Você se espanta que uma empresa capitalista
financie socialistas e comunistas? Ora, o movimento socialista sempre foi
financiado pelo capitalismo. Aliás, sem o financiamento dos capitalistas, o
movimento socialista sequer poderia existir ou manter-se.
Vejam só esse primor do socialismo que é o
Forum Social Mundial, esse importantíssimo evento progressista, orientado para
mostrar que "um outro mundo é possível". Pois bem, ele só existe
porque é financiado por organizações supercapitalistas, como a Fundação
Rockefeller, a Fundação Ford e o George Soros.
Aqui (http://www.forumsocialmundial.org.br/dinamic.php?pagina=apoiadores_2005_por),
você vai encontrar as entidades que pagaram o Forum Social Mundial, entre elas:
Em 2004, por exemplo, a Fundação Ford
contribuiu com 2.269.000 dolares para a realização do Forum Social Mundial
(dados do proprio FSM). Uma contribuição milionária que o capitalismo dá ao
socialismo!
O Movimento dos Sem Terra é outro movimento
socialista financiado pela Coroa britânica e pela União Europeia, interessados
em destruir o agronegocio brasileiro. Veja aqui a dinheirama que a União
Europeia deu para o MST construir uma "universidade" em Guararema
para a formação de militantes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u51645.shtml
O curioso é que uma das principais
financiadoras do MST, a Coroa britânica, é a maior latifundiária do planeta: http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo/noticias/2006/nov/16/122.htm
Também é muito comentado em certos meios políticos
o fato de que a fundação do Partido dos Trabalhadores foi viabilizada com
dinheiro de capitalistas da Alemanha Ocidental, dinheiro esse intermediado pelo
General Golbery, interessado em dividir a crescente influencia que Leonel
Brizola, recém-chegado do exílio, tinha sobre a esquerda brasileira. O PT,
portanto, seria um "filhote da ditadura", com enxoval pago por
capitalistas alemães.
Mas não é de hoje, nem de 1980, que o
capitalismo financia o movimento socialista.
O filosofo Oswald Spengler, no livro O
Declinio do Ocidente, já escrevia que "Não existe nenhum movimento proletário,
nem comunista, que não tenha operado segundo os interesses do dinheiro".
A publicação da tradução inglesa do
Manifesto Comunista, em Londres (1850), foi feita com dinheiro arrumado por
dois capitalistas norte-americanos: Horace Greeley e Clinton Roosevelt. Horace
Greeley era o proprietario do jornal New York Tribune, o mais influente jornal
norte-americano da epoca, para o qual Marx trabalhou como correspondente em
Londres (http://www.marxists.org/archive/marx/works/subject/newspapers/new-york-tribune.htm).
Outro que sustentava Marx era o aristocrata milionário
inglês Cowell Stepney. Este conseguiu ser tesoureiro da I Associação
Internacional dos Trabalhadores (a I Internacional) e membro de seu Conselho
Geral, como se vê da assinatura deste manifesto
(http://www.marxists.org/espanol/m-e/1870s/gcfran/manif1.htm). O proprio parceiro de Marx, Friedrich Engels, era de filho de um rico industrial alemão. No Museu Britânico encontram-se dois cheques de varios milhares de libras esterlinas passados a Karl Marx, com a assinatura de Nathan Rothschild. Por que o maior banqueiro internacional da época socorreria um lider comunista em dificuldades financeiras? Simples e inocente solidariedade étnica, já que ambos eram judeus?
(http://www.marxists.org/espanol/m-e/1870s/gcfran/manif1.htm). O proprio parceiro de Marx, Friedrich Engels, era de filho de um rico industrial alemão. No Museu Britânico encontram-se dois cheques de varios milhares de libras esterlinas passados a Karl Marx, com a assinatura de Nathan Rothschild. Por que o maior banqueiro internacional da época socorreria um lider comunista em dificuldades financeiras? Simples e inocente solidariedade étnica, já que ambos eram judeus?
Uma grande riqueza de documentos comprovam
que a Revolução Russa nasceu de conspirações de financistas ocidentais que
começaram mesmo antes da I Guerra Mundial. Conforme o historiador Edward
Griffin, "Um dos grandes mitos da historia contemporânea é que a revolução
bolchevique foi um levante popular das massas oprimidas contra a odiada classe
dominante dos czares. Tanto o planejamento quanto os fundos para a revolução
vieram de financiadores na Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos" (GRIFFIN,
1964: 263).
Em janeiro de 1917, Leon Trotski vivia em
Nova Iorque, trabalhando como reporter para o jornal The New World. Trotski
tinha escapado da Russia, depois da tentativa revolucionaria fracassada de
1905, e fugira para a França, de onde foi expulso devido às suas ações
subversivas. "Ele logo descobriu que havia ricos banqueiros em Wall Street
que estavam dispostos a financiar uma Revolução na Russia" (STILL, William
T. New World Order: The Ancient Plan of Secret Societies. Los Angeles, Huntington
House Publishers, 1990. p. 139).
Um desses banqueiros era Jacob Schiff, cuja família
vivera com os Rothschild em Frankfurt. Outro era Elihu Root, advogado da Kuhn,
Loeb & Company, de Paul Warburg. De acordo com o jornalista e historiador
Gary Allen, "o neto de Jacob, John Schiff, estima que seu avô investiu
cerca de 20 milhões de dolares para o triunfo final do bolchevismo na
Russia". Root contribuiu com mais 20 milhões segundo registro de 2 de
setembro de 1919, do Congresso dos Estados Unidos. O milionário inglês Lorde
Alfred Milner também gastou 21 milhões de rublos para financiar a Revolução
Russa. Como observou Gary Allen: "Na revolução bolchevique, temos alguns
dos homens mais ricos e poderosos do mundo financiando um movimento qua afirma
que sua própria existência é baseada no conceito de arrancar a fortuna de
pessoas como os Rothschild, Rockefeller, Schiff, Warburg, Morgan, Harriman e
Milner. Mas é obvio que esses homens não têm medo do comunismo internacional. É
logico presumir que, se eles o financiaram e não o temem, isso se deve ao fato
de que eles o controlam. Pode existir alguma outra explicação que faça
sentido?" (ALLEN, 1971: 8).
Para saber mais, ler a obra Wall Street and
the Bolshevik Revolution, do economista Antony Sutton.
Por que uma empresa capitalista financiaria
o socialismo?
Existem diversos motivos, mas um deles pode
ser deduzido da própria economia socialista: eliminar o capitalismo produtivo
nacional. As organizações que financiam o socialismo pertencem a um tipo muito
especifico de capitalismo: o supercapitalismo financeiro internacional.
Trata-se de empresas com negócios em todas as partes do mundo, interessadas no
controle da economia global. Para eles é interessante eliminar o capitalismo
produtivo nacional. E isso se obtém através do socialismo, que elimina física e
economicamente os empreendedores nacionais. Um país sem um empresariado nativo,
fica inteiramente à mercê dos controladores globais da economia.
Um exemplo disso pode ser visto na própria
União Soviética. Antes da queda dos Romanov, a Rússia estava vivendo um intenso
surto de prosperidade econômica. Entre 1892 e 1914, mais de um bilhão de dólares (equivalentes a vinte bilhões hoje) foram aplicados em diversos
empreendimentos, na indústria e na mineração. Em 1914, a Rússia já era
considerada a quinta economia do mundo, a maior produtora mundial de petróleo e
a maior exportadora de grãos (PIPES, Richard. Historia Concisa da Revolução
Russa. Rio de Janeiro, Record, 1997. p. 32). Todo esse surto de
empreendedorismo nacional foi destruído pela Revolução comunista, que suprimiu
a propriedade privada dos meios de produção, os quais passaram todos para o
controle do estado, controlado, por sua vez, pelo supercapitalismo financeiro
internacional.
Uma vez suprimida a existência de capitalistas
nacionais, resta aos governos socialistas somente o recurso aos
supercapitalistas internacionais como fonte de credito, comercio exterior e
financiamento. Ou seja, o estabelecimento do socialismo confere aos
supercapitalistas internacionais o monopólio da iniciativa empresarial (direito
que é negado violentamente aos naturais do país). Isso porque necessariamente
um país socialista dependerá do comercio exterior, o qual não pode ser
controlado pela economia planificada (o governo socialista pode determinar os
preços dos fatores econômicos dentro do país, mas não controla o que ocorre no
resto do mundo). Assim sendo, um estado socialista necessariamente dependerá de
empresas capitalistas que comprem as suas mercadorias, forneçam-lhe os bens de
que carece e abram-lhe credito para cobrir os deficits.
Voltemos ao exemplo soviético. Em 1926, após
os bolcheviques terem tomado o poder na Rússia, a Standard Oil, dos
Rockefeller, e sua subsidiaria Vacum Oil Company, através do Chase Manhattan
Bank fechou um acordo para vender petróleo soviético nos países europeus. Se é
fato, como dizem os filósofos, que a essencia de uma coisa é o que ela enfim se
torna, a Revolução comunista foi feita para que Rockefeller assumisse o
controle do petroleo russo! O mesmo Chase Manhattan Bank, também pertencente
aos Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Camará de
Comercio Russo-Americana, em 1922. Em outras palavras, a Revolução socialista
transferiu o controle da economia russa, que estava nas mãos de centenas de
milhares de capitalistas russos, para um punhado de supercapitalistas
internacionais!
Mesmo que os países socialistas retornem à
economia de mercado, torna-se muito difícil formar um autentico capitalismo
produtivo nacional, pois parte-se quase do zero: da estatização total dos meios
de produção. O que ocorre é que cupinchas da oligarquia do Partido Comunista
usam de sua influencia política para apropriar-se do capital e atuar como
testas-de-ferro do supercapitalismo internacional. Aliás, muitos deles já
faziam isso no mercado negro, durante a vigência do regime socialista. Um
exemplo fácil de ser reconhecido é a própria China (citada como exemplo pelo
Presidente Lula!).
Todos esses fatos já estavam previstos antes
que a Revolução Russa ocorresse. Em 1906, o Senador norte-americano Frederick
Howe explicou em seu livro Confessions of a Monopolist: "Estas são as
regras dos grandes negócios: consiga um monopólio e faça com que a sociedade
trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionários e os
capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial
(…) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionário
para um beneficio mutuo". Como descreveu o historiador Gary Allen:
"Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a
riqueza (e muito menos para redistribuir sua própria riqueza), mas um sistema
para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o poder nas
mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa que
eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não
saibam!" (ALLEN, Gary. The Rockefeller File, cap. 9:
"Building the Big Red Machine").
Existem, todavia, outros motivos para o
supercapitalismo internacional financiar os movimentos socialistas:
1) a instabilidade social e política que os
movimentos socialistas provocam nos diversos países, ampliando os lucros com a
especulação;
2) a corrida armamentista, que faz com que
os diversos estados (mesmo os não-socialistas) registrem deficits publicos
imensos e se endividem brutalmente com o sistema financeiro internacional;
3) o interesse em constituir um governo
mundial (controlado pelos supercapitalistas, é claro!).
Não há tempo para desenvolvê-los todos aqui,
mas espero que minha explicação seja suficiente. O que importa é considerar que
a ideologia socialista é um instrumento de dominação dos controladores globais
da economia.
Publicado em 22 de novembro de 2009
Fonte: Comunismo Assassino
None Dare Call It Conspiracy - Gary Allen
O Financiamento
da Esquerda - David Horowitz (legendado)
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