Os libertários, em sua tentativa de
estabelecer uma ordem social natural livre, devem esforçar-se para recuperar do
estado o direito de exclusão inerente e ínsito à propriedade privada. Porém,
mesmo antes de fazerem isso – e a fim de tornarem essa conquista até mesmo
possível –, os libertários devem imediatamente começar a reafirmar e a
exercitar – na medida em que a situação ainda lhes permita fazê-lo – o seu
direito de exclusão nas suas vidas cotidianas. Os libertários devem se
distinguir dos outros praticando (bem como defendendo) a forma mais extrema de
intolerância e de discriminação contra os igualitaristas, os democratas, os
socialistas, os comunistas, os multiculturalistas e os ambientalistas; contra
os maus costumes, a má conduta, a incompetência, a grosseria, a vulgaridade e a
obscenidade. Assim como os verdadeiros conservadores – que terão de se
desvencilhar do falso conservadorismo social(ista) dos buchananistas e dos
neoconservadores –, os verdadeiros libertários devem visível e ostensivamente
se dissociar dos falsos, igualitaristas e impostores libertários de esquerda
contramulticulturalistas e anti-autoridade. Hans-Hermann Hoppe
Fonte:
Democracia, o Deus que falhou (Compre
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