E agora Reino Unido? Cinco desafios para o futuro
imediato
Foram
as eleições da confirmação de Cameron e do fim de Miliband. Nas sondagens,
pede-se desculpa pelas previsões erradas. Uma coisa é certa: em 2017, o Reino
Unido vai referendar a permanência na UE.
O Reino
Unido foi claro na sua escolha: quer continuar a ser governado pelo
Partido Conservador. E, desta vez, em maioria absoluta. O maior derrotado da
noite eleitoral foi Ed Miliband, do Partido Trabalhista. Quem também não esteve
bem foram as sondagens: todas apontavam para uma eleição renhida, mas os
resultados ditaram tudo menos isso. No final de contas, David Cameron será
primeiro-ministro até 2020. Pelo meio, nos últimos meses de 2017, haverá um
referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia.
Agora que os
votos estão mais do que contados, destacamos cinco pontos essenciais destas
eleições.
David Cameron mais
perto de Thatcher e Churchill
David
Cameron disse que “esta foi a vitória mais doce de sempre”. Não é para menos.
Desde Margaret Thatcher (no poder entre 1979 e 1990) que um primeiro-ministro
conservador não conseguia ser reeleito. E, tal como a dama de ferro,
Cameron parte para o seu segundo mandato com uma maioria absoluta.
Em relação
ao Partido Conservador, Cameron é o líder que está na cúpula dos tories há
mais tempo desde Margaret Thatcher. Cameron já conta dez anos a comandá-los,
enquanto Thatcher só parou aos 15. Caso se mantenha no poder até ao final deste
mandato, em 2020, Cameron irá atingir essa marca. Nessa altura, além de igualar
Thatcher, estará ao mesmo nível do mais ilustre dos conservadores britânicos:
Winston Churchill.
Os
conservadores preparam-se agora para formar um governo exclusivamente composto
por membros das suas fileiras. Para já, confirma-se George Osborne enquanto
ministro das Finanças, cargo que já tinha ocupado e que agora acumula com o de
Primeiro Secretário do Estado, isto é, será o número 2 do novo Executivo. Além
de Osborne, também há três ministros (Defesa, Negócios Estrangeiros e
Administração Internet) que serão reconduzidos, anunciou hoje Cameron na sua conta de Twitter.
Sucesso
inglês: Mais uma vez os ingleses não querem mais saber de esquedopatas “trabalhistas”
e votam novamente nos conservadores
Fonte: O Observador
Fonte: O Observador
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