Medo de extinção de espécies não é
proporcionado, mostram resultados de pesquisas
Por Luis
Dufaur
A se
prestar ouvidos ao catastrofismo ecologista, as espécies vivas vegetais e
animais estariam no risco de desaparecer mais cedo ou mais tarde por culpa da
intromissão da civilização criada pelos humanos.
Nesse
contexto, toda medida, até a mais descabelada, para se salvar alguns insetos ou
parasitas estaria justificada.
Entretanto,
os pesquisadores especializados na classificação dos seres vivos apresentam um
panorama muito mais objetivo, e por isso mesmo mais otimista.
Eles
julgam que no nosso planeta há ainda nada mais e nada menos que entre 8 e 30
milhões de espécies a serem descobertas, já havia noticiado o jornal “Le Monde” de Paris, e recente expedição na selva
colombiana anunciou a feliz descoberta de mais cem espécies, notadamente de
borboletas.
Em
matéria de espécies vivas, o quadro não teria o caráter apocalíptico espalhado
pela propaganda ambientalista.
Philippe
Bouchet, zoólogo do Museu Nacional de História Nacional (MNHN), França,
recorda:
Nos anos 1970, era dominante a ideia de
que já tudo tinha sido visto e catalogado.
“Explorar a biodiversidade era uma ideia
que se julgava própria do século XIX, e superada”.
A partir dos anos ‘80 houve uma mudança
radical:
“Entomologistas que passaram a usar
métodos modernos de prospecção emitiram a hipótese de que vários milhões de
espécies de insetos viviam na canopeia”, teto de vegetação formado pela
folhagem superior das árvores. E se encontrou todo um ecossistema insuspeitado.
Nesse
período, os ambientalistas na moda se exibiam nos congressos e na mídia
anunciando a extinção das espécies.
Enquanto
isso, verdadeiros cientistas começaram as explorações de oceanos e fontes
hidrotermais, que se revelaram “meios inteiramente novos para a ciência, onde
viviam espécies nunca antes vistas!”.
Paralelamente,
explicou Bouchet, o acesso a técnicas moleculares, menos caras e mais simples
de usar, fez que pudéssemos ver com novos olhos espécies da fauna e da flora
que acreditávamos bem conhecias”.
E os
esforçados investigadores constataram que estavam diante da perspectiva de
rever tudo quanto já havia sido catalogado.
Enquanto
isso, ignorantes de todo esse trabalho científico, ou fingindo não saber deles,
apóstolos do Apocalipse ecológico espalhavam livros e filmes prenhes de falsos
científicos.
Na
condição de chefe de expedição, Philippe Bouchet acompanhou durante quatro
meses, em 2006, mais de 150 cientistas à ilha Espírito Santo, no arquipélago de
Vanuatu, no sul do Pacífico: eles imergiram no mar, subiram as montanhas,
fizeram espeleologia.
Obviamente,
a grande mídia, devotada em espalhar o pânico sensacionalista do fim das
espécies, pouco falou deles.
Uma
expedição como essa pode trazer entre “1.000 e 2.000 espécies novas”.
Mas,
cinco anos depois, apenas uma centena havia sido devidamente catalogada pela
falta de especialistas na enorme massa de novas espécies.
Tivessem
anunciado a descoberta de uma espécie vítima do “aquecimento global
antropogênico” e talvez teriam sido contemplados com polpudas verbas para
completar o serviço.
Acresce-se
a isso que o desaparecimento ou a falta de coleta de novos exemplares é algo
que não espanta em nada os cientistas. É até um fato recorrente na atividade
quotidiana.
e quem acredita nessas pesquisas ? Raciocínio básico. crescimento da cidade diminuição do espaço florestal virgem.
ResponderExcluirhttps://subversivoxxi.blogspot.com/2016/11/o-movimento-aquecimentista-necessita.html
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