É
quase que uma obrigação, fazer com que livros, como esse, com um contexto
histórico-político-econômico se tornem Best-sellers, também, aqui no Brasil. E
não foi por acaso que, durante 15 anos, Daron Acemoglu, professor de economia
(MIT) e James Robinson, professor de administração (Harvard University) se
uniram para organizar esse elaborado trabalho, repleto de dados comparativos
históricos e econômicos entre vários países, no intuito de responder o porquê
de tanta disparidade entre as nações. Por que alguns países são tão ricos? Por
que vários outros são tão pobres? Por
que as nações fracassam? Seriam as instituições? Instituições políticas e econômicas extrativistas, ou inclusivas?
Estados
Unidos e México, por exemplo, tão próximos geograficamente, mas com uma
gritante diferença econômica. Os Estados Unidos com suas instituições com uma
ampla distribuição de direitos políticos que garantem igualdade de direitos na
obtenção de recursos e empréstimos aos inventores, empreendedores e às ideias.
Por outro lado, um México com suas instituições viciadas numa política de
compadres, monopolística e prejudicial. É impossível, por minha parte, não
fazer essa mesma comparação com o Brasil que, infelizmente, segue as mesmas
receitas dos países mais pobres do mundo...
O caminho
não é tirar dos ricos para dar aos pobres e igualar todos por baixo, mas sim,
acertadamente, mudar a mentalidade vigente, e que instituições voltadas para o
livre comércio e respeito à propriedade privada possam tirar as cancelas protecionistas
e burocráticas que impedem o desenvolvimento de cada um. Assim, seremos todos
ricos de acordo com os nossos próprios esforços e méritos.
Bem
amigos! vou ficando por aqui, pois ainda estou nas primeiras páginas deste
planeado livro, com a esperança de aprender muito mais! Anon, SSXXI
Algum tempo depois, apó ter lido o livro
Por Anon,
E aí, pessoal do Mises Brasil?!
Eu li o livro “Por que as nações fracassam” dos autores Acemoglu e
Robinson, e sinceramente, apesar de não concordar com as suas teorias das instituições econômicas e
políticas extrativistas e inclusivas, embora relevantes, porém muito estatistas
para o meu gosto, notei também que os autores são rasos ou bastantes
superficiais em se tratado de história econômica. Talvez para adequar propositalmente
a história às suas teorias, isso não seria desonestidade intelectual?
Mesmo assim, eu, já inspirado nas teorias libertárias, cujos autores são
bem mais fiéis à história-econômica, ia lendo com circunspecção a tal obra de Acemoglu
e Robinson. Mas, definitivamente, fiquei estupefato quando cheguei às páginas
352 e 353 nas quais são relatados alguns fatos históricos relacionados com o
Brasil, que parecem ter sido pesquisados no Google vermelho baseados em revisionismo
marxista, ou em propagandas estatais da época, tamanhos absurdos! Que não
entrarei em maiores detalhes, aqui, neste comentário. Também gostaria que Acemoglu
e Robinson se retratassem e revisassem a próxima eventual reedição dessa obra
“Por que as nações fracassam”; pois, mesmo dentro de suas teorias, ao chamarem
o Brasil de democrático e de ter instituições políticas e econômicas inclusivas, para mim,
através dessas duas páginas, a dupla conseguiu colocar fogo em toda sua obra e
em 15 anos de trabalho.
Em se tratando de economia, sou um tanto leigo no assunto. Sendo assim,
fiz uma busca nas páginas do Instituto Mises para ver se encontrava algum
artigo que refutasse, criticasse ou mesmo abonasse a obra de Acemoglu e
Robinson, e nada encontrei.
Até mesmo li uma resenha do Rodrigo Constantino, mas me parece que ele
fez sua resenha sem nem mesmo ter lido a obra.
Espero que os economistas do Mises Brasil não deixem passar está relevante
oportunidade para contestar, dentro da argumentação misesiana, essa obra que
nos demonstra um caráter tão estatal e que, a meu ver, se revela antilibertária.
Pois o antigo ditado popular “quem se cala, consente!” está sempre aí para nos
alertar!
Espero pelo menos que Leandro Roque traduza este artigo-resenha de Walter
E.Block sobre a obra de Acemoglu e Robinson, aqui, para todos os leitores do Mises Brasil.
Fico por aqui, até mais e obrigado. Anon, SSXXI
Enquanto isso, Rothbard deve estar rolando na cova!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Boa parte dos conhecimentos surgiu dos questionamentos.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.