vários exemplos
dramáticos de ascensão e queda de povos e nações, por uma variada gama de
motivos conhecidos e desconhecidos. Mas há um fenômeno que não possui
confirmação histórica, um fenômeno que, não obstante esta ausência de exemplos
práticos, é hoje presumido como sendo a norma: igualdade de realizações grupais
em um dado período do tempo.
As conquistas romanas tiveram
repercussões históricas por séculos após a queda do Império Romano. Um
dos vários legados da civilização romana foi o alfabeto latino, o qual gerou
versões escritas dos idiomas da Europa ocidental séculos antes de os idiomas do
Leste Europeu serem transformados em letras. Esta foi uma das várias
razões por que a Europa ocidental se tornou mais desenvolvida que a Europa
Oriental em termos econômicos, educacionais e tecnológicos.
Enquanto isso, as façanhas de outras
civilizações — tanto da China quanto do Oriente Médio — ocorreram muito antes
das façanhas do Ocidente, embora a China e o Oriente Médio posteriormente
viessem a perder suas vantagens.
Há tantas reviravoltas documentadas
ao longo da história, que é impossível acreditar que um único fator
sobrepujante seja capaz de explicar tudo, ou quase tudo, do que já aconteceu ou
do que está acontecendo. O que realmente se sabe é que raramente, para
não dizer nunca, ocorreram façanhas iguais alcançadas por diferentes pessoas ao
mesmo tempo.
No entanto, o que mais temos hoje são
grupos de interesse e movimentos sociais apresentando estatísticas — que são
solenemente repercutidas pela mídia — alegando que, dado que os números não são
aproximadamente iguais para todos, isso seria uma prova de que alguém foi
discriminatório com outro alguém.
Se os negros apresentam diferentes
padrões ocupacionais ou diferentes padrões gerais em relação aos brancos, isso
já basta para despertar grandes suspeitas entre os sociólogos — ainda que
diferentes grupos de brancos sempre tenham apresentado diferentes padrões de
realizações entre si.
Quando os soldados americanos da
Primeira Guerra Mundial foram submetidos a exames mentais durante a Primeira
Guerra Mundial, aqueles homens de ascendência alemã pontuaram mais alto do que
aqueles de ascendência irlandesa, sendo que estes pontuaram mais alto do que
aqueles que eram judeus. Carl Brigham, o pioneiro do campo da
psicometria, disse à época que os resultados dos exames mentais do exército
tendiam a "desmentir a popular crença de que o judeu é altamente
inteligente".
Uma explicação alternativa é que a
maioria dos imigrantes alemães se mudou para os EUA décadas antes da maioria
dos imigrantes irlandeses, os quais por sua vez se mudaram para os EUA décadas
antes da maioria dos imigrantes judeus. Alguns anos depois, Brigham viria
a admitir que a maioria dos mais recentes imigrantes havia sido criada em lares
onde o inglês não era a língua falada, e que suas conclusões anteriores, em
suas próprias palavras, "não possuíam fundamentos".
Nessa época, os judeus já estavam
pontuando acima da média nacional dos exames mentais, e não abaixo.
Disparidades entre pessoas do mesmo
grupo, em qualquer área que seja, não são obviamente uma realidade
imutável. Mas uma igualdade geral de resultados raramente já foi
testemunhada em qualquer período da história — seja em termos de habilidades
laborais ou em termos de taxas de alcoolismo ou em termos de quaisquer outras
diferenças — entre aqueles vários grupos que hoje são ajuntados e classificados
como "brancos".
Sendo assim, por que então as
diferenças estatísticas entre negros e brancos produzem afirmações tão
dogmáticas — e geram tantas ações judiciais e trabalhistas por discriminação —
sendo que a própria história mostra que sempre foi comum que diferentes grupos
seguissem diferenciados padrões ocupacionais ou de comportamento?
Um dos motivos é que ações judiciais
não necessitam de nada mais do que diferenças estatísticas para produzir
vereditos, ou acordos fora de tribunais, no valor de vultosas somas monetárias.
E o motivo de isso ocorrer é porque várias pessoas aceitam a infundada
presunção de que há algo de estranho e sinistro quando diferentes pessoas
apresentam diferentes graus de êxito pessoal.
O desejo de intelectuais de criar
alguma grande teoria que seja capaz de explicar padrões complexos por meio de
algum simples e solitário fator produziu várias ideias que não resistem a
nenhum escrutínio, mas que não obstante têm aceitação generalizada — e, algumas
vezes, consequências catastróficas — em vários países ao redor do mundo.
A teoria do determinismo genético,
que predominou no início do século XX, levou a várias consequências
desastrosas, desde a segregação racial até o Holocausto. A teoria
atualmente predominante é a de que algum tipo de maldade explica as diferenças
nos níveis de realizações entre os vários grupos étnicos e raciais. Se os
resultados letais desta teoria hoje em voga gerariam tantas mortes quanto no
Holocausto é uma pergunta cuja resposta requereria um detalhado estudo sobre a
história de rompantes letais contra determinados grupos odiados por causa de
seu sucesso.
Estes rompantes letais incluem a
homicida violência em massa contra os judeus na Europa, os chineses no sudeste
asiático, os armênios no Império Otomano, e os Ibos na Nigéria, entre
outros. Exemplos de chacinas em massa baseadas em classes sociais e
voltadas contra pessoas bem-sucedidas vão desde os extermínios
stalisnistas do kulaks na União Soviética até a limpeza promovida
por Pol Pot de pelo menos um quarto da população do Camboja pelo crime de serem
pessoas cultas e de classe média, crime este que era evidenciado por sinais tão
tênues quanto o uso de óculos.
Minorias que se sobressaíram e se
tornaram mais bem-sucedidas do que a população geral são aquelas cujo progresso
provavelmente em nada está ligado ao fato de terem ou não discriminado as
maiorias politicamente dominantes. No entanto, foram exatamente estas
minorias que atraíram as mais violentas perseguições ao longo dos séculos e dos
países ao redor do mundo.
Todos os negros que foram linchados
durante toda a história dos EUA não chegam ao mesmo número de homicídios
cometidos em apenas um ano contra os judeus na Europa, contra os armênios
no Império Otomano ou contra os chineses no sudeste asiático.
Há algo inerente aos sucessos de
determinados grupos que inflama as massas em épocas e lugares tão
distintos. O que seria? Esse fenômeno inflama não apenas as massas,
como também leva a genocídios cometidos por governos, como os da Alemanha
nazista ou o regime de Pol Pot no Camboja. Podemos apenas especular as
razões, mas não há como fugir desta realidade.
Aqueles grupos que ficam para trás
frequentemente culpam seu atraso nas malfeitorias cometidas por aqueles grupos
mais bem-sucedidos. Dado que a santidade não é comum a nenhum ramo da
raça humana, é óbvio que nunca haverá escassez de pecados a serem mencionados,
inclusive a arrogância e a insolência daqueles que calham de estar no topo em
um determinado momento. Mas a real pergunta a ser feita é se esses
pecados — reais ou imaginários — são de fato o motivo destes diferentes níveis
de êxitos pessoais.
O problema é que os intelectuais —
pessoas de quem normalmente esperaríamos análises racionais que se
contrapusessem à histeria das massas — frequentemente sempre estiveram na vanguarda
daqueles movimentos que promovem a inveja e o ressentimento contra os
bem-sucedidos. Tal comportamento é especialmente perceptível naquelas
pessoas que possuem diplomas mas que não possuem nenhuma habilidade
economicamente significativa que lhes permita obter aquele tipo de recompensa
que elas esperavam ou julgavam ter o direito de auferir.
Tais pessoas sempre se destacaram
como líderes e seguidoras de grupos que promoveram políticas anti-semitas na
Europa entre as duas guerras mundiais, o tribalismo na África, e as mudanças
sociais no Sri Lanka, um país que, outrora famoso por sua harmonia intergrupal,
se rebaixou, por influência de intelectuais, à violência étnica e depois se
degenerou em uma guerra civil que durou décadas e produziu indescritíveis
atrocidades.
Intelectuais sempre estiveram por
trás da inflamação de um grupo contra outros, promovendo a discriminação e a
violência física em países tão díspares quanto Índia, Hungria, Nigéria,
Tchecoslováquia e Canadá.
Tanto a teoria do determinismo
genético como sendo a causa dos diferentes níveis de realizações pessoais
quanto a teoria da discriminação como o motivo destas diferenças, ambas
contraditórias e criadas por intelectuais, geraram apenas polarizações raciais
e étnicas. O mesmo pode ser dito da ideia de que uma dessas teorias tem
de ser a verdadeira.
Essa falsa dicotomia de que uma delas
tem de ser a verdadeira deixa aos grupos mais bem-sucedidos duas opções: ou
eles se assumem arrogantes ou se assumem culpados criminalmente. Da mesma
forma, deixa aos grupos menos exitosos a opção entre acreditar que sempre foram
inerentemente inferiores durante toda a história ou que são vítimas da
inescrupulosa maldade de terceiros.
Quando inumeráveis fatores fazem com
que a igualdade de resultados seja virtualmente impossível, reduzir estes
fatores a uma questão de genes ou de maldade é a fórmula perfeita para se gerar
uma desnecessária e perigosa polarização, cujas consequências frequentemente
são escritas em sangue ao longo das páginas da história.
Dentre as várias e ignaras ideias a
respeito de grupos raciais e étnicos que polarizaram as sociedades durante
séculos e ao redor de todo o mundo, poucas foram mais irracionais e
contraproducentes do que os atuais dogmas do multiculturalismo.
Aqueles intelectuais que imaginam
que, ao utilizar uma retórica multicultural que redefine e até mesmo revoga o
conceito de atraso, estarão ajudando grupos raciais e étnicos que ficaram para
trás estão, na realidade, levando estas pessoas para um beco sem saída.
O multiculturalismo é um tentador
paliativo aplicado àqueles grupos que ficaram para trás porque ele simplesmente
afirma que todas as culturas são iguais, ou "igualmente válidas", em
algum sentido vago e sublime. De acordo com este dogma, as
características culturais de todas as etnias e raças seriam apenas diferentes —
nem melhores nem piores.
No entanto, tomar emprestadas
características particulares de outras culturas — como os algarismos arábicos
que substituíram os algarismos romanos, mesmo nas culturas ocidentais oriundas
de Roma — implica que algumas características não são simplesmente diferentes,
mas sim melhores, inclusive os números utilizados. Algumas das mais
avançadas culturas de toda a história pegaram emprestados comportamentos e
características de outras culturas; e isso pelo simples fato de que até hoje
nenhuma coleção única de seres humanos foi capaz de criar as melhores respostas
para todas as questões da vida.
Todavia, dado que os
multiculturalistas veem todas as culturas como sendo iguais ou "igualmente
válidas", eles não veem nenhuma justificativa para as escolas insistirem,
por exemplo, que as crianças negras aprendam seu idioma materno. Em vez
disso, cada grupo é estimulado a se apegar ferreamente à sua própria cultura e
a se orgulhar de suas próprias glórias passadas, reais ou imaginárias.
Em outras palavras, membros de grupos
minoritários que são atrasados educacionalmente e economicamente devem
continuar se comportando no futuro como sempre se comportaram no passado — e,
se eles não conseguirem os mesmos resultados dos outros, então a culpa é da
sociedade. Essa é a mensagem principal do multiculturalismo.
George Orwell certa vez disse que
algumas ideias são tão insensatas, que somente um intelectual poderia acreditar
nelas. O multiculturalismo é uma dessas ideias. A intelligentsia
sempre irrompe em indignação e ultrajes a qualquer "diferença" ou
"disparidade" de resultados educacionais, econômicos ou outros — e
denuncia qualquer explicação cultural para esta diferença de resultados como
sendo uma odiosa tentativa de "culpar a vítima".
Não há dúvidas de que algumas raças
ou até mesmo nações inteiras foram vitimadas por terceiros, assim como não há
dúvida de que câncer pode causar morte. Porém, isso é muito diferente de
dizer que as mortes podem automaticamente ser imputadas ao câncer. Você
pode pensar que intelectuais seriam capazes de fazer essa distinção. Mas
muitos não são.
Ainda assim, intelectuais se veem a
si próprios como amigos, aliados e defensores das minorias raciais, ao mesmo
tempo em que empurram as minorias para a estagnação cultural. Isso
permite à intelligentsia se congratular e se lisonjear de que estão ao lado dos
anjos contra as forças do mal que estão conspirando para manter as minorias
oprimidas.
Por que pessoas com altos níveis de
capacidade mental e de talentos retóricos se entregam a este tipo de raciocínio
deturpado é um mistério. Talvez seja porque elas não conseguem abrir mão
de uma visão social que é extremamente lisonjeira para eles próprios, não
obstante quão deletéria tal visão possa ser para as pessoas a quem elas alegam
estar ajudando.
O multiculturalismo, assim como o
sistema de castas, encurrala e amarra as pessoas naquele mesmo segmento
cultural e social no qual elas nasceram. A diferença é que o sistema de
castas ao menos não alega beneficiar aqueles que estão na extremidade inferior.
O multiculturalismo não serve apenas
aos interesses ególatras dos intelectuais; ele serve também aos interesses de
políticos que têm todos os incentivos para promover uma sensação de vitimização
— e até mesmo de paranóia — entre grupos de cujos votos eles precisam em troca
de apoio material e psicológico.
A visão multicultural do mundo também
serve aos interesses daqueles que estão na mídia e que prosperam ao explorar os
melodramas morais. O mesmo pode ser dito de todos os departamentos
universitários voltados para estudos étnicos e sociais, bem como de toda a
indústria de assistentes sociais, de especialistas em "diversidades"
e da ampla gama de vigaristas que prosperam ao fazer proselitismo racial.
Os maiores perdedores de toda essa história
são aqueles membros das minorias raciais que se permitem ser conduzidos para
esse beco sem saída do ressentimento e da raiva, mesmo quando há várias outras
avenidas de oportunidades disponíveis. E todos nós perdemos quando a
sociedade fica polarizada.
Thomas Sowell , um dos mais influentes economistas americanos, é membro
sênior da Hoover Institution da Universidade de Stanford. Seu website: www.tsowell.com.
Tradução de Leandro Roque
Fonte: Mises Brasil
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