Por Arlindo Montenegro
A identificação com uma religião, filosofia, corrente de pensamento ou
ideologia é consequente da tradição familiar, das influências
educacionais e sociais e da propaganda voraz instituída pelos que implantam a
tal de nova ordem mundial. Os padrões vigentes da programação mental, a que
todos estamos expostos, servem para fixar nas mentes o dogma da bondade
do mercado, ente santificado de que todos dependemos para ser felizes.
A padronização do pensamento afeta o mundo. As opiniões são “formadas”,
sugeridas, induzidas, enlatadas pela propaganda. Tudo encaminhado para que a
coletividade pense igual sobre política, economia, evolucionismo,
produtividade, crendices, etc. A interferência psicológica é massiva e
invisível, embora esteja em toda parte. Todas as tecnologias são utilizadas
para afetar cada pessoa.
A reflexão, a observação, a percepção intuitiva que mobilizou os
indivíduos por toda parte durante milênios, viraram privilégio de uns poucos.
Homens como Tesla tornaram-se ilustres desconhecidos. Nas ciências, nos
inventos, nas artes, os valores passaram a ser utilitários e descartáveis.
Desde o século passado os banqueiros e comerciantes do petróleo impedem a
exploração de energias gratuitas, provadas, existentes, inesgotáveis, limpas.
É bastante examinar como viveram e trabalharam os homens que
contribuíram de fato para elevar o espírito humano, individualidades para as
quais o conhecimento era a obediência às leis cósmicas regentes de realidades
transcendentais e apenas perceptíveis para poucos. Isto lhes proporcionou uma
vida espiritual rica e o contato com forças existentes, mais significativas que
o intelecto e a razão. Forças ao alcance do inconsciente coletivo.
Estas energias que de fato mobilizam as pessoas são pouco afetadas pelo
modismo intelectual direcionado pelos que se dedicam à “engenharia social”.
Isto aterroriza os laboratórios de cérebros (think tanks) que pretendem
homogeneizar as mentes, palavras e ações. A instituição global percebe o perigo
das mentes livres, das consciências que não são manipuladas com tanta
facilidade para adotar como “regras normais” os padrões dogmáticos e a
hipocrisia.
Matar seguindo a determinação de Stalin, Hitler, Mao e outros é a mesma
prática promovida pelos líderes desta nova ordem mundial. Quando alguém se
junta à turba, facilita a repetição dos crimes. É fácil comprovar a incoerência
dos que dizem “lutar contra o terrorismo”, “alimentar os pobres”, “defender as
crianças”. Nem precisariam incomodar–se com tantas conferências, artigos e
discursos: bastava recusar-se a inventar novas armas e meios de
destruição. Isto sim seria uma ‘nova ordem’ humana.
No século passado intoxicaram a juventude com mentiras ideológicas e
ativaram suas estratégias encaminhando milhares para a morte certa. Ideais!
Isto envolve e mobiliza a generosidade da juventude insatisfeita e desejosa de
influir, fazer diferente. Criaram então as tais Ongs e as seitas em ‘defesa’
das matas e bichos, um derivativo que desvia a atenção do foco principal, isto
é dos que se beneficiam com o desmatamento, com a exploração de minérios e do
fedido petróleo poluente, sem ligar para tartarugas, araras, baleias ou
golfinhos.
Antigamente queimavam os herejes nas fogueiras, em praça pública. Agora
os “herejes” são proscritos, rotulados de nazifascistas e condenados ao
silêncio intelectual. Nesta era conturbada, a superioridade e a inteligência
são medidas pela conta bancária. O padrão de consumismo está arraigado de tal
modo que ninguém mais contesta as manifestações ditas “artísticas e culturais”,
carregadas de narcisismo, vaidade, insolência, desprezando o legítimo espírito
criativo dos mestres do passado.
Os gigantescos recursos tecnológicos são utilizados para erigir cidades
monstruosas onde se juntam lixo e enfermidades. Empresas gigantescas,
congestionamentos gigantescos, incalculáveis somas de recursos, edifícios
monstruosos em concreto cinzento, nada comparável ao estilo gótico medieval
erguido por pedreiros anônimos e livres. Na pintura, na escultura, na música,
na literatura, tudo utilitário e descartável, sem a presença do espírito.
Dá para entender: os homens cujas obras são eternas foram (e são)
indivíduos isolados, cuja estrutura psico somática e senso de pertencer ao
Universo não se encaixa no coletivismo. Os verdadeiros mestres os cientistas
descobridores, os magos da tecnologia, viveram (vivem) em contato com as forças
transcendentais e respeitam as leis eternas. Nada têm a ver com o dinheiro. São
o oposto do ‘super homem’ moderno e dos monstros cibernéticos.
O ‘super homem’ moderno a serviço do coletivismo está programado para
servir de gestor do controle das populações. É o ‘ciborgue’ da engenharia
social sonhada por Stalin e seus sucessores, que hoje, mascarados de
‘democratas’, ocupam os postos de serviço de governos nacionais. São a
‘nomenklatura’ internacional dos conspiradores a serviço da nova ordem mundial
coletivista e totalitária, uma ideia velhaca retocada para os novos tempos.
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Fonte: Viverdenovo
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