Clique na fotopara adquirir o livro |
Por Paul
Johnson
O Instituto
Ludwig von Mises Brasil tem a honra e o orgulho de apresentar aquela que é a
mais completa obra sobre os eventos que levaram ao crash da Bolsa de
Valores de Nova York em 1929 e à subsequente Grande Depressão americana.
Um relato
completo tanto das medidas criadas pelo Federal Reserve, o Banco Central
americano, que levaram à bolha de ações e ao seu inevitável estouro, quanto de
todas as medidas intervencionistas engendradas pelo governo de Herbert Hoover,
que não apenas serviram de prólogo ao New Deal como também levaram ao
desnecessário prolongamento da depressão.
Ludwig von
Mises certa vez disse que "A história só ensina àqueles que sabem como
interpretá-la com base em teorias corretas". É isso que Murray N.
Rothbard faz neste livro. Utilizando a teoria austríaca — a única dotada
da metodologia capaz de explicar solidamente fatos econômicos históricos —, ele
faz uma análise precisa dos acontecimentos que levaram à Grande Depressão e que
fizeram com que ela se estendesse por mais de uma década.
Ao contrário do
senso comum ensinado nas escolas e universidades, uma queda no valor das ações
na bolsa (que foi o que aconteceu em 1929) por si só não gera depressão.
Em 1987, por exemplo, a bolsa americana caiu 15% em dois dias e não houve
depressão. O crash da bolsa de Nova York em outubro de 1929 teve
suas origens na expansão do crédito feita pelo Federal Reserve em concerto com
o sistema bancário de reservas fracionárias ao longo de toda a década de
1920. Tal expansão gerou um boom sem precedentes no mercado de ações,
levando a uma euforia especulativa generalizada. Quando a expansão do
crédito foi interrompida em decorrência de pressões inflacionárias, a euforia
foi abruptamente interrompida, e deu-se início ao processo de correção.
A Grande
Depressão de 1929 começou com quebras bancárias que ocorreram porque o Fed
parou repentinamente de expandir a oferta monetária. Os bancos — que praticavam
reservas fracionárias — começaram a restringir empréstimos e a pedir a quitação
de empréstimos pendentes. As pessoas se assustaram com a situação e correram
para sacar seu dinheiro dos bancos. Por causa das reservas fracionárias,
isso gerou uma série de falências bancárias. Essas falências bancárias
geraram uma forte contração na oferta monetária — consequentemente, uma
recessão. Tal recessão não precisaria durar mais de um ano caso o governo
americano permitisse ampla liberdade de preços e salários, de modo que estes se
adequassem à nova realidade da oferta monetária. Porém, o governo fez
exatamente o contrário: ele implementou políticas de controle de preços,
controle de salários, aumento de tarifas de importação, aumento de impostos,
aumento de gastos, aumento do déficit e estimulou uma arregimentação sindical
de modo a impedir que as empresas baixassem seus preços.
Resultado: a
recessão foi prolongada por 15 anos.
Entender a
Grande Depressão não é apenas uma curiosidade histórica, mas uma necessidade
para todos aqueles que desejam não repetir os erros do passado e que almejam um
mundo mais próspero e pacífico. Entender as reais causas da Grande
Depressão americana é entender que o caminho para um cenário de maior
estabilidade e de maior facilidade para a criação de riquezas é um cenário no
qual não pode haver nenhum envolvimento entre estado e moeda, e nem entre
estado e economia.
É nossa
esperança que, com os ensinamentos aqui dispostos, possamos finalmente aprender
com a história. E aprender com a história significa descartar as teorias
falhas e não mais repetir os erros que nos levaram e ainda levam a sofrer com
os piores efeitos dos ciclos econômicos.
A seguir, a
introdução à obra feita pelo renomado historiador britânico Paul
Johnson.
Continuação: Leia
mais no Mises Brasil, aqui
Compre este livro,
valorize a obra e o autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Boa parte dos conhecimentos surgiu dos questionamentos.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.