Seja bem vindo, amigo!

Seja bem-vindo, amigo! Seja você também mais um subversivo! Não se entregue e nem se integre às mentiras do governo e nem da mídia! Seja livre, siga o seu instinto de liberdade! Laissez faire! Amém!

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Tentativa de Assassinato de Reputação contra Lobão: Enquanto isso! Lei Rouanet derrama bilhões de reais nas contas de outros “artistas”.

 Lobão e Constantino em 23/12, 22 horas: fechando 2015


O brasileiro não sabe transformar o limão em limonada, mas sabe transformar o limão em caipirinha! Anon, SSXXI

Cristianismo Puro e Simples - C. S. Lewis

Uma Introdução ao livro: “Cristianismo Puro e Simples”

Por Kathleen Norris

Este livro deve ser interpretado à luz de seu contexto histórico. Num ato de coragem, seu autor quis contar histórias que curassem os corações num mundo que perdera a sanidade. Em 1942, apenas vinte e quatro anos
depois do fim de uma guerra brutal que dizimara uma geração inteira de jovens, a Grã-Bretanha via-se de novo envolvida numa guerra. Dessa vez, quem sofria mais eram os seus cidadãos comuns, na medida em que a pequena nação insular era bombardeada todas as noites por quatrocentos aviões, na blitz de triste lembrança que mudou a face da guerra, transformando civis em alvos e suas cidades em fronts de batalha.
Ainda rapaz, C. S. Lewis serviu nas pavorosas trincheiras da Primeira Guerra Mundial e, em 1940, quando as bombas começaram a cair sobre a Inglaterra, se alistou como oficial da vigilância antiaérea e passou a
dar palestras para os soldados da Royal Air Force, homens que sabiam, com quase toda a certeza, que seriam dados como mortos ou desaparecidos depois de apenas treze missões de bombardeio. A situação deles incitou
Lewis a falar sobre os problemas do sofrimento, da dor e do mal. Estes trabalhos resultaram no convite da BBC para que ele fizesse uma série de programas de rádio sobre a fé crista. Ministradas de 1942 a 1944, estas
conferências radiofónicas foram mais tarde reunidas no livro que conhecemos hoje como Cristianismo puro e simples.

Este livro, portanto, não é feito de especulações filosóficas académicas. E, isto sim, um trabalho de literatura oral dirigido a um povo em guerra. Quão insólito devia ser ligar o rádio — que a toda hora dava notícias de mortes e de uma destruição indescritível — e ouvir um homem falar, de forma inteligente, bem-humorada e profunda, sobre o comportamento digno e humano, sobre a conduta leal e sobre a importância da distinção entre
o certo e o errado. Chamado pela BBC para explicar aos seus conterrâneos no que os cristãos acreditavam, C. S. Lewis lançou-se à tarefa como se ela fosse a coisa mais fácil do mundo, mas também a mais importante.

Mal podemos imaginar o efeito que as metáforas utilizadas no livro tiveram sobre os ouvintes na época. A imagem do mundo como um território ocupado pelo inimigo, invadido por forças malignas que destroem tudo o
que é bom, ainda hoje desperta fortes associações. Nossos conceitos de modernidade e de progresso, bem como todos os avanços tecnológicos, não bastaram para dar fim às guerras. O fato de termos declarado obsoleta a
noção de pecado não diminuiu o sofrimento humano. E as respostas fáceis — colocar a culpa na tecnologia ou, por que não, nas religiões do mundo - não resolveram o problema. O problema, C. S. Lewis insistia, somos nós.
A geração ímpia e perversa da qual falavam milhares de anos atrás os salmistas e os profetas é também a nossa, sempre que nos submetemos a males sistémicos e individuais como se não tivéssemos outra alternativa.
C. S. Lewis, que certa vez foi descrito por um amigo como um homem apaixonado pela imaginação, acreditava que a aceitação complacente do status quo era muito mais do que uma fraqueza inócua. Em Cristianismo
puro e simples, não menos do que em suas obras de fantasia, como as Crónicas de Nárnia ou os romances de ficção científica, Lewis deixa escapar sua crença profunda no poder que a imaginação humana tem de revelar a verdade oculta a respeito de nossa condição e de nos trazer esperança. "O caminho mais longo é o mais curto para chegar em casa" — tal é a lógica tanto das fábulas quanto da fé.

Falando unicamente com a autoridade da experiência de leigo e ex-ateu, C. S. Lewis disse aos ouvintes na rádio que o motivo pelo qual fora selecionado para a missão de explicar o cristianismo para a nova geração era o de não ser ele um especialista no assunto, mas antes "um amador... e um iniciante, não uma mão calejada". Confidenciou a amigos que aceitara a tarefa porque acreditava que a Inglaterra, que passara a se considerar como
parte de um mundo "pós-cristão", nunca tinha aprendido de fato, em termos simples, em que consistia a religião. Assim como Soren Kierkegaard antes dele, e de Dietrich Bonhoefifer, seu contemporâneo, Lewis buscou, em
Cristianismo puro e simples, nos ajudar a ver a religião com novos olhos, como uma fé radical cujos partidários devem ser comparados a um grupo clandestino agrupado numa zona de guerra, num lugar onde o mal parece
predominar, para ouvir mensagens de esperança vindas do lado livre.
O cristianismo "puro e simples" de C. S. Lewis não é uma filosofia nem mesmo uma teologia que deve ser lida, discutida e guardada na estante. E um modo de vida que nos desafia sempre a lembrar, como Lewis disse certa vez, que "não existem pessoas comuns", e que "aqueles de quem fazemos troça, com quem trabalhamos ou nos casamos, os que menosprezamos ou exploramos, são todos imortais". Quando entramos em
sintonia com essa realidade, crê Lewis, nos abrimos para transformar imaginativamente nossas vidas de tal forma que o mal declina e o bem triunfa. E isto que Cristo quis de nós quando tomou para si nossa humanidade, santificou nossa carne e nos pediu em troca que revelássemos Deus uns aos outros.

Se o mundo faz essa tarefa parecer impossível, Lewis insiste em que ela não é. Mesmo alguém que ele vê como "envenenado por uma criação miserável numa casa cheia de ciúmes vulgares e brigas gratuitas" pode estar seguro de que Deus está bem ciente "da máquina grosseira que tenta dirigir", e pede-lhe somente para "ir em frente e fazer o possível". O cristianismo que Lewis comunga é humano, mas não é fácil: ele nos chama a reconhecer que a maior batalha religiosa não se trava num campo espetacular, mas dentro do coração humano comum, quando, a cada manhã, acordamos e sentimos a pressão do dia a nos afligir e temos de decidir que tipo de imortais queremos ser. Talvez nos sirva de consolo, como serviu ao sofrido povo britânico quando ouviu pela primeira vez estes colóquios, recordar que Deus prega uma peça nos que buscam o poder a qualquer preço. Lewis nos lembra, com seu humor e sua verve costumeira: "Quão monótona é a semelhança que une todos os grandes tiranos e conquistadores; quão gloriosa é a diferença dos santos!"

Kathleen Norris

Clives Staples Lewis - Cristianismo Puro e Simples – Legendado

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Ação Humana de Ludwig von Mises por Murray N. Rothbard em seu livro O Essencial von Mises (homenagem)

Ação Humana

Uma coisa era formular a metodologia apropriada para a ciência econômica, outra bem diversa, e muito mais difícil, era erguer efetivamente a economia, todo o corpo da análise econômica, sobre esta base, usando tal método. Normalmente se consideraria impossível que um só homem pudesse levar a cabo as duas empreitadas: formular a metodologia e em seguida elaborar todo o sistema completo da economia sobre estes fundamentos. Mesmo considerando a longa série de obras e realizações de Mises, não se poderia esperar que ele próprio realizasse essa tarefa árdua e extremamente difícil. E, não obstante, Ludwig von Mises, isolado e sozinho, abandonado por praticamente todos os seus seguidores, exilado, em Genebra, da Áustria fascista, em meio a um mundo e a um meio profissional que tinham desprezado todos os seus ideais, métodos e princípios, realizou-a. Em 1940, publicou sua monumental e suprema realização, Nationalökonomie, obra que, no entanto; foi imediatamente esquecida em meio às preocupações de uma Europa dilacerada pela guerra. Em parte, a Nationalökonomie foi ampliada e traduzida para o inglês em 1949 sob o título Human Action(Ação Humana). A elaboração de Ação Humana constitui, por si mesma, uma façanha notável. O fato de Mises ter conseguido levá-la a cabo em circunstâncias tão drasticamente adversas converte essa obra no que há de mais inspirador e tocante.

Ação Humana é o que de melhor se poderia desejar; é ciência econômica completa, desenvolvida a partir de sólidos axiomas praxeológicos, integralmente baseada na análise do homem em ação, do indivíduo dotado de propósitos agindo no mundo real. E a economia elaborada como disciplina dedutiva, desfiando as implicações lógicas da existência da ação humana. Quanto ao presente autor, que teve o privilégio de lê-la quando de seu lançamento, essa obra mudou o curso de sua vida e de suas ideias. Ali se encontrava um sistema de pensamento econômico com que alguns de nós sonhávamos sem jamais pensar que fosse exequível: uma ciência econômica, completa e racional, a economia tal como devia ser, mas nunca fora. A ciência econômica que Ação Humana nos propiciou.

A magnitude da façanha de Mises pode também ser aquilatada pelo fato de que Ação Humana não foi somente o primeiro tratado geral de economia na tradição austríaca desde a Primeira Guerra Mundial: foi o primeiro tratado geral em qualquer tradição. Porque, após a Primeira Guerra Mundial, a economia tornou-se cada vez mais fracionada, rompida em fragmentos e pedaços de análise desintegrados. Desde as obras escritas antes da guerra por homens eminentes como Fetter, Clark, Taussig e Böhm-Bawerk, os economistas tinham deixado de apresentar sua disciplina como um todo dedutivo integrado. Hoje, os únicos que procuram apresentar um quadro geral do campo são os autores dos manuais básicos: e estes, com sua falta de coerência, revelam apenas o deplorável estado a que chegou a ciência econômica.

Mas, agora, Ação Humana indica a saída daquele lodaçal de incoerência. Pouco mais se pode dizer sobre Ação Humana, exceto chamar atenção para algumas das muitas contribuições minuciosas contidas nesse grandioso corpus de ciência econômica. Apesar de ter descoberto e enfatizado a preferência temporal como base do juro, o próprio Böhm Bawerk não fizera dela a base de todas as suas teorias, deixando confuso o problema da preferência. Frank A. Fetter aperfeiçoara e refinara a teoria, e estabelecera a explanação do juro com base exclusiva na preferência temporal, em seus notáveis mas desprezados escritos das duas primeiras décadas do século XX. A concepção básica de Fetter sobre o sistema econômico era que as “utilidades” e demandas do consumidor fixam os preços dos bens de consumo, que os fatores individuais ganham sua produtividade marginal e que, assim, todos esses retornos são abatidos pela taxa de juros ou pela taxa de preferência temporal, com o credor ou o capitalista auferindo o desconto. Mises, além de fazer reviver a realização esquecida de Fetter, mostrou que a preferência temporal era uma categoria praxeológica indispensável da ação humana e integrou a teoria do juro de Fetter à teoria böhmbawerkiana do capital e à sua própria teoria do ciclo econômico.

Mises fez também uma crítica, extremamente necessária, da utilização do método – então de aceitação geral – matemático e estatístico na ciência econômica. Trata se de um sistema baseado no neoclássico suíço Léon Walras, e de uma metodologia que praticamente expulsou a linguagem ou a lógica verbal da teoria econômica. Permanecendo na tradição explicitamente antimatemática dos economistas clássicos e dos “austríacos” (muitos dos quais com completa formação em matemática), Mises salientou que as equações matemáticas só têm utilidade para a descrição do irrealismo, atemporal e estático, do “equilíbrio geral”. Quando se abandona esse nirvana e se passa a analisar os indivíduos em ação no mundo real, mundo de tempo e de expectativas, de esperanças e desacertos, a matemática se torna não só inútil, mas também altamente enganosa. Mostrou que o próprio uso da matemática na economia é parte do erro positivista, que trata os homens como pedras e, por conseguinte, acredita que, tal como na física, as ações humanas podem de algum modo ser expressas em gráficos com a precisão matemática com que se traça a trajetória de um míssil pelo ar. Mais ainda, provou que, uma vez que os atores individuais só podem ser vistos e avaliados em termos de diferenças substantivas, o uso do cálculo diferencial – que pressupõe mudanças quantitativas infinitamente pequenas – é particularmente inadequado a uma ciência da ação humana.

O uso de “funções” matemáticas implica também que todos os eventos no mercado são “reciprocamente determinados”, pois, em matemática, se x é uma função de y, então y é igualmente uma função de x. Esse tipo de metodologia da “determinação recíproca” pode ser perfeitamente legítimo no campo dá física, onde não há agentes causais que atuem singularmente. Mas na esfera da ação humana há um agente causal, uma causa “singular”: a ação proposital do indivíduo. A economia “austríaca” revela, assim, que a causa flui, por exemplo, da demanda do consumidor para a cotação dos fatores de produção; e de maneira alguma no sentido inverso.

O método “econométrico”, igualmente em moda, que procura integrar eventos estatísticos e a matemática é duplamente falacioso, uma vez que qualquer uso da estatística para chegar a leis previsíveis presume que a análise da ação individual revela, como ocorre na física, constantes confirmáveis, leis quantitativas invariáveis. E, no entanto, como Mises enfatizou, ninguém jamais descobriu uma única constante quantitativa no comportamento humano, e não é plausível acreditar que alguém venha algum dia a fazê-lo, dada a livre vontade inerente a todo indivíduo. Dessa falácia advém igualmente a mania atual pela previsão “científica” na ciência econômica.

Mises põe a descoberto, de forma incisiva, a falácia fundamental dessa vã aspiração, antiga mas incurável. A lamentável folha corrida da previsão econométrica nestes últimos anos, a despeito do uso de computadores
ultravelozes e de “modelos” econométricos supostamente sofisticados, é apenas mais uma confirmação de uma das muitas provas de perspicácia que Mises ofereceu.

Deploravelmente, com o período entre guerras, somente um aspecto da economia misesiana, afora um fragmento de sua metodologia, conseguiu infiltrar-se no mundo de língua inglesa. Com base em sua teoria do ciclo econômico, Mises previra uma depressão numa época em que, na “Nova Era” da década de 1920, os economistas, em sua maioria, entre eles Irving Fisher, proclamavam um futuro de prosperidade ilimitada, assegurada pelas manipulações dos bancos centrais governamentais. Quando a Grande Depressão se instalou, começou-se a manifestar vivo interesse pela teoria misesiana do ciclo econômico, sobretudo na Inglaterra. Esse interesse foi incrementado peta migração para a London School of Economics do eminente discípulo de Mises, Friedrich A. Hayek, cujo aperfeiçoamento da teoria do ciclo econômico foi rapidamente traduzido para o inglês no princípio da década de 1930. Ao longo desse período, o seminário conduzido por Hayek na London School formou muitos teóricos “austríacos” do ciclo econômico, entre os quais John R. Hicks, Abba P. Lerner, Ludwig M. Lachmann e Nicholas Kaldor. Além disso, discípulos ingleses de Mises, como Lionel Robbins e Frederic Benham, publicaram as explanações misesianas da Grande Depressão na Inglaterra. Os escritos dos alunos “austríacos” de Mises, como os de Fritz Machlup e Gottfried von Haberler, começaram a ser traduzidos, e, finalmente, em 1934, Robbins supervisionou a tradução de The Theory of Money and Credit em 1931, Mises publicou sua análise da depressão em Die Ursachen der Wirtschaftskrise. Tudo indicava, na primeira metade da década de 1930, que a teoria misesiana do ciclo econômico prevalecia e, se isso ocorresse, suas demais teorias não poderiam ficar muito atrás.

A América foi muito lenta em assimilar a teoria “austríaca”, mas a enorme influência da ciência econômica inglesa nos EUA assegurou a difusão da teoria misesiana do ciclo econômico também nesse país. Logo que Gottfried von Haberler publicou a primeira síntese da teoria do ciclo de Mises-Hayek, Alvin Hansen, economista em ascensão, voltou-se para a doutrina “austríaca”. Além da teoria do ciclo, a teoria “austríaca” do capital e do juro foi revivificada numa notável série de artigos publicados em revistas especializadas norte-americanas por Hayek, Machlup e pelo jovem economista Kenneth Boulding.

Parecia cada vez mais que a economia “austríaca” seria a onda do futuro, e que Ludwig von Mises obteria finalmente o reconhecimento que há tanto tempo merecia e nunca alcançara. Mas, a um passo da vitória, a tragédia sobreveio na forma da famosa “Revolução Keynesiana”. Com a publicação da General Theory of Employment, Interest and Money, em 1936, a nova, incompleta e emaranhada justificativa e racionalização da inflação e dos déficits governamentais proposta por John Maynard Keynes assolou o mundo econômico como fogo na pradaria. Até Keynes, a ciência econômica constituíra um freio impopular ao fomento da inflação e ao déficit orçamentário, mas agora, como Keynes, e armados com seu jargão nebuloso, obscuro e quase matemático, os economistas podiam atirar-se a uma popular e lucrativa aliança com políticos e governos ansioso por expandir sua influência e poder. A economia keynesiana foi esplendidamente talhada para servir de armadura intelectual para o moderno estado provedormilitarista (welfare-warfare state), para o intervencionismo e o estatismo, em ampla e poderosa escala.

Como ocorre frequentemente na história da ciência social, os keynesianos não se deram ao trabalho de refutar a teoria misesiana, que foi simplesmente esquecida, prontamente varrida pelo brusco avanço da adequadamente chamada “Revolução Keynesiana”. A teoria misesiana do ciclo, com o restante da economia “austríaca”, foi simplesmente despejada pelo “buraco da memória” orwelliano abaixo, perdida dali por diante para os economistas e para o mundo. Provavelmente o mais trágico aspecto desse esquecimento maciço foi a deserção dos mais capazes dos seguidores de Mises: a debandada rumo ao keynesianismo não só de alunos ingleses de Hayek, de Hansen – que logo se converteu no principal keynesiano norteamericano – mas também dos austríacos que tinham maior conhecimento. Estes deixaram rapidamente a Áustria para ocupar elevados cargos acadêmicos nos EUA e formar a ala moderada da economia keynesiana. Depois da fulgurante perspectiva das décadas de 1920 e 1930, apenas Hayek e o menos conhecido Lachmann permaneceram fiéis e íntegros. Foi em meio a esse isolamento, esse esboroamento de suas grandes e merecidas esperanças, que Ludwig von Mises trabalhou para completar a grandiosa estrutura de Ação Humana.

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Fonte extraído do livro - O Essencial von Mises de Murray N. Rothbard (Compre este livro, valorize a obra e o autor.)

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

COMUNISMO DOMINOU CUBA COM MENTIRA, APARELHAMENTO, DISCURSO DE ÓDIO, TERROR E POBREZA


Os Dez Mandamentos: A verdadeira liberdade do homem depende deles


Veja, mas com cautela!

Resistir sempre; desistir jamais!

Por Pedro Henrique Mancini de Azevedo

Um dos veículos de comunicação, símbolo de maior resistência contra o petismo e a esquerda golpista, sucumbiu. É uma constatação triste de se fazer, mas que ao mesmo tempo precisa ser dita. Infelizmente, estou falando da revista Veja, e cabe aqui contar os fatos que comprovam isso.
Há algum tempo atrás, muitas pessoas se chocaram ao ver que o economista Rodrigo Constantino – crítico ferrenho do PT - havia sido demitido da revista sem motivo aparente. Não fazia muito sentido.

Constantino teve, somente no mês de Outubro de 2014, mês das eleições, 6 milhões de visualizações em seu blog. Logo, não podia ser por falta de público o motivo da sua demissão; seu blog era um dos mais vistos na rede. Constantino, na época da sua demissão, adotou uma postura admirável, e fez uma campanha para que as pessoas não cancelassem suas assinaturas, alegando que a Veja ainda era um instrumento importante na luta contra o PT.

Menos de um mês depois da demissão de Constantino, a colunista Joice Hasselman, também ferrenha crítica do PT, foi demitida. A partir daí as suspeitas aumentaram, pois assim como Constantino, Joice tinha um publico grande e fiel.

A suspeita começou a se tornar certeza quando nesse meio tempo a Veja cedeu espaço ao deputado do PSOL Randolfe Rodrigues, e ao petista Paulo Paim em suas páginas amarelas. E não foi só isso. A revista simplesmente mudou a sua opinião sobre a questão do desarmamento, adotando a postura que a esquerda defendia.

Mais recentemente, a revista demitiu o colunista Ricardo Setti, outro que batia duro no PT, e estampou em duas de suas páginas propagandas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, mostrando que as estatais se tornaram fontes de receita da empresa. Foi aí que tudo ficou claro.

Não é novidade que a Veja tem tido problemas financeiros há algum tempo, por isso, inicialmente, a demissão de dois colunistas com grande público como Constantino e Joice Hasselman poderia até ser justificável. Mas quando a empresa muda sua linha de pensamento e ainda mostra que está recebendo verbas estatais, toda dúvida se dissipa. É triste, mas a Veja sucumbiu.

E para não deixar nenhuma dúvida, recentemente a revista simplesmente apagou todo o conteúdo de tudo que havia sido escrito por Rodrigo Constantino nos dois anos que esteve lá. Essa atitude da revista vai contra tudo que qualquer veículo de comunicação deve prezar - a informação. A Veja, obviamente mandada por alguém, quer apagar o passado. Um passado que claramente incomoda a muita gente do PT.

Nunca ficou tão comprovada a tese de Friedrich Hayek dizendo que é impossível existir liberdade política sem existir liberdade econômica. A Veja, por estar com problemas financeiros, perdeu toda sua liberdade política ao se render ao patrocínio estatal. Isso só comprova como o Estado tem assumido o controle das nossas vidas por meio da economia, e também porque a esquerda adora estatais. Elas são utilizadas como instrumento político para exercer seu autoritarismo, alegando ainda estar defendendo os interesses do país.

Tudo isso é muito triste, mas não podemos desanimar. A Veja, por enquanto, (ainda) mantém bons colunistas em seu quadro, como Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes e Felipe Moura Brasil. O Instituto Liberal e Instituto Millenium também são sites independentes que lutam contra o bolivarianismo lulopetista. A pouca imprensa independente que existia está sendo sufocada. O PT quer calar qualquer voz que enfrenta o seu projeto totalitário de poder, e ainda faz isso utilizando o suado dinheiro que é espoliado dos pagadores de impostos. Esses canalhas não vão descansar até espalharem os seus tentáculos por toda a parte.

Mas quero avisar uma coisa: não vão conseguir! Iremos resistir! Como Voltaire dizia “O público é uma besta feroz. Deve-se enjaulá-lo ou fugir dele.” Sendo assim, o meu recado para os petralhas é: fujam! Nós vamos para as ruas, para a internet e para onde mais for necessário para lutar contra essa praga que se instaurou no poder. Não terá exército de Stédile, ou sindicalistas imbecis movidos a pão com mortadela que irão nos impedir.

Por agora, a única coisa que posso fazer é alertar para que tomem cuidado com o que leem na Veja, pois ela já não é mais a mesma. Sinto que é meu dever alertar as pessoas sobre isso, já que nem todos acompanham o que acontece nos meandros na política e da imprensa. A Veja se rendeu, mas nós não. O PT vai ter que calar muitas vozes ainda para conseguir alcançar seu objetivo traçado no Foro de São Paulo. Vamos seguir marchando de verde e amarelo contra essa máfia vermelha disfarçada de governo. Por isso, lembrem-se: Resistir, sempre. Retroceder, jamais!

Pedro Henrique Mancini de Azevedo, MBA, PMP.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Frase Libertária: Henry L. Mencken

Estado assumiu uma vasta massa de novas atribuições e responsabilidades; ele se espalhou para fora dos seus poderes até penetrar, no entanto, em cada ato secreto do cidadão; ele começou a jogar em torno de suas operações a alta dignidade e impecabilidade de uma religião de Estado; seus agentes se tornam uma casta separada e superior , (...). Mas ainda permanece, como era no início, o inimigo comum de todos os homens de boa vontade, industriosos e decentes. Henry L. Mencken

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Direitos Positivos sem contrato consensual são coisas de comunistas.


“Por que certas pessoas acreditam que a manutenção de suas vidas, ou de seus direitos (positivos), é um dever ou uma obrigação de outras pessoas, mesmo não havendo qualquer forma de laço familiar, ou mesmo um contrato consensual entre elas?“Anon, SSXXI

Frases subversivas ou libertárias (26)

Direitos Positivos vs. Direitos Negativos