Foi em 2010, estando em Portugal, que
tomei conhecimento das aparições marianas em San Sebastian de Garabandal
(Espanha), sucedidas na década de sessenta. Como em Fátima, Maria havia
escolhido aparecer a crianças de um simples povoado: Conchita González, Mari
Loli, Mari Cruz e Jacinta González. O catolicismo atravessava, então, um
momento fora do comum: João XXIII havia convocado o concílio que receberia o
nome de Vaticano II. Os temas conciliares pareciam indicar aos católicos tempos
de renovação e otimismo. Mas em San Sebastian de Garabandal, a mensagem da
Santíssima Virgem servia como um contraponto preocupante ao otimismo dos
teólogos.
Há que fazer muitos sacrifícios; muita penitência; visitar o Santíssimo;
mas antes, temos de ser muito bons. E se não o fizermos virá um castigo. Já se
está enchendo a taça, e, se não mudarmos, vir-nos-á um castigo muito grande, disse Maria às videntes de Garabandal.
Os avisos de Nossa Senhora estavam
intrinsecamente conectados às aparições anteriores ocorridas em La Salette,
Lourdes e Fátima. A humanidade trilhava um caminho demasiado perigoso, e o
futuro encontrava-se ameaçado. Nas manifestações de La Salette, a Mãe do
Salvador demonstrou-se especialmente preocupada com o destino da Igreja, e
utilizando-se de termos bastante acusatórios, chamou os sacerdotes de “cloacas
de impurezas”. Desde La Salette, um século praticamente transcorreu até as
aparições marianas na Espanha, e, a despeito dos avisos, eis que Nossa Senhora
alertava novamente os católicos:
Muito Cardeais, muitos bispos e muitos padres estão no caminho da
perdição e levam com eles muitas almas. À Eucaristia é dada cada vez menos e
menos importância. Nós devemos evitar a ira de Deus através dos nossos esforços. Se pedirdes perdão com sinceridade de alma,
Deus perdoar-lhes-á. Sou eu, a vossa Mãe, que por intercessão de S. Miguel,
quer vos dizer para vos emendardes, que já são os últimos avisos e que Eu vos
amo muito e não quero a vossa condenação. Pedi-nos com sinceridade e nós vos
daremos. Devem sacrificar-se mais. Pensem na Paixão de Jesus.
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